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24 abril 2013

A CIÊNCIA E O CRIACIONISMO - SCIENCE AND CREATIONISM - 1ª PARTE


CREATIONISM

A ciência é uma história de grande sucesso da humanidade desde a Renascença. O método científico tem sido tão bem sucedido em sua própria esfera, que muitas pessoas inteligentes consideram-no a única expressão válida de conhecimento.

Nesta perspectiva, a crença Cristã aparece como uma relíquia da "ignorante" Idade Média, quando os homens ainda voltavam-se aos principados e potestades do ar. Chesterton diagnosticou a falha psicológica no triunfalismo científico, ou seja, as pessoas que não acreditam em Deus não acreditam em nada, assim elas acreditarão em qualquer coisa. Os dogmas da fé foram substituídos pelos dogmas do materialismo.

Modernos sistemas de crença, como marxismo e darwinismo, resumem-se a uma única, não-provada e improvável proposição de que todos os fenômenos, incluindo o homo sapiens, podem ser explicados inteiramente pela ciência natural.

Este tipo de materialismo é extremamente antiquado. Ele ignora praticamente tudo o que aprendemos sobre o Universo desde o século XIX, e que segue uma regra simples: a ciência, sendo uma descrição da natureza, não tem nada a dizer sobre o que está fora da natureza. Longe de serem intimidados pela ciência, os Cristãos devem alegrar-se pelo fato de que a ciência moderna aponta fortemente na direção de um Criador.

CREATIONISM

Devemos estar cientes de um simples fato histórico raramente abordado em livros didáticos, que sem o Cristianismo não haveria nenhuma ciência. A ciência é um empreendimento precário que não pode sair do chão, a menos que o primeiro passo seja dado com a "permissão" dos filósofos e teólogos. Essa permissão foi concedida uma vez na história pelos grandes pensadores Católicos da Idade Média. O Cristianismo e a escolástica medieval, em particular, pavimentaram o caminho para Newton e Einstein.

Em primeiro lugar, apresentaram a crença de que o Universo é racional. Foi criado através da Palavra, o Logos Divino, que é a própria racionalidade. Quando lemos histórias pagãs da origem do mundo não encontramos nada mais do que o caos. Na antiga história babilônica, o Universo, em vez de ser a deliberada ação de um Criador Onisciente, é o subproduto acidental de uma orgia de bêbados.

Em segundo, os filósofos Católicos da Idade Média formularam uma metafísica realista, sem a qual a ciência seria impossível. Os Católicos acreditam na realidade da matéria. O mundo físico não é simplesmente um véu de ilusões como nas religiões orientais, mas uma ordem no ser humano que tem a sua própria dignidade e leis internas. Uma ciência budista, por esta razão, é uma impossibilidade.

Por último, os Cristãos acreditam que a história é linear e não cíclica, como as religiões orientais ensinam. Apenas um Universo, com um começo meio e fim é hospitaleiro aos irreversíveis processos físicos, conforme a segunda lei da termodinâmica. O trabalho de Newton e Einstein não teria sido possível sem este simples pressuposto.

CRIACIONISMO

Existem fundamentalistas, sejam protestantes ou Católicos, que não entendem a simplicidade de que as Escrituras não ensinam ciência. O Gênesis foi escrito no arcaico idioma pré-científico da antiguidade. O autor de Gênesis não poderia ter-nos dito que o Universo tem doze bilhões de anos, porque os antigos hebreus não tinham uma palavra nem o entendimento para bilhão.

Se o Universo fosse de aproximadamente 6.000 anos de idade, como a leitura literal do Gênesis sugere, então não seríamos capaz de observar a Via Láctea, porque a sua luz ainda não teria atingido a Terra. Como Católicos devemos acreditar que as palavras das Escrituras foram inspiradas pelo Espírito Santo, mas Deus fez pleno uso dos hábitos mentais e da expressão dos escritores da antiguidade. É o velho mistério da Graça e da liberdade humana!

Uma vez que entendemos como compreender as Escrituras, o tema polêmico da evolução não deve representar um problema. A evolução, por si só, não é um paradoxo para os Católicos. E isto ficou claro durante a brilhante palestra de João Paulo II sobre a Criação, em 1986:

"A teoria da evolução natural, entendida no sentido de que não exclui a causalidade Divina, não é em princípio contrária à verdade sobre a Criação do mundo visível, tal como apresentada no livro do Gênesis. Deve-se, no entanto, acrescentar que esta hipótese propõe apenas uma probabilidade, não uma certeza científica, mas é possível que o corpo humano tenha evoluído de seres vivos que o antecederam", dissertou o Papa Paulo.

CRIACIONISMO

O Papa teve a visão correta. Não só o darwinismo ainda não foi provado, mas em quase todos os seus aspectos é atualmente objeto de um debate acalorado entre geneticistas e paleontólogos. O modelo da evolução gradual de Darwin não se enquadra nas descobertas dos antigos fósseis, que mostram espécies animais totalmente formadas que existiram durante um milhão de anos e então, de repente, desapareceram.

Não existem fósseis das formas de transição entre qualquer um dos principais grupos de animais. Até mesmo em "experimentos mentais", os intermediários entre répteis e aves são quase impossíveis de se elaborar. O darwinismo também não se enquadra na criação e clonagem experimental, pois os cães permanecem cães e moscas de frutas permanecem moscas de frutas.

Enquanto o DNA permite uma certa elasticidade em uma espécie para o ajuste ecológico, da mesma forma ele programa que as coisas vivas permaneçam teimosamente como o que são.

