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05 abril 2015

A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS E A ESCURIDÃO SOBRENATURAL - THE CRUCIFIXION OF JESUS AND THE SUPERNATURAL DARKNESS


CRUCIFIXION-JESUS-SUPERNATURAL-DARKNESS

E houve trevas sobre toda a Terra, do meio-dia às três horas da tarde. Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou Seu Espírito. Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram.

Os sepulcros se abriram, e os corpos dos muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E saindo dos sepulcros, depois da Ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Quando o centurião e os que com ele vigiavam Jesus viram o terremoto e tudo o que havia acontecido, ficaram aterrorizados e exclamaram: "Verdadeiramente Este era o Filho de Deus!"

A crucificação foi a forma mais cruel de execução jamais inventada, desenvolvida para desumanizar a vítima e prolongar seus sofrimentos durante vários dias até que a morte misericordiosamente terminasse com sua agonia. Esta forma de martírio foi idealizada e posta em prática na região da Cítia (atual Rússia) e futuramente adotada pelos assírios e cartagineses do norte da África.

Os citas são mencionados no Livro de Ezequiel, quando o profeta refere-se à terra de Magogue. O historiador Flávio Josefo confirma que os magoguitas eram chamados de citas. O Império Romano herdou essa forma brutal de execução dos cartagineses, seus inimigos declarados. Mesmo com sua sede de sangue, os romanos ficaram horrorizados com este terrível castigo e utilizavam-no somente contra escravos ou inimigos estrangeiros.

Os cidadãos romanos eram legalmente imunes ao estigma da crucificação, o que esclarece o fato histórico do martírio pela decapitação do apóstolo Paulo, um cidadão romano amparado pela lei, em vez da morte na cruz como a sofrida por São Pedro.

No ano de 72 a.C., durante a revolta dos escravos liderados pelo gladiador Espártaco, conhecida como a Terceira Guerra Servil, milhares deles foram crucificados nas estradas que levavam a Roma, como forma de aterrorizar os remanescentes rebeldes que ainda insistiam em desafiar o Império Romano.

Cem anos mais tarde, nos meses finais do implacável cerco a Jerusalém durante a "Grande Revolta Judaica" – a rebelião popular na província da Judeia contra a dominação de Roma –, as legiões romanas crucificavam a cada dia centenas de cidadãos que tentavam escapar da terrível fome na cidade sitiada.

CRUCIFIXION-JESUS-SUPERNATURAL-DARKNESS

Por padrão, os romanos quebravam as pernas das vítimas da crucificação para apressar sua morte, mas os arqueólogos encontraram poucos vestígios que comprovassem esta história. Porém, recentemente, arqueólogos israelenses descobriram um sepulcro datado do período do "Segundo Templo" nas escavações de Giv'at ha-Mivtar, perto de Jerusalém, que continha o ossuário de um homem que fora crucificado.

Na tumba escavada lia-se o nome da vítima: Jehohanan. Os despojos incluam dois ossos do calcanhar com indícios de transpassamento por um único cravo de 7". Curiosamente, os ossos do calcanhar continham minúsculos fragmentos de madeira da oliveira, um remanescente de um apoio de pé, geralmente usado pelos supliciados à cruz para "empurrar-se para cima", assim permitindo que inalassem um pouco de ar.

Significativamente, durante as observações e conclusões antropológicas obtidas pelo exame dos restos mortais encontrados em Giv'at ha-Mivtar, pode-se constatar que os ossos das pernas da vítima foram esmagados por violentos golpes, tornando impossível que o crucificado fizesse qualquer esforço de erguer-se sobre as pernas para tentar respirar.

Não se pode afirmar que isto era um tipo de "ato piedoso" para apressar o fim do tormento do crucificado, pois as pernas quebradas faziam com que a vítima sufocasse mais rapidamente devido ao acúmulo de líquido nos pulmões. Os cientistas concluíram que as provas contidas nos ossos fraturados de Jehohanan indicavam que fora golpeado enquanto vivo.

Por outro lado, o Evangelho de João confirma que as pernas de Jesus Cristo mantiveram-se intactas após Seu suplício na Cruz: talvez os executores pretendessem prolongar Seu sofrimento. Mas não o conseguiram!

Um dos aspectos mais miraculosos da Crucificação de Jesus foi quando uma escuridão sobrenatural abateu-se sobre a Terra durante as três horas da Sua agonia. Este milagre foi descrito com precisão por Mateus, Marcos e Lucas em seus respectivos Evangelhos, assim como gravado para sempre por vários historiadores Cristãos e pagãos.

Em 215 d.C., Sexto Júlio Africano (em latim: Sextus Julius Africanus), professor e historiador Cristão nascido em Jerusalém, publicou em seu livro "História do Mundo" os escritos do historiador pagão Talos (Thallus).

As obras de Talos são importantes pois confirmam a historicidade da Vida de Jesus, assim como fornecem validações não-cristãs dos relatos dos Evangelhos e, principalmente, como a Terra foi tomada pelas trevas durante a Morte de Jesus, fato também descrito nos três evangelhos sinópticos do Novo Testamento: Mateus, Marcos e Lucas.

CRUCIFICAÇAO-JESUS-ESCURIDAO-SOBRENATURAL

Existem confirmações atuais da veracidade das histórias sobre a escuridão que abateu-se por toda a Terra. Astrônomos modernos confirmaram que Julius Africanus estava correto ao afirmar que não houve um eclipse do sol naquela época, pois o mesmo não poderia ocorrer no momento da fase da lua cheia, como acontecia no período da Páscoa judaica.

No tempo de Jesus, o sumo sacerdote cuidadosamente calculava a posição da lua cheia no seu menor grau, pois o calendário litúrgico hebreu, especialmente na Páscoa, dependia da determinação exata da posição lunar. Há dois pontos importantes nestas confirmações:

Primeiro, temos o registro do historiador-pagão Talos, que estava vivo na época da morte de Jesus e confirmou que a escuridão total cobriu a Terra, fato registrado nos Evangelhos. Em segundo lugar, sabemos que não houve um eclipse, o que torna plausível a ocorrência de um evento metafísico único.

Outra notável referência histórica sobre a escuridão sobrenatural foi encontrada em 138 a.D., nos manuscritos do historiador pagão Phlegon de Lydia, nascido em Tralles, Anatólia (atual Turquia). O trabalho mais impressivo de Phlegon é a coletânea "Olimpíadas", disposta em 16 volumes. Em 300 d.C., no seu livro "Crônicas", o historiador Eusébio cita e discorre sobre um dos livros da obra literária "Olimpíadas" de Phlegon:

"Todos os fatos concordam com o que aconteceu no momento da Paixão do Nosso Salvador. No ano IV da Olimpíada houve uma extraordinária escuridão, que distinguiu-se entre tudo o mais que tinha  acontecido antes. À sexta hora (precisamente o mesmo período de tempo do evento registrado no Evangelho de Mateus), o dia foi transformado em noite escura e foram vistas as estrelas no céu. A terra tremeu até a Bitínia (Anatólia) e derrubou muitas casas nas cidades" (Crônicas de Eusébio).

O escritor e jurista Tertuliano (em latim: Quintus Septimius Florens Tertullianus, 160-220 d.C.), indicou que a notícia sobre a escuridão sobrenatural foi gravada nos arquivos romanos e poderia ser consultada: "Ao mesmo tempo havia uma grande escuridão, e eles pensavam ser um eclipse porque não sabiam que isso também foi predito na Vida de Jesus. Alguns afirmavam não saber a causa da escuridão. E ainda temos este notável acontecimento registrado em nossos arquivos".

