Muitas pessoas que sobreviveram às lutas de vida ou morte descreveram encontros com um ser etéreo, obsequioso, que lhes proporcionou desafogo, incentivo, orientação e esperança, ajudando-os a sobreviver, e a maioria destes casos envolve pessoas em ambientes extremos e perigosos. Assim, várias pessoas em diferentes condições, encontraram uma presença real quase imperceptível.
Freud inicia discutindo a idéia de que Moisés era egípcio. O nome viria do termo egípcio mose, menino. Ptah-mose, por exemplo, significa o menino ou o filho de Ptah. Tal idéia estava longe de ser nova, pois já tinha sido aventada por historiadores da antiguidade, como Estrabão e Celso, e por historiadores bíblicos como John Tolland; Schiller e Max Weber, isto sem falar nas alusões ao tema presentes na obra de Otto Rank e Karl Abraham.
A esperança desempenha um papel importante na caminhada cristã à medida que antecipamos a Vida Eterna com nosso Senhor Jesus. Ansiamos por coisas boas na nossa vida diária também: como um casamento feliz, uma vida melhor para nossos filhos e um resultado positivo em nossos esforços profissionais. Ser confiante no amor de Deus alimenta estas esperanças em nós, se acreditamos que Deus está no controle e tem coisas boas reservadas nesta vida e após.
Atualmente, torna-se evidente que uma crise alimentar ameaça o mundo por causa da ineficiência do modelo dos mercados alimentares, responsáveis pela situação na qual 800 milhões de pessoas permanentemente convivem com a fome. Em alguns anos teremos de ser vegetarianos, pois simplesmente não haverá recursos hídricos necessários para proporcionar carne a todos.
A consciência era considerada como um dom divino concedido apenas ao ser humano, visto que os filósofos ocidentais consideravam os animais como simples autômatos insensíveis e sem entendimento. Os cientistas especulavam que a evolução da consciência humana teve início algum tempo depois de nos separarmos da linhagem genealógica dos chimpanzés e bonobos.
Vivemos em uma época em que todo o planeta Terra e todos os sistemas que ele suporta estão em processo de extinção definitiva devido ao comportamento autodestrutivo do ser humano.
Gostamos de pensar que somos o pináculo da História, mas a verdade é que não passamos de um bando de mutantes carregando um código genético degenerado transmitido até a sua extinção.
A extinção das espécies pelo homem é um grave erro moral, mas agora o futuro da raça humana também foi afetado. Compartilhar a Terra e proteger todas as espécies seria principalmente uma questão de justiça!
Pesquisas científicas demonstraram que a sexta extinção em massa começou e refletiu-se na fisiologia humana, visto que a nossa linhagem atual está mais baixa, mais fraca, lenta e carrega cérebros menores.
A Terra passou por cinco eventos de extinção em massa e o mais famoso exterminou os dinossauros. No atual sexto evento as extinções ocorrem num ritmo acelerado devido à influência do ser humano.
Vivemos uma inédita mudança de épocas geológicas, pois após o Holoceno que começou há 12.000 anos no fim da era glacial entramos no Antropoceno, uma designação apropriada à nossa posição central em relação ao planeta.
Os ecossistemas dominados pelo homem cobrem a maior parte da superfície terrestre, que somado ao impacto da agricultura, da indústria de base e fabril, e da mineração extensiva, movem mais solo do que os processos naturais de elevação e erosão piroclástica.
As pesquisas ecológicas demonstraram que mesmo com a redundância animal nas comunidades biológicas, à medida que as espécies se extinguem os ecossistemas perdem sua funcionalidade e colapsam sem qualquer possibilidade de recuperação.
Infelizmente as espécies simplesmente não conseguem se adaptar rápido o suficiente às constantes mudanças no meio ambiente, seja pela destruição do seu habitat ou pelo impacto das espécies introduzidas, e assim desaparecerão para sempre.
De acordo com estudos recentes, o ser humano extinguirá uma em cada três espécies animais da Terra durante este século se continuarmos com a atual da destruição dos seus habitats e dilapidando os recursos do planeta.
As espécies naturais são as expressões primordiais e os repositórios da ordem, criatividade e diversidade da natureza terrestre. Elas representam o apogeu dos mil milhões de anos de evolução e as posteriores árduas conquistas dos animais no seu meio ambiente natural antes da ocupação e do descalabro causado pelo homem.
Todos os animais que viveram, e ainda vivem, no planeta Terra demonstraram sua incrível complexidade funcional, organizacional e comportamental. Cada espécie animal, assim como cada pessoa, é única e insubstituível, com uma história e um destino próprio e singular.
A principal motivação do ser humano não deve ser o biocontrole da natureza, mas sim apreciá-la e honrá-la mais plenamente. Devemos considerar que é um grande privilégio poder habitar o planeta Terra e compartilhá-lo gentilmente com tantas criaturas fantásticas e lindas.
