11 dezembro 2020

DEUS, A ORIGEM DAS ESPÉCIES - GOD, THE ORIGIN OF SPECIES

DEUS-ORIGEM-DAS-ESPÉCIES

Parece que diariamente encontramos na mídia e na literatura científica evolucionistas declarando que seus relatos dialéticos sobre a evolução biológica e química são fatos absolutos, e aqueles resistentes à afirmação são condenados ao silêncio e exclusão social.

É através da coerção que eles ainda tentam salvar o darwinismo do ostracismo, porém é muito fácil testar suas propostas simplesmente examinando a literatura científica e indagando se há desafios científicos legítimos para manter a evolução química e biológica.

De acordo com a tese convencional dos teóricos evolucionistas sobre a origem da vida, esta surgiu de forma espontânea através de singelas reações químicas não programadas num ambiente aquoso primitivo e inabitável há cerca de 4 bilhões de anos.

Estes teóricos dissertam sobre as etapas envolvidas na origem da vida e afirmam que o primeiro passo consistiu na geração de uma sopa primordial composta por um mar de moléculas orgânicas simples à base de água das quais originou-se a vida no planeta Terra.


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Embora a existência da sopa primordial tenha sido aceita como o fato inquestionável sobre a origem da vida por décadas de especulação, a representação mental da sequência do processo de evolução das gerações passadas enfrenta sérias dificuldades científicas e técnicas.

Até mesmo um bioquímico inglês contemporâneo de Darwin afirmou que a teoria da sopa primordial não se sustentava e revigorou a construção imaginária afirmando que a vida surgiu no entorno das fontes hidrotermais submarinas. Mas agora as duas hipóteses passaram a enfrentar um grande problema! 

Segundo a química biológica, o último lugar para se realizar uma ligação dos aminoácidos, os componentes das proteínas, seria num ambiente à base de água como a sopa primordial ou nas fontes hidrotérmicas do oceano, porque os aminoácidos não se ligam espontaneamente na água.

Novamente os materialistas dialéticos careciam de bases sólida para resolver os primeiros passos necessários para viabilizar a teoria da origem da vida, pois a evolução química proposta estava literalmente 'extinta sob as águas do oceano primordial'.


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Mas vamos supor que o mar primordial preenchido com blocos de construção da vida preexistentes na Terra primitiva de alguma maneira única criasse as proteínas e outras moléculas orgânicas complexas. Mas o que aconteceria com este processo evolutivo?

Segundo a evolução o próximo passo seria dado inteiramente por acaso desde que mais e mais moléculas complexas se formariam e aglutinariam-se até que algumas desenvolvessem um sétimo sentido iniciando a replicação 'ad aeternum'.

A partir desta etapa a seleção natural darwiniana assumiria o controle favorecendo as moléculas mais capazes pela lei do mais forte e desenvolveriam a capacidade de perpetuar-se pela abiogênese, geração espontânea, utilizando o código genético para sobreviver e se reproduzir.

Porém, os teóricos não explicam claramente como formou-se a ponte crucial entre os produtos químicos inertes não vivos e os sistemas moleculares auto-replicantes, pois apenas especulam que a hipótese mais proeminente para a origem da vida seria o 'mundo do ARN'.


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A informação genética é transportada pelo ADN (ácido desoxirribonucleico) e a maioria das funções celulares são realizadas pelas proteínas. O ARN (ácido ribonucleico) transporta as informações genéticas e catalisa as reações bioquímicas - modifica a velocidade das reações.

Os teóricos inferiram que o início da vida pode ter usado o mundo do ARN para cumprir as funções necessárias. Mas existem problemas com esta hipótese sem premissas, pois as primeiras moléculas de ARN não teriam como surgir através de processos químicos não guiados e não biológicos.

Embora o ARN desempenhe muitas funções na célula, ele não consegue desempenhar todas as funções celulares atualmente realizadas pelas proteínas, e assim a hipótese do mundo do ARN foi cientificamente refutada por não explicar a origem da informação genética celular.

Este sistema só poderia existir se a informação genética e um replicador de transcrição-tradução estivessem presentes e ambos falassem a mesma língua, pois nas células a replicação ou clonagem requer a síntese enzimática de um ARN mensageiro.


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Como o ARN mensageiro utiliza a cadeia do ADN como molde, a origem da vida tornou-se o maior problema da ciência. Os cientistas não conseguem explicar como este sistema complexo surgiu, e as restrições são tais que a sua origem nunca será compreendida.