Tertuliano criou um vocábulo que tornou-se indissociável da linguagem teológica do Cristianismo ao introduzir a palavra "Trinitas", advinda da reflexão sobre a doutrina da Trindade Divina. Luciano de Antioquia (240–312 d.C.), também confirmou que os arquivos públicos romanos mantinham registros deste evento único: "Olhem nos seus registros e lá encontrarão isso, no tempo de Pilatos! Quando Jesus Cristo morreu foi obscurecido o sol e a luz do dia foi interrompida com a escuridão total".

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU






03 março 2015

A DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA DO LAR DE JESUS - THE ARCHAEOLOGICAL DISCOVERY OF JESUS'S HOME


JESUS-LAR

Entre os hebreus da Palestina o epíteto de Jesus Cristo era "O Nazareno" e, assim, os primeiros Cristãos foram identificados como "nazarenos". O termo nazareno é relativo a Nazaré, um povoado da Baixa Galileia, na Palestina, ou àquele que nasceu e habitava o vilarejo.

Mas o termo tanto pode ser derivado diretamente da palavra Nazaré, a localidade na qual Jesus cresceu, trabalhou com seu pai e ensinou, como também da palavra hebraica "Netzer" que significa Ramo, Remanescente ou Rebento — um título muitas vezes aplicado profeticamente ao messias dos antigos textos hebreus: "Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará" (Isaías 11:1). 

A profecia de Isaías foi cumprida pelo anjo que guardava o Santo Sepulcro, como relatou o Apóstolo Marcos: "Entrando no sepulcro viram um anjo assentado à direita, e trajava um manto branco. Ele disse: Não vos assusteis, buscais a Yeshua HaNotzri". No aramaico antigo a palavra "Yeshua" significa Jesus, e o epíteto "HaNotzri", O Nazareno.

NAZARE-CASA

Recentemente foi anunciada uma sensacional descoberta arqueológica sob as fundações do convento das "Irmãs de Nazaré", próximo à Igreja da Anunciação na atual cidade de Nazaré: a residencia de Maria e José, o lar onde Jesus viveu!

Escavações subsequentes revelaram que a casa de dois pavimentos foi construída com sólidas paredes de rocha calcária fixadas por argamassa, e também situava-se próxima a uma encosta rochosa.

Foram escavadas as ruínas de um muro e a entrada camuflada de uma gruta foi descoberta. Grutas camufladas foram encontradas em outras comunidades hebraicas da Baixa Galileia, como na vizinha aldeia bíblica de Canaã, palco de inúmeras batalhas entre hebreus e romanos.

A construção contava com vários cômodos para moradia e trabalho, e uma escada adjacente levava ao anexo superior, agora inexistente. Foram descobertos indícios de um sistema para a coleta da água pluvial proveniente do telhado.

Os arqueólogos encontraram vestígios de depósitos para argila e giz, materiais geralmente utilizados para garantir a pureza dos alimentos e da água quando mantidos dentro de vasos de armazenagem. Uma fonte de água nas proximidades atendia às necessidades dos habitantes.

GRUTA-LABIRINTO

Nazaré era um povoado recôndito que ocupava uma área de 40.000 m² (4 hectares). Estima-se que quase cem construções, destinadas à moradia e ao comércio, compunham a totalidade das edificações.

No entorno do povoado foram descobertas várias grutas que eram verdadeiros labirintos e claramente serviam de abrigo temporário contra invasores. Posteriormente deveriam ser utilizadas como locais de reunião para os primeiros Cristãos.

Normalmente os soldados romanos não incomodavam os habitantes de Nazaré, já que o vilarejo tinha pouco valor estratégico para Roma e seu Império. No primeiro século a.C., os governantes romanos assumiram o controle de Israel, mas a população de Nazaré e cidades vizinhas rejeitou a cultura imposta.

A posição política da população de Nazaré foi especialmente incomum, pois demonstrava um forte sentimento anti-romano e uma grande vontade de manter intocada a identidade hebraica durante a crescente influência de Roma, que dominaria por séculos a Palestina e grande parte do Ocidente.



10 dezembro 2014

JESUS CRISTO, A ÚNICA ESPERANÇA DA TERRA - JESUS CHRIST, EARTH'S ONLY HOPE

JESUS-CRISTO-ESPERANÇA

O nascimento de Jesus foi profetizado há séculos e precisamente realizado conforme a vontade de Deus: "Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá Aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade". Efrata era uma das mais antigas cidades da Palestina e, para distingui-la da Belém em Zebulom, ficou conhecida como a Belém de Judá, ou simplesmente Belém Efrata. A cidade de Belém tornou-se mundialmente conhecida através do nascimento de Jesus Cristo, quando uma série de eventos proféticos anunciaram a Vinda do Salvador.

Na época do nascimento de Jesus, o imperador Caesar Octavianus Augustus decretou o recenseamento geral da população e, atendendo ao decreto imperial, José e Maria foram obrigados a realizar uma árdua e longa viagem por dezenas de quilômetros até sua cidade natal, Belém Efrata (terra frutífera), o vilarejo onde miraculosamente nasceria seu filho, Jesus. Todos os fatos concernentes ao Seu nascimento ocorreram exatamente como previra Deus. Naquela noite um grandioso cometa despontou no céu - a estrela de Belém - e um anjo anunciou que, na cidade onde nascera o Rei David (1040 a.C.), chegara o aguardado Messias.

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Jesus Cristo nasceu na época profetizada pelo Antigo Testamento, entre 450 a.C. e 70 d.C. Os eruditos da antiguidade calcularam que por volta do ano 33 d.C. cumprir-se-iam os 483 anos da profecia de Daniel: "Deves saber e ter a perspicácia de que, desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém até a chegada do Messias, haverá sete semanas e também sessenta e duas semanas". Nesta profecia inspirada por Deus cada semana representa sete anos. Este conceito de "semanas de anos" era muito comum entre os hebreus. Assim, as 69 semanas (7+62), contendo 7 anos cada uma, equivalem a um total de 483 anos (69 x 7).

Especificamente, a profecia cumpriu-se no dia em que Jesus foi batizado e aclamado Messias ao adentrar em Jerusalém. Porém os líderes religiosos daquela época, os representantes do povo hebreu, não o reconheceram como o seu aguardado messias. Mas tudo isto não ocorreu por acaso, pois já estava previsto nas profecias bíblicas. Jesus Cristo veio para resgatar toda a humanidade e não um só povo! Seu sacrifício carregava um único propósito e, quando afirmou que "o tempo está cumprido", referia-se ao fim do período da derrocada moral da humanidade. Neste momento histórico uma nova sociedade fundamentada no amor de Jesus Cristo foi instaurada e Seus Ensinamentos repercutirão por toda a Eternidade.


Você pode se ajudar, ou aos seus filhos, ao desenvolver uma atitude de gratidão que pode influenciar radicalmente a sua família, pois a gratidão é um atributo que transcende as circunstâncias. Os Cristãos têm um motivo especial para serem gratos, porque sabemos que tudo o que virá provém de Deus. Jesus disse: "Então, não fique ansioso com o amanhã. Deus também vai cuidar de seu futuro". Nesta época de Natal e festividades faça alguma coisa por alguém, pois uma das formas pelas quais podemos demonstrar que somos gratos a Deus é ajudando aos outros. Mesmo que este tenha sido um ano difícil para você e sua família, ajudar e fazer o bem ao próximo irá realmente ajudá-lo também, porque o seu foco vai passar das suas próprias circunstâncias para o de servir aos outros.

