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28 março 2013

A EXCELÊNCIA DE JESUS CRISTO - JESUS CHRIST'S EXCELLENCE

JESUS

A Paixão de Jesus Cristo foi absolutamente especial. A Sua ressurreição dos mortos, três dias depois, foi um ato de Deus para reivindicar o que Seu filho alcançou na morte.

Não foi necessariamente o cumprimento da Paixão e Morte de Jesus ou a intensidade da dor física, que era indizivelmente terrível, que a tornou especial. Sua excelência reside em outro lugar. A Paixão de Jesus Cristo foi única, porque Ele era de outro mundo. Quando perguntado: "És o Messias, o Filho de Deus?" Jesus respondeu: "Eu Sou". Era uma reivindicação incrível!

O Messias esperado era para ser poderoso, mas Jesus estava para ser crucificado e continuava dizendo abertamente o que havia afirmado tantas vezes durante o Seu ministério: "Eu sou o Messias, o Rei de Israel". Ele disse isso abertamente no momento em que foi menos suscetível de ser credível.

Em seguida, Ele adiciona as palavras que explicam como, mesmo crucificado, poderia reinar sobre Israel: "Você vai ver o Filho do homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do Céu". Em outras palavras, Ele irá reinar à direita de Deus e um dia voltará à Terra em toda a Sua Glória.

Ele foi mais do que um ser humano. Jesus Cristo existiu antes da Criação. Ele é co-eterno com Deus Pai. Ele não foi criado e não há nenhuma época em que Ele não existiu. Na eternidade, Deus já existia como uma essência Divina em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

Este é o testemunho do Apóstolo João, vindo de quem O conhecia e era inspirado por Deus para explicar quem Ele é: "No início era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus e todas as coisas foram feitas por intermédio Dele, e sem Ele não foi qualquer coisa feita. E a Palavra se fez Carne e habitou entre nós, e vimos a Sua Glória, como o Filho Unigênito do Pai, cheio de Graça e da Verdade Eterna".

GOD

Jesus disse coisas que só fariam sentido se ele fosse ambos, Deus e homem. Por exemplo, quando perdoou o pecado: "Meu filho, teus pecados estão perdoados". Uma resposta indignada do povo era compreensível devido à ignorância da época: "Ele está blasfemando! diz Quem pode perdoar os pecados, senão Deus somente?".


Certa vez Jesus afirmou, relata João: "Eu e o Pai somos um, e antes que Abraão existisse, Eu Sou". As palavras "Eu Sou" não apenas sinalizavam Sua existência antes de Abraão, que viveu 2000 anos antes de Jesus, mas foi também uma referência sobre o nome que Deus se auto-denominou no Antigo Testamento. Deus disse a Moisés: "Eu Sou quem Eu Sou, e diga isso para o povo de Israel. Eu Sou quem me enviou a você".


Jesus previu Sua própria traição como se Ele visse tanto o futuro como o passado. Depois, como disse João, Ele explicou: "Eu vos digo isso agora, antes que aconteça, para que quando acontecer, vocês acreditem que Eu Sou". Jesus era o Deus de Israel, o Senhor da humanidade em forma humana. É por isto que Sua Paixão é inigualável!


Somente a morte do Divino Filho de Deus poderia alcançar os Seus desígnios. A Paixão de Jesus Cristo é ímpar porque Ele era totalmente inocente. Não apenas inocente dos crimes de blasfêmia e sedição, mas também de todos os pecados. Segundo João, uma vez Jesus perguntou a seus inimigos: "Qual de vocês me condena por pecar?"


Ele sabia que nenhuma acusação poderia atingi-Lo. Seu discípulo Pedro, disse que a morte de Jesus era a de um cordeiro sem máculas. A recusa de Jesus em revidar ao ser injustamente condenado e morto, também firmou em seus seguidores a convicção que Ele era sem pecados.

GOD

Pedro falou por todos: "Ele não cometeu pecados, nem a falsidade foi encontrada em suas palavras. Quando insultado, Ele não revidou, quando sofreu, não ameaçou, mas Se colocou nas mãos Daquele que O julgaria com justiça". Sua morte não teve paralelos, pois Ele era sem pecados.


A Paixão de Cristo foi especial na história da humanidade, porque foi planejada e predestinada por Deus para a nossa Salvação.


A Igreja primitiva assim resumiu: "Nesta cidade se juntaram contra Jesus, que foi ungido por Ti, Herodes e Pôncio Pilatos, juntamente com os gentios e o povo de Israel, para fazerem aquilo que a Sua mão e Seu plano haviam predestinado a acontecer".


Finalmente, a Paixão de Cristo foi incomparável, acompanhada por eventos exclusivos e cheios de significado para o mundo. Conhecemos as afirmações de amor ao próximo e a autoridade de Jesus na Cruz. Nenhum homem crucificado, morrendo em agonia, jamais falou como Ele.


Um dos ladrões, crucificado ao lado de Jesus, se arrependeu e surpreendentemente pediu: "Jesus, lembra de mim quando entrares no Teu Reino". Que momento de reconhecer um Reino sendo estabelecido! Jesus não o corrigiu. Em vez disso, Ele disse: "Verdadeiramente vos digo, hoje estarás comigo no Paraíso".


O ladrão não foi a única pessoa que recebeu a misericórdia e o amor de Jesus Cristo, quando Ele morreu. Jesus olhou sobre aqueles que O crucificaram e disse: "Pai, perdoai-os, porque eles não sabem o que fazem". Eles puderam fazê-Lo sangrar e sofrer, mas não conseguiram fazê-Lo odiar! E quando o momento de Sua morte chegou, Jesus clamou: "Está consumado," curvou a Sua cabeça entregando o Seu Espírito.


