03 abril 2024

AS MULHERES NO CRISTIANISMO - WOMEN IN CHRISTIANITY

MULHERES NO CRISTIANISMO

Um segredo na História do Cristianismo foi a extrema importância das mulheres na sua evolução, pois Jesus defendia o ministério feminino e a emancipação do confinamento imposto a elas pela cultura semita. Após a morte dos últimos apóstolos a Igreja rendeu-se à influência da cultura greco-romana, abandonando a igualização estabelecida por Jesus Cristo e criando o cenário para a subjugação das mulheres que perdura até nossos dias.

Porém, novas descobertas arqueológicas dos antigos textos apócrifos revelaram o papel predominante das primeiras cristãs na História da Igreja e do Cristianismo. Em 1945, a descoberta dos novos textos de Nag Hammadi, no Egito, comprovaram que o conceito sobre Maria Madalena como uma adúltera-arrependida era totalmente falso. Na verdade ela foi uma pessoa influente, um apóstolo de Jesus e um dos líderes da Igreja primitiva cristã.

Nos escritos de Lucas, Marcos e Paulo foram citados as seguidoras de Jesus: Maria Madalena, Maria de Betânia, Joanna, Salomé, Perpétua, Thecla, Marta, Priscilla, Junia, Julia, Joana, Susana, Ammia, Philumene, Maximilla, Quintila, Áfia, Lídia de Tiatira, Ninfa de Laodicéia, Persis, Evódia, Síntique, Sonia e as mulheres de Corinto. Vários nomes se perderam ou foram futuramente obliterados da História do Cristianismo. Jesus Cristo ensinava tanto para as mulheres quanto para os homens naquela época.

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Quando Jesus Cristo foi detido pelos romanos suas fiéis seguidoras mantiveram-se firmes ao seu lado, enquanto os homens fugiram. As mulheres cuidaram de Jesus até o Calvário, pranteando e velando Seu corpo na morte, e foram testemunhas da Sua Ressurreição. Tudo isto reflete o papel histórico das mulheres como os discípulos mais importantes no ministério de Jesus, e até os evangelistas da época testemunharam que as mulheres foram os primeiros seguidores de Jesus Cristo.

Desde o início até Sua morte e a Ressurreição as mulheres estiveram significativamente envolvidas em todos os aspectos da Vida de Jesus. O anúncio da Ressurreição foi confiado às mulheres, que então 'correram' para dar as boas novas aos homens. O testemunho das mulheres da Vida e Doutrina de Jesus é uma parte integral do Novo Testamento para este dia de Glória. O evangelista Lucas marcou o testemunho destas seguidoras para concluir seus escritos em 'Atos e Lucas'.

Através das Escrituras aprendemos que um grupo significativo de mulheres seguia Jesus Cristo em Seu ministério na Galileia, e que estiveram presentes durante Seus últimos dias. Os evangelistas descreveram a presença das mulheres e detalharam o cuidado com que Maria Madalena e Maria, mãe de Jesus, vigiaram o sepulcro; e o evangelista João relata sobre a composição do grupo postado diante da Cruz: três mulheres e um homem.


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As cartas de Paulo do primeiro século trazem informações fascinantes e sólidas sobre como as mulheres se destacaram no movimento cristão, e o papel importante que Maria Madalena desempenhava entre aqueles a quem Jesus ensinava. Maria estava entre as sete mulheres e doze homens que se reuniram com Jesus Cristo depois da Ressurreição, quando Ele disse:
"Eu vos dei autoridade sobre todas as coisas como Filhos da Luz", relata o apóstolo Paulo.

Paulo descreve como Priscilla, Junia e Julia trabalharam e viajaram com seus maridos e irmãos difundindo as palavras de Jesus Cristo, e relata que Priscilla e o marido arriscaram suas vidas para salvar Jesus dos edomitas-talmúdicos. Ele elogia Junia como um apóstolo de destaque e descreve como ela tinha sido presa e humilhada durante seu trabalho de evangelização. Maria Madalena e Persis foram elogiadas por seu trabalho exaustivo e persistente, acrescenta Paulo na epístola.