A essência do darwinismo é a extrapolação indevida das pequenas mudanças, que acontecem o tempo todo dentro de uma espécie, para os verdadeiros grandes saltos como o dos répteis para as aves. Qualquer estatístico irá afirmar que a extrapolação é um negócio perigoso, e no caso de Darwin, trabalha contra a evidência.




21 fevereiro 2013

A MENTE DE DEUS E O UNIVERSO - THE MIND OF GOD AND THE UNIVERSE



Existem 100 bilhões de galáxias no universo visível e este também é o número de estrelas na Via Láctea. Da mesma forma, há 100 bilhões de neurônios no cérebro humano. Talvez isso nos diga que o universo é mais uma mente do que matéria. A alma humana é a nossa ligação com Deus. Ela percebe que existe uma unidade que permeia toda a existência.

Através da natureza, da qual fazemos parte, podemos descobrir a imanência do Criador dentro da criação, a face oculta de Deus, como se a ciência revelasse a Verdade Suprema. Esta Verdade engloba e une toda a existência e o universo é a Sua expressão. Quando você a toca, percebe e experimenta a maravilha dentro da qual estão incorporados a humanidade e todo o resto da criação.

Uma consciência única, uma sabedoria abrangente, uma manifestação de consciência onipresente permeia o universo, Deus. Em um mundo composto de entidades diferenciadas, como estrelas e galáxias, todos nós sentimos esses raros momentos de alegria ao descobrir que Deus se encontra nessa complexidade.

Toda a existência, animada e inanimada, é o produto da energia da criação, e em cada parte encontramos uma semelhança subjacente, uma unidade que emerge de dentro da diversidade. A sabedoria humana, a informação ou uma ideia, são o elo entre o Criador e a Sua criação física. Nos processos da vida encontra-se Sua revelação mais complexa. A mente de Deus.

God's-mind

Os primeiros gigantes da ciência moderna, Descartes, Galileu, Bacon, Brahe, Kepler, Newton e Locke eram homens Cristãos. Ainda assim, é comum na cultura secular e materialista de hoje achar que ciência e a Fé religiosa devam ser antagonistas. Se não houvesse uma ordem natural no mundo, a ciência não poderia existir, pois pesquisa padrões espaço-temporais.

Em outras palavras, se não há nenhuma ordem não haveria o que pesquisar. Se houvesse uma ordem mas nós não pudéssemos descobri-la, novamente a ciência estaria em um impasse. Finalmente, se não houvesse um benefício em pesquisar o mundo natural não nos incomodaríamos em fazê-lo.

O mundo ocidental, e só ele, foi capaz de iluminar a ciência devido à herança de séculos e às tradições judaico-cristã e greco-romana. Seus pressupostos científicos foram o presente da antiguidade para idade moderna. Em poucas palavras, a ciência foi um presente do Cristianismo medieval, pois todos os primeiros cientistas eram Cristãos.

O progresso atual da ciência justifica, amplia e aperfeiçoa estes pressupostos originais. Por exemplo, nós não apenas confirmamos que há uma ordem natural, mas descobrimos que esta ordem caracteriza-se por uma auto-organização de informações. O universo é ainda mais ordenado do que imaginávamos.

God's-mind

Os ateus dizem que Deus não existe e os agnósticos estão incertos a este respeito. Então, podem imaginar um mundo sem amor? Porque um mundo sem Deus seria um mundo sem amor. Cada dia Ele derrama Seu amor no coração humano e mantém o mundo livre da auto-destruição. Sem o Seu amor, o homem seria apenas uma criatura instintiva buscando a sobrevivência do mais apto.

A força mais poderosa do universo é o amor de Deus. Só Seu amor pode curar uma vida, e a mente humana é a porta através da qual o poder do amor de Deus entra em nossa vida. Não importa qual o caminho para a transformação pessoal,  porque todos eles convergem para a mente. Deus projetou nossa mente para ser a porta através da qual entramos no mundo da mudança.

Podemos mudar nossa vida, alterando o que "colocamos" em nossa mente, especialmente quando é o amor de Deus. O poder da mente é tão grande que há consideráveis confusões sobre o seu papel na espiritualidade e na mudança positiva. Existem aqueles que adoram o "altar da mente" e acreditam que sua mente é tudo, elevando-a quase à condição de Deus. Outros tentam dissociar-se da mente, alegando que tudo que precisam fazer é viver pela Fé.

Mas a verdade encontra-se entre estes dois extremos. Deus projetou nossa mente para ser a porta através da qual o poder do Seu amor flui em nossa vida, e é traduzido para impor-se sobre os problemas da vida.  Quando preenchemos a mente com o poder do amor de Deus, acontecem coisas milagrosas. Mas não foi nossa mente que as fez acontecer, e sim a mente de Deus que fez o milagre.

God's-mind

O futuro é um potencial conhecido apenas por Deus. Há cerca de 200 anos, o cientista Pierre Simon Laplace disse, a respeito de Deus, que não havia necessidade de tal hipótese. Mas observamos que agora há a necessidade de Deus em nossas hipóteses e que, definindo Deus e Suas funções, a hipótese de Deus é substancialmente poderosa.

Dizem que a mente deve ser quântica, mas mecanismos quânticos para mente e consciência são deficientes, porque o cérebro, apesar de suportar uma riqueza de processos quânticos no nível de partículas, e em menor grau nos níveis atômico e molecular, não pode suportar o nível necessário de coerência quântica, ou mesmo uma função de onda significativa.

Modelos quânticos devem então se utilizar da interação e dualismo entre a mente e o cérebro, utilizando a hipotética teoria quântica do observador. Mas, como pode o observador estar no cérebro se o observador é o cérebro?

O único recurso, então, seria uma base sub-quântica da realidade e do processo mental ocorridos no vácuo quântico. Desta forma, necessitamos da hipótese de Deus como um princípio unificador, como fonte de ordem e como a causalidade final que faz a ciência funcionar.