Com isso, Ele quis dizer: "Eu realizei plenamente a obra redentora que meu Pai mandou concluir." Uma vida sem pecado e de obediência a Deus, seguido por um terrível sofrimento e morte. Foi por isso que Ele veio, e assim tudo foi consumado.


GOD

O significado do que Ele realizou foi simbolizado por um evento surpreendente nas proximidades de Jerusalém. No lugar santo do templo judaico, onde só o sumo sacerdote poderia entrar e encontrar a Deus uma vez por ano, a imensa cortina rasgou-se ao meio quando Jesus morreu.


Mateus relata: "Jesus clamou outra vez, com grande voz, e rendeu o Seu espírito. E eis que a cortina do templo foi rasgada em dois, de cima abaixo". O significado deste acontecimento é que quando Jesus morreu, quando a Sua carne foi rasgada pelos homens, Deus rasgou de cima abaixo a cortina que O separava das pessoas comuns.


A morte de Jesus abriu o caminho para um mundo íntimo, sagrado, perdoado, pessoal, em alegre comunhão com Deus. Nenhum mediador humano seria necessário por mais tempo. Jesus abriu o caminho para o acesso direto a Deus. Ele foi o mediador entre nós e Deus.


A Igreja primitiva disse: "Agora nós temos confiança, adquirida pelo sangue de Jesus, para entrar nos lugares Santos pelo novo e vivo caminho que Ele abriu para nós através da cortina. Deixe-nos aproximar com o verdadeiro amor no coração, em inteira certeza de Fé".


Foi concluída a obra da Redenção. O preço para a reconciliação entre Deus e o homem foi pago. Agora restava a Deus confirmar a Sua realização, levantando Jesus dentre os mortos. Esta também foi a maneira que Jesus tinha predito e planejado.


Relata Lucas: "Nós estamos indo para Jerusalém, e tudo o que foi escrito sobre o Filho do homem pelos profetas será realizado. Ele será entregue aos gentios e será ridicularizado e vergonhosamente tratado. Depois da flagelação, irão matá-Lo e no terceiro dia Ele ressuscitará".


JESUS-CRISTO-FILHO-DEUS

Jesus ressuscitou três dias depois, na manhã de domingo! Durante quarenta dias apareceu várias vezes aos seus discípulos antes da Sua Ascensão definitiva aos Céus. Lucas confirma: "Ele se apresentou vivo após Seu sofrimento, por muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando sobre o Reino de Deus".

Os discípulos demoraram a acreditar o que realmente tinha acontecido. Estes não eram primitivos, nem ingênuos, mas comerciantes de pé no chão. Eles sabiam que as pessoas não ressuscitavam dos mortos. Assim, Jesus insistiu em comer peixe com Seus seguidores para provar-lhes que não era um espírito: "Vejam minhas mãos e meus pés, e verão que sou eu mesmo. Podem me tocar e ver. Um espírito não tem carne e ossos como vedes que eu tenho".

Havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Então eles acreditaram, cheios de alegria. E ficarem maravilhados, quando Jesus Cristo disse-lhes: "Tem algo aqui para comer?", e deram-Lhe um pedaço de peixe assado, e Ele tomou e comeu diante deles.

A excelência de Jesus Cristo foi a ressurreição do Deus-homem, agora em Sua nova vida indestrutível, reinando à direita de Deus Pai. A Igreja primitiva O aclamou Senhor do Céu e da Terra. Eles disseram: "Após ter feito a purificação dos pecados, Ele sentou-se à direita da Majestade nas alturas". Jesus tinha terminado a obra incomparável que Deus Lhe deu para realizar, e a Ressurreição foi a prova de que Deus estava agradecido.

Feliz Páscoa e Deus vos abençoe (God bless you).






12 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 5ª PARTE


Apocalipse

Devemos tomar como modelo a interpretação do Apocalipse dos primeiros Cristãos, pois eles tiveram contato direto com os Apóstolos e seus sucessores imediatos. Os Apóstolos, que receberam a inspiração do Espírito Santo para escrever as Escrituras, tinham suficiente conhecimento dos poderes de Deus para interpretar corretamente o que estava sendo escrito.

Tanto eles quanto os primeiros Cristãos possuíam informações escatológicas das quais não temos compreensão, devido às diferentes épocas e costumes. Escatologia é a doutrina que trata do destino final do homem e do mundo, podendo apresentar-se como discursos proféticos ou em contextos apocalípticos.

Desta forma, é importante sabermos qual era a concepção primitiva a respeito do Apocalipse. Eusébio, o Cristão, afirma que haverá um milênio antes da ressurreição dos mortos, sob o reinado pessoal de Jesus Cristo, que será estabelecido na Terra:

"Há um homem entre nós, de nome João, um dos Apóstolos de Cristo, que profetizou, em uma revelação que lhe foi feita, que aqueles que confiassem em Cristo passariam mil anos em Jerusalém, e que depois viria a Ressurreição Universal e também o Juízo Final", relatou Eusébio.

Os primeiros Cristãos, em plena tribulação, esperavam a concretização dos sinais apocalípticos e a volta de Jesus na sua época, para livrá-los dos sofrimentos, derrotar o malévolo e instaurar o Reino de Deus na Terra.

Apocalipse

O Cristianismo primitivo tinha uma concepção milenarista do Apocalipse. O milenarismo é a visão de que a Segunda Vinda de Cristo ocorrerá antes do Seu Reinado Milenar, ou seja: a crença de que a segunda vinda de Cristo à Terra se daria no ano 1000 e, então, se iniciaria o milênio. 

Quando as cartas apocalípticas começaram a ser divulgadas, a partir de 90 d.C., o milênio profetizado no Apocalipse de João foi interpretado de forma literal e contextual!