Desejo a todos um Feliz Natal e que estejam com Deus.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU







04 outubro 2014

O RENASCIMENTO DA CRISTANDADE - RENAISSANCE OF CHRISTIANITY



RENAISSANCE-CHRISTIANITY


Misteriosamente, insuspeita e permeando as multidões agitadas, a consciência Cristã uma vez quase extinta está retornando. Uma porta abriu-se quando ninguém estava olhando! Justamente onde o Cristianismo é sistematicamente mais atacado com grande brutalidade: nos países comunistas e islâmicos, assim como no resto do mundo que sofre um declínio da Fé e do sentimento religioso onde vigoram a apostasia e as negações da Fé Cristã, o renascimento da Cristandade é absoluto. O Cristianismo ainda possui força motriz suficiente para novamente inspirar e transformar nosso mundo atual.

Vivemos um momento muito importante e único! Quando os historiadores olharem para trás constatarão que houve um divisor de águas no curso da história humana. Assim como o ano 476 d.C. marcou o fim da era antiga com a queda do Império Romano do Ocidente, e o ano de 1500 marcou o fim da era medieval com o início da Era dos Descobrimentos e da Reforma, 2015 marcará o fim da Idade Moderna com a queda do comunismo e o fim das turbulências islâmicas. Agora podemos afirmar que atualmente entramos na Era Pós-Moderna.


RENASCIMENTO-CRISTANDADE

A mudança de paradigma envolve a rejeição da filosofia marxista e da dupla visão do mundo, o humanismo materialista, que sofre forte rejeição. Muitos países pró e pós-marxistas estão movendo-se em direção a um movimento de reforma com base Cristã. Cada característica das muitas sociedades do Leste, Oeste, e do Terceiro Mundo, está sendo marcada pelo renascimento do interesse nos Ensinamentos de Jesus Cristo. Certamente todo o conceito de progresso é uma ideia arrogante a menos que Jesus seja a fonte das benesses atuais.

A próxima era da história humana deverá ser corretamente denominada "Era Cristã", quando os Ensinamentos de Jesus permearão toda a humanidade e o Cristianismo florescerá na Terra. As pessoas saberão que Jesus Cristo é o Verdadeiro Deus e refletirão sobre a dádiva do Seu amor sobre todas as nações. Assim, os pensamentos e intenções humsnas expressarão nada além do que o puro amor e santidade. Saberemos como usar esses princípios para reformar os povos sem persistir nos erros dos líderes políticos-religiosos dos séculos passados.

A maioria desses "novos cristãos" será composta por jovens, e as pessoas se surpreenderão com a sabedoria e maturidade destes novos adeptos. As universidades e centros estudantis do mundo tornar-se-ão formadores dos novos poderosos líderes da Cristandade. Se você estiver disposto a participar da revolução histórica deste renascimento saiba que Jesus Cristo está recrutando voluntários; homens e mulheres que desejam expressar o amor do seu coração e uma retidão de caráter inabalável. Somente assim a civilização ocidental será transfigurada e o Cristianismo restaurado ao seu poder original. O mundo como conhecemos nunca mais será o mesmo!


 


01 agosto 2014

ALCANÇANDO O LIMIAR - REACHING THE THRESHOLD


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Quando optamos por não acreditar em Deus não aceitamos mais nada, tornando-nos capazes de crer em qualquer coisa ou conferimos poder a qualquer autoridade. Porém esta escolha pode levar-nos na busca de qualquer verdade e iremos para onde ela nos conduzir.

Quando escolhemos acreditar em Deus foi nossa escolha ou Ele nos escolheu? Jesus deixou claro que Deus nos escolhe, como também O escolhemos. Quem adquire o direito de tornar-se um só com Deus? Todos aqueles que acreditam que Jesus Cristo é realmente Seu Filho Único.

É através da busca da Verdade que optamos amar a Deus, e nenhuma dúvida paira sobre isso, pois Jesus disse: "Em verdade vos digo que ninguém pode vir a mim a menos que seja concedido pelo meu Pai". Portanto, somos nós que fazemos a escolha.

Mas as Escrituras também deixaram claro que Deus também nos escolhe quando apresenta estas duas verdades lado a lado. Assim, a Salvação é o resultado final do somatório dessas duas escolhas: nossa aceitação de Jesus e a determinação de Deus.

REACHING-THE-THRESHOLD

Quando analisamos a lógica desta dualidade de escolhas, Deus e homem, devemos considerar que o Cristianismo não deriva de mera filosofia especulativa pois transcende à experiência sensível. O verdadeiro Cristão é suprassensível à realidade!

Todo o raciocínio e faculdade da lógica experimental no ser humano deve ser compreendido no âmbito espiritual. Certa vez Jesus Cristo referiu-se a certos indivíduos afirmando que: "Nada sabia a respeito deles".


Jesus referia-se à ideia de que alguns não participariam da Sua aliança pois não estavam comprometidos com seus Ensinamentos, ou seja: a aceitação de Deus é o resultado de uma forte aliança do homem com Jesus.


Todo ser humano sempre acaba por acreditar em alguma coisa pois ninguém pode suportar o stress diário sem nenhuma crença. Algum tipo de fé é inevitável, mesmo que escolhamos acreditar apenas no próprio ego.


Sabemos que os ateus não podem comprovar que Deus não existe e os panteístas não podem provar que a natureza é divina. Os pragmáticos também não podem contar com o determinismo futuro baseado no que funciona agora.


Podemos intuir que é a importância e pertinência daquilo que pensamos, assim como a veracidade e acertos das nossas escolhas, que decidirão o caminho a seguir na vida terrena e o destino da alma imortal.


REACHING-THE-THRESHOLD

O método científico está limitado por aquilo que é mensurável e a ciência não pode inferir sobre questões de moralidade ou fé, pois não oferece orientações ou valores para nortear quaisquer das escolhas ou crenças que precisamos em nossas vidas.

Os resultados científicos dependem dos valores e crenças pessoais daqueles que os criam, que também carregam um grande potencial para fazer o bem ou o mal: os experimentalistas podem salvar pessoas e o meio ambiente ou espalhar a morte e criar armas.

A ciência tanto pode ser usada para defender a Deus, assim como para atacar Seu nome. Os cientistas só especulam como funciona uma lei natural pois nada acrescentam sobre suas origens. Alguns afirmam que a explicação evolucionária tornou a existência de Deus desnecessária!

Mas, mesmo que encontrem os "elos perdidos" que confirmariam que a vida desenvolveu-se gradualmente ao longo de grandes períodos de tempo, as leis da probabilidade e complexidade para seu surgimento ainda necessitam de um Criador.

Como resultado desta lógica coerente os cientistas afirmam que o Universo simplesmente "não aconteceu". Muitos sentem-se compelidos a reconhecer e aceitar a necessidade do designer inteligente, de um Criador que forneceu os ingredientes que desencadearam as leis naturais e o processo evolutivo.

Vários cientistas que sempre acreditaram em Deus nunca consideraram ou refletiram sobre Sua existência com seriedade. Eles argumentam que um Deus poderoso o suficiente para criar universos estaria "ocupado demais" para preocupar-se com a raça humana.

Mas Jesus confirmou na prática tudo aquilo que o projeto divino nos reservou, demonstrando que o amor de Deus é "espaçoso" o suficiente para preocupar-se com os mínimos detalhes das nossas vidas.

