As pessoas deduzem que o moderno Estado de Israel é o cumprimento de uma profecia bíblica dos 'judeus antigos que retornam à sua terra natal'. Mas nada poderia estar mais longe da verdade, e não se pode ignorar o fato de que a Revolução Bolchevique que levou o comunismo ao poder na Rússia era uma obra dos sionistas. Para todos os efeitos, o comunismo e o sionismo são um só e sempre serão.
Em sua essência o sionismo é o movimento colonial dos usurpadores judeus visando suplantar os árabes considerados inferiores e atrasados por aqueles. Theodore Herzl, o pai do sionismo político moderno, imaginou um Estado judeu na Palestina como um 'posto avançado da civilização contrária à barbárie'.
A criação do Estado sionista de Israel trouxe tumulto, traição, morte e destruição inigualáveis na história moderna. A conspiração comandada pelos Rothschilds para criar seu próprio estado sionista, também usou seus tentáculos nas revoluções bolchevique e francesa, assim como nas guerras mundiais, e em todos os significativos atos de guerra posteriores.
O mundo precisa saber que foi preciso a morte de mais de 100 milhões de pessoas para trazer à existência o Estado sionista de Israel, e que este já causou a morte de outros milhões desde que tornou-se um Estado-nação, pois todas as guerras que os EUA travou desde 1948 foram em nome da Israel dos Rothschilds.
O advento do Estado de Israel criou mais tumulto, divisão, amargura e ódio do que qualquer outro fato nos 2.000 anos da História. A migração judaica aumentou devido ao antissemitismo que afetava a Europa no século XIX, e quando o controle da Palestina passou da gerência dos turcos otomanos para a Grã-Bretanha, o secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, estabeleceu a Palestina como o lar nacional dos judeus (Eretz Yisrael).
Os israelenses e seus partidários frequentemente citam a 'Declaração Balfour' para defender a violência desmedida e seus argumentos quanto à legitimidade do Estado de Israel, ignorando descaradamente a condição explícita no documento ofiicial, que alerta: "Nada poderá ser feito pelos beneficiários do acordo que possa prejudicar os direitos civis, institucionais e religiosos das comunidades não-judaicas pré-existentes na Palestina".
Estas comunidades englobavam quase 100% da população que habitava a Palestina na época deste acordo unilateral, e conforme a imigração judaica aumentava o conflito entre os recém-chegados e os árabes palestinos que ali viviam há séculos foi inevitável. Os árabes reagiram ao massivo fluxo migratório atacando os judeus que responderam formando suas milícias, e centenas de árabes morreram na série de confrontos armados durante a década de 1920.
Quando uma outra onda de judeus invadiu a Palestina após a ascensão de Hitler na Alemanha, a Grã-Bretanha formou a 'Comissão Peel' para examinar o problema da Palestina e a resolução dos dois Estados, um para judeus e outro para árabes. Porém, a cidade de Jerusalém permaneceria sob controle britânico para proteger os locais sagrados cristãos dos judeus e muçulmanos.
Em 1939, quando os conflitos entre árabes e judeus recrudesciam na Palestina, a Grã-Bretanha lançou o 'Livro Branco de MacDonald que recusava dividir a nação em dois Estados e favorecia uma Palestina independente governada em comum por árabes e judeus, o que limitaria a imigração judaica à Palestina. Seu texto postulava que a 'Declaração Balfour' não afirmara que a Palestina seria convertida num estado judeu contra a vontade da população árabe. Então, as vingativas milícias terroristas que estavam na ofensiva contra os árabes tornaram os britânicos seus novos alvos!
As duas mais famosas milícias de terror judaicas, Irgun e Lehi, lideradas respectivamente por Menachem Begin e Yitzhak Shamir, ambos seriam primeiro-ministro de Israel, realizaram uma série de assassinatos e ataques destinados a expulsar os britânicos da Palestina. A facção Irgun foi de longe o mais prolífico destes grupos de terroristas judeus.
Em julho de 1946, combatentes do Irgun bombardearam o Hotel King David em Jerusalém matando centenas de pessoas, um ataque ainda celebrado em Israel atualmente. Também bombardearam mercados lotados, trens, cinemas e postos militares, matando outras centenas de britânicos. Em 1944, a facção Lehi assassinou o ministro britânico Lord Moyne e planejava matar Winston Churchill.
Em 1947, com a sua reputação sob ataque e seus recursos escassos devido à Segunda Guerra, a Grã-Bretanha retirou-se da Palestina. O 'problema da Palestina' foi entregue à recém-criada ONU que, comandada pelos EUA, votou pela divisão definitiva do território palestino. Os judeus que formavam um terço da população da Palestina receberam 55% das terras e os árabes, a maioria da população que sequer foi consultada sobre o acordo, ficaram enfurecidos!