O simbolismo das revelações apocalípticas só começou a ganhar corpo no seio da Igreja primitiva a partir do século III, através dos escritos de Orígenes. Para que possamos compreender e interpretar as passagens do Apocalipse, devemos fazer a distinção entre Israel, os descendentes físicos de Abraão, e a Igreja e todos os crentes em Jesus Cristo.

Deve-se aceitar que são dois grupos distintos, porque se isto for mal compreendido, o Apocalipse será mal interpretado. Especialmente propensas a erros de interpretação são as passagens que lidam com as promessas cumpridas, ou ainda não cumpridas, feitas a Israel.

O contexto da passagem é que determinará a quem se dirige e qual é a interpretação mais correta. Desta forma, tais promessas não devem ser aplicadas aos crentes e à Igreja.

Mas lembrem-se que todas as profecias do Antigo Testamento que tratavam da Primeira Vinda de Jesus foram literalmente cumpridas, e devemos esperar que as profecias da Sua Segunda Vinda também serão cumpridas literalmente. O milenarismo é o único sistema que concorda com uma interpretação literal dos pactos de Deus com a profecia do fim dos tempos.

Apocalipse

O Reino de Jesus sobre a Terra será visível e abrangerá todos os povos, trazendo paz e justiça sobre as nações. Lucas ensina: "O Reino de Deus não vem com aparência exterior, nem dirão Ei-lo aqui ou Ei-lo ali, porque eis que o Reino de Deus está entre vós".

Quanto ao fato de o Reino de Deus não vir com "aparência exterior", dando uma impressão de ser espiritual,  devemos considerar que Jesus estava falando da Sua Vinda em Glória.

Quando Jesus disse que a Vinda do Reino de Deus seria sem aparência exterior, não estava se referindo a uma invisibilidade material quando da Sua Vinda em Glória, para arrebatar os Cristãos e instaurar o Seu Reino, pois esta Vinda será visível, e Jesus aparecerá rápida e gloriosamente, "como um relâmpago".

O próprio Jesus explica porque a chegada do Seu Reino não será com aparência exterior: "E dirão, Ei-lo aqui ou Ei-lo ali. Não vades, nem os sigais".

Ao revelar que Seu Reino viria sem "aparência exterior", Jesus estava alertando os discípulos para que não fossem enganados pelas aparências de qualquer reino: como um reino com aparência exterior de justiça, poder e divinização, porém sem essência e alma.

Esse é um aviso específico sobre o reino do anticristo que, através de sinais e aparências, enganará a muitos.


DESVENDANDO O APOCALIPSE - 6ª PARTE - THE END 

11 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 4ª PARTE


Apocalipse

No capítulo IX do Apocalipse de Daniel, as setenta semanas são reveladas: 

"Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, dar fim aos pecados, expiar a iniquidade e trazer a justiça eterna, selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Saiba e entenda, desde a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém, até a vinda do Ungido, haverá sete semanas e então se reedificará, mas em tempos angustiosos".

"Depois, nada lhe subsistirá, o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, seu fim será com uma inundação e até o fim haverá guerra. Estão determinadas todas as assolações. E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana, e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação, e sobre a asa das abominações virá o assolador, até a sua destruição determinada, a qual será derramada sobre o assolador".

Estas semanas são simbólicas e cada dia representa um ano. A profecia de Daniel afirma que a saga dos judeus duraria mais 490 anos, ou "70 semanas", a partir de um ponto inicial que foi determinado por Deus. Também diz que entre as "semanas" haveria um intervalo de tempo indeterminado, quase no fim.

Este tempo é o período onde Jesus passaria a se relacionar com outro povo, os Cristãos. Deus também revela a Daniel que Jesus seria morto. Ao morrer, Jesus Cristo abrirá o caminho para a Cristandade, e desta forma tem início o intervalo de tempo.

É neste intervalo que estamos atualmente. Não sabemos quanto tempo ele vai durar, mas as profecias apontam para o seu fim nesta geração. Com a morte de Cristo, cumpriu-se o último evento da profecia de Daniel, e aquele que vai determinar o início da contagem da semana derradeira para o cumprimento da profecia apocalíptica é o arrebatamento.

Apocalypse

O arrebatamento dos crentes que estiverem vivos será antecedido pela Ressurreição da carne, permitindo a reunião com os que já morreram. Será o maior evento na História da humanidade, e dará início ao fim dos tempos. O arrebatamento acontecerá no fim da Grande Tribulação, ou seja, primeiro virão os sete anos de tormentos.

Os eventos que ocorrerão na última semana da profecia de Daniel são descritos no Apocalipse:

"Será um período de 7 anos, com duas partes de 3 anos e meio. Na primeira metade, satanás trará vários males para a Terra. Ao abrirem-se os Selos, o anticristo enganará a humanidade, trazendo uma falsa paz e tranquilidade".

"Mas, ao tentar receber a adoração dos judeus dentro do templo sagrado reconstruído em Jerusalém, romperá a sua aliança com Israel".

"Após este fato, sobrevirão sobre a Terra os juízos de Deus representados pelas Trombetas e as Taças. Estes dois últimos momentos acontecerão simultaneamente".

Alguns destes juízos serão catástrofes naturais, terremotos, maremotos, pragas, poluições, queda de asteroides, etc., mas haverá também juízos sobrenaturais. Escreveu Mateus: "Aprendei, pois, da figueira a sua parábola. Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que Ele está próximo, mesmo às portas".

"Em verdade vos digo, que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram. Passará o Céu e a Terra, mas as minhas palavras jamais passarão. Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem".

Apocalipse

Escreveu Mateus: "Assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o Dilúvio e os levou a todos. Assim será também a vinda do Filho do homem". 

"Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro, estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa".

