Quando a ciência é usada para o bem das pessoas o progresso é garantido, mas quando cai nas mãos erradas a humanidade padece. A base da Tecnocracia é o cientificismo, ou seja: a concepção filosófica da superioridade da ciência sobre as formas de compreensão humana da realidade que alega ser capaz de apresentar benefícios práticos e alcançar o rigor cognitivo. Mas é apenas uma aplicação de métodos científicos à modelagem social e política!
O cientificismo opõe-se aos Ensinamentos de Jesus como a 'Verdade Absoluta' desde que defende o ateísmo, sua própria capacidade de predição, e rejeita qualquer estigma. Sua importância foi endossada pela Comissão Trilateral, um embrionário governo mundial iniciado por David Rockefeller e Zbigniew Brzezinski em 1973, que pretende criar uma potência superior para assumir o controle e consolidar os centros de poder político, monetário, intelectual e eclesiástico.
Tecnocracia, Trilateralismo, Nações Unidas e organizações não governamentais são os quatro cavaleiros do Apocalipse que a Nova Ordem Econômica está implementando nas nações da Terra. A estratégia da Tecnocracia compreende a nossa submissão à Agenda 2030, a ser obtida através do desenvolvimento sustentável e da premissa que a mudança climática é causada pelo homem e o aperfeiçoamento do transumanismo.
A Comissão Trilateral é o veículo do cientificismo da Tecnocracia. A tecnocracia teve origem na Universidade da Columbia e implementada por M. King Hubbert e Howard Scott em 1933. Em 1934 eles foram expulsos da Columbia mas continuaram desenvolvendo o 'Estudo de Tecnocracia'. A tecnocracia busca substituir o sistema econômico baseado em preços por outro fundamentado em créditos de energia.
Devido ao alcance e poder da Comissão Trilateral nos governos, a Tecnocracia está literalmente transformando o mundo. Entre seus membros temos banqueiros, industriais, acadêmicos, políticos, expoentes da mídia, ONGs, etc. Estamos testemunhando o surgimento das elites transnacionais, e será provável que em pouco tempo as elites sociais serão altamente globalistas em espírito e perspectiva.
A aclamada 'guerra ao terror' nos EUA, que agora foi redirecionada para o próprio povo americano, é apenas uma promoção massiva por parte dos seus 'atores governamentais'. O setor privado, que busca regular e controlar os padrões comportamentais do americano tradicionalista em relação às políticas desejadas da elite internacionalista, já aposta no poder de uma estrutura social totalmente monitorada.
Na 'Nova Era Tecnetrônica', a sociedade controlada será governada por uma Elite, onde os principais planejadores da vida econômica serão os bancos e as empresas multinacionais. A vigilância constante sobre cada cidadão e todas as informações agregadas sobre ele, estarão disponíveis para as autoridades de imediato. A Tecnocracia transformará o governo, a economia, a religião, as leis, a humanidade e até o cristianismo, ao capricho dos seus idealizadores.
No caso do comunismo, o Estado possui as corporações e os banqueiros possuem o Estado. No caso do capitalismo, os banqueiros controlam as corporações e as corporações controlam o Estado. Em cada caso, você tem o capitalismo monopolista, e o monopólio político e cultural no Ocidente será semelhante ao da Rússia Soviética.
Uma 'new world wide web' - uma rede global formada por satélites estratégicos - transformará a cultura, a sociedade e a maneira como vivemos, trabalhamos e negociamos. Também será reconfigurada a forma como usamos, transformamos e permutamos os variados padrões energéticos existentes. Não haverá problemas de abastecimento, mas sim os problemas que incidem na distribuição da energia visando criar qualquer solução emergente: como uma nova rede mundial de 'ondas de energia elétrica'.
Embora a China seja uma nação comunista, 60% da população segue alguma religião reconhecida: 30,8% praticam asreligiões populares chinesas, 16,6% o budismo, 7,4% o cristianismo, 4,2% religião étnica e 1,8% o islamismo. Os números reais podem ser maiores, mas o que realmente deixa o Partido Comunista Chinês nervoso é a reivindicação dos seus cristãos sobre o 'respeito aos direitos e valores humanos universais'.
Notavelmente, tanto o Cristianismo quanto as religiões populares são as que mais crescem na China. Cada vez mais, líderes religiosos ativistas têm se inspirado no papel democratizador que a Igreja desempenhou nos países do Leste Europeu, no bloco soviético e na Coreia do Sul e, além disso, os atuais vários defensores dos direitos humanos mais ativos da China são cristãos.