Na natureza o processo vai do polo físico ao mental e a consciência só é atingida em altos níveis. Para Deus, o processo se inicia no lugar mais alto do polo mental, como uma consciência maior permeando toda a existência. Como Deus é ativo e não apenas um observador passivo, a ciência precisará  Dele para ser completa.



22 janeiro 2013

A CRIAÇÃO - CREATION - 2ª PARTE


Criação

Deus afirmou: "Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança. E criou Deus o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea os criou".

No que consiste a imagem de Deus em nós? Alguns vêem Sua imagem na razão, outros no livre arbítrio e ainda outros na imortalidade. Se juntarmos essas idéias, obtemos uma concepção completa da imagem de Deus no homem.

Antes de tudo, a imagem de Deus deve ser vista só na alma, não no corpo. De acordo com Sua natureza, Deus é o mais puro Espírito, sem qualquer tipo de corpo e não participante de qualquer tipo de materialidade. Assim, a imagem de Deus só pode se referir à alma imaterial.

O homem carrega a imagem de Deus nas mais elevadas qualidades da alma, especialmente na sua imortalidade e no seu livre arbítrio, na sua razão e na capacidade de um amor puro sem pretensão de ganho. Em resumo, pode-se dizer que todas as qualidades e capacidades boas e nobres da alma são uma expressão da imagem de Deus no homem.

Criação

O homem, veio das mãos do Criador sem falhas também no corpo. Seu corpo, tão notável em sua organização, sem duvida não recebeu nenhum erro ou defeito interno ou externo do Criador. O corpo humano possuía atributos que eram puros e não corrompidos.

Ele não tinha em si a menor desordem, e estava apto a ser livre de doenças e sofrimentos. Na verdade, doenças e sofrimentos são apresentados no Gênesis como consequências da queda de nossos primeiros ancestrais e como castigo para o pecado.

Adicionalmente, o Gênesis dá uma indicação mística da Árvore da Vida, cujo fruto estava acessível aos primeiros ancestrais antes da sua queda no pecado, fruto esse que os preservaria da morte física. A morte não era uma necessidade para o homem: "Deus criou o homem nem completamente mortal nem completamente imortal, mas capaz de ser ou um ou outro".

Creation

Mas não importa quão perfeito eram os poderes do homem, pois sendo uma criatura limitada ele requeria mesmo assim um constante reforço na Fonte de toda Vida, de Deus, assim como fazem todos os seres criados.

Meios apropriados para o reforço do homem no caminho do bem eram necessários. Assim um meio elementar foi o comando para não comer do fruto da árvore do conhecimento, do bem e do mal. Esse foi um comando de obediência.

Obediência livre é o caminho para o avanço moral. Onde existe obediência voluntária existe o caminho para a auto-estima, respeito e confiança para aqueles que estão acima de nós, e continência.

A obediência age beneficamente sobre a mente, humilhando o orgulho, sobre os sentimentos, limitando o amor-próprio e sobre a vontade, dirigindo a liberdade do homem para o bem. A Graça de Deus coopera e reforça o homem nesse caminho. Esse era o caminho que estava diante das primeiras pessoas, nossos primeiros ancestrais.

Creation

Compreensivelmente, a condição original das primeiras pessoas era de uma infantilidade e simplicidade espiritual, somadas à pureza moral. Mas essa condição continha a oportunidade de um desenvolvimento rápido, harmonioso e crescimento de todos os poderes do homem, dirigido para uma semelhança com Deus e a mais íntima união com Ele.

A mente do homem era pura, brilhante e sadia. Mas ao mesmo tempo era uma mente limitada e não testada pela experiência da vida, como foi revelado na hora da queda no pecado. A mente do homem ainda tinha que ser desenvolvida e aperfeiçoada.

Não importa o quanto a humanidade viole seu propósito no mundo, quanto ela caia ou que a massa humana conduzida por seus lideres malignos esteja inclinada a renunciar aos comandos de Deus como vemos no tempo presente.

A história da humanidade ainda assim culminará no objetivo estabelecido para ela pela Providência de Deus. O triunfo da justiça de Deus, em seguida ao qual haverá o Reino de Glória quando "Deus será tudo em todos".

Criação

Em geral é difícil se não impossível para o homem contemporâneo imaginar a verdadeira condição no Paraíso, uma condição que punha junto pureza moral, claridade da mente, a perfeição da primeira natureza criada, a proximidade de Deus, acrescidos de uma infantilidade espiritual geral.

Deve ser notado que as tradições de todos os povos antigos falam precisamente de tal condição, que os poetas chamam de "idade de ouro" da humanidade. São tradições nos povos chineses, indígenas, persas, gregos e muitos outros.

Mesmo as grandes mentes da antiguidade pagã, como Sócrates, Platão e Cícero, expressaram a certeza de que os povos antigos eram mais puros do que os homens que vieram depois, que as mais antigas tradições religiosas e suas concepções eram mais perfeitas que as concepções posteriores. Os primeiros homens estavam mais perto de Deus, e o conheceram como seu Criador e Pai.


                                                      THE END

A CRIAÇÃO - 1ª PARTE



21 janeiro 2013

A CRIAÇÃO - CREATION - 1ª PARTE


Criação

No princípio Deus criou os Céus e a Terra, e viu tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom. Tudo que está na Terra foi criado dos elementos da Terra e foi trazido pela água e pela terra ao comando de Deus, exceto a alma do homem, que carrega em si mesma a imagem e a semelhança de Deus.

O mundo foi criado por Deus para que outros seres glorificando-O, possam ser participantes em Sua bondade. Deus criou o mundo perfeito!