Jesus falava sobre Alguém que tanto conhece cada pensamento e movimento que fazemos, como também as motivações e anseios que regem nossas vidas. Ele falava sobre Seu Pai, falava sobre Deus!




17 junho 2014

A CELEBRAÇÃO DE CORPUS CHRISTI - THE CELEBRATION OF CORPUS CHRISTI


CORPUS-CHRISTI

Os Cristãos celebram o dia de Corpus Christi exaltando o mistério da Eucaristia, ou seja, a Presença Real de Jesus Cristo na Terra. Diante do Santo Sacrário sempre podemos ter a certeza de que Jesus estará presente, atento às nossas preces e contemplando nosso amor por Deus.

Durante as festividades de Corpus Christi realiza-se a Santa Missa, isto é, a celebração da Eucaristia, que é o principal Rito Romano da Igreja Católica. Durante a Missa o celebrante consagra a Hóstia, que será apresentada aos fiéis para a devida adoração durante a procissão de Corpus Christi, a caminhada do povo de Deus celebrando a Presença do Cristo Vivo.

Em 1243, na Abadia de Cornillon em Liège, Bélgica, instaurou-se a celebração de Corpus Christi através do movimento Eucarístico, como também iniciou-se a exposição do Santíssimo Sacramento e o uso do címbalo na Santa Missa.

Foi nesta mesma época que a madre superiora do convento de Cornillon, a abadessa Julienne de Mont Cornillon, teve consecutivas visões de um astro similar à Lua, muito brilhante, mas que carregava um pequena marca escura. A interpretação da visão foi que o astro representava a Igreja, o brilho intenso indicava celebração e o sinal escuro revelava a falta da dedicação a Jesus.

Assim, Julienne prontamente levou suas interpretações ao conhecimento de Dom Roberto de Thorete, o Bispo de Liège, como também revelou-as a Dominico Hugh, o Cardeal dos Países Baixos e, principalmente, ao seu confidente Jacques Pantaleón, que nesta época era o Arquidiácono de Liège que, duas décadas mais tarde, seria eleito o sucessor do Papa Alexandre IV adotando o título de Urbano IV (1195-1264).

ORVIETO

Roberto de Thorete acreditou nas visões da abadessa de Cornillon e convocou um sínodo para estabelecer a realização da "festum corporis". No ano seguinte a primeira celebração de Corpus Christi ocorreu numa quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade.


Em 1263, o Papa Urbano IV já tinha se estabelecido em Orvieto, na região da Umbria, Itália. Curiosamente, foi próximo a esta localidade que aconteceu o Milagre de Bolsena:


"Certa vez, quando um sacerdote celebrava a Santa Missa, foi acometido de sérias dúvidas quanto à veracidade da Consagração. Mas, no momento da elevação da hóstia constatou que dela escorria sangue, manchando o corporal, o tecido de linho onde apoia-se o cálice e a pátena. Arrependido e chorando, o padre prostrou-se aos pés do altar". Em 19 junho de 1264, os objetos tocados pelo sangue foram transportados para Orvieto.


Em 11 de agosto de 1264, quatro dias antes do seu falecimento, o Papa Urbano IV universalizou a celebração de Corpus Christi atendendo aos pedidos do clero e beneficiando toda a Cristandade. Foi através da Bula Papal "Transiturus de hoc mundo" que Urbano IV estabeleceu o sexagésimo dia após o domingo de Páscoa como a data oficial da festa de Corpus Christi.


São Tomás de Aquino contribuiu substancialmente para o texto litúrgico da nova festa, compondo os hinos "Tantum Ergo Sacramentum", entoado nas adorações ao Santíssimo Sacramento, e "Lauda Sion Salvatorem", cantado em coro por milhões de Católicos nas liturgias diárias em todo o mundo.



30 maio 2014

A FÍSICA QUÂNTICA E A ALMA IMORTAL - QUANTUM PHYSICS AND THE IMMORTAL SOUL


IMMORTAL-SOUL

Nós acreditamos na morte porque aprendemos que é o destino comum dos seres humanos, mas a ciência e a religião afirmam que não é um evento terminal mas sim um salto quântico para a eternidade. Embora a neurociência tenha alcançado enormes progressos no conhecimento do cérebro humano, a experiência subjetiva ou interioridade espiritual cognitiva ainda permanece um mistério.

A visão racional do mundo não acomoda as novas teorias quânticas nem a filosofia redentora de Jesus Cristo e começa a mostrar rachaduras na sua armadura ateísta. É claro que isso não surpreenderá aos que conhecem as obras de homens como Platão, Sócrates e outros grandes filósofos que sempre refletiram sobre a relação do Universo com a mente humana.

O mundo visível não pode ser independente do observador e a teoria quântica confirma o fato. Um aspecto bem conhecido da física quântica é o princípio da incerteza, ou seja: para uma série de observações possíveis existem várias probabilidades e diferentes resultados. A interpretação científica é que estas probabilidades coexistem como alternativas em uma supra-dimensão ou universos paralelos.

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Os cientistas pensavam que os resultados experimentais da teoria quântica, como a matéria existindo simultaneamente em diferentes estados, estariam limitados às partículas subatômicas. Mas foi confirmado que essa dualidade quântica, a matéria na forma de partículas e ondas de probabilidades, estende-se ao mundo visível e ocorre na escala humana.

Desta forma, podemos afirmar que a consciência é a realidade definitiva. Experiências científicas demonstraram que até mesmo o pensamento do observador sobre o objeto observado é suficiente para converter a incerteza quântica em realidade, ou seja, a mente humana materializa o objeto através dos processos mentais. A consciência é fundamental para a existência da materialidade do Universo.

Albert Einstein demonstrou que o espaço-tempo não é uma realidade absoluta e, desde então, tem havido uma explosão extraordinária e sem precedentes de descobertas científicas. Todas as cores, sensações e objetos que percebemos são apenas representações materializadas do que ocorre em nossa mente, e o espaço-tempo é a ferramenta para que estas experiências tornem-se reais.

IMMORTAL-SOUL

O ser humano não é apenas o resultado da atividade de partículas que giram por um tempo e dissipam-se no nada como muitos creem, pois somos fundamentais para colapsar a onda quântica e criar a realidade que observamos. Quando adicionamos a existência da alma nesta equação quântica podemos explicar um dos maiores enigmas da humanidade, a existência da imortalidade.

A morte não existe em um mundo sem espaço-tempo e, por outro lado, a imortalidade significa a existência perpétua fora desta dimensão. Desde o advento da física quântica pode-se afirmar que o passado e o futuro, assim como a multiplicidade de dimensões e universos entrelaçados, formam o novo paradigma para estimar todos os eventos relacionados à imortalidade.

Nosso destino final após a morte, seja a extinção definitiva ou a continuidade eterna, será resultado do colapso da onda quântica dos nossos pensamentos e escolhas enquanto vivos. É desta forma que decidiremos fazer parte ou não da realidade subjacente. É uma escolha a nível quântico! Só a crença na imortalidade da alma, mesmo sem ter certeza, já resulta na paz de espírito no momento final.