Evódia e Síntique são denominadas por Paulo como 'meus companheiros na pregação da Fé Cristã'. Esta é uma prova de que as mulheres-apóstolos trabalharam na divulgação da Palavra de Deus. Em outro texto, lemos que Maria Madalena se destacava porque fazia mais perguntas a Jesus do que todo o resto dos discípulos. Jesus reconhece o fato e comenta: "Maria, seu coração está mais direcionado para o Reino dos Céus do que o dos seus irmãos".

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O próprio Senhor acrescenta que ela é abençoada por nunca perder a Fé. Quando todos os outros discípulos estavam chorando assustados pela ausência de Jesus Cristo, só ela aquietou sua alma sóbria e firmemente na Fé Cristã, pois compreendeu e se apropriou do significado da palavra Salvação ensinada por Jesus no passado recente. Maria era o discípulo ideal e assimilou os Ensinamentos de Jesus sobre a Salvação e Sua partida da Terra ao Céu.

Assim, Maria Madalena instruiu e confortou os outros discípulos. Pedro pediu que ela comentasse sobre as frases de Jesus que ele e os outros discípulos não entenderam. Maria Madalena concordou e passou a dissertar sobre os mais importantes Ensinamentos de Jesus. O pedido de Pedro confirmou que Maria sempre foi proeminente entre os apóstolos de Jesus Cristo, e a importância de Madalena se destaca porque Jesus deu-lhe Ensinamentos únicos.

Nos primeiros séculos da Era Cristã várias mulheres da elite romana tornaram-se cristãos convertidos, enquanto seus maridos permaneceram pagãos para não perderem o status social vigente em Roma. E isso contribuiu para um aumento expressivo de mulheres cristãs ativas nas Igrejas primitivas. As cartas de Lucas, Marcos e Paulo também oferecem vislumbres importantes sobre o funcionamento interno das antigas e primordiais Igrejas Cristãs.

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Os primeiros cristãos não se reuniam em prédios próprios da Igreja, mas sim nas residências de outros cristãos. Isto devia-se ao fato de que o Cristianismo era ilegal no mundo romano e à despesa para manter tais congregações ativas. Muitas vezes as mulheres reuniam-se nas casas de cristãs da elite romana, conseguindo mais espaço e recursos até começar a desempenhar seus papéis-chave na difusão dos Ensinamentos de Jesus.

Não é de estranhar que mulheres assumissem a liderança como ministras destas Igrejas domésticas. O evangelista Paulo cita que a função destas líderes cristãs incluía a pregação, o ensino da oração e até ministrar sacramentos. As cristãs também se destacaram na Fé em Deus pelo seu martírio. Sofreram torturas violentas nas arenas e mortes horríveis por animais selvagens e os soldados a serviço de Roma nestes espetáculos.

Thecla, uma cristã da época, raspou o cabelo, vestiu roupas masculinas e assumiu as funções de apóstolo missionário. Foi presa, ameaçada de estupro, torturada e morreu na arena perseverando na sua Fé em Deus até o trágico fim. Perpétua também foi condenada à morte em Cartago, sob a acusação de ser uma cristã e pregadora convicta. Ela registrou num diário seu testemunho perante o governador romano local, e desafiou seu velho pai para que ela se retratasse.

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Porém, Thecla e Perpétua não estavam apenas aceitando passivamente seu destino, mas sim definindo o significado da própria morte. Perpétua entregou sua vida e legou o testemunho da Verdade. Ela abandonou, altivamente, sua função de mãe e dona de casa em favor da definição de uma identidade espiritual e cristã. Thecla, em seu diário, ofereceu um olhar intimista sobre a jornada espiritual da mulher cristã na época romana.

Muitos estavam dispostos a morrer e sofrer pela Fé em Jesus Cristo, e centenas de cristãos foram torturados ou executados. Nos primeiros anos do Cristianismo o martírio levava à santidade. Santa Catarina foi torturada até a morte amarrada em uma roda. Santa Blandina foi chicoteada, queimada e morreu enrolada em uma rede, chifrada por um touro. Santa Pelagia de Antioquia pulou do telhado para não sofrer violência e estupro por soldados romanos.