No entanto, o Apocalipse não diz que o mundo presente era perfeito em tal extensão que não teria necessidade de um aperfeiçoamento, fosse nos dias de sua Criação ou nas suas condições mais tardias e presentes.

A Revelação Divina nos ensina que a presente condição do mundo será substituída em algum momento por uma melhor e mais perfeita, quando existirão "novos Céus e nova Terra", e a própria Criação será libertada da servidão da corrupção.

Criação

Por meio de seu relato da Criação, Moisés pretendeu instilar em seu povo e em toda a humanidade, as verdades fundamentais de Deus, do mundo e do homem. A Glória, Graças e Oração, somente são possíveis  sobre as bases que foram dadas no relato de Moisés sobre a Criação do mundo.

Sem o conhecimento de um Deus Pessoal nós não poderíamos nos voltar para Ele. Na hierarquia da Criação terrena o homem é colocado no degrau mais alto, e ocupa a posição reinante em relação a todos os seres terrestres. Mesmo sendo terreno, devido aos seus dons, ele se aproxima dos seres celestes pois é "pouco menor que os anjos".

Moisés descreve a origem do homem desse modo: "Todas as criaturas da Terra foram criadas e Deus disse, façamos o homem à Nossa imagem, conforme Nossa semelhança, e que ele tenha domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos Céus e sobre toda a Terra, e criou Deus o homem à Sua imagem. Formou o Senhor Deus o homem do pó da Terra, e soprou em seus narizes o fôlego da Vida, e o homem foi feito alma vivente".

Criação

De acordo com a descrição do Gênesis, Deus criou o corpo do homem de elementos terrestres já existentes. Ele o criou de um modo muito especial, não somente por Seu comando ou palavra, como foi feito na Criação de outras criaturas, mas por Sua ação direta. Isso mostra que o homem é um ser que ultrapassa todas as outras criaturas desde o começo de sua existência.

Além disso, é dito que Deus soprou em sua face o sopro da Vida e que o homem tornou-se alma vivente. Alguém que recebeu o "sopro da Vida", nessa expressão figurativa, "da boca do próprio Deus", é então uma união viva e orgânica do terreno com o celeste, do material com o espiritual.

O corpo deve servir como organismo e também como companheiro da alma. A alma tanto pode rebaixar-se até se transformar numa escrava do corpo ou, sendo guiada por um espírito iluminado, tornar o corpo seu obediente executor.

Dependendo da alma, o corpo pode ser um vaso de impureza pecaminosa e loucura ou transformar-se num templo de Deus, participando com a alma da Sua Glória. Mesmo com a morte do corpo, a ligação com a alma não é cortada para sempre.

Virá o tempo quando os corpos dos homens se levantarão numa forma renovada e serão unidos de novo com suas almas, agora para sempre, para tomar parte na eterna benção ou tormento, correspondendo às boas ou más obras realizadas pelos homens no curso da vida terrena.

Creation

Uma visão ainda mais completa com respeito à natureza da alma, é ensinada pela palavra de Deus. Na Criação da alma Deus não tomou nada da Terra, mas concedeu-a ao homem somente pelo Seu próprio sopro criativo.

Isso mostra claramente que, na concepção da palavra de Deus, a alma humana é uma essência completamente separada do corpo e de toda a matéria, tendo uma natureza celeste.

A elevada proeminência da alma do homem, comparada com tudo que é terreno foi expressa pelo Senhor Jesus Cristo nas palavras: "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Que dará o homem em recompensa da sua alma?" O Senhor instrui Seus discípulos: "E não temais os que matam o corpo, pois não podem matar a alma".

O posicionamento correto de que a alma é de origem celeste não significa que ela é divina em essência. "Ele soprou o fôlego da vida" é uma expressão antropomórfica, e não significa que Deus deu alguma coisa da Sua substância Divina.

Creation

A alma não é incondicionalmente sujeita aos impulsos do corpo, porque ela é capaz de entrar em guerra com o corpo, como se fosse alguma coisa estranha e hostil a ela. A alma é capaz de obter domínio sobre o corpo, mostrando assim que não é a mesma coisa que ele, mas uma essência invisível, de natureza diferente, superando toda natureza corpórea.

A observação mostra que a Fé na imortalidade da alma é intrinsecamente ligada na Fé em Deus, em tal extensão que o grau da primeira é determinado pelo grau da última. Mais viva a Fé em Deus, mais firme e sem dúvidas é a Fé na imortalidade da alma. E ao contrário, quanto mais fraca a Fé em Deus, maiores são as ondas de dúvidas que se levantam contra a imortalidade da alma.

Alguém que perdeu ou abafou completamente a Fé em Deus, usualmente cessa de acreditar na imortalidade da alma ou na vida futura. Isso é facilmente compreendido, porque homem recebe o poder da Fé da própria Fonte da Vida. Se ele corta sua ligação com essa fonte ele perde esse fluxo de Poder Vivo, e nenhuma prova racional ou persuasão será capaz de fazê-lo retornar ao poder da Fé.



26 dezembro 2012

A CONFIRMAÇÃO DO DILÚVIO BÍBLICO - THE CONFIRMATION OF BIBLICAL FLOOD

DILUVIO

Um dilúvio de proporções bíblicas como o da história da Arca de Noé realmente aconteceu, de acordo com o oceanógrafo que encontrou o Titanic. O pesquisador Robert Ballard afirmou que sua equipe descobriu evidências de que o Dilúvio descrito na Bíblia realmente foi baseado em fatos reais. Ele investigava a teoria de que houve uma inundação maciça na região do mar Negro.