Agora os cientistas estão dispostos a considerar o design inteligente (Deus) intercedendo no processo da criação, pois comprovaram que as mutações aleatórias não poderiam gerar a informação genética necessária para construir as estruturas biológicas irredutivelmente complexas.

Os problemas com os quais os darwinistas precisam lidar aumentaram porque a biologia moderna continua a descobrir mais e mais exemplos nos quais a complexidade biológica e simbiótica extrapola a capacidade da geração de informações da ultrapassada evolução darwiniana.

Os resultados dos experimentos sugerem consistentemente que a informação necessária para o funcionamento das proteínas e enzimas é muito extensa e complexa para ser gerada pelos processos darwinianos em qualquer escala de tempo possível.


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Vários cientistas e biólogos eminentes endossaram a tese criacionista concordando que são céticos quanto às afirmações evolucionistas sobre a  capacidade da mutação aleatória e da seleção natural como a explicação definitiva para compreender-se a complexidade das origens da vida.

Mas os biólogos evolucionistas presumem e alardeiam que caso as mutações genéticas sancionem um traço funcionalmente vantajoso ele se espalhará facilmente e acabará por perpetuar-se entre toda a população animal ou vegetal através da seleção natural.

Por exemplo, imagine uma população de raposas de pelagem avermelhada que vive no hemisfério norte em uma região nevada, até que dentre o seu bando nasça uma raposa com uma alteração súbita no genótipo que torna a sua pelagem branca em vez da avermelhada.

Agora esta raposa que sofreu uma mutação genética aleatória obteve grande vantagem para caçar suas presas, além do artifício ou trunfo para escapar célere dos predadores, porque a pelagem branca fornece uma camuflagem perfeita no ambiente hostil coberto pela nevasca.


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Assim, a raposa branca sobrevive e transmite seus genes para os descendentes que também estarão aptos para sobreviver e reproduzir com mais segurança do que as gerações anteriores. E com o tempo o traço genético da pelagem branca predomina na população de raposas.

Teoricamente seria assim que uma situação evolutiva primária deveria funcionar, entretanto o fato da raposa simplesmente gerar um traço funcionalmente vantajoso para a sobrevivência no mundo real não garante que ele persistirá e se tornará fixo entre a sua população.

E se por acaso a raposa branca se acidentar ou for morta por um predador e nunca transmitir seus genes? Desde que existem as forças e eventos aleatórios denominados como 'deriva genética', eles podem impedir que uma característica se perpetue mesmo que forneça alguma vantagem.

Quando os biólogos analisaram as leis da seleção natural eles descobriram que mesmo se uma característica fornecer uma vantagem seletiva extremamente forte a deriva genética sobrepõe-se à força da seleção natural impedindo que as adaptações ganhem espaço na natureza.


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Curiosamente os teóricos evolucionistas rapidamente adotaram como seu o conceito da deriva genética aleatória para poder explicar e justificar a origem das características biológicas complexas, em vez de utilizarem a 'démodé' ladainha darwiniana sobre a seleção natural.

Analisando o processo evolutivo como aleatório, observamos que a deriva genética nunca poderá interromper a evolução das adaptações, desde que não seria capaz de desconstruir a evolução das partes, como uma asa ou um olho, pois isto pediria uma evolução não aleatória.

A influência deste processo aleatório nas mudanças evolutivas importantes e únicas é ainda menor porque não suporta o poder de moldagem evolutiva que continua sendo o melhor processo para produzir adaptações e micro-evoluções permanentes.

O debate sobre a importância da micro-evolução e da deriva genética no processo evolutivo dos animais e vegetais sem dúvida continuará porque a evolução é um mecanismo ineficiente para superar as forças aleatórias e corrigir as adaptações complexas nas populações animais e vegetais.


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Apesar dos mecanismos baseados na seleção natural para explicar a origem e a transformação das espécies, dentre os milhares de registros fósseis apenas uma ínfima fração foi considerada apta para representar os elos perdidos almejados pelos darwinistas de plantão.

A inexistência de fósseis intermediários nos terrenos fossilíferos dos estratos pré-cambrianos, nos estágios intermediários entre as principais transições do design orgânico, tem sido um problema incômodo para os promotores do gradualismo na evolução darwiniana.

Darwin tentou salvar a teoria da evolução gradual sustentando que os fósseis intermediários não foram encontrados por causa da extrema imperfeição do registro geológico. Porém, nas últimas décadas este subterfúgio perdeu credibilidade entre os cientistas e pesquisadores.