Aqueles tempos eram muito primitivos e violentos. Em suas peregrinações para divulgar os Ensinamentos de Jesus os apóstolos viajavam a pé para terras estranhas, permanecendo longe de casa por vários anos. Suas vidas sempre estavam por um fio, não só pelos rigores da viagem, mas sim pela perseguição e ameaça constante de martírio pelas próprias pessoas para quem pregavam. Isto significava que não tinham aonde obter abrigo, refúgio ou proteção durante a peregrinação.

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O alimento diário e um abrigo seguro eram impossíveis de se obter. As mulheres apóstolos desta epopeia tornaram-se conhecidas como 'As lrmãs'. No entanto, todas variantes do Cristianismo antigo que defendiam a legitimidade da liderança das mulheres foram consideradas heréticas, e as evidências desta liderança suprimidas da História. Os Evangelhos foram alterados e estas mártires não foram reconhecidas como apóstolos de Jesus Cristo.

A palavra apóstolo significa aquele que se dedica à defesa e propagação de alguma doutrina, um membro da Igreja que primeiro pregou a Palavra de Deus em determinado país ou região, um divulgador dos Ensinamentos de Jesus e missionário abnegado. É claro que as pioneiras cristãs que se sacrificaram mereciam esta denominação plausível, mas os editores e revisores as transformaram em homens e a História reescrita sem as suas principais testemunhas.

No século IV, os teólogos associaram Maria Madalena ao relato do texto do evangelista Lucas, aonde uma pecadora lava os pés de Jesus, e como a identificação do personagem foi negada, Maria Madalena passou a ser associada a cada mulher pecadora e lembrada como a adúltera descrita pelo evangelista João. Assim, Madalena, um apóstolo, profetiza e professora cristã, converteu-se na prostituta arrependida salva do apedrejamento na 'nova passagem histórica'.

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E outras ficções foram criadas pelos edomitas talmúdicos, os rabinos da comunidade judaica, para minar a presença feminina como autoridade apostólica e excluir a pretensão aos cargos de liderança futuros. Mas a eliminação formal das mulheres da liderança não apagou sua participação histórica real, e a grande contribuição para a cristandade, embora tenha danificado seu potencial futuro para contribuir na educação cristã dos nossos dias atuais.

Impressionante foi que muitas evidências sobreviveram às tentativas sistemáticas de se apagar esta liderança das mulheres na História Cristã! Por outro lado, devido em grande parte à veneração ao celibato, nem todos os cristãos da Igreja pré-constantiniana aceitariam a realidade da liderança feminina no baixo clero. O sistema celibatário era fruto dos talmudistas que se compraziam com a própria promiscuidade pagã.

A morte dos Apóstolos encerrou o período da autoridade das mulheres, as primeiras e maiores testemunhas dos Ensinamentos de Jesus. Assim, a cultura secular greco-romana começou a permear negativamente a cristandade com um impacto crescente e implacável. Nos primeiros séculos da Era Cristã as mulheres compunham uma parte do baixo clero, elas ocupavam lugares específicos nas Igrejas e não usavam o véu como as mulheres comuns.

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Numa forma de reconhecimento por terem dedicado suas vidas à Deus, Tertuliano, um teólogo do terceiro século, com seu profundo desprezo greco-romano pelas mulheres e contra qualquer manifestação da liderança feminina, insistiu que às virgens não deveria ser concedida qualquer honra, e que elas deveriam usar véus na Igreja ou perder seu direito ao espaço privado durante a celebração da Santa Missa ou nas cerimônias religiosas.

Em 313 DC, a auto-inclusão do imperador Constantino na Fé Cristã e a consequente legalização da religião cristã pelo Édito de Milão, catapultou o Cristianismo para a esfera governamental. Assim, a autoridade bíblica deu lugar à vontade do imperador, com suas ambições políticas e discernimento falho. E como consequência da decadência na sociedade secular greco-romana, foi consenso que a existência da mulher-sacerdote era inaceitável.

Qualquer benefício concedido às cristãs desapareceu por completo, e as 'autoridades da Igreja', como Tertuliano, Orígenes, Crisóstomo, Jerônimo e Agostinho enfatizaram a inferioridade e subordinação das mulheres aos homens, influenciados pelas idéias misóginas-endêmicas das sociedades judaico-romanas. Assim, outras regras da 'nova teologia' foram acrescentadas ao Antigo Testamento.