Relata Mateus: "Por isso ficai também vós apercebidos, porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem. Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele nos despedaçou e nos fará sarar, fez a ferida, e no-la atará. Depois de dois dias nos ressuscitará, ao terceiro dia nos levantará e viveremos diante Dele".

O Apocalipse relata que Deus castigará severamente o povo de Israel por dois mil anos, mas mil anos é como um dia, e no decorrer do terceiro milênio Deus voltará para atar as feridas abertas. Em Mateus, Jesus diz que a figueira renasceria, e depois não restaria muito tempo para o Seu retorno.

Uma ferida foi aberta em 63 a.C., quando o Império Romano conquistou definitivamente a Palestina e Israel deixou de ser um Estado Soberano. E permaneceu assim até 1948 d.C., quando então voltou a ser uma nação. A figueira floresceu e a ferida começou a ser curada. A geração que acompanhará estes acontecimentos não passará, conforme afirmou Jesus.






10 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 3ª PARTE

Apocalipse

O Livro do Apocalipse foi escrito apresentando a seguinte sequência dos eventos. No prólogo ou introdução, o Livro descreve  o que acontecia naquele momento da História, depois descreve as visões que João começara a perceber.

Finalmente relata os fatos futuros que hão de acontecer, os quais complementam todo o restante da Escritura. Os cavaleiros do apocalipse seguem a seguinte ordem.

Com o primeiro cavaleiro branco, o anticristo se revela: "Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco, e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para vencer".

O cavaleiro vermelho significa a guerra generalizada que acontecerá no fim dos tempos: "E saiu outro cavalo, vermelho, e ao seu cavaleiro foi-lhe dado tirar a paz da Terra para que os homens se matassem uns aos outros, também lhe foi dada uma grande espada".

O terceiro cavaleiro, preto, trará a fome mundial: "Então vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro seres viventes dizendo; uma medida de trigo por um denário, três medidas de cevada por um denário, e não danifiques o azeite e o vinho".

O quarto cavaleiro, amarelo, trará as pestilências, doenças e a mortandade mundial: "E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte, e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome e por meio das feras da Terra".

O que é mais impressionante e assustador, é que os quatro cavaleiros do apocalipse são apenas precursores de julgamentos ainda piores que virão mais tarde, durante a Tribulação. A seguir, na cronologia do Apocalipse, os santos são martirizados e ocorrerão grandes cataclismos no Céu e na Terra. Segue com as trombetas anunciando a destruição.

Assim, a terça parte da Terra será consumida pelo fogo, e a terça parte do mar será destruída. A terça parte da água potável se tornará imprópria para o consumo. O sol perderá um terço da sua luminosidade, e a  terça parte da humanidade será extinta.

Apocalipse

Em sua sequência, o Apocalipse descreve a abertura das Taças. Estas trarão doenças, tumores, pestes generalizadas, o extermínio de toda a vida marinha e a extinção das águas potáveis.

A intensa irradiação solar se agravará profundamente, provocando a morte de milhões.  A seguir, iniciará a Batalha do Armagedom e a Babilônia será destruída, o anticristo imobilizado e preso nas profundezas da Terra.

No Juízo Final serão julgados todos os homens, e os salvos receberão o galardão e os ímpios sofrerão a condenação eterna.

Neste período, Jesus estará reinando como o Rei do Universo. Nestes tempos gloriosos, a Terra será um local de perfeita paz, como descreve o Apocalipse:

"Após estes mil anos, satanás, que esteve preso por todo este tempo, será solto para provar uma vez mais os habitantes da Terra. Por fim ele será lançado definitivamente no inferno, junto com todos os demônios, a morte e todos que não se encontrarem inscritos no Livro da Vida. Neste período de mil anos, Jesus Cristo reinará na Terra, junto com os Santos que foram ressuscitados no final da Grande Tribulação".

A Nova Jerusalém, no Apocalipse 21 e 22 de João, é o lugar onde toda a humanidade passará a eternidade, ao lado de Deus, do Senhor Jesus e do Espírito Santo. No capítulo II de Daniel, o rei Nabucodonosor tem um sonho. Uma estátua que, de acordo com a interpretação, representa o domínio babilônico.

A cabeça de ouro representa o domínio Medo-Persa. O peito e os braços de prata, o império Grego. O ventre de bronze, o último império, o romano. Este é dividido em duas partes. As duas pernas de ferro referem-se à época de Constantino e os pés de ferro misturados com barro referem-se ao futuro império romano, que muitos concordam ser a atual União Européia.

Seus dez dedos representam os dez países. A mesma simbologia é mostrada no capítulo 7 do Apocalipse de João, onde temos quatro animais que representam a Babilônia, os Medos e Persas, os Gregos e  finalmente o Império Romano.

Apocalipse

O Apocalipse descreve a trindade satânica. A besta será um líder político que preparará o caminho para o anticristo. O falso profeta, um líder religioso, que terá o propósito de promover o culto ao anticristo. Os textos que fazem referência ao anticristo indicam que este poderá ser um homossexual e blasfemador.

A Batalha do Armagedom é a de Jesus Cristo que, junto com Seu exército, defenderá Israel do ataque das nações confederadas no vale de Megido, onde se cumprirá a profecia de Daniel. Na Grande Tribulação as nações continuarão existindo como hoje, mas um só líder político governará o mundo.

Na metade da Grande Tribulação, uma aliança firmada com os judeus desde o início será quebrada, pois o anticristo ou satanás, vai querer receber adoração dentro do Templo judeu reconstruído. Como eles não aceitarão este fato, satanás reunirá muitas nações para varrer Israel do mapa.

Nesta hora ocorrerá a vinda de Jesus Cristo, que destruirá todos os inimigos dos judeus: "Ao invadirem Israel liderados pelo anticristo, satanás e seus demônios, o Senhor Jesus Cristo virá para matar a todos instantaneamente com a voz da Sua espada". Será desta forma fulminante, rápida e poderosamente que a profecia se cumprirá.

