Deus criou o mundo perfeito em todos os sentidos, porém os humanos rejeitaram a Deus e como resultado a existência do sofrimento e a perversidade se abateram sobre a Terra. Portanto, o mundo em que vivemos agora não é aquele que Deus criou, uma vez que o mal e a ausência do bem foi responsável pelo sofrimento das pessoas.
Não é segredo que o conforto leva à submissão condenável, e para forjar o espírito, o caráter e o crescimento do amor dentro da alma humana Deus permitiu que experimentássemos o sofrimento e os desgostos. Mas podemos glorificar e apreciar este ato divino pois nos revelou a perseverança e a certeza de que o bem suplantaria o mal no mundo.
Seríamos diferentes se tudo estivesse certo o tempo todo porque não desenvolveríamos traços de caráter como a compaixão, humanidade, caridade, bondade e condescendência. Assim, as pessoas que passaram por momentos difíceis e sofreram, agora olham orgulhosas para trás e podem dizer que aprenderam algo de valioso com as suas dificuldades.
Não temos a capacidade de compreender como Deus realiza o Seu plano perfeito entre a humanidade mas que inclui o sofrimento humano. Mas Ele não permanece indiferente ao mal e o sofrimento, uma vez que decidiu encarnar na pessoa de Jesus Cristo e suportar os sofrimentos e as agonias para nos ensinar como transformá-los no amor universal.
Deus sofreu por nós e juntou-se aos seres humanos nas trincheiras das aflições mas nos tranquilizou garantindo que tudo terminaria em breve. Deus proporcionou o alento e a resposta às nossas angústias através de Jesus Cristo, já que não forneceu somente um argumento filosófico ou uma ideia abstrata porque Ele sabia que precisávamos da Sua presença entre nós.
O mal é complementar ao bem porque não poderíamos saber se algo está errado sem que houvesse um padrão oposto para mensurá-lo. Deus estabeleceu os padrões morais universais e sem o padrão do bem o mal seria absoluto. Se a vida é tão cruel e injusta como venceremos o mal? O que é necessário para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada!
O desejo fundamental de fazer o bem é a meta do ser humano. O homem é a única criatura que tem o poder de pensar e agir de acordo com a sua moral que pode transformar as ideias em realidade. É o nosso instinto de fazer o bem que nos motiva e inspira a ajudar o próximo, uma vez que ao fazê-lo alcançamos a suprema felicidade e as bem-aventuranças divinas.
Na infância, nossos pais nos ensinaram a diferenciar entre o bem e o mal, e quando crescemos podemos facilmente distinguir as qualidades a partir das quais temos o conhecimento do certo e do errado. Mesmo quando crianças somos motivados pelos sentimentos de piedade e compaixão quando vemos alguém com dor ou em apuros, seja um ser humano ou um animal.
Qualquer ato que envolva a bondade e a caridade conduz ao amor de Deus pois beneficia nosso semelhante. Sempre causaremos uma diferença positiva na sociedade por menor que seja a nossa abnegação e o altruísmo para com o próximo. A motivação de fazer o bem através das ideias positivas e construtivas são impulsionadas pelo caráter humano que é basicamente gentil.
O conflito permanente entre o bem e o mal exige que pessoas virtuosas contribuam e façam do mundo um lugar melhor para se viver. A ajuda pode ser de qualquer tipo, mas se for para o bem do próximo você deve executá-la. Sua maneira de fazer o bem pode até parecer absurda para os outros ou mesmo impossível de produzir os resultados desejados; mas lembre-se que você nunca estará sozinho nesta empreitada.
Devemos pensar que as grandes mudanças originaram-se nas mentes das pessoas normais que levaram seus feitos adiante, até que voluntários juntaram-se aos portadores da força desta paixão na luta contra a injustiça e o mal a favor da benevolência em relação aos necessitados. É desta forma simples que pequenas mudanças acontecem, e os resultados somados são extraordinários!
O sofrimento que resulta dos atributos da natureza são denominados como mal natural ou males não-humanos. Mas não importa a origem humana ou natural do mal que assolará a humanidade pois sempre estaremos aos 'cuidados' de Deus. Não importa quão ruins sejam as notícias ou ameaçadas estejam nossas vidas porque o amor e a bondade de Deus sempre triunfarão.
Jesus ensinou que o padrão da vida humana é ser benigna e amorosa e que o nosso fim também será benigno e amoroso. Na Ressurreição de Jesus, Seu Pai mostrou o poder da promessa que a bondade e o amor triunfariam sobre a Terra. O final da História das nossas vidas já está descrito e será feliz pois já fomos salvos; agora só precisamos viver em face desta maravilhosa Verdade Única!
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