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Agora as mulheres cristãs começariam a sofrer as diversas maneiras da descriminação masculina. No entanto, a História demonstra que a campanha para excluí-las do ministério, que começou no terceiro século até a transição para a legislação eclesiástica do quarto século, não convenceu as mulheres a aceitarem facilmente seu banimento. Claramente, ao longo dos séculos, a Igreja teve que refazer suas legislações contra as 'pretensas mulheres líderes'.

Assim, o plano era castigá-las com medidas disciplinares habituais da excomunhão por heresia; excluir os bens espirituais comuns aos fiéis. Mas a persistência contínua das mulheres no cumprimento do seu dever cristão de atender ao chamado de Deus continuou, e o ataque contra elas ultrapassou os limites da moralidade. Agora o sexo feminino era impróprio para exercer qualquer liderança e as mulheres tornaram-se o pecado personificado! 

Os teólogos argumentaram que se a mulher não tivesse sido criada (Eva) o homem não teria pecado. Desta forma, a Igreja de Constantino determinou que se a mulher não tivesse pecado, 'o homem irrepreensível ainda estaria se divertindo no jardim do Éden em perfeita harmonia com Deus'. E o Imperador Constantino instituiu a regra que 'as mulheres menstruadas não poderiam aproximar-se do altar, pois o corpo feminino tinha o poder de poluir'.

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Mais uma vez os costumes judaicos herdados por uma sociedade arcaica impactaram a fundo o Cristianismo. A mulher agora seria considerada impura pelo espaço de 33 dias após o nascimento do seu filho, e teria que dobrar este tempo após o nascimento de uma filha. A purificação seria necessária para que uma mulher adentrasse na Igreja, e a menstruação também foi usada para justificar a remoção de qualquer fiel na cerimônia religiosa.

Outros mitos pagãos propagados pelos rabinos judeus, como aquele que considera o sangue menstrual contém poder destrutivo, foram revividos à farta: 'temia-se que mulheres menstruadas poderiam até mesmo impedir o amadurecimento de uma fruta e causar a morte das plantas', pregou o bispo Isidoro de Sevilha. Em face de tal espiral de maldade,, não foi nenhuma surpresa que a misoginia da época tenha culminado na caça às bruxas do século XII.

Muitas vezes, a prova de que uma mulher seria uma feiticeira, era o fato de ser qualquer viúva pobre de meia-idade. A este padrão de mulheres era atribuído desde a impotência e infertilidade, como a doença, morte e até a luxúria do sexo masculino. As pobres mulheres eram torturadas até confessarem que voavam durante a noite, matavam e comiam os bebês, roubavam os pênis dos homens e foram impregnadas pelo diabo, entre outros absurdos judaicos.

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A bruxomania atingiu seu auge em 1490, quando a cidade européia de Langendorf declarou que apenas duas mulheres de toda aldeia não eram feiticeiras. Estima-se que centenas de mulheres inocentes e solitárias, acusadas de praticarem a feitiçaria e demonologia, foram queimadas vivas nas fogueiras por toda a Europa, muitas vezes acompanhadas por atrocidades públicas, como o apedrejamento, chicoteamento, a extirpação dos seios com facas, entre outras torturas bárbaras.

Convém esclarecer que as sentenças de morte eram promulgadas pelas autoridades laicas das inquisições europeias, sem relação com a Inquisição espanhola ou o Vaticano, os quais qualificavam as mulheres acusadas de bruxaria como pessoas doentes e loucas. Mas a verdadeira raiz do problema que afetava a Igreja era a sexualidade feminina. A única opção que restou para as mulheres no serviço eclesiástico formal, entre outros, foi tornarem-se freiras!

Sempre destemidas, as mulheres ainda estavam decididas a seguir o chamado de Deus, se reunindo nos mosteiros e conventos, muitas vezes desafiando as próprias famílias. Infelizmente, tornar-se uma freira era exclusividade das mulheres ricas, devido ao dote substancial para o acesso às Ordens. Infelizmente, para a massa de mulheres cristãs das classes baixas que queriam servir à Deus, restou se contentaram a vida dentro dos limites do casamento.