01 abril 2013

O SANTO SUDÁRIO, UMA EXPLOSÃO DE LUZ - THE HOLY SHROUD, AN EXPLOSION OF LIGHT

HOLY-SHROUD

Em 2013, o Professor Giulio Fanti e cientistas da Universidade de Pádua, utilizando testes no espectro da luz infravermelha e reagentes químicos, dataram a idade do Sudário de Turim provando a sua existência no período de 300 a.C. a 400 d.C.  O Santo Sudário é o tecido de linho, medindo aproximadamente 4,40 x 1,20 metros, que serviu de mortalha para Jesus na ocasião da Sua morte na Cruz.

Na avaliação científica foi utilizada a espectroscopia de infravermelho trabalhando exclusivamente em ligações covalentes, que é de largo uso na química orgânica, e também a espectroscopia Raman: uma técnica fotônica de alta resolução que informa a química e estrutura de qualquer material orgânico ou inorgânico, permitindo assim sua identificação.

O cientista Giulio Fanti afirmou, após a conclusão do estudo, que a impressão da imagem no Sudário foi criada por um evento sobrenatural, como um "flash" de luz ultravioleta, e que apenas os modernos lasers ultravioletas poderiam criar algo semelhante com intervenção humana.

"A imagem do Sudário de Turim foi criada por uma explosão de energia ultravioleta, gravando seus efeitos no tecido de linho no momento da Ressurreição de Jesus Cristo", acrescenta o Professor Giulio Fanti, catedrático na Faculdade de Engenharia da Universidade de Pádua.

SANTO-SUDÁRIO

As primeiras referências ao Santo Sudário encontram-se na Bíblia. Mateus relata que José de Arimateia envolveu o corpo de Jesus Cristo com um pano de linho limpo, e João que os apóstolos viram no túmulo de Jesus, após a Ressurreição, um tecido de linho dobrado. No século IX, o Sudário foi encontrado em Edessa, pertencente ao império bizantino, e transferido para Constantinopla.

Durante a ocupação de Constantinopla pelos Cruzados, no ano de 1204, testemunhos escritos atestaram a presença do Sudário no local. A história do Santo Sudário é mais documentada a partir do século XII. Registros históricos mostram que um tecido ostentando a imagem de um homem crucificado existiu na pequena cidade de Lirey, na França, nos anos 1353 a 1356. Estava na posse de Geoffroi de Charny, que morreu na batalha de Poitiers em 1356.

Depois de várias confirmações históricas da presença do Sudário em locais distintos, em 1532 o Sudário estava sendo mantido no convento franciscano em Chambéry, capital da região de Savoia. Nesta época, um incêndio na capela onde estava armazenado ocasionou o derretimento da prata do relicário, pela ação do calor do fogo, o que produziu uma queimadura simetricamente disposta através das camadas do tecido dobrado.

As freiras do convento repararam este dano com remendos, que podem ser vistos atualmente no Sudário. Em 1578, Emmanuel Philibert, Duque de Savoia, ordenou que o Santo Sudário fosse transferido de Chambéry para Turim, onde permaneceu na sua Catedral desde então. A próxima exposição pública do Santo Sudário está agendada para 2025.

SANTO-SUDÁRIO

Em 1932, realizou-se a primeira pesquisa científica sobre o Sudário de Turim. Assim relatou o Dr. Pierre Barbet na sua análise médico-científica concluída na imagem estampada no tecido de linho: "Na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado na cartilagem, descolado do osso, e no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima.

O flagelo utilizado foi o que se usava na época do Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas ou pequenas travas de chumbo nas extremidades. Duas chagas marcavam o ombro direito e omoplata esquerdo. O peito, muito saliente, indicava a terrível asfixia suportada durante a agonia. Os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante seccionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão.

Pela a curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida visão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego. Os dois joelhos estavam chagados. Havia um sinal de sangramento produzido por uma grande ferida no lado direito do tórax. Foram observadas 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos".

Foi uma constatação científica totalmente coerente com a descrição bíblica da Paixão de Nosso Jesus Cristo. Tratava-se realmente do tecido de linho que envolvera o corpo do Redentor, quando este foi descido da Cruz para ser sepultado, acrescentou o cientista.

SANTO-SUDÁRIO

Em 1978, cientistas americanos do "Turin Research Project" realizaram uma série de exames no Santo Sudário, totalizando 140.000 horas de pesquisas. Estas incluíram a microscopia eletrônica, raio-X, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises físico-químicas.

Os resultados dos exames provaram que a imagem mostrada no tecido de linho não poderia ter sido criada por mãos humanas. As manchas de sangue que marcam o Sudário estavam gravadas em positivo, ao contrário do restante da imagem que está em negativo.

Tratava-se realmente de sangue humano, tipo AB, exatamente o mesmo encontrado no famoso milagre de Lanciano, na Itália. O especialista e botânico suíço, Max Frei, identificou incrustado no tecido o pólen de plantas diferentes, pertencentes a época e local da crucificação de Jesus.

Na análise do Sudário pelos especialistas em fotografia, John Jackson e Eric Jumper, constatou-se que a imagem gravada no tecido de linho foi impressa de maneira tridimensional, de tal forma que é possível conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes da impressão da imagem do corpo.

Para a reconstituição da tridimensionalidade, utilizou-se um equipamento denominado VP-8. Os dois especialistas tiraram várias fotos do Sudário e, ao introduzi-las no aparelho, aos poucos formou-se uma imagem tridimensional que parecia emergir gradativamente do tecido de linho, formando a face de Jesus Cristo. John exclamou, ao ver a imagem emergindo da foto: "Jesus Cristo ressuscitou".

Após a série de exames, os cientistas afirmaram que a imagem impressa no Sudário de Turim foi criada por alguma forma de energia eletromagnética, como uma explosão de luz.









28 março 2013

A EXCELÊNCIA DE JESUS CRISTO - JESUS CHRIST'S EXCELLENCE

JESUS

A Paixão de Jesus Cristo foi absolutamente especial. A Sua ressurreição dos mortos, três dias depois, foi um ato de Deus para reivindicar o que Seu filho alcançou na morte.

Não foi necessariamente o cumprimento da Paixão e Morte de Jesus ou a intensidade da dor física, que era indizivelmente terrível, que a tornou especial. Sua excelência reside em outro lugar. A Paixão de Jesus Cristo foi única, porque Ele era de outro mundo. Quando perguntado: "És o Messias, o Filho de Deus?" Jesus respondeu: "Eu Sou". Era uma reivindicação incrível!

O Messias esperado era para ser poderoso, mas Jesus estava para ser crucificado e continuava dizendo abertamente o que havia afirmado tantas vezes durante o Seu ministério: "Eu sou o Messias, o Rei de Israel". Ele disse isso abertamente no momento em que foi menos suscetível de ser credível.

Em seguida, Ele adiciona as palavras que explicam como, mesmo crucificado, poderia reinar sobre Israel: "Você vai ver o Filho do homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do Céu". Em outras palavras, Ele irá reinar à direita de Deus e um dia voltará à Terra em toda a Sua Glória.

Ele foi mais do que um ser humano. Jesus Cristo existiu antes da Criação. Ele é co-eterno com Deus Pai. Ele não foi criado e não há nenhuma época em que Ele não existiu. Na eternidade, Deus já existia como uma essência Divina em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

Este é o testemunho do Apóstolo João, vindo de quem O conhecia e era inspirado por Deus para explicar quem Ele é: "No início era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus e todas as coisas foram feitas por intermédio Dele, e sem Ele não foi qualquer coisa feita. E a Palavra se fez Carne e habitou entre nós, e vimos a Sua Glória, como o Filho Unigênito do Pai, cheio de Graça e da Verdade Eterna".