Quando a atual pandemia (?) atingiu os EUA, as igrejas mudaram seus serviços para plataformas online. Embora os serviços religiosos online tenham seus críticos, eles têm funcionado como um paliativo útil até que mais informações estejam disponíveis. Um dos principais objetivos era evitar a sobrecarga da infraestrutura médica, mas agora está proibido qualquer transmissão ou atividades religiosas online, inclusive na forma 'tacanha' de áudio e vídeo.
Por outro lado, o governo chinês não apenas impôs um bloqueio restrito, como também bloqueou os sites que transmitiam serviços religiosos. O CCP controla a Internet dentro das suas fronteiras por meio de seu 'Grande Firewall', e recursos religiosos, postagens do WeChat e do Weibo, transmissões ao vivo ou vídeos gravados foram eliminados se contivessem conteúdo religioso que não foi aprovado pelas autoridades.
Orçamentos governamentais ilimitados financiaram desenvolvimentos tecnológicos que transformaram a China em um estado totalitário de megadados, ao estilo de '1984' de George Orwell, com total vigilância e controle. Este estado de coisas permitiu o que poderia ser chamado de 'terrorismo WeChat', que tem como alvo direto a vasta população online do país. Como resultado, as pessoas agora vivem em um estado de ansiedade constante!
Governos vêm e vão, mas se o obscuro governo mundial tão venerado pelos teóricos da conspiração realmente existe, você pode apostar que sua principal prioridade será a de administrar o desenvolvimento da tecnologia e não interromper ou iniciar as guerras. Não importa qual camarilha política estará no poder, pois a tecnologia é que determinará a estrutura material do 'novo mundo' e definirá qual o caminho a seguir.
Para evitar que realmente tenhamos que enfrentar esses problemas, os poderes constituídos desenvolveram mitologias que nos impedem de pensar criticamente sobre a tecnologia. A tecnologia, dizem, é apenas uma ferramenta neutra cujo desenvolvimento sempre cria progresso. E nos dizem que não há nada que possamos fazer sobre o assunto porque não se pode parar a tecnologia!
Mas, qualquer pessoa que se envolveu nas campanhas contra o fraturamento hidráulico, os alimentos transgênicos ou a energia nuclear, pode dizer que esses dogmas são mais utopias do que fatos. O que as campanhas nos ensinaram é que o complexo corporativo-militar-industrial projeta tecnologias para atender aos seus interesses e não aos nossos. E seria estranho se não fizessem desta maneira!
Das safras GM projetadas para aumentar as vendas de herbicidas da Monsanto, aos softwares projetados para roubar nossos segredos pessoais, desde a obsolescência planejada generalizada até o esforço interminável para eliminar os empregos das pessoas por meio da automação, o uso da tecnologia como ferramenta de poder corporativo é bastante óbvio nos dias atuais.
Em um nível mais profundo, o plano de negócios do último século tem sido minar nossa subsistência com produtos industriais baratos, a fim de nos tornar dependentes das tecnologias que eles empregam. É claro que as tecnologias trouxeram benefícios, mas o que é desenvolvido hoje está longe de ser inevitável, pois o progresso implica num custo enorme que só se torna conhecido quando o 'gato está fora do saco'.
Atualmente, um grupo de tecno-hereges sob o nome de 'Breaking the Frame' decidiu enfrentar esses mitos de frente: "O que temos explorado é a noção ainda mais alarmante de que a tecnologia fundamentalmente não é neutra, porque na verdade tem uma política própria, a tecnocracia. As tecnologias desenvolvidas começaram com a revolução científica do século XVII que incorporaram seu próprio sistema de poder".
Outras sociedades humanas desenvolveram sistemas tecnológicos em grande escala que são compatíveis com o florescimento humano e a sustentabilidade ecológica. Mas o que se desenvolveu na Europa do século XVII foi uma ideologia explícita de controle da natureza por meio da tecnologia, sem limites, e um culto à máquina.
Essa ideologia, que nossa sociedade chama de 'racionalidade', trata a natureza como nada mais do que um conjunto de recursos a serem extraídos até a exaustão sem qualquer restrição, e produz biotecnologias de supressão total da natureza, como os pesticidas. A verdadeira tecnocracia é antitética e uma forma distorcida de governança.
É a política subjacente da tecnologia ocidental que, tanto quanto o impulso capitalista para o crescimento sem fim, nos colocou na bagunça em que vivemos agora. A imposição da tecnocracia também explica as tentativas de controlar a sociedade por meio do controle da natureza humana, da eugenia e do sistema de saúde mental a base da fármacos, entre outros experimentalismos.