Cerca de 12.000 anos atrás, grande parte do mundo estava coberta de gelo e o mar Negro era um lago de água doce. Mas, em torno de 5600 a.C., quando as geleiras começaram a derreter durante o período de aquecimento no ciclo da temperatura do planeta, a água correu em direção aos oceanos causando inundações em que todo o mundo. Este fato resultou numa imensa torrente em cascata através do Estreito de Bósforo, na Turquia, em direção ao mar Negro.

O estudo e as evidências arqueológicas e antropológicas, confirmaram que dez quilômetros cúbicos de água/dia foram derramados neste acontecimento geológico. A força da torrente de água no Estreito de Bósforo foi duzentas vezes maior que a das Cataratas do Niagara, varrendo tudo em seu caminho. A inundação também transformou o mar Negro, de um lago de água doce isolado, em uma enseada de água salgada.

arca-Noé

Em 2010, um grupo de cientistas turcos e chineses localizaram a Arca de Noé no monte Ararat, de acordo com a imprensa turca. O pesquisador chinês Yang Ving Cing, diz que eles encontraram uma estrutura antiga de madeira em uma altitude de 4 mil metros.

O cientista é membro de uma organização internacional dedicada à busca pela arca de Noé. Segundo Cing, a estrutura encontrada tem 4,8 mil anos. "A estrutura do barco tem muitos compartimentos, o que indica que podem ser os espaços onde se localizavam os animais", afirmou Cing.

Na época do dilúvio, a população mundial era de 50 milhões de habitantes. Mais de 100.000 milhas quadradas de terra foram inundadas, e o nível do mar aumentou imensamente após a fusão com o Mediterrâneo, provocando migrações em massa de animais por toda a Europa.

Os pesquisadores, cujos resultados têm sido apoiados pela datação de carbono e imagens de sonar, alegaram que a história do dilúvio de Noé teve sua origem neste evento cataclísmico.

Os vestígios fósseis encontrados e os exemplares conservados das espécies animais e vegetais, são provas vivas da veracidade da catástrofe. Ao longo da costa encontraram conchas a quatrocentos metros abaixo da superfície, e pela datação isto ocorreu por volta de 5.000 a.C.

Noah's-ark

Noé e a sua família, avisados por Deus, construíram uma arca de madeira com 137 metros de comprimento, 23 metros de largura e 14 metros de altura. A construção da arca durou 120 anos: "No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo e aos dezessete dias do mês, se romperam todas as fontes do grande abismo e as janelas dos Céus se abriram, e houve chuva sobre a Terra, quarenta dias e quarenta noites".

Noé acreditou na Palavra de Deus e só oito pessoas foram salvas, Noé e a sua família. A humanidade não acreditou, embora dispusesse de um século até que Noé terminasse de construir a arca.

De acordo com o Gênesis, a arca encontra-se no monte Ararat, na Turquia oriental. A humanidade vive atualmente como a população antediluviana, para si e seus prazeres, em desobediência, pensando que nunca terá que prestar contas dos seus pecados.

"Estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem", ensinou Jesus Cristo.

Jesus fez uma comparação com os dias de Noé, quando não se acreditava em mais nada: "E como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Portanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, e veio o Dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem".



09 outubro 2012

A MULTIPLICIDADE DA CRIAÇÃO - THE MULTIPLICITY OF THE CREATION


MULTIPLICIDADE

Está comprovada a existência de universos paralelos, de acordo com uma descoberta matemática de cientistas de Oxford. A primeira teoria do universo paralelo, proposta em 1950 pelo físico Norte Americano Hugh Everett, ajuda a explicar os mistérios da mecânica quântica que durante décadas permaneceu uma incógnita.

No universo de "inúmeros mundos" de Everett, cada vez que uma possibilidade física é explorada, o universo divide-se. O número de possíveis cenários é infinito. A ideia é bizarra, e por isso mesmo relegada por muitos cientistas.

Mas uma pesquisa de Oxford empresta uma resposta matemática aos enigmas quânticos que não pode ser facilmente descartada, sugerindo que o Dr. Everett, estudante na Princeton University quando inventou a teoria, estava no caminho certo.

O problema de tentar compreender o Universo é não termos nada com que o possamos comparar. As respostas que permitem maior credibilidade se baseiam na utilização do método científico aliado à linguagem matemática, ou seja: a ciência nos propicia resultados mais satisfatórios do que a filosofia. Não sabemos o que é o Universo, mas como muitos físicos temos de encontrar um modo de pensar sobre ele.

Einstein acreditava ser errado projetar as nossas necessidades humanas sobre o Universo, porque este é indiferente a elas. Newton, que defendeu posições religiosas heterodoxas ao longo de toda a sua vida, tinha também uma concepção de que o Universo era um grande enigma que tinha de ser resolvido.

MULTIPLICIDADE

Vivemos hoje uma revolução científica comparável à que ocorreu quando Copérnico demoliu o mundo antropocêntrico, revolução que começou com a invenção da teoria da relatividade e da mecânica quântica. Pela própria natureza dos fenômenos que estuda, a ciência tornou-se cada vez mais abstrata. No século XIII, a filosofia escolástica tentou reconciliar a fé com a razão.

Deste modo nasceu uma nova civilização, o mundo moderno, no qual a dialética entre fé e razão continua de pé. Não devemos optar por um dos termos da dialética, ela deve ser considerada como uma oposição que transforma a vida. A capacidade de realização só pode vir através da fé e dos sentimentos. Mas a capacidade de sobrevivência só surge da razão e do conhecimento.

O Gênesis conta-nos a história dos nossos primeiros pais, que foram criados pelo Senhor e colocados num jardim paradisíaco. Havia duas árvores , a árvore do conhecimento e a árvore da vida, e o Senhor proibiu-os de comer o fruto da árvore do conhecimento.