GOD

Jesus disse coisas que só fariam sentido se ele fosse ambos, Deus e homem. Por exemplo, quando perdoou o pecado: "Meu filho, teus pecados estão perdoados". Uma resposta indignada do povo era compreensível devido à ignorância da época: "Ele está blasfemando! diz Quem pode perdoar os pecados, senão Deus somente?".


Certa vez Jesus afirmou, relata João: "Eu e o Pai somos um, e antes que Abraão existisse, Eu Sou". As palavras "Eu Sou" não apenas sinalizavam Sua existência antes de Abraão, que viveu 2000 anos antes de Jesus, mas foi também uma referência sobre o nome que Deus se auto-denominou no Antigo Testamento. Deus disse a Moisés: "Eu Sou quem Eu Sou, e diga isso para o povo de Israel. Eu Sou quem me enviou a você".


Jesus previu Sua própria traição como se Ele visse tanto o futuro como o passado. Depois, como disse João, Ele explicou: "Eu vos digo isso agora, antes que aconteça, para que quando acontecer, vocês acreditem que Eu Sou". Jesus era o Deus de Israel, o Senhor da humanidade em forma humana. É por isto que Sua Paixão é inigualável!


Somente a morte do Divino Filho de Deus poderia alcançar os Seus desígnios. A Paixão de Jesus Cristo é ímpar porque Ele era totalmente inocente. Não apenas inocente dos crimes de blasfêmia e sedição, mas também de todos os pecados. Segundo João, uma vez Jesus perguntou a seus inimigos: "Qual de vocês me condena por pecar?"


Ele sabia que nenhuma acusação poderia atingi-Lo. Seu discípulo Pedro, disse que a morte de Jesus era a de um cordeiro sem máculas. A recusa de Jesus em revidar ao ser injustamente condenado e morto, também firmou em seus seguidores a convicção que Ele era sem pecados.

GOD

Pedro falou por todos: "Ele não cometeu pecados, nem a falsidade foi encontrada em suas palavras. Quando insultado, Ele não revidou, quando sofreu, não ameaçou, mas Se colocou nas mãos Daquele que O julgaria com justiça". Sua morte não teve paralelos, pois Ele era sem pecados.


A Paixão de Cristo foi especial na história da humanidade, porque foi planejada e predestinada por Deus para a nossa Salvação.


A Igreja primitiva assim resumiu: "Nesta cidade se juntaram contra Jesus, que foi ungido por Ti, Herodes e Pôncio Pilatos, juntamente com os gentios e o povo de Israel, para fazerem aquilo que a Sua mão e Seu plano haviam predestinado a acontecer".


Finalmente, a Paixão de Cristo foi incomparável, acompanhada por eventos exclusivos e cheios de significado para o mundo. Conhecemos as afirmações de amor ao próximo e a autoridade de Jesus na Cruz. Nenhum homem crucificado, morrendo em agonia, jamais falou como Ele.


Um dos ladrões, crucificado ao lado de Jesus, se arrependeu e surpreendentemente pediu: "Jesus, lembra de mim quando entrares no Teu Reino". Que momento de reconhecer um Reino sendo estabelecido! Jesus não o corrigiu. Em vez disso, Ele disse: "Verdadeiramente vos digo, hoje estarás comigo no Paraíso".


O ladrão não foi a única pessoa que recebeu a misericórdia e o amor de Jesus Cristo, quando Ele morreu. Jesus olhou sobre aqueles que O crucificaram e disse: "Pai, perdoai-os, porque eles não sabem o que fazem". Eles puderam fazê-Lo sangrar e sofrer, mas não conseguiram fazê-Lo odiar! E quando o momento de Sua morte chegou, Jesus clamou: "Está consumado," curvou a Sua cabeça entregando o Seu Espírito.


Com isso, Ele quis dizer: "Eu realizei plenamente a obra redentora que meu Pai mandou concluir." Uma vida sem pecado e de obediência a Deus, seguido por um terrível sofrimento e morte. Foi por isso que Ele veio, e assim tudo foi consumado.


GOD

O significado do que Ele realizou foi simbolizado por um evento surpreendente nas proximidades de Jerusalém. No lugar santo do templo judaico, onde só o sumo sacerdote poderia entrar e encontrar a Deus uma vez por ano, a imensa cortina rasgou-se ao meio quando Jesus morreu.


Mateus relata: "Jesus clamou outra vez, com grande voz, e rendeu o Seu espírito. E eis que a cortina do templo foi rasgada em dois, de cima abaixo". O significado deste acontecimento é que quando Jesus morreu, quando a Sua carne foi rasgada pelos homens, Deus rasgou de cima abaixo a cortina que O separava das pessoas comuns.


A morte de Jesus abriu o caminho para um mundo íntimo, sagrado, perdoado, pessoal, em alegre comunhão com Deus. Nenhum mediador humano seria necessário por mais tempo. Jesus abriu o caminho para o acesso direto a Deus. Ele foi o mediador entre nós e Deus.


A Igreja primitiva disse: "Agora nós temos confiança, adquirida pelo sangue de Jesus, para entrar nos lugares Santos pelo novo e vivo caminho que Ele abriu para nós através da cortina. Deixe-nos aproximar com o verdadeiro amor no coração, em inteira certeza de Fé".


Foi concluída a obra da Redenção. O preço para a reconciliação entre Deus e o homem foi pago. Agora restava a Deus confirmar a Sua realização, levantando Jesus dentre os mortos. Esta também foi a maneira que Jesus tinha predito e planejado.


Relata Lucas: "Nós estamos indo para Jerusalém, e tudo o que foi escrito sobre o Filho do homem pelos profetas será realizado. Ele será entregue aos gentios e será ridicularizado e vergonhosamente tratado. Depois da flagelação, irão matá-Lo e no terceiro dia Ele ressuscitará".


JESUS-CRISTO-FILHO-DEUS

Jesus ressuscitou três dias depois, na manhã de domingo! Durante quarenta dias apareceu várias vezes aos seus discípulos antes da Sua Ascensão definitiva aos Céus. Lucas confirma: "Ele se apresentou vivo após Seu sofrimento, por muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando sobre o Reino de Deus".

Os discípulos demoraram a acreditar o que realmente tinha acontecido. Estes não eram primitivos, nem ingênuos, mas comerciantes de pé no chão. Eles sabiam que as pessoas não ressuscitavam dos mortos. Assim, Jesus insistiu em comer peixe com Seus seguidores para provar-lhes que não era um espírito: "Vejam minhas mãos e meus pés, e verão que sou eu mesmo. Podem me tocar e ver. Um espírito não tem carne e ossos como vedes que eu tenho".

Havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Então eles acreditaram, cheios de alegria. E ficarem maravilhados, quando Jesus Cristo disse-lhes: "Tem algo aqui para comer?", e deram-Lhe um pedaço de peixe assado, e Ele tomou e comeu diante deles.

A excelência de Jesus Cristo foi a ressurreição do Deus-homem, agora em Sua nova vida indestrutível, reinando à direita de Deus Pai. A Igreja primitiva O aclamou Senhor do Céu e da Terra. Eles disseram: "Após ter feito a purificação dos pecados, Ele sentou-se à direita da Majestade nas alturas". Jesus tinha terminado a obra incomparável que Deus Lhe deu para realizar, e a Ressurreição foi a prova de que Deus estava agradecido.

Feliz Páscoa e Deus vos abençoe (God bless you).