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O matrimônio era uma instituição da Igreja denunciada na época como uma necessidade infeliz para os indivíduos pecadores demais que não conseguiam abraçar a vocação numa carreira eclesiástica. Devemos ter em vista que as primeiras mulheres cristãs prestaram o mais valioso serviço para a cristandade, divulgando os Ensinamentos de Jesus com bravura numa sociedade patriarcal, apesar da perseguição rabínica, romana e a própria morte.

Devemos refletir sobre sua coragem e abnegação ao aceitar o martírio para servirem como testemunhas de Deus para todos os cristãos da época. Devemos louvar a sua luta para ministrar os Ensinamentos de Jesus Cristo atentando às necessidades alheias, tratando as doenças e sacrificando seus próprios valores e a vida familiar. A responsabilidade de fazer parte do clero não era o objetivo desta casta de cristãos, mas sim alcançar a Glória de Deus!

Tanto as mulheres quanto os homens, ordenados ou não, escravos ou livres, ricos ou pobres; de fato qualquer pessoa pode através da obediência aos Ensinamentos de Jesus tornar-se um servo da bondade e do amor ao próximo. Por esta razão, uma carreira eclesiástica não é requisito para a Salvação. Jesus Cristo deixou claro quando censurou os judeus talmúdicos: "Alegrai-vos, não porque se submetem a vós, mas por vocês poderem ser escritos nos Céus".

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Jesus queria que eles entendessem que o fato de ser 'uma autoridade religiosa' não deve encantar suas almas, pois não resulta na Graça de Deus. Em vez disso, deveriam alegrar-se pela esperança de alcançar a Eternidade através de uma vida de renúncia, humildade e respeito ao próximo. Qualquer pessoa mediante o amor sincero a Deus, está habilitada a compartilhar Sua presença por toda a Eternidade, e este é o milagre do Cristianismo de Jesus Cristo!

Passado o sábado, no domingo bem cedo, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo onde Jesus tinha sido enterrado. Naquela ocasião houve um grande terremoto, pois um anjo do Senhor tinha descido do Céu, removido a pedra que fechava o túmulo e agora estava sentado sobre ela. Ele se parecia com um relâmpago e as suas roupas eram brancas como a neve.

E o anjo disse às mulheres: "Deixem de ter medo! Eu sei que vocês vieram procurar por Jesus, aquele que foi crucificado, mas Ele não está mais aqui. Ele ressuscitou, exatamente como havia dito que iria fazer. Venham ver o lugar onde ele estava deitado". 

Agora vão depressa e digam aos discípulos dele o seguinte: "Jesus ressuscitou dos mortos e vai adiante de vocês para a Galileia. Lá vocês o verão novamente, E façam exatamente como eu falei".

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Elas saíram depressa pois estavam com medo, mas também felizes, e correram para contar aos discípulos o que havia acontecido. De repente Jesus apareceu diante delas e 
elas se aproximaram Dele, abraçaram seus pés e o adoraram. Jesus, então, lhes disse: "Deixem de ter medo! Vão e digam aos meus irmãos para se dirigirem à Galileia. Lá eles me verão novamente".

Quando as mulheres partiram, alguns soldados foram até a cidade e contaram o que tinha acontecido aos rabinos. Eles então se reuniram para decidir o que iriam fazer, e subornam os soldados com uma boa quantia de dinheiro, e disseram: "Vocês devem dizer que os discípulos vieram de noite e roubaram o corpo enquanto estávamos dormindo". E até hoje é nessa versão que os judeus acreditam.

Os discípulos seguiram para a Galileia, Jesus se aproximou deles e disse: "Deus tem me dado autoridade sobre tudo o que está no Céu e na Terra. Portanto façam discípulos em todas as nações, batizem as pessoas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinem a elas todas as coisas que eu ensinei a vocês. Eu estarei com vocês todos os dias até o fim do mundo". E assim Jesus Cristo passou para a outra Vida além do tempo e do espaço conceitual. Amém!






1 comentários:

Anônimo disse...

Uma história e tanto, continue seu bom trabalho.