O Milênio será um período de mil anos a ser implantado logo após a Batalha do Armagedom. Satanás será solto por um tempo não determinado e seduzirá novamente as nações. Então será definitivamente lançado no lago de fogo e enxofre, onde já estão a besta e o falso profeta.

Basicamente, a Grande Tribulação fala do juízo, da ira de Deus, de castigo e indignação, de angústia, destruição e obscuridade. Pode-se datar com certa precisão a segunda vinda de Jesus Cristo. Basta identificar o início da Grande Tribulação e contar mais sete anos.


DESVENDANDO O APOCALIPSE - 4ª PARTE

09 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 2ª PARTE


Apocalipse

Desde 195 a.C., a cidade de Esmirna possuía um templo consagrado à deusa Roma. Em Pérgamo, desde 29 a.C, fora instituído o culto ao imperador, e no ano 26 d.C. os esmirnenses ergueram santuários em honra a Tibério, Lívio e ao Senado. A cidade de Éfeso, no início do reinado de Augusto, construiu um altar dedicado a este soberano no recinto do "Artemision" ou templo de Artemis.

Os habitantes da Ásia Menor eram especialmente inclinados a tal forma de culto, pois se sentiam altamente beneficiados pelos governantes de Roma que haviam posto fim às guerras civis na região, assegurando à população prosperidade na indústria, no comércio e na cultura em geral.

Outro perigo para o Cristianismo se fazia notar na Ásia Menor. O povo dessa região era dotado de intensa diversidade religiosa, de sorte que dava acolhida não somente às religiões tradicionais do Império e ao Cristianismo, mas também às formas de culto recém-trazidas do Oriente. Denominados "os mistérios" de Mitra, Cibele, Apolo, etc, tais cultos fascinavam por sua índole secreta e promessa de divinização.


Apocalipse

Na Ásia Menor, uma religião como o Cristianismo que professasse rigorosamente um Deus único e transcendente manifestado por um só Salvador, Jesus Cristo, devia necessariamente defrontar-se com a aliança de todas as forças do paganismo, sistemas religiosos, interesses políticos, planos econômicos, e também com o combate unânime e cerrado contra o monoteísmo Cristão.


Ser discípulo de Cristo em tais circunstâncias significava sofrer o ódio e o boicote geral de parentes, amigos e concidadãos não Cristãos, de tal modo que até mesmo na vida cotidiana do lar, o Cristão se sentia sufocado por causa da sua Fé.


A situação impelia os discípulos de Jesus à apostasia em relação a sua crença ou a uma espécie de pacto com as idéias do paganismo, originando o sincretismo religioso, caracterizado principalmente pelo dualismo e o repúdio à matéria que a mística oriental propalava.


Apocalipse

Foi em tais circunstâncias sombrias que João escreveu o Apocalipse. Desta forma, as calamidades que o Apocalipse afirma que se desencadearão sobre o mundo não devem ser interpretadas ao pé da letra.


João, justapondo aflições na Terra e regozijo no Céu, queria precisamente dizer que as tribulações desta vida estão em relação estrita com a Sabedoria de Deus e foram cuidadosamente previstas pelo Senhor, que as incluiu dentro de um plano muito harmonioso do qual nada escapa.


Assim, ao padecer as aflições da vida cotidiana, os Cristãos devem lembrar-se que tais adversidades não esgotam toda a realidade, mas são apenas as facetas externas e visíveis de uma outra realidade que tem o aspecto redentor e grandioso.


DESVENDANDO O APOCALIPSE - 3ª PARTE



08 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 1ª PARTE

Apocalipse

Derivado da palavra grega apokalupsis, o apocalipse significa "revelação". O livro tem este título por causa do seu primeiro capítulo e também por causa do seu conteúdo. O Apocalipse foi o último livro Bíblico, escrito por volta do ano 95 d.C.

Nesta época o imperador era o cruel Domiciano, que nutria um ódio mortal pelos Cristãos. Foi escrito por João, o apóstolo, quando esteve exilado na ilha de Patmos devido à perseguição aos Cristãos imposta pelo imperador romano Domiciano, que não aceitava a pregação do Evangelho no mundo.

A partir do seu capítulo IV, todo o texto do Apocalipse trata do futuro, e de certa forma complementa o livro do profeta Daniel. Em seu cárcere, as visões de João foram assustadoras e ao mesmo tempo animadoras.

Sua rica simbologia mostrava o Império Romano como um terrível animal de sete cabeças e dez chifres, e o seu sucessor como um touro com chifres de cordeiro executando a "grande tribulação", período já iniciado com o cerco e a destruição de Jerusalém.

Após a tribulação, serão derrotados pelo "Cordeiro de Deus", Jesus Cristo, o Salvador. Mesmo dizimados pela espada, lançados aos leões, crucificados e sofrendo todos os tipos cruéis de morte, os Cristãos se multiplicaram e o Cristianismo foi tão convincente que conseguiu a conversão do imperador romano Constantino, no século IV.

O gênero literário apocalíptico foi implementado pelos hebreus nos dois séculos anteriores e posteriores a Jesus Cristo. Sua origem deve-se ao fato de que os profetas deste povo foram escasseando após seu exílio na Babilônia, em 587 a 538 a.C., dado que os últimos profetas bíblicos foram, Ageu, Malaquias e Zacarias, nos séculos VI e V a.C.

Apocalipse

O profeta Daniel foi levado ainda muito jovem para Babilônia, quando esta derrotou de vez os hebreus e levou muitos deles para o cativeiro. Na Babilônia, Daniel teve várias visões sobre o fim dos tempos.