Claramente o plano de partição territorial da ONU foi tendencioso a favor dos judeus, e a desfaçatez e maldade do diretor do Fundo Nacional da Terra Judaica, Joseph Weitz, endossa o nível da corrupção: "Entre nós, deve ficar claro que não há espaço para os dois povos nesta nação, e não há como transferir os árabes daqui para os países vizinhos. Então não devemos deixar que exista uma única aldeia ou uma única tribo árabe".
David Ben-Gurion, um futuro primeiro-ministro de Israel, e seu círculo íntimo elaboraram o afamado 'Plano Dalet' cujo principal objetivo era a destruição das aldeias árabes segundo ordens oficiais. Às vezes, uma simples ameaça de violência seria suficiente para coagir os árabes a deixar suas casas, outras vezes era necessário o abate terrível de palestinos para concluir o 'trabalho de remoção'.
Até o historiador cara-de-pau israelense, Benny Morris, classificou o 'massacre de Nakba' como notório. Em abril de 1948, centenas de árabes foram mortos pelas milícias no 'massacre de Deir Yassin'. Um sobrevivente de 11 anos lembrou-se: "Eles derrubaram a porta, entraram e começaram a vasculhar o local. Atiraram no meu tio e quando sua filha gritou atiraram nela. Mataram meu irmão, e quando minha mãe se inclinou sobre ele mataram ela".
Para mim parecia mais um pogrom, confessou Mordechai Gichon, oficial da inteligência da organização paramilitar judaica sionista Haganah, que logo se tornaria o núcleo das forças israelenses: "Os saques generalizados, pilhagens, agressões, assassinatos e estupros brutais, muitas vezes mortais, lembram os pogroms antissemitas, mas agora os judeus são os agressores em vez de vítimas", concluiu o também cara-de-pau Mordechai.
O 'massacre de Deir Yassin' foi responsável pela morte de centenas de civis palestinos desarmados, e quando as más notícias espalharam-se na Palestina e os árabes fugiram para salvar a própria vida e dos seus familiares. Assim, os comandantes judeus começaram a usar gravações, para poupar as balas, contendo gritos de mulheres e crianças nos alto-falantes ao se aproximarem das aldeias árabes. Este aviso do terror miliciano geralmente dava um tempo e espaço para as famílias fugirem do massacre impiedoso e desmedido que viria a seguir.
A limpeza étnica da Palestina acelerou quando os exércitos do Egito, Jordânia, Síria e Iraque invadiram o nascente Estado de Israel com a intenção de sufocá-lo em seu berço. Em 11 de julho de 1948, o futuro ministro das Relações Exteriores e da Defesa israelense, Moshe Dayan, liderou uma incursão ao vilarejo de LYDDA, aonde mais de 700 homens, mulheres, crianças e idosos árabes foram mortos com armas automáticas e granadas.
A brutalidade e a sede de sangue que se seguiu foi ordenada pelo comandante das milícias terroristas Yitzhak Rabin, futuro primeiro-ministro, expulsando por atacado os moradores de Lydda e Ramle. Dezenas de milhares de árabes fugiram a pé, sem mantimentos ou água para beber, uma tragédia que ficou conhecido como: A MARCHA DA MORTE DE LYDDA.
O repórter israelense Ari Shavit escreveu sucintamente: "As crianças choravam e gritavam, as mulheres gritavam e homens choravam. Não havia água, e de vez em quando uma família parava ao lado da estrada para enterrar um bebê que não resistira ao calor, ou para dizer adeus a uma avó que havia caído de fadiga. As mães abandonavam seus bebês debaixo das árvores ou em valas abertas no mato rasteiro". A comunidade internacional ficou horrorizada e indignada com as atrocidades dos judeus!
Nos Estados Unidos, um grupo proeminente de judeus criticou os atos dos 'seus terroristas' que trucidaram sem piedade famílias inteiras de árabes-palestinos. Outros até compararam as milícias judaicas aos seus supostos opressores alemães-nazistas, incluindo Aharon Cizling, o primeiro ministro da Agricultura de Israel, que lamentou: "Agora os judeus se comportaram como os nazistas e todo o meu ser está abalado".
Quando tudo terminou, mais de 500 vilarejos árabes haviam sido destruídos ou abandonados pelos residentes, e seus moradores, alguns dos quais ainda detinham suas chaves das casas roubadas pelos judeus nunca mais voltaram ao local. Em 1969, o outro cara-de-pau Moshe Dayan, um dos heróis mais exaltados de Israel, discursou sobre as maldades das suas milícias terroristas:
"Viemos para este país que já era povoado por árabes e estamos estabelecendo um estado judeu aqui. Aldeias judaicas foram construídas no lugar das aldeias árabes. Você nem sabem os nomes dessas aldeias árabes, e eu não os culpo, porque esses livros de geografia não existem mais. Não só os livros não existem, as aldeias árabes também não estão lá! Não há um lugar construído nesta nação que ainda tenha uma população árabe anterior".