Os nossos primeiros pais provaram do conhecimento e conheceram, assim, o bem e o mal. Eles podiam agora tornar-se, como o Senhor, potencialmente donos de um conhecimento infinito.

O Senhor expulsou-os do jardim antes de eles terem provado o fruto da árvore da vida e terem assim uma vida infinita. A humanidade enfrenta uma visão de conhecimento infinito a partir de um estado de existência finita.

Ciência é outro nome para o conhecimento, do qual não descobrimos nenhum limite, ainda que tenhamos descoberto muitos outros limites. Mas o conhecimento não é suficiente. Ele deve ser temperado por um sentimento de justiça, pela vida moral e pela nossa capacidade para o amor e para o bem servir.

MULTIPLICITY

Com sua Teoria dos Múltiplos Universos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica. Porque a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência.

O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico. Seu estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica. Essas descobertas sugeriram que existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos.

Para Everett, medir um objeto quântico não o força de um estado para o outro, mas uma medida tirada de um objeto quântico causa uma quebra no universo. O universo é literalmente duplicado, dividindo-se em um universo para cada possível desfecho da medida.

Por exemplo: digamos que a função da onda de um objeto seja tanto uma partícula quanto uma onda. Quando um físico mede a partícula, existem dois desfechos possíveis, ela será medida como uma partícula ou como uma onda.

Quando um físico mede o objeto, o universo se quebra em dois universos distintos para acomodar cada um dos possíveis desfechos. Então, um cientista em um universo descobre que o objeto foi medido na forma de onda. O mesmo cientista, no outro universo, mede o objeto como uma partícula. Isto também explica como uma partícula pode ser medida em mais de um estado.

Pode parecer estranho, mas a teoria de Everett dos Múltiplos Universos tem implicações além do nível quântico. Se uma ação tem mais de um resultado possível, então o universo se quebra quando aquela ação é tomada.

Isso significa que se você já esteve em uma situação onde a morte era um dos possíveis desfechos, então, em um universo paralelo ao nosso, você está morto. Esse é apenas um dos motivos que faz algumas pessoas acharem a interpretação dos Múltiplos Universos perturbadora.

MULTIPLICITY

Os "místicos" relatam que em sonho se veem fora do corpo físico, vivenciando experiências em outras dimensões: "são experiências enriquecedoras, principalmente pelo despertar da consciência para a existência de uma vida após a morte".

Eles sempre afirmaram a existência de outras dimensões. Há milhares de anos nos dizem que a consciência se desloca para outras dimensões, fazendo uso de corpos sutis que se desprendem do conhecido corpo físico.

No mundo atômico, elétrons são observados aparecendo e desaparecendo: eles vão para algum outro lugar mas também podem estar em vários lugares ao mesmo tempo

 Já que somos feitos de pequenas partículas de luz ou fótons, faz sentido dizer que nós também podemos estar vivendo em vários lugares ao mesmo tempo. Nós estamos experimentando um choque existencial, pois nossa visão do mundo foi modificada com a descoberta de que pode haver universos paralelos.

A ideia de viagens, através de "buracos de minhocas" ou túneis, tem algo de semelhante com as narrativas de indivíduos que passam por experiências de quase morte. Essas pessoas geralmente relatam que atravessam um túnel, chegam a algum lugar onde vivenciam experiências místicas, e descobrem que ainda não chegou o momento de abandonar a Terra.

MULTIPLICITY

Quando retornam, têm suas vidas completamente reformadas. É comum passarem a enxergar a vida de um ponto de vista mais espiritualizado. Se a teoria quântica vê sentido em dizer que nós também podemos estar vivendo em vários lugares ao mesmo tempo, julgamos ser viável o entendimento de que em sonhos podemos encontrar a nós mesmos, vivendo no passado ou no futuro, em outros universos. E, do "outro eu" podemos receber valiosas informações para o nosso momento neste planeta.

Pessoas relataram que após atravessarem o túnel, comunicam-se com seres profundamente amorosos, uma dessas pessoas chegou a dizer que o ser com quem se encontrou era como uma parte dela mesma. Suas vidas na Terra são repassadas como numa visão holográfica, em que se percebem atuando naquelas cenas, e experimentando cada sentimento já vivido.

Todas perdem o medo da morte, e ao retornarem para o corpo físico suas vidas são transformadas, passam a valorizar o amor e entender a importância do perdão. Nenhuma delas sente o desejo de voltar, apenas sabem que ainda não é o momento de abandonar o corpo físico.

Carl Gustav Jung afirmava que o trabalho com os sonhos pode nos conduzir à totalidade. Precisamos despertar para o ser total, precisamos juntar todas as partes de nós mesmos. Este é o projeto do inconsciente. Talvez um dia a ciência ainda consiga desvendar os mistérios dos estados alterados da consciência e então seremos capazes de compreender por que nossos sonhos se apresentam de forma metafórica.



28 agosto 2012

MÚLTIPLOS UNIVERSOS - MULTIPLE UNIVERSES


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Existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos. Os físicos que estudavam o nível quântico perceberam algumas coisas peculiares nesse mundo minúsculo. Uma delas é que as partículas existentes nesse nível conseguem tomar diferentes formas, arbitrariamente.

Os cientistas observaram fótons, minúsculos pacotes de luz, atuando como partículas e ondas. Isso ficou conhecido como o Princípio da Incerteza de Heisenberg. O físico Werner Heisenberg sugeriu que, apenas observando a matéria quântica afetamos seu comportamento. Sendo assim, nunca podemos estar totalmente certos sobre a natureza de um objeto quântico ou seus atributos, como velocidade e localização.