A eventual constatação de que o registro fóssil não está incompleto forçou os biólogos evolucionistas a aceitar as recentes descobertas que o registro fóssil revela, ou seja: um padrão de explosões de vida completa como se as criaturas vivas já formadas tivessem sido espalhadas na Terra!


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Muitas espécies permaneceram praticamente inalteradas por milhões de anos e a seguir desapareceram repentinamente para serem substituídas por outras com formas bastante diferentes e de certa maneira relacionadas - numa espécie de substituição súbita.

Além disso, a maioria dos principais grupos de animais aparece abruptamente no registro fóssil totalmente já formados e sem fósseis intermediários que forneçam uma transição do seu grupo original ou qualquer evolução gradual darwiniana dos organismos vivos.

Provavelmente o exemplo mais famoso de aparecimento abrupto é a explosão do Cambriano, onde quase todos os principais filos de animais vivos apareceram no intervalo de tempo geológico compreendido aproximadamente entre 570 e 510 milhões de anos.

A maioria dos fósseis da era paleozoica foi identificada no estrato-cambriano incluindo grupos distintos como trilobitas, equinodermos, braquiópodes, moluscos e cordados. A velocidade extrema da mudança anatômica requer explicações que vão além das propostas!


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Os teóricos evolucionistas reconhecem que não podem explicar este rápido aparecimento das diversas camadas de espécies multifacetadas nos terrenos fossilíferos através dos processos darwinianos clássicos ou por qualquer outro mecanismo científico conhecido.

Mas a explosão cambriana não é a única criação espontânea de vida registrada nos terrenos fossilíferos, porque a origem das plantas no planeta resultou do mesmo processo sobrenatural - foi o equivalente terrestre da debatida explosão cambriana da fauna marinha.

Apesar das pesquisas e análises de diferentes fontes de dados, a origem das angiospermas, uma subdivisão do reino vegetal que compreende as plantas floríferas, também permanece sem ancestrais óbvios no registro fóssil antes do seu aparecimento súbito.

De maneira semelhante muitas ordens de mamíferos apareceram de maneira explosiva marcando a ausência das gradativas formas transicionais intermediárias entre as espécies, seja na família dos carnívoros ou nas ordens dos herbívoros.


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A explosão dos vertebrados ovíparos contribuiu para o mistério cuja única resposta é o design inteligente (Deus). Os estratos do Cambriano e do Terciário são caracterizados por fósseis de aves e mamíferos placentários, endotermos e vivíparos. 

É comum extrapolar que existem fósseis intermediários que registram a evolução dos seres humanos a partir de precursores semelhantes aos macacos, mas um olhar mais atento na literatura técnica e científica da Era Cenozoica, há 65 milhões de anos, conta uma história diferente.

Os primeiros registros fósseis dos primatas antropoides do gênero Homo, rudolfensis e erectus, estão separados por um abismo sem ponte do Australopithecus porque seus registros fósseis encontram-se no Plioceno e Pleistoceno respectivamente. Mas não existem registros fósseis dos elos perdidos entre os hominídeos!

Os fósseis dos hominídeos enquadram-se em dois grupos: espécies semelhantes a macacos e espécies semelhantes aos humanos, com uma grande lacuna entre eles. O aparecimento do Homo sapiens foi uma revolução genética já que nenhuma espécie ou categoria de hominídeo foi transicional.


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Das várias mutações que ocorreram durante a evolução humana, o Australopithecus e o gênero Homo foram sem dúvida as mais críticas devido a sua magnitude e às consequências adversas; e como acontece nos eventos evolutivos importantes existem boas e más notícias.

A má notícia é que os detalhes da transição dos hominídeos são obscuros e sem registros fósseis, e a boa nova é que na ausência dos intermediários restou apenas a transição baseada na suposição evolucionária darwiniana, o que não é uma explicação séria e convincente das origens humanas.

Em vez de apresentar uma evolução gradual, toda a história da criação e extinção da vida animal e vegetal apresenta um padrão de acréscimos populacionais expontâneos e extinções em massa repentinas, onde os entes passam a existir sem os precursores evolutivos.

Eles aparecem no registro fóssil totalmente desenvolvidos sem qualquer indício de um ancestral, e isso representa mais um grande desafio para a evolução darwiniana que trabalha com a concepção de que todos os animais são relacionados por um denominador comum.


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Quando os fósseis não conseguiram demonstrar que os animais evoluíram de um ancestral comum, os cientistas evolucionistas recorreram a outro tipo de evidência: a ordem dos nucleotídios do ADN e dos aminoácidos da proteína para demonstrar a árvore da vida.