Na guerra da verdade a falta de honestidade é grande, tanto para os judeus quanto entre seus apoiadores americanos, como o ex-presidente Trump e o atual Joseph Robinette 'Joe' Biden Jr. Estes graúdos sionistas e apologistas tentam silenciar e proibir os movimentos de protesto pacíficos, como o esforço mundial de implementar sanções comerciais contra Israel, assim como procuram apagar da memória coletiva o massacre de Nakba: O Êxodo Palestino de 1948.
Em 1976, a ONU aprovou a Resolução 194 que garantiu que cada refugiado palestino poderia voltar para sua casa e receber uma indenização por danos físicos. Mas Israel ignorou esta obrigação assim como outras resoluções da ONU pertinentes ao assunto, visto que mantêm a sua impunidade garantida pelo apoio maciço e inabalável dos EUA, uma nação a serviço de Israel. Em 2018, a encorajada e impune pseudonação israelense comemorou os 70 anos de ocupação ilegal da Cisjordânia, Jerusalém Oriental e das colinas de Golã, todas tomadas a força do povo palestino.
Atualmente, Israel mantêm os palestinos amontoados em guetos rigidamente controlados conhecidos como Gaza e Cisjordânia. Com a ajuda do parceiro Egito, Israel controla a entrada de alimentos, medicamentos, água e energia em Gaza - e os palestinos não têm permissão para entrar em Israel ou no Egito. No ano passado, um navio humanitário que trazia alimentos e remédios para o que sobrou dos palestinos foi abalroado por canhoneiras israelenses e saiu da área perigosa.
Na Cisjordânia, os palestinos foram afastados dos seus campos de cultivo, empregos, cuidados médicos, educação, das fontes de água e uns dos outros pelos intermináveis postos de controle e estradas 'somente para judeus', para vencê-los pelo cansaço. Os muros, cercas de arame farpado e as torres de metralhadoras, servem para intimidar e terminar o extermínio em massa. Os palestinos estão sendo despejados das suas cidades, casa por casa, bloco por bloco. O lento assalto final à Palestina perpetrado por Israel é ilegal sob a lei internacional, porém protegido pela 'diplomacia americana'.
Os palestinos não são uma ameaça para Israel, assim como os judeus do Gueto de Varsóvia não eram uma ameaça para os nazistas que foram exterminados! Ainda assim, em toda a América, no poder executivo, entre os congressistas e na mídia, nas escolas e instituições governamentais, entre outras, existe uma construção imaginária de que Israel sobrevive à beira da aniquilação pelas mãos dos 'terríveis terroristas palestinos'. Esta ignorância forjada, cruelmente cultivada pelo lobby-israelense, transformou a agressão genocida de Israel em autodefesa!
Hoje, as colônias judaicas ilegais de Israel são a ponta de lança do que os críticos chamam de limpeza étnica em câmera lenta da Palestina. Os seus assentamentos e estradas apenas para judeus, os muros de separação e postos de controle militares onipresentes transformaram a Palestina num real estado de apartheid. As incursões periódicas em Gaza, trazendo disparidades de mais de 100 mortes de cada vez, somadas ao massacre de famílias inteiras e às duradouras privações econômicas, foram globalmente, e inutilmente, condenadas como crimes de guerra!
Apesar de todo o sofrimento o povo palestino permanece estóico, mesmo pesando as enormes probabilidades contra eles! As vozes dissidentes entre as gerações anteriores de sionistas já previam que este fato aconteceria, e ainda ecoa uma advertência de Ahad Ha'am em 1891 de que os nativos não vão apenas se afastar com tanta facilidade; bem como o aviso de Ben-Gurion de que um povo lutando contra a usurpação da sua terra e pela sua família não se cansará tão facilmente!
Porém, palestinos e judeus nunca se cansarão da luta tão facilmente, e o mundo com suas organizações políticas comprometidas com a Nova Era jamais chegará perto de resolver o 'problema da Palestina', muito pelo contrário. O massacre de inocentes recrudescerá e os árabes, judeus e o mundo, devem se preparar para uma explosão inevitável no Oriente Médio, ou seja: uma guerra total e avassaladora. E este será o último legado mortal e imoral do colonialismo desenfreado!
1 comentários:
E agora, estas mesmas pessoas estão fomentando a Terceira Guerra Mundial através do conflito na Rússia!
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