As páginas mais tipicamente apocalípticas do Antigo Testamento foram escritas por Daniel, descrevendo os acontecimentos que se desenrolaram desde o domínio persa no século VI a.C. até o domínio sírio no século II a.C.

Em suas visões são representados os reis persas, macedônios, egípcios e sírios, que imperaram sobre o povo hebreu até Antíoco IV, em 175 a 164 a.C. Para esta época, Daniel anuncia a intervenção final de Deus e a salvação a ser trazida pelo Messias.

Não é fácil entender o Apocalipse, visto que utiliza exuberante simbolismo e coloca o leitor diante de um cenário cósmico, que conjuga o Céu e a Terra. Estes parâmetros diferenciam as profecias dos textos apocalípticos.

A profecia é sempre revelada em nome de Deus, mas nem sempre visa o futuro. Refere-se muitas vezes a situações do presente, procurando alertar o ser humano sobre sua indiferença religiosa ou hipocrisia na vida, levando-o a uma conduta moral mais digna e correta. A profecia tem um caráter moralizante, válido para os contemporâneos ou voltado para o futuro escatológico.

Ao contrário, no Apocalipse, a índole moralizante desaparece quase por completo, e o que preocupa o autor sagrado são os acontecimentos finais da história, que redundarão na derrota definitiva dos maus e na salvação para os bons.

As visões, os sonhos e os símbolos  tornam-se o elemento dominante na forma literária do Apocalipse. Seus escritos nos revelam que, por ocasião da volta gloriosa de Jesus, o anticristo e seus exércitos serão derrotados.

Apocalipse

O profeta do Novo Testamento, João, descreve que após a derrota do anticristo e do falso profeta, por ocasião da segunda vinda de Jesus, satanás será preso e amarrado por mil anos. Positivamente, vivemos perto do fim daquilo que o Apocalipse chama de "mil anos".

Este milênio começou em Pentecostes e terminará quando o tempo e a história terminarem. Cristo retornará pessoalmente, chamará os mortos dos sepulcros e dos mares, julgando todos os homens de acordo com suas obras.

Jesus deixou este mundo alertando Seus discípulos para que aguardassem o Seu retorno glorioso. Não indicou, porém, nem o dia nem a hora da Sua volta, mas que vigiassem e orassem em santa expectativa. Porém, os discípulos esperavam que a Sua vinda se desse em breve, enquanto ainda vivesse a geração dos apóstolos.

À medida em que se passaram os decênios essa esperança se dissipou e a situação se tornou mais angustiante, dado que Nero, em 64 d.C., desencadeou a primeira perseguição violenta contra os Cristãos.

Ser discípulo de Cristo equivalia a ser um "inimigo do gênero humano", pois manifestava-se cada vez mais a oposição da mentalidade pagã. Vivendo em plena sociedade pagã, os Cristãos tinham que se abster das festas de família, das celebrações cívicas, dos jogos públicos e até mesmo de certas profissões, porque na sociedade dominava a mentalidade politeísta e supersticiosa.

Em particular na Ásia Menor, onde o ambiente era carregado de maus presságios, se implementava o culto aos imperadores, a ponto de se tornar a pedra de toque da fidelidade de um cidadão romano à sua pátria.


DESVENDANDO O APOCALIPSE - 2ª PARTE 


02 fevereiro 2013

A EUCARISTIA - THE EUCHARIST

Eucaristia

No Sacramento da Eucaristia o pão e o vinho ofertados durante o sacrifício eucarístico na Missa, são transubstanciados pelo Espírito Santo no verdadeiro Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, os fiéis recebem a Comunhão para a mais íntima união com Cristo e para a Vida eterna.

O Senhor nos deu a Eucaristia na Última Ceia, porque Ele queria partilhar conosco a Vida da Santíssima Trindade, a Comunhão de amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Tornamo-nos unidos a Deus no nosso Batismo e recebemos uma Graça adicional do Espírito Santo em nossa Crisma.

Na Eucaristia somos alimentados espiritualmente e ficamos mais perto de Deus. Ao comer o corpo e beber o sangue de Cristo na Eucaristia, nos tornamos unidos à pessoa de Cristo, através da Sua humanidade. Disse Jesus: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele".

Todos os quatro Evangelhos contam a história da multiplicação dos pães e dos peixes. A semelhança entre este evento e a Última Ceia é impressionante. Esta indica o início da crença Cristã, e a multiplicação dos pães foi uma antecipação da Eucaristia.

Eucharist

As palavras de Jesus na Última Ceia: "Esse é meu Corpo, e esse é meu Sangue derramado por vós para a remissão dos pecados", são completamente claras, definidas e não permitem nenhuma outra interpretação que não seja a mais direta.

Foram dados aos discípulos o verdadeiro Corpo e o verdadeiro Sangue de Jesus Cristo! Isso está em completa concordância com a promessa feita por Jesus a respeito do Seu Corpo e Sangue. Tendo dado a Comunhão aos discípulos, o Senhor pediu: "Fazei isso em minha memória".

Esse sacrifício deve ser realizado "até que Ele venha", o Apóstolo Paulo instrui, isto é, até a Segunda Vinda do Senhor. Disse o Senhor Jesus: "Se não comerdes a carne do Filho do homem e beberdes o Seu Sangue, não tereis Vida em vós".

É fato que a Eucaristia foi recebida pela Igreja desde os primeiros dias como a maior das dádivas divinas, e sua instituição é preservada com o maior cuidado e reverência.

Eucharist

O Sacrifício Eucarístico não é uma repetição do Sacrifício de Jesus na Cruz, mas o Corpo e Sangue sacrificados e oferecidos pelo nosso Redentor. O sacrifício do Gólgota e o sacrifício da Eucaristia são inseparáveis, compreendendo um único sacrifício, mas ao mesmo tempo devem ser distinguidos um do outro.