As aves são os super-heróis e mestres da sobrevivência, pois o gelo da Antártica e o calor dos trópicos não as incomoda. Elas prosperam no meio do deserto, nos pântanos, no oceano aberto, nas faces da rocha íngreme, na tundra rasteira e no ar rarefeito das montanhas.
Elas sobrevivem em todos os ecossistemas da Terra e adaptaram-se variando seus tamanhos, formas, cores e qualidades individuais; algumas polinizando, dispersando sementes e fertilizando as plantas, outras controlando a população de insetos ou limpando a carniça, etc.
As aves voam sem escalas por dias a fio, cruzando os hemisférios e orientando-se pelo magnetismo terrestre, evitando furacões e predadores pelo caminho, chegando infalivelmente a um local preciso ano após ano. Mas mesmo com estes superpoderes as aves estão com sérios problemas!
Quando os pássaros cantam, eles também 'dizem' que seu declínio é causado pela perda dos locais e nichos únicos aonde podem sobreviver e procriar; seus pântanos, rios, florestas e suas planícies de outrora, e principalmente 'alertam' sobre a diminuição do suprimento de alimentos específicos para cada espécie.
E cada vez mais os pássaros estão 'falando' sobre as novas ameaças ao meio ambiente e potencialmente nocivas à saúde humana, usando uma linguagem codificada pela bioquímica, assim como faziam os canários lendários das minas de carvão que 'alertavam' os mineiros sobre a presença dos gases venenosos no ambiente.
Atualmente são as aves que fornecem as pistas mais precisas do reino animal sobre a atividade industrial, o principal responsável pela poluição dos corpos hídricos, uma vez que despejam toneladas de resíduos tóxicos nos rios, lagoas e mares prejudicando e destruindo o ecossistema.
As aves são os animais mais prejudicados pelas substâncias tóxicas disseminadas pelas indústrias, e quando procuramos soluções sobre o despejo criminoso dos produtos químicos destruidores dos ecossistemas, somente as aves estão na posição única de nos salvar destas ameaças à saúde.
Devido ao fato de situarem-se no topo das extensas cadeias alimentares, as águias, corujas e falcões,ingerem os produtos químicos que contaminaram suas presas, e o resultado é que tornaram-se as cobaias preferidas nos estudos que avaliam o grau de poluição causada pelas indústrias.
Agora elas são as cobaias acidentais e substitutas das plantas, insetos, peixes e mamíferos que 'serviram' à ciência ao longo do tempo. E quando as aves migram, também estão coletando amostras de poluentes em muitas partes do mundo que serão analisadas após o seu retorno ao 'lar'.
Assim, os cientistas podem capturar as aves, testá-las, agrupá-las, soltá-las e recapturá-las anos depois para saber o que mudou. Além disso, quando suas populações diminuem drasticamente, isto significa que algo digno de nota está acontecendo e pode afetar o ser humano.
Os humanos confiam nos superpoderes das aves há milênios. Imagine a ajuda que prestaram aos habitantes das florestas nos tempos antigos, ansiosos por evitar as cobras, onças, lobos, etc, pois quando ouviam os gritos de alerta das aves onipresentes, com sua visão aguçada e voando alto, eles podiam escapar ilesos!
Pensem nos marinheiros medievais seguindo os bandos de aves comedores de peixe para descobrir aonde eles deveriam jogar suas redes de arrasto. Ao longo da história, todas as populações consideravam as aves como seus protetores e vigilantes sentinelas!
Em muitas culturas indígenas americanas, entre outras, as aves são os mensageiros enviados pelo criador e símbolos da mudança, e até protetores e curandeiros. Atualmente elas avisam às tribos sobre os riscos de comer peixes contaminados pelos poluentes industriais.
As aves sinalizam a presença de patógenos, como a gripe aviária ou o vírus do Nilo, pois quando são encontradas mortas sabe-se que os humanos também correm risco. Aves infectadas não transmitem o vírus e sim o mosquito, mas elas são um alerta de que o vírus está presente no meio ambiente.
Além de facilitar a obtenção dos dados científicos, as aves nos proporcionam pura alegria com seus cantos e cores marcantes, assim como pelo espetáculo de vê-las voando pelo ar. Porém, cerca de 150 espécies foram extintas pelas 'mãos humanas' no último século!
A taxa de extinção das aves está acelerando e será dez vezes maior até o final deste século se as tendências desastrosas da humanidade persistirem. Atualmente, os biólogos comparam os efeitos continentais complexos das mudanças climáticas na abundância e distribuição das aves pelo planeta.
Os avisos sobre os maus presságios que os pássaros emitem não são fáceis de interpretar, mas até agora eles nos disseram que o mundo e os locais aonde vivem estão mudando, forçando-os a adiar o momento das migrações e da nidificação habitual, e falam alto para alertar que seu alimento está difícil de ser encontrado na natureza!