A interpretação de Copenhague sobre a mecânica quântica apóia essa ideia. Apresentada primeiramente pelo físico dinamarquês Niels Bohr, essa interpretação afirma que todas as partículas quânticas não existem em um ou outro estado, mas em todos os estados possíveis de uma só vez. A soma total dos possíveis estados de um objeto quântico é chamada de sua função de onda. A condição de um objeto existir em todos seus possíveis estados, de uma só vez, é chamada de superposição.

Quando observamos um objeto quântico, a observação quebra a superposição de um objeto e o força a escolher um estado de sua função de onda. Essa teoria explica porque os físicos obtiveram medidas opostas em relação ao mesmo objeto quântico. O objeto "escolheu" estados diferentes durante diferentes medidas! Desde que sua ciência foi desenvolvida, os físicos estão empenhados em desmontar o Universo. Eles estudaram o que poderiam observar e trabalharam em níveis cada vez menores do mundo da física.

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Ao fazer isso, os físicos tentam atingir o nível final e mais básico, e é esse nível que servirá como base para compreender todo o resto. Esses físicos se voltaram para um nível sub-quântico teórico, chamado teoria das cordas, como sendo a resposta para tudo na vida. Durante sua investigação teórica também concluíram que existem universos paralelos.

Segundo essa teoria, nosso próprio Universo é como uma bolha que coexiste com universos paralelos semelhantes, e que podem entrar em contato entre si. A teoria afirma que a gravidade pode fluir entre esses universos paralelos, e quando esses universos interagem acontece um Big Bang semelhante ao que criou o nosso Universo.

A teoria chamada inflação postula que o Universo que vemos é apenas uma pequena bolha no espaço-tempo, que se expandiu rapidamente após o Big Bang. Físicos teóricos, baseando-se na física quântica e em outros princípios como a teoria das cordas, acham que há vários universos desconectados, chamados de bolhas, formando um todo que eles chamam de multiverso.

Uma situação que torna a teoria dos multiversos mais provável é a quantidade de energia escura que o nosso Universo tem, porque nenhuma outra teoria existente sobre o Universo consegue explicar esse fenômeno. Mas, se a teoria do multiverso for real, essa quantidade de energia não só se torna explicável como é inevitável.

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O conceito de multiverso tem suas raízes na moderna Cosmologia e na Teoria Quântica e engloba várias ideias da Teoria da Relatividade, de modo a tornar possível a existência de inúmeros universos onde todas as probabilidades quânticas de eventos ocorram. Simplesmente há espaço suficiente para acoplar outros universos numa estrutura dimensional maior.

Os universos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas de sabão flutuando num espaço maior. Alguns seriam até interconectados entre si por buracos negros ou através de "wormholes". É importante ressaltar que o multiverso não é uma hipótese inventada para responder a uma pergunta específica, mas simplesmente a consequência de uma teoria.

Astrônomos da NASA descobriram algo inexplicável. O conjunto de galáxias que nós conhecemos como Universo está se deslocando em direção a algo enorme, rumo ao desconhecido, a uma velocidade estonteante. Esse fenômeno foi batizado pelos cientistas de fluxo escuro ou "dark flow". O Universo pode estar literalmente sendo sugado para outro universo, e o fluxo escuro é a parte da matéria e energia do nosso Universo que estaria vazando por este portal cósmico.

A existência do fluxo escuro confirma a possibilidade de outros universos. Sua localização encontra-se entre as constelações de Sagitário e Hidra. Os aglomerados de galáxias nesta área estão se movendo a velocidades extremamente altas em comparação aos aglomerados galácticos localizados em outras parte do céu, o que é totalmente incompatível com todas as teorias cosmológicas atuais.

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O fluxo escuro é controverso porque a distribuição de matéria no Universo observável não consegue explicá-lo. Sua existência sugere que alguma estrutura além do Universo visível, fora do nosso "horizonte cósmico", está puxando essa matéria. Este movimento é diferente da expansão para fora do Universo que é acelerada pela força chamada de energia escura. O que está impulsionando os movimentos dos "clusters" deve estar além do Universo conhecido.

A teoria chamada de inflação postula que o Universo que vemos é apenas uma pequena bolha no espaço-tempo, que se expandiu rapidamente após o Big Bang, e que não poderia haver outras partes visíveis do cosmos além dessa bolha. Mas as regiões longínquas do espaço-tempo podem ser muito diferentes. Podem conter estrelas e galáxias gigantes e enormes estruturas, muito maiores do que qualquer coisa em nosso Universo observável. Estas estruturas são as que os investigadores julgam como as responsáveis pela atração dos aglomerados de galáxias, criando o "dark flow".

Esta multiplicidade de universos é só um vislumbre da capacidade criativa de Deus, e demonstra de forma incontestável que a complexidade, a magnificência e a grandiosidade  são inerentes à criação Divina.



27 agosto 2012

OS ANIMAIS NA CRIAÇÃO DIVINA - THE ANIMALS IN DIVINE CREATION

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JESUS ENSINA

Jesus ensina a bondade, misericórdia, compaixão e amor por toda a Criação de Deus, porque Ele criou cada animal com a mesma capacidade humana de sentir a dor e o sofrimento. Jesus  Cristo era o amor e a misericórdia na forma humana, e existem fortes evidências de que era vegetariano.

Na época de Jesus, o sacrifício de animais era uma desculpa para os seres humanos comerem sua carne, mas Jesus sempre reagia contra esta prática sádica. Ele expulsou do Templo aqueles que vendiam animais para serem sacrificados e consumidos, ensinando que Deus requer a misericórdia e não o sacrifício. Como exemplo, os seguidores de Jesus celebravam uma 'Páscoa vegetariana'.