18 março 2013

PAPA SÃO PIO X - O PAPA, O SANTO, A SUA HISTÓRIA - POPE SAINT PIO X - THE POPE, THE HOLY, HIS STORY

SANTO-PAPA-PIO-X

Em nenhuma época na História da Igreja Católica existiu melhor exemplo do que São Pio X, um dos eleitos de Deus. Suas ações sempre refletiam virtudes como a piedade e caridade extrema, humildade e simplicidade profunda e um enorme zelo pastoral.

A inscrição no seu túmulo, na cripta da Basílica de São Pedro, mostra o testemunho eloquente de uma vida a serviço de Deus: "Nascido pobre e humilde de coração, destemido defensor da Fé Católica, zeloso para restaurar todas as coisas em Cristo e coroado em uma vida Santa e uma morte Sagrada".

Giuseppe Melchiorre Sarto, o Papa São Pio X (1903 a 1914), nasceu em 2 de junho de 1835 em uma pequena casa na aldeia de Riese, na província de Treviso, Itália, perto de Veneza. Seu pai, Giovanni Battista Sarto (1792–1852), um carteiro e sapateiro de profissão, morreu em 1852 quando Giuseppe era muito jovem.

Sua mãe, Margaritta Sanson Sarto (1813–1894), teve que cuidar da familia composta por quatro irmãos e seis irmãs, conseguindo suporte financeiro através dos seus talentos na costura. Giuseppe aprendeu sobre a Fé Cristã com a sua mãe, em uma idade precoce, e também nas aulas do padre Don Tito Fusaroni.

Embora pobres, seus pais valorizavam a educação, e Giuseppe caminhava seis quilômetros todo dia para chegar à escola. Ainda jovem, Giuseppe estudou latim com o padre da aldeia, e com o tempo, as sementes de uma vocação sacerdotal floresceram. Logo depois entrou no seminário de Pádua, na freguesia do Santo padroeiro da aldeia, Santo Antonio de Pádua, onde terminou com distinção seus estudos clássicos, filosóficos e teológicos.

Frequentando a escola paroquial, a inteligência e o caráter moral de Giuseppe logo despertaram a atenção do reitor, que arranjou uma bolsa para o rapaz no ensino médio, em Castelfranco Veneto, uma cidade maior a 2 km de Riese. Depois de concluir o curso de instrução em Castelfranco, Giuseppe deu a conhecer que sentia a chamada para o sacerdócio, mas tinha considerado que os meios para alcançar esse fim estavam fora do seu alcance, devido às dificuldades financeiras da sua família.

No entanto, seus pais viram que a vontade de Deus estava na vocação do seu filho, e fizeram tudo em seu poder para ajudá-lo. Então, o reitor veio novamente em seu auxílio conseguindo outra bolsa de estudos no seminário de Pádua.


Papa-Pio-X

Em novembro de 1850, o jovem Giuseppe chegou a Pádua e imediatamente foram retomados os estudos no seminário. As mesmas qualificações elevadas, de intelecto e espírito, despontariam adiante em seu trabalho como Bispo e futuramente no seu pontificado.


Em 18 de setembro de 1858, com 23 anos de idade, na época das aparições de Nossa Senhora em Lourdes, Sarto foi ordenado sacerdote e tornou-se capelão em Tombolo, recebendo o Sacramento da Ordem. Sua primeira missão pastoral em Tombolo foi iniciar uma escola noturna para todos os adultos, ensinando o catecismo.


Após sua aplicação exemplar neste empreendimento, seu Bispo o designou como Vigário paroquial em Salzano e, em seguida, enviou-o para a Diocese de Treviso, onde ele estudou direito canônico e as obras de São Tomás de Aquino, especificamente a "Summa Theologica". Desta forma, o padre Giuseppe Sarto, cristalizou definitivamente seu amor por Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua luta pela salvação de almas. O padre Giuseppe trabalhou arduamente, e finalmente em 18 de setembro de 1858, foi ordenado Cardeal de Castelfranco.


Em 1867, foi nomeado Arcipreste de Salzano, onde restaurou a Igreja e ampliou o hospital, com fundos provenientes do seu próprio trabalho. Tornou-se popular com o povo quando trabalhava para ajudar os doentes durante a peste de cólera que varreu o norte da Itália no início dos anos 1870. Ele foi nomeado Cônego da Catedral e Chanceler da Diocese de Treviso e também manteve escritório como diretor espiritual, reitor do seminário de Treviso e examinador do clero.


Como Chanceler tornou possível que alunos das escolas públicas recebessem instrução religiosa. Muitas vezes ele lutou pela resolução dos problemas para conseguir trazer o ensino religioso para a juventude rural e urbana, que não tinha a oportunidade de frequentar escolas Católicas.


Em 1878, após a morte do Bispo Zanelli, foi nomeado Vigário da Diocese. Depois de 1880, Sarto ensinou Teologia Dogmática e Teologia moral no seminário de Treviso. Em 10 de novembro de 1884, o Papa Leão XIII elegeria Giuseppe Sarto como Monsenhor e Bispo de Mântua, em uma diocese em completo tumulto. Ele acalmou os espíritos da insurreição e da baixa moral, continuando o seu compromisso e prioridade para com os pobres e as crianças.



Papa-Pio-X

Rejeitou o luxo da mansão do Bispo e conduziu-se como um humilde pároco. Devido ao devoto e sincero cuidado com seus fiéis em Mântua e sua profunda espiritualidade, Leão XIII elevou-o a Cardeal Patriarca de Veneza em 1893. Durante um ano e meio o Cardeal Sarto teve que esperar a nomeação por causa da oposição do governo italiano, que exigia os mesmos privilégios exercidos pelo imperador da Áustria.


Apesar da crise política entre a Igreja e o governo, ele passou o tempo de espera em oração e preparação. Muitos acreditam que o Papa Leão XIII, que teve numerosas visões e recebeu mensagens celestiais, soube em seu coração e alma que Giuseppe eventualmente iria sucedê-lo como Papa. Dez anos mais tarde isso se tornaria uma realidade. Em 20 de julho de 1903, com a morte de Leão XIII, o colégio dos Cardeais foi convocado para eleger um novo Papa.


Para muitos Cardeais presentes, foi a primeira vez que um Papa não foi selecionado no primeiro escrutínio, pois os votos foram para o Cardeal Rampolla, mas o imperador da Áustria-Hungria, Franz Joseph ou Francisco José (1848–1916), vetou a sua nomeação. Veto este que, segundo uma tradição, poderia ser exercido pelo Império Sacro Romano. Havia na época o privilégio de certas nações Católicas poderem vetar a eleição de um Papa. Isto marcou a última vez que um veto seria exercido por um monarca Católico no processo do conclave.


Novamente foi convocado o conclave que, guiado pelo Espírito Santo, duas semanas mais tarde elegeu o Cardeal Giuseppe Sarto para o mais alto cargo da Santa Igreja Católica, em 4 de agosto de 1903. O Papa Pio X recebeu 55 de um total de 60 votos. Embora a todos agradasse sua nomeação, o Cardeal Giuseppe Sarto, num ato de verdadeira humildade, inicialmente recusou. Ele também estava profundamente triste com o abuso de poder do veto governamental, e pela união entre o governo e a Igreja, prática adotada na época do imperador e papa Constantino.