Na década de 1960, o código genético desvendado em 1944 foi compreendido completamente e os bioquímicos levantaram a hipótese de que as sequências de ADN, ácido desoxirribonucleico, poderiam construir as 'árvores evolucionárias' englobando toda a criação.

Mas o problema básico é que um gene fornece uma versão da árvore da vida enquanto outro fornece uma versão altamente diferente e conflitante da mesma árvore. Por exemplo, a árvore padrão dos mamíferos coloca os humanos mais próximos dos roedores do que dos elefantes.

Porém, os estudos de um certo tipo de ADN denominado genes de micro ARN, ou ácido ribonucleico, sugeriram o oposto. Assim, os humanos situaram-se mais próximos dos elefantes do que dos roedores, desde que estes conflitos sobre a composição genética do indivíduo são extremamente comuns!


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Está claro que os dados genéticos não revelam um quadro consistente da ancestralidade dos seres humanos e dos animais em geral, demonstrando que as suposições genéticas por detrás da construção de árvores evolucionárias geralmente falham de forma surpreendente.

Os problemas surgiram pela primeira vez quando os biólogos moleculares sequenciaram genes dos três domínios básicos da vida: bactérias, arquéias e eucariontes, mas seus genes não permitiram que estes grupos básicos fossem entendidos num padrão semelhante a uma árvore.

Este conflito levou ao desacordo entre bioquímicos e filogenistas moleculares que falharam em encontrar uma árvore da vida verdadeira, mas não porque seus métodos fossem inadequados, e sim porque a história da vida não pode ser adequadamente representada como uma árvore.

O conflito filogenético é comum e frequentemente uma norma e não a exceção. No final do dia, o sonho de que os dados da sequência de ADN se encaixassem em uma bela árvore da vida humana fracassou, e com ele também malogrou a principal previsão da teoria neodarwiniana.


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Os defensores do neodarwinismo afirmaram que não existem objeções científicas e que as únicas críticas são baseadas na religião. Mas a tentativa de rotular as críticas sobre a evolução neodarwiniana como uma crítica religiosa é um descarado estratagema para rejeitar as críticas científicas sem abordá-las!

Biólogos evolucionistas até que tentaram explicar a origem das habilidades morais, intelectuais e religiosas humanas nos termos da evolução darwiniana, porém os humanos exibem habilidades comportamentais e cognitivas que não são explicáveis porque não oferecem nenhuma vantagem para a sobrevivência do mais forte.

Os humanos são programados e educados para a moralidade e a benevolência, a qualidade de quem tem alma nobre e generosa, assim a seleção natural não pode explicar seus atos extremos de bondade. Quando nos deparamos com um estranho preso num veículo em chamas, arriscamos nossa própria vida para ajudá-lo a escapar sem nenhum benefício evolutivo próprio!

As impressionantes habilidades caridosas, artísticas e intelectuais da humanidade superam os requisitos básicos da seleção natural darwiniana que descreve a vida sob a ótica do materialismo dialético, simplesmente uma lei da sobrevivência do mais forte que incentiva a reprodução sexuada primitiva.


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Ao contrário do que rege a dialética darwinista as evidências indicam que a vida humana não se traduz como uma mera sobrevivência e a reprodução da lei do mais forte ou apto. Os humanos compõem as sinfonias, investigam a mecânica quântica e constroem suas catedrais! Além de singularidade moral e espiritual, os humanos também se distinguem pelo uso de uma linguagem complexa.

A linguagem humana é um fenômeno único sem analogia no mundo animal e não faz sentido tentar explicar a evolução da linguagem a partir dos sistemas mais primitivos de comunicação ou nos níveis mais baixos das capacidades intelectuais, pois as lacunas a preencher são insuperáveis.

Somos a única espécie que desenvolveu a arte da argumentação baseada nos silogismos e paradoxos que permitiu a comunicação de alto nível com membros da mesma espécie. Nossa existência na Terra foi responsável pela complexidade do nosso sistema nervoso e isto foi determinante para o desenvolvimento do cérebro e da linguagem humana.

Os fatores críticos para o desenvolvimento da nossa organização social foram, além da linguagem, a criatividade, a religião cristã e o impulso científico, e foi a partir destes fatos que a nossa sociedade prodigiosamente desenvolveu-se. Normalmente nos pensamos como seres biológicos, mas somos mais do que isso, somos imortais!





1 comentários:

Anônimo disse...

Depoimento fantástico e procedente.