Eles são uma e a mesma árvore doadora de Graça e Vida plantada por Deus no Gólgota, preenchendo com seus ramos toda a Igreja de Deus, nutrindo por seus frutos salvíficos todos aqueles que buscam a Vida Eterna.

Mas eles têm que ser distinguidos. O sacrifício oferecido na Eucaristia é chamado "sem sangue" e "sem paixão" já que é realizado após a Ressurreição. Havendo Jesus Cristo ressuscitado dos mortos, a morte não teve mais domínio sobre Ele.

É oferecido sem sofrimento, sem derramamento de sangue, sem morte, apesar de ser realizado em lembrança do Seu sofrimento e morte.

Eucharist

Na noite antes de morrer Jesus celebrou com sua família adotiva, os apóstolos, seus seguidores mais próximos. Ele repartiu com eles o pão ázimo e um copo de vinho, oferecendo estes alimentos como Seu Corpo e Sangue, para que nesta Comunhão a humanidade possa alcançar a Vida Eterna.

Com esta ação ele nos deu a Eucaristia, a refeição em família que une em uma mesa os crentes de todo o mundo. A família cresceu, superou as casas judaicas, vilas romanas e floresceu nas Igrejas Cristãs.

Antigamente, o Batismo, a Crisma e a Eucaristia eram ministrados juntos aos recém-chegados na família Cristã, quando o rito de iniciação Cristã era celebrado na Vigília Pascal.

Com o crescimento da Igreja, os Sacramentos da iniciação tornaram-se momentos distintos. A Crisma e a Eucaristia foram gradualmente adiadas até que as crianças, como os catecúmenos adultos, fossem antecipadamente educados na Fé, pelo ensinamento e exemplos de vida Cristã.

Por volta do século X, os três Sacramentos da iniciação tinham se separado. Até 1910 a primeira Comunhão era ministrada dos 12 aos 14 anos, depois deste ano o Papa Pio X reduziu a idade para seis ou sete anos, permitindo o acesso dos mais jovens ao Sacramento da Eucaristia.

Eucharist

Receber a Comunhão, o Corpo e Sangue do Senhor Jesus, é essencial, necessário, salvífico e consolador. É indispensável para todos os Cristãos. Isso é evidente nas palavras de Jesus ao aconselhar a respeito do Sacramento da Eucaristia:

"Na verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis Vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a Vida Eterna".

Os frutos salvíficos e efeitos da Eucaristia nos une de forma íntima com Deus: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim, e eu nele".

A comunhão nutre nossa alma, auxiliando no crescimento da vida espiritual e preparando-nos para uma vida abençoada eternamente, pois quem comer deste pão viverá para sempre: "Assim quem de mim se alimenta, também viverá por mim, pois quem comer deste pão viverá para sempre".


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



31 janeiro 2013

O CRISMA - THE CONFIRMATION


Confirmation

Os Católicos mais velhos lembram do Sacramento da Crisma como o momento em que receberam o Espírito Santo e tornaram-se soldados de Cristo. Hoje a Crisma é muitas vezes definida como um Sacramento do compromisso Cristão na maturidade. É o momento quando os jovens batizados colocam sua "assinatura pessoal" na decisão de seus pais.

Os primeiros Cristãos não faziam distinção entre a Crisma e o Batismo. Por exemplo, um Apóstolo ao presidir uma cerimônia na sua comunidade Cristã, ao batizar novos membros, ungiu-os com óleo e ofereceu-lhes a Eucaristia pela primeira vez em um rito de iniciação.

Nos primeiros documentos da Igreja não encontramos escritos sobre a Crisma porque era considerada parte do Batismo. Como a Igreja cresceu e se espalhou por todo o mundo, os sucessores dos Apóstolos, os Bispos, já não podiam batizar pessoalmente cada novo Cristão.

Desta forma, eles delegaram o rito aos sacerdotes. Ainda assim, os Bispos faziam visitas regulares às comunidades locais para confirmar batismos de sacerdotes, com uma segunda unção. Nascia um Sacramento separado, a Crisma.

Crisma

O Sacramento da Crisma é um aprofundamento dos dons batismais. Ele enraíza-nos mais profundamente em nossa identidade como filhos de Deus, nos une mais firmemente com Jesus Cristo, aumenta em nós os dons do Espírito Santo e dá-nos uma força especial para testemunhar a nossa Fé. Como o Batismo e a Eucaristia, a Crisma nos molda como Cristãos Católicos.


Cada um destes Sacramentos enfoca um aspecto diferente da nossa vida. Uma criança nascida na religião Católica passa por um processo de aprendizagem. Lentamente a criança descobre o que significa ser Católico, observando costumes e aprendendo as histórias compartilhadas, como o Natal, o Crucifixo na parede do quarto, a oração familiar e Missa de domingo, o nome de Jesus dito pelos pais e frequentar as aulas de religião.


Tudo isso e muito mais ensina as crianças que elas são de Deus. A preparação para a Crisma inclui aprender a articular o que significa ser um Cristão Católico, a Fé que expressamos no credo e o estilo de vida na família. Por isso a Crisma foi adiada até que a criança chegue a algum entendimento dessas coisas, pelo menos até a idade da razão ou cerca de sete anos, e muitas vezes até a adolescência.


Crisma

O Concílio do Vaticano II pode ser história antiga para as crianças de hoje e até mesmo para os pais, mas seus efeitos ainda estão "ondulando" pela vida Católica e a teologia. O mundo também está mudando. As crianças de hoje aprendem a usar um computador tão cedo quanto elas dominam um lápis, e navegam na internet com facilidade invejável.