Embora se presuma que a elite governante tenha os melhores interesses do povo em mente, suas decisões são essencialmente autocráticas. Um exemplo relevante para uma hipotética tecnocracia no governo dos EUA é o do Partido Comunista Chinês. Embora existam vários 'braços' no governo chinês, o principal órgão decisório consiste em cinco pessoas de um Politburo com pouco mais de 25 indivíduos!
Esta tendência crescente de controle tecnocrático começou durante a Grande Depressão na década de 1930, na Universidade de Columbia. Substituir políticos por cientistas e engenheiros foi proposto como uma solução para corrigir os terríveis dilemas econômicos da época; o que foi provavelmente a inspiração para o romance distópico de Aldous Huxley, "Admirável Mundo Novo".
Embora ainda mantenham os resquícios de uma forma democrática de governo, os Estados Unidos sofre com uma maré crescente de influência e controle tecnocrático que pode ser visto em ambas as extremidades do espectro político. A influência do lobby dos irmãos Koch tornou-se bem documentada, enquanto que Mark Zuckerberg investiu US$ 1 bilhão para criar uma LLC com o objetivo de moldar as políticas públicas.
Com a crescente polarização do eleitorado e uma completa falta de legislação sendo aprovada no governo, provavelmente começaremos a olhar cada vez mais para o setor privado em busca de soluções para nossos problemas, especialmente à medida que nossas vidas se tornam cada vez mais interligadas à tecnologia.
As decisões finais serão tomadas por aqueles que oferecem as melhores soluções e podem influenciar o governo enquanto limitam a quantidade de regulamentação imposta. Quando essa dinâmica se mostrar mais eficaz do que o governo pode ser, o que não parece difícil nos dias de hoje, aos poucos começaremos a recorrer a essas indústrias para resolver nossos problemas sociais!
O problema de permitir soluções tecnocráticas para problemas políticos é que uma tecnocracia não é um sistema político, mas sim econômico. Um líder empresarial como Elon Musk pode ser capaz de resolver um problema que assola a sociedade com uma solução inteligente e concisa, mas na verdade, implementar essa solução para uma grande população com necessidades diversas requer a experiência de um político.
O que assusta muitos é a perspectiva de uma nova ordem mundial na qual exista um governo global imposto por poucos selecionados, que será implementada por meio de um sistema tecnocrático. Um dos objetivos da tecnocracia é controlar os meios econômicos e abolir a propriedade privada, para que o partido governante possa efetivamente controlar a população - assim como fizeram os regimes comunistas do passado.
Fundada por David Rockefeller, a Comissão Trilateral é uma ONG que atua em conjunto com o Conselho de Relações Exteriores, com o suposto objetivo de unir a América do Norte, a Europa e o Japão. O grupo não permite acesso a políticos e afirma ser um 'think tank' que se concentra nos direitos humanos e liberdade de expressão; embora muitos acreditem que tenha uma visão antidemocrática.
A visão antidemocrática do grupo foi exposta em seu relatório de 1975: 'Sobre a Governabilidade das Democracias'. O relatório afirma que os problemas políticos nos Estados Unidos derivam de um excesso de democracia e oferece como solução restaurar o poder em um governo centralizado. Com empresas anunciando o dia em que todo o transporte será automatizado, pode-se questionar aonde esses avanços levarão.
A visão de Musk de uma indústria de transporte automatizada projeta uma grande porcentagem de desempregados quando esse dia chegar. Sua proposta de uma renda básica universal parece assustadora para alguns, especialmente quando a confiança no governo está em baixa. É quando o governo controla as necessidades básicas da população que pode haver uma tomada autoritária, como o socialismo!
Quando olhamos para o controle crescente que a tecnologia exerce sobre nós, torna-se imediatamente aparente que as nossas informações pessoais e identidades estão sendo vendidas diariamente para as grandes corporações. Essa coleta cada vez mais intrusiva de dados ocorre principalmente sem nosso conhecimento e pode ser usada para lucrar e criar perfis individuais por uma série de razões.
Ao mesmo tempo, o crescimento de empresas como a Amazon está criando monopólios furtivos nas raízes da nossa economia. A empresa não apenas participa das transações de praticamente qualquer coisa que possamos desejar comprar, como também vende dispositivos de gravação e espionagem aos consumidores, disfarçados como uma 'ferramenta conveniente'.
Talvez seja muito paranóico pensar que a 'Alexa' estará gravando e transmitindo nossas conversas banais à mesa de jantar, mas com base nas revelações de Edward Snowden, não é tão rebuscado pensar que o governo possa ter acesso pela porta dos fundos da tecnologia ou que pode acessar remotamente nosso assistente pessoal robótico!
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