É clara a evidência de que Jesus Cristo e seus discípulos eram vegetarianos. Textos eloquentes de muitos líderes da Igreja primitiva incluiem a citação de São Jerônimo, que afirmou: "Jesus Cristo, que apareceu quando se cumpriu o tempo, novamente reuniu o final com o princípio, de modo que não é mais permitido que nós comamos carne animal".

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O Novo Testamento e os apóstolos nunca mencionaram que Jesus consumisse qualquer carne, que certamente faria se não fôsse vegetariano. Os não-vegetarianos geralmente comiam a carne de carneiro, e os vegetarianos comiam pão sem levedura, frutas, sementes, verduras e tubérculos, como fazia Jesus.

"Jesus alimentou a multidão com pães e peixes", pode-se ler nas Escrituras. Mas, estudiosos descobriram que a palavra inglesa 'fishweed', alga seca, foi traduzida na primeira edição da Bíblia como 'peixe'. A alga seca era um alimento popular na época e provavelmente foi incluida no cesto com o pão. Em outra passagem, Jesus chama os pescadores e lhes diz que sejam pescadores de homens, e pede que mostrem misericórdia com todos os seres. "Eu desejo clemência, e não sacrifício", reafirmou.

O Gênesis nos diz que Adão e Eva eram vegetarianos nos Jardins do Éden. Dizer que Deus garantiu ao homem o domínio sobre os animais é uma invenção! No sexto dia, Deus criou os seres humanos e os animais, sugerindo uma dieta vegetariana: "Eu dei a vocês todas as plantas que dão sementes e que estão sobre a superfície da Terra, e todas as árvores com frutos para seu sustento".

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CITANDO ISAÍAS

De que me serve a multidão de vossos sacrifícios? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios, e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu tais sacrifícios de vossas mãos e que viésseis pisar meus átrios?

Não tragais mais ofertas. O incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das congregações. Não posso suportar iniquidade, nem mesmo o ajuntamento solene. As vossas luas novas e as vossas solenidades aborrecem a minha alma, já me são pesadas, já estou cansado de as sofrer.

Quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós meus olhos. Sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade dos vossos atos, cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer bem, praticai o que é reto.

Vim para abolir as festas sangrentas e os sacrifícios, e se não cessais de sacrificar e comer carne e sangue dos animais, a ira de Deus não terminará de persegui-los, como também perseguiu a vossos antepassados no deserto, que se dedicaram a comer carne e que foram eliminados por epidemias e pestes.


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A BÍBLIA

Deus pôs tudo debaixo de seus pés. Gado miúdo e bois, todos eles, e também os animais da campina, as aves do céu e os peixes do mar. De fato, as leis de Deus a Israel enfatizavam repetidas vezes a necessidade de mostrar consideração pelos animais. Ao se desincumbir de sua responsabilidade, o homem com frequência tem transformado animais domésticos em bichos de estimação e até mesmo domado animais selvagens com a mesma finalidade.

Mas é bom lembrar que a Bíblia faz clara distinção entre homem e animal. O homem, e não os animais, foi feito à imagem e semelhança de Deus. Os animais foram criados para viver por um período limitado, o homem foi feito com a perspectiva de viver para sempre. Jesus Cristo disse que, para termos a Vida Eterna, precisamos exercer a Fé e adquirir o conhecimento de Deus, algo que é impossível aos animais.

Originalmente Deus proveu apenas a vegetação para o consumo humano. Porém, 1.600 anos depois, após o Dilúvio dos dias de Noé, Deus disse: "Todo animal movente que está vivo pode servir-vos de alimento. Como no caso da vegetação verde, deveras vos dou tudo". Assim, Deus fez uma concessão de que os animais também servissem de alimento para o homem. Evidentemente, essa permissão foi para beneficiar o ser humano na terra árida 
pós-diluviana.

OS CIENTISTAS


vegetariano

O prêmio Nobel da Paz Isaac Bashevis Singer relatou: "Todos nós somos criaturas de Deus, não é coerente pedirmos a Deus por clemência e justiça enquanto continuamos comendo a carne de animais que são mortos por nossa causa. Meu vegetarianismo é minha religião e é parte do meu protesto contra a conduta do mundo, e grandes mentes pensam de forma similar".


OS DESCONTENTES

Deus criou o mundo em 7 dias, no sétimo dedicou-se a ouvir as reclamações.

girafa e filhote

A primeira a apresentar protestos foi a girafa:


"Puxa vida, Deus! Que coisa é esta? Este meu pescoço enorme é ridículo!"


Deus, pacientemente, explicou:

"Calma dona girafa! Tudo foi muito bem pensado. Com esse pescoço comprido, além de a senhora poder comer as folhas mais tenras do alto das árvores, vai poder perceber a aproximação do inimigo antes dos outros animais e assim se defender". A girafa ouviu as explicações e ficou convencida de que Deus, afinal, tivera uma boa idéia.



elefante e filhote
Logo depois chegou o elefante injuriado:

"O que é isso, Deus! Eu sou enorme de gordo e tenho esta tromba toda na minha cara. Isto é muito esquisito!"


Deus, sabiamente, explicou:

"Com esse tamanho todo, nem o leão, que é o rei da selva, terá coragem de te enfrentar, e além do mais, graças a essa tromba, você é o único animal que pode tomar banho de chuveirinho". O elefante ponderou e chegou à conclusão que Deus tinha razão.


galinha ovo grande

O terceiro bicho da fila era a galinha, irritada, que já entrou metendo o pé na porta:


"Não quero saber de explicações! Diminui o tamanho do ovo ou aumenta o tamanho do c...!"