O que significa afirmar o compromisso batismal em um mundo de rápida mudança? O compromisso humano é sempre uma assinatura em um cheque em branco. Os votos feitos no dia do casamento têm que ser repensados e refeitos muitas vezes ao longo dos anos. Nosso compromisso de Fé sofre mudanças e estresse similar.

Como o resto de nós, os candidatos ao Sacramento da Crisma vão continuar a procurar uma melhor noção pessoal da realidade Divina, até o dia em que a Luz Eterna exploda nos olhos recém-inaugurados, do outro lado da sepultura. Ser doador de Fé a Deus é mais um esforço de vida do que uma única ação. Portanto, é muito difícil falar da Crisma como um Sacramento de compromisso "maduro". A maturidade na Fé não pode ser medida pela idade.

Confirmation

As crianças aprendem, desde a infância, como as pessoas de Fé assumem seu lugar no mundo de hoje. Ouvem orações e histórias de Jesus, vêem o consolo oferecido para o joelho esfolado de uma criança e a perda de um vizinho. Eles vêem adultos prestando serviços à comunidade e aos necessitados.

O noticiário traz longínquos testemunhos para a sala de estar, as visitas papais e os esforços para o alívio da fome, missionários mortos em terras distantes e moradores da cidade natal colocando suas vidas em risco para salvar uma criança de um prédio em chamas.

O testemunho na Igreja Primitiva muitas vezes significava colocar a vida em risco. Crentes ainda estão a morrer por sua Fé em nosso mundo.

Mas hoje, testemunhar refere-se à vocalização da Fé e ao fervor evangelístico, no sentido mais positivo dessas palavras. Testemunha implica testemunho entusiasta ao que o Senhor tem feito em cada uma das nossas vidas. Testemunhar é um termo legal, uma descrição de alguém que testemunha o que ele ou ela sabe por experiência própria. E essa é a realidade de testemunho Cristão desta geração.

A preocupação pela morte de um mártir, pelas necessidades dos outros, é o real testemunho Cristão. É o testemunho dos crentes que sabem que Jesus Cristo foi crucificado e ressuscitou, é vida e esperança para toda a humanidade.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



30 janeiro 2013

O BATISMO - THE BAPTISM


Jesus-Baptism

Jesus Cristo indica a absoluta necessidade do Batismo para a nossa Salvação: "Na verdade vos digo, aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido de carne é carne e o que é nascido do Espírito é o espírito". O estabelecimento do Batismo, doador da graça, ocorreu depois da Ressurreição de Jesus Cristo.

Tendo aparecido para Seus discípulos, Jesus disse que tinha recebido do Seu Pai toda a autoridade no Céu e na Terra, e continuou: "Portanto ide, ensinai a todas as nações batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado, e eis que estou convosco até a consumação dos séculos, quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado".

No dia da descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, depois do discurso do Apóstolo Pedro, seus ouvintes perguntaram o que deveriam fazer e Pedro lhes disse: "Arrependei-vos, e que cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo".

Batismo

O Batismo é um "novo nascimento" e é realizado para a Salvação dos homens. Além disso, evidenciando a importância da doação da graça do Batismo, os Apóstolos em suas Epístolas indicavam que através do Batismo nós somos santificados, limpos e justificados. Pelo Batismo nós "morremos para o pecado" e renascemos para uma vida renovada. Somos "sepultados com Cristo" e ressuscitamos com Ele.

Haveis sido lavados e santificados, justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus. Fomos sepultados com Ele pelo batismo da morte. Então, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andaremos nós também na nova vida.

O Batismo é chamado de "momento da regeneração". O lado subjetivo do estado da alma da pessoa sendo batizada é indicado pelo Apóstolo Pedro, que chama o Batismo de promessa de uma boa consciência para com Deus. No Batismo o homem recebe no lugar da sua antiga existência uma nova vida, tornando-se um filho de Deus e um membro do Corpo de Cristo, um herdeiro da Vida Eterna.

Batismo

O Batismo é indispensável para todos, principalmente para as crianças, de modo que crescendo no corpo e no espírito elas possam crescer em Cristo. Nas Escrituras muitas vezes há menção do Batismo de famílias inteiras e em nenhum lugar é mencionado que as crianças foram excluídas.

É indispensável nessa questão que os pais oferecendo as crianças para o Batismo reconheçam toda a sua responsabilidade pela criação da criança batizada na Fé e na Virtude Cristã. Também importante é a responsabilidade que o padrinho da pessoa batizada toma sobre si. Os pais da criança devem ser cuidadosos na escolha do padrinho.

Numa família Cristã os próprios pais ensinam às suas crianças as verdades da Fé e suas obrigações morais, mas a destruição das bases da vida social contemporânea compele que se esteja em guarda para que a criança não permaneça sem orientação Cristã. Assim, um padrinho deve manter um contato espiritual estreito com seu afilhado e estar pronto para a qualquer momento oferecer um sincero auxílio Cristão.

baptism

O Batismo não é só um símbolo de limpeza e lavagem das máculas da alma, mas o início e a fonte de dons divinos que lavam e aniquilam todos os pecados e nos comunicam sobre uma nova vida. Todos os pecados são perdoados, tanto o pecado original quanto os pecados pessoais, e o caminho estará aberto para uma nova vida e a possibilidade de receber os dons de Deus.

Um crescimento espiritual maior depende do livre arbítrio do homem, mas como a tentação é capaz de encontrar simpatia na sua natureza, desde o dia da sua primeira queda o ser humano tem tido uma inclinação para o pecado. A perfeição moral não pode ser atingida sem batalha. Um homem encontra ajuda para essa batalha interior na vida dedicada a Deus.

Os Sacramentos fornecem mais ajuda nesta batalha, agindo como doadores da graça para o recém-batizado, como por exemplo, pelo intermédio do Sacramento da Crisma.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU