BÓSON DE HIGGS - A PARTÍCULA DE DEUS

Dez anos atrás, em 4 de julho de 2012, as colaborações ATLAS e CMS usando o Grande Colisor de Hádrons do CERN, anunciaram a descoberta da partícula Bóson de Higgs. Era o componente crucial há muito procurado dentro da nossa teoria da física de partículas: o denominado Modelo Padrão. Ele sustenta que a interação das partículas no Universo é mediada pelo Bóson de Higgs.

A teoria do juízo final do Bóson de Higgs, onde uma flutuação quântica cria uma 'bolha de vácuo' que se expande pelo espaço e cancela o Universo já existe há algum tempo. No entanto, os cientistas não acham que isso possa acontecer tão cedo ou que seja viável. Porém, a bolha destrutiva pode estar vindo agora e você não saberá porque se move na velocidade da luz. E não haverá nenhum aviso.

O Bóson de Higgs às vezes é denominado de 'Partícula de Deus' para desgosto de alguns cientistas que preferem seu nome oficial. A sua descoberta fornece um forte apoio ao Modelo Padrão da física das partículas, que se credita governarem os blocos básicos de construção da matéria. O campo de Higgs surgiu durante o nascimento do Universo e atuou como a sua própria fonte de energia desde então.

A partícula do Bóson de Higgs é importante para o Modelo Padrão porque sinaliza a existência do campo de Higgs, um campo de energia invisível presente em todo o Universo que congrega outras partículas com massa positiva. Agora que os cientistas mediram a massa das partículas eles podem fazer muitos outros cálculos, incluindo um que parece apontar para o fim do Universo.

Assim como a matéria pode existir no estado líquido ou sólido, o campo de Higgs, a substância que preenche todo o espaço-tempo, também pode existir em dois estados. Neste momento, o campo de Higgs está num estado de energia potencial mínimo, mas qualquer flutuação quântica ou mudança de energia pode desencadear o processo do tunelamento quântico e a consequente implosão do Universo.

Porém é importante saber que, apesar de citarem o Bóson de Higgs como o responsável pela massa do Universo, na verdade ele explica apenas uma pequena parte desta massa. Isto porque ele apenas confere massa aos quarks e elétrons, e a maior parte do Universo visível é formado por partículas compostas, como os prótons, nêutrons e a força nuclear que mantém os quarks e elétrons unidos.

E isto significa que o Universo pode sofrer um decaimento catastrófico como uma bolha no vácuo se expandindo na velocidade da luz. Isso poderia acontecer a qualquer momento e não veríamos esta destruição chegando. Ela poderia encolher os átomos, desintegrando seus núcleos atômicos e legando o hidrogênio como o único elemento 'sobrevivente' do Universo conhecido.

Mas podemos ser salvos da extinção universal através da 'supersimetria' que, no Modelo Padrão, confere que cada partícula terá um parceiro padrão, a antipartícula. Porém, a supersimetria também sugere que cada partícula tem uma partícula parceira supersimétrica e que a existência destas partículas ajudariam a estabilizar a extinção do Universo. Mas lembrem-se que tudo isso são apenas teorias criadas pela mecânica quântica!