Pope-Pius-X

Antes de se tornar o 257º Papa desde São Pedro, ele entrou em solidão e, depois de oração profunda e da insistência de seus companheiros Cardeais, percebeu que era a vontade de Deus. Aceitou o cargo entre lágrimas e pediu ao Cardeal Rafael Merry del Val que o ajudasse sempre no ofício, iniciando uma amizade muito frutuosa para toda a Igreja. E este simples pároco, Giuseppe Sarto, levou a Igreja de Cristo ao alvorecer do século XX.

Assim, em 9 de agosto de 1903, em sua coroação na Basílica de São Pedro, ele escolheu o nome "Pio", em homenagem ao Papa Pius IX, que havia inspirado sua vida sacerdotal. Logo após ser elevado à cadeira de Pedro, o Papa Pio X definiu a sua agenda, anunciando ao mundo, como seu ideal, o lema: "Restaurar todas as coisas em Cristo". O principal meio de alcançar esta restauração, segundo Pio X, seria através do Clero.

Durante seu reinado o Papa exortou os Bispos a reorganizarem os seminários e obter a melhor formação possível para estes homens, para poder incutir na população o conhecimento de Deus. O novo Pontífice publicou uma Encíclica, "Exortação para o clero Católico," na qual salientou que somente através de um clero treinado e disciplinado poderia ser realizado um programa de retorno a Cristo.

O ensino religioso dos jovens e idosos se tornou o segundo mais importante meio para a restauração Cristã, e em sua Encíclica "Acerbo Nimis", sobre o ensino da doutrina Cristã, o Papa Pio X firmemente declarou sua posição. Os males do mundo foram rastreáveis como um desconhecimento de Deus. Ele disse ser necessário que os sacerdotes disponibilizassem as verdades eternas para todos, em uma linguagem acessível.

Sempre um exemplo, ele próprio deu a instrução de domingo para a população, em um dos pátios do Vaticano. No entanto, nenhuma reforma de Pio X foi mais elogiada do que os decretos sobre a Sagrada Comunhão. São Pio X é frequentemente chamado de "Papa da Eucaristia". Apagou os últimos vestígios do jansenismo ao advogar a Comunhão frequente e até diária. Reformou a Liturgia, diligenciou a favor de homilias simples e claras, trouxe de volta o canto gregoriano para as cerimônias.

Revisou o Breviário e preparou o Catecismo. Estes decretos, emitidos a partir de 1905 até 1910, permitiram a recepção da primeira comunhão em uma idade mais adiantada do que tinha sido anteriormente exigido, incentivando a recepção frequente da Santa Eucaristia por todos os Católicos e "relaxando" o jejum para os doentes.

SANTO-PAPA-PIO-X

A seu respeito, disse o Cardeal Merry del Val, seu secretário de Estado:

"Seria um grande erro crer que esta característica, a bondade tão atraente de Pio X, o retratasse plenamente ou resumisse seus dotes e qualidades, nada mais longe da verdade.

Ao lado dessa bondade e de seu modo feliz, combinada com a ternura de seu coração paternal, possuía uma indomável energia de caráter e uma grande força de vontade, que podiam atestar, sem vacilação, os que realmente o conheceram, embora em mais de uma ocasião surpreendesse e até causasse estranheza àqueles que somente haviam tido ocasião de experimentar sua delicadeza e reserva habituais.

Mantinha um absoluto controle de si e dominava os impulsos de seu ardente temperamento. Não vacilava em ceder em assuntos que não considerava essenciais e até se dispunha em considerar e aceitar a opinião alheia se isso não implicasse em risco para algum princípio. Mas não havia nele nenhuma debilidade.

Quando surgia alguma questão na qual se fazia necessário definir e manter os direitos e liberdade da Igreja, quando a pureza e integridade da verdade Católica requeriam afirmação e defesa ou era preciso sustentar a disciplina eclesiástica contra o relaxamento ou influência mundanas, Pio X revelava então toda a força e energia de seu caráter e o intrépido valor de um grande Pontífice, consciente da responsabilidade de seu sagrado ministério e dos deveres que julgava ter que cumprir a todo custo.

Era inútil, em tais ocasiões, que alguém tentasse dobrar sua constância. Toda tentativa de intimidá-lo com ameaças ou de afagá-lo com sedutores pretextos ou recursos meramente sentimentais estava condenada ao fracasso".

A grande batalha do Papa Pio X foi a luta contra o modernismo, que denunciou na sua magistral encíclica "Pascendi Dominici Gregis" como a síntese de todas as heresias: "Alerto os Católicos para as detestáveis e perniciosas doutrinas e os princípios subversivos do liberalismo, e de seus indignos filhos, o socialismo e a anarquia. A tirania invasora do socialismo conduzirá ao totalitarismo, e só à luz das doutrinas Cristãs podereis opor-vos eficazmente ao progresso do socialismo, que avançará ameaçador para destruir o edifício da sociedade, já abalado. A Igreja sempre sofreu perseguições, mas desta vez as armas mudaram. Eis uma nova fase da eterna guerra declarada contra Deus, não há aí nada de novo, somente as armas empregadas, ou seja, o laicismo, a máxima expressão do idealismo e do racionalismo".

Pope-Pius-X

Profundamente entristecido pela falta de amor e desprezo pelos valores humanos em todo o mundo, São Pio X morreu menos de dois meses após a eclosão da I Guerra Mundial. Muitos acreditam que faleceu "de um coração partido". Foi velado na Basílica de São Pedro, em um esquife papal em 20 de agosto de 1914.

Os sinos ecoaram em luto em todo o mundo, e milhões prestaram seu respeito a este amado Pontífice de 79 anos, que tinha cumprido as bem-aventuranças. Sua última vontade e testamento foram lidos logo após sua morte, e suas palavras simbolizavam sucintamente tudo o que o Papa Pio X acreditava representar: "Eu nasci pobre, vivi na pobreza, quero morrer pobre". Ele verdadeiramente exemplificou tudo o que Cristo pediu nas bem-aventuranças de seu Vigário na Terra.

São Pio X foi amado por centenas de milhares de pessoas na Praça de São Pedro, juntamente com milhões em todo o mundo. Após ser enterrado no Vaticano, não demorou muito para o povo clamar por sua canonização. Mas somente em 1951 foi beatificado e posteriormente canonizado, em 3 de setembro de 1954, pelo Papa Pio XII.

Como a Santa Bernadette Soubirous, de Lourdes, que nasceu nove anos depois de São Pio X e faleceu antes dele, o corpo de São Pio X permanece incorrupto ainda hoje. É uma homenagem à sua Santidade e ao fato de que ele era verdadeiramente a "rocha" para a Igreja no início deste século, promovendo um profundo amor, respeito e anseio por Jesus no Santíssimo Sacramento.

Atribuem-se a São Pio X vários milagres ainda em vida e depois da sua morte. Relatam que pessoas doentes que tiveram contato com ele se curaram, e este fato ele mesmo explicava como sendo "o poder das chaves de São Pedro".

Assim, devemos intuir que podemos seguir o exemplo e obedecer a este Santo Pontífice, cujo corpo incorruptível demonstra a sua Santidade, e seus feitos na Terra uma inspiração Divina. Desta forma, todo Cristão deve rejeitar o que está sendo atualmente promovido pela Igreja, baseado no Concílio Vaticano II que, decididamente, não foi Católico, pois contrariou os ensinamentos de Jesus e as tradições da Igreja primitiva e dos primeiros Cristãos.

Estas verdades únicas foram reafirmadas pelo Papa São Pio X, um simples sacerdote, cujo amor sem fronteiras cumpriu o seu ideal de "restaurar todas as coisas em Cristo".


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU