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16 abril 2013

JESUS CRISTO, INFALÍVEL - JESUS CHRIST, UNFAILING

JESUS-CHRIST-INFALLIBLE

Só Jesus Cristo foi absolutamente infalível! As Escrituras ainda requerem interpretação mas não contêm o tipo de falhas que comprometem seu testemunho da revelação Divina. Parte de toda a Fé Cristã baseia-se na alegação de que a Igreja de Cristo, em um sentido abrangente, é indefectível. 

Embora haja desacordos, falhas e distorções em seus ensinamentos de Jesus Cristo, o Cristianismo vai continuar a trazer as pessoas para Deus em Cristo. A Fé do Catolicismo depende fortemente da sacralidade de sua tradição em desenvolvimento, e existem inúmeros pontos sobre a infalibilidade, sobre os quais todos os Católicos e outros Cristãos concordam.

Jesus Cristo quis que a Igreja fosse unida pela caridade, e como penhor dessa unidade fosse uma monarquia. Ele designou a São Pedro e seus sucessores como detentores dessa suprema potestade. Tudo aquilo que nela foi instituído por Ele, sendo de origem Divina, não pode ser modificado pelos homens. Esses elementos não sofrem a variação do tempo nem podem se modificar com as transformações sociais, culturais ou políticas da sociedade civil.

Assim, a Igreja não pode deixar de ter uma forma monárquica e o Papa deverá ser seu chefe supremo. As correntes igualitárias protestantes, e mais tarde a dos modernistas, como os hereges condenados por São Pio X no começo deste século, quiseram abolir essa monarquia papal contrariando assim, de forma expressa, os desígnios de Nosso Senhor.

JESUS-CHRIST-INFALLIBLE

Declarou Jesus: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus. Tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligardes na Terra, será desligado nos Céus".

Foi desta forma que Jesus Cristo concedeu a Pedro, o primeiro Papa, as chaves do Céu e o poder de proibir e permitir, do Céu à Terra. A Igreja Católica concluiu que isto o tornou infalível, pois "Ele ligou na Terra e também no Céu". Jesus não poderia ligar nada de errado no Céu, logo não permitiria à Seu representante ligar nada errado na Terra em termos de doutrina de Fé ou moral.

A infalibilidade papal foi exercida apenas duas vezes na história. Os teólogos Católicos concordam que ambas as cartas apostólicas, a do Papa Pio IX que definiu o dogma da Imaculada Conceição de Maria em 8 de dezembro de 1854, e a do Papa Pio XII que definiu o dogma da Assunção de Maria em 1 de novembro de 1950, são os únicos exemplos da infalibilidade papal, um fato que foi confirmado pelo magistério da Igreja.

O uso da infalibilidade é restrito somente às questões e verdades relativas à Fé e à moral, que estão em íntima conexão com a Revelação Divina. Uma vez proclamadas e definidas solenemente, estas matérias de Fé e de moral transformam-se em dogmas, ou seja, em verdades imutáveis e infalíveis, a que todo Católico deve aderir, aceitar e acreditar.

A consequência da infalibilidade é que a definição ex-cátedra dos Papas não pode ser revogada e é por si mesma irreformável. As declarações de um Papa, ex-cátedra, não devem ser confundidas com ensinamentos que são falíveis, como uma bula papal. O dogma da infalibilidade papal pode ser conveniente para o Catolicismo se reconhecermos suas limitações assim como suas vantagens.

FÉ-INFALÍVEL

Palavras nunca contêm a totalidade da Fé Cristã! Nem toda a Bíblia, os guias de estudo e Encíclicas do mundo podem conter o espírito e a vida da Fé Católica. A Fé é um "hábito" e uma linguagem, por vezes óbvios e por vezes sutis. É uma ação no mundo que não pode ser totalmente comunicada através de leituras ou ouvindo o Papa falar sobre isso, mas apenas vivenciando-a.

Especialistas em direito canônico discutiram a questão se um Papa, em suas opiniões pessoais ou privadas, poderia cair em heresia, apostasia e cisma. Se fosse para fazê-lo, de forma notoriamente e amplamente divulgada, ele iria quebrar sua comunhão com Deus e, de acordo a opinião aceita, perder seu pontificado ipso facto.

Uma vez que ninguém pode julgar o Papa, ninguém pode depor um Papa por tais pecados. Assim, os teólogos dividem-se em como a sua perda do poder iria ser declarada, de forma que a vaga pudesse então ser preenchida por uma nova eleição. A Igreja do futuro vai se tornar menos e menos uma Igreja constantiniana.

À medida em que nós, Católicos, tornamo-nos membros de uma comunidade menor de crentes, em um mundo secular cada vez maior, daremos mais ênfase ao fato de que a Igreja está repleta de mistérios e é parte de um povo em sua peregrinação. Uma viagem em direção a Deus.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU






15 abril 2013

A INFILTRAÇÃO MAÇÔNICA NA IGREJA - MASONIC INFILTRATION IN CHURCH



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A essência do Terceiro Segredo de Fátima é que satanás entrou na Igreja Católica, trazendo seus agentes para nela ocupar as mais altas posições. Lúcifer em forma humana, entrou em Roma no ano de 1972 e rompeu as regras no Concílio do Vaticano II, assumiu o controle de Roma e continua a controlá-la ainda hoje.

Advertiu Nossa Senhora: "Avisei várias vezes que satanás entraria nos mais altos postos da hierarquia de Roma, e que entraria na Igreja de Meu Filho. Choro porque a Igreja continua no caminho da divisão, da perda da verdadeira Fé, da apostasia e dos erros que, cada vez mais, continuam a se espalhar sem que ninguém se oponha".

"Mesmo agora, o que foi predito em Fátima e que revelei na terceira mensagem confiada a uma de minhas filhas, Irmã Lucia, está sendo realizado. Assim, mesmo para a Igreja chegou o momento de grandes atribulações, pois a iniquidade do homem estabeleceu-se nela e a abominação do desolamento entrará no Sagrado Templo de Deus".


Revelação de Nossa Senhora aborda o Concílio do Vaticano II: "Eu digo que esta noite satanás entrou na Igreja da Terra, assim como foi predito em Fátima. Trouxe consigo seus agentes e, sendo o enganador de toda a humanidade, participou do Concílio do Vaticano II e manipulou todos os forasteiros para que viessem e distorcessem as doutrinas e a verdade".


"Vocês dirão em voz alta que satanás está na Igreja na Terra, e ele sabe que seu tempo está terminando. Sim, o Papa Paulo VI começou com as melhores intenções, mas satanás tomou conta e, com seus agentes, atingiu as mais altas posições, os mais altos postos da hierarquia até que, entristece-me dizer, muitos sacerdotes encontram-se agora no caminho da perdição, levando consigo muitos outros."


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Afirma Nossa Senhora: "A besta negra, como um leopardo, aponta a maçonaria. A besta com dois chifres mostra que a maçonaria infiltrou-se no interior da Igreja, ou seja, a maçonaria eclesiástica, espalhando-se especialmente entre os membros da hierarquia. A infiltração maçônica no interior da Igreja já havia sido predita por mim em Fátima, quando anunciei que satanás entraria até mesmo na cúpula da Igreja. Se a tarefa da maçonaria é guiar nossas almas para a perdição, trazendo a adoração de falsas divindades, o trabalho da maçonaria eclesiástica, por outro lado, é o de destruir Cristo e Sua Igreja, apresentando um novo ídolo que é um falso cristo e uma falsa igreja."


Esta revelação de Nossa Senhora é a predição de uma força combinada de comunistas e maçons gradualmente tomando o controle da Igreja, até finalmente conseguirem colocar um anti-papa que seria o instrumento da vinda do anticristo. Então, completar-se-á o mistério da iniquidade.


A besta negra também é a maçonaria que se infiltrou na Igreja e que a ataca, fere, e tenta, de maneiras sutis, demoli-la. Como uma nuvem venenosa, seu espírito permeia tudo, paralisando a Fé, extinguindo o ardor apostólico e produzindo uma imensa alienação de Jesus e Seu Evangelho. Desta forma, podemos observar algumas evidências concretas da infiltração maçônica nos mais altos níveis da Igreja, e talvez agora no trono papal.


Mas sempre existem exceções! Nas mensagens da Virgem Maria o Papa João Paulo II sempre foi apoiado, e era denominado o "Papa escolhido por Deus". Nossa Senhora o chamava de "Meu Papa" e "Papa da Minha Luz", e pedia que todos os sacerdotes o apoiassem e o defendessem.



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Nossa Senhora revela: "O Papa João Paulo II é o Papa do fim dos tempos. Sua Fé é forte e resoluta, pois o Espírito Santo guia suas palavras. Ele é a autoridade do Meu Filho na Terra e guia Sua Igreja no caminho certo. Alguns hesitaram em reconhecê-lo como tal autoridade, já que preferiam seguir seus próprios planos, os quais nem sempre estão em conformidade com os ensinamentos da Igreja".


"Eu vos digo, Meu Papa segue os desígnios de Deus e vós deveríeis ouvi-lo e seguir suas palavras. Muitos desejam mudar as tradições da Igreja, mas não ouçam aos que acreditam apenas em mudar. Minhas palavras não devem ser mudadas ou mal interpretadas. Deixem-me ajudá-los em vosso caminho para o Céu e não deem ouvidos aos falsos testemunhos de hoje em dia".


Nossa Senhora alertou sobre a tentativa de assassinar Paulo II: "Como já vos avisei, lúcifer tentará remover vosso Pontífice para que o Trono de Pedro fique vago. Então a confusão se instalará, e sem as vossas preces e atos de penitência virá o fim. A menos que rezeis por seu Papa João Paulo II, ele será removido de dentre vós, e se isto acontecer horríveis sacrilégios serão cometidos na cidade de Roma e nas paróquias em todo o mundo. Se o Papa for removido a Igreja se dividirá, mas se formos unidos venceremos, porém divididos pereceremos."

O Papado de João Paulo II foi um obstáculo à eleição do anti-papa, e lúcifer queria removê-lo do Trono Papal antes que o anticristo fosse revelado!


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A maçonaria enfraquece qualquer religião. Inúmeros Papas falaram e escreveram sobre os grandes males desta organização secreta e infiltrada. A maçonaria já está dentro da Igreja ou, como disse o Papa Paulo VI, "a fumaça de satanás entrou na Igreja."

Encíclica do Papa Leão XIII sobre a maçonaria: "Se forem necessárias outras provas, este fato já foi suficientemente comprovado pelo testemunho de homens bem informados, alguns dos quais o fizeram antigamente e outros em tempos recentes, declarando ser verdade que os maçons desejam especialmente atacar a Igreja com imensa hostilidade e que jamais descansarão até que destruam tudo que os Sumos Pontífices estabeleceram em favor da religião. Se os que forem admitidos como membros na maçonaria não forem comandados a renegar, de qualquer forma, as palavras da doutrina Católica, esta omissão, tão distante dos desígnios da maçonaria, será mais útil a seus propósitos".

"Primeiro, desta forma eles facilmente enganarão os simples e induzirão um maior número de pessoas a se tornarem membros. Como todos que se oferecem são recebidos qualquer que seja sua religião, eles assim ensinam o maior erro destes tempos, que o apreço pela religião deve ser visto como indiferente, e que todas as religiões são iguais. Este modo de pensar é calculado para arruinar todas as formas de religião, especialmente a Católica, a qual, por ser a única verdadeira, não pode ser vista como igual a qualquer outra religião", finaliza o texto.

Anne-Catherine-Emmerich

Anne Catherine Emmerich (1774-1824), uma freira alemã, teve inúmeras visões sobre a futura crise da Igreja e a infiltração dos maçons. Nestas visões, ela descreve homens em aventais destruindo a Igreja com pás. Os maçons usam aventais e seu símbolo também é uma pá:

"Eu vi a catedral de São Pedro. Uma enorme multidão de homens tentava derrubá-la enquanto outros constantemente a reconstruíam. Linhas conectavam estes homens a outros através do mundo. Fiquei impressionada com seu perfeito entendimento. Os demolidores, principalmente apóstatas e membros de diferentes seitas, quebravam enormes pedaços e trabalhavam de acordo com regras e instruções. Vestiam aventais brancos atados com fitas azuis e com bolsos, e na cintura carregavam pás".

"As roupas dos outros eram variadas. Havia entre os demolidores homens distintos usando uniformes e cruzes. Eles mesmos não trabalhavam, mas marcavam nas paredes, com uma pá, onde e como elas deveriam ser derrubadas. Para meu horror, vi sacerdotes católicos entre estes homens. Quando um trabalhador não sabia como prosseguir, eles procuravam uma determinada pessoa em seu grupo". 


"Este indivíduo parecia um líder e possuía um grande livro que parecia conter a planta da construção e o modo de destruí-la. Eles marcavam exatamente com uma pá as partes que deveriam ser atacadas, e elas logo ruíam. Trabalhavam calma e confiantemente, mas também de modo sorrateiro e furtivo. Vi o Papa rezando, cercado de falsos amigos que muitas vezes faziam o oposto do ele mandava", afirma a irmã Catherine.









23 janeiro 2013

A SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA - THE BLESSED VIRGIN MARY


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O nascimento do Senhor Jesus Cristo de uma Virgem é testificado direta e deliberadamente por dois Evangelistas, Mateus e Lucas: "Que por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus, e encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria  e Se fez homem".

A Perene Virgindade da Mãe de Deus é testificada por suas próprias palavras levadas ao Evangelho, onde ela expressa a consciência da incomensurável majestade e elevação de sua escolha: "Minha alma engrandece o Senhor, pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque me fez grandes coisas o Poderoso, e Santo é o Seu nome".

A Santíssima Virgem Maria preservou em sua memória e em seu coração tanto o anúncio do Arcanjo Gabriel como as inspiradas palavras da justa Isabel, quando foi visitada por Maria: "Que venha visitar-me a Mãe do meu Senhor". Também é testificado na profecia do justo Simeão no encontro da criança Jesus no Templo, e na profecia da justa Ana no mesmo dia.

Vemos ainda conexão com o relato dos pastores de Belém a respeito das palavras e do canto dos anjos para eles. O Evangelista relatou a conversa da Divina Mãe com seu filho Jesus, de doze anos, depois da visita deles na festa da Páscoa, e termina seu relato com as palavras: "E Sua mãe guardava no seu coração todas essas coisas".

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O dogma do Filho de Deus tornar-se homem é intimamente ligado à denominação da Santíssima Virgem Maria como Mãe de Deus. O conceito atesta que Deus, o Verbo, tornou-se verdadeiramente homem e não meramente em aparência.

Acreditamos que na pessoa do Senhor Jesus Cristo, Deus juntou-se ao homem desde o primeiro instante da Sua concepção no ventre da Virgem Maria, e que Ele sendo perfeitamente homem é também perfeitamente Deus. O Apóstolo Paulo escreve: "Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher".

Aqui está expressa a verdade de que uma mulher deu a luz ao Filho de Deus: "Deus se manifestou na carne, e esta foi preparada para Deus pela Santíssima Virgem Maria". Após a Anunciação, no encontro da Virgem Maria com a justa Isabel, esta exclamou com grande voz e disse:

"Bendita tu entre as mulheres e bendito o fruto de teu ventre. Bem Aventurada a que acreditou, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas". Assim, Isabel estando iluminada com o Espírito Santo, chama Maria de Mãe do Senhor, nosso Deus do Céu. É precisamente o Deus do Céu que ela está chamando de "Senhor".

A respeito do nascimento de Deus de uma virgem, o Profeta Isaias profetiza: "Eis que em vossa viagem conceberá e dará à luz um Filho, e será o Seu nome Emanuel, (que significa Deus está conosco). Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu e o principado estará sobre Seus ombros. O seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz".

Nos primeiros séculos da Igreja de Cristo, a verdade de que Deus  tornara-se homem e o Seu nascimento da Virgem Maria foram assim expressos: "Nosso Senhor Jesus estava no ventre da Virgem Maria, e Deus tomou sua carne".

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O dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX em 1854. A definição desse dogma diz que a Santíssima Virgem Maria, no momento da concepção, estava limpa do pecado ancestral.

De acordo com o ensinamento Cristão, o peso do pecado do nosso primeiro ancestral consiste na remoção do dom sobrenatural da graça. Mas aí surge uma questão teológica.

Se a humanidade foi privada do dom da graça como se pode entender as palavras do Arcanjo Gabriel endereçadas a Maria: "Rejubila, tu que és cheia de graça, o Senhor está contigo. Bendita és tu entre as mulheres; que achastes a Graça com Deus".

Só se pode concluir que a Santíssima Virgem Maria teria sido isentada da lei geral de "privação da graça" e da culpa do pecado de Adão. Como a sua vida foi Santa desde o nascimento, consequentemente ela recebeu, na forma de exceção, um dom sobrenatural, uma graça de santidade, mesmo antes do nascimento de Jesus, isto é, na sua concepção.

Deve-se notar que a aceitação desse dogma no ocidente, foi por um longo período motivo de disputa teológica, que durou do século doze, quando esse ensinamento apareceu, até o século dezessete, quando ele foi espalhado pelos jesuítas no mundo Católico. Em 1950, no assim chamado Ano do Jubileu, o Papa Pio XII proclamou um segundo dogma, o Dogma da Assunção da Mãe de Deus.

Dogmaticamente, esse ensinamento foi deduzido da teologia do Dogma da Imaculada Conceição e é um desenvolvimento lógico decorrente do ensinamento sobre o pecado original. Na visão dos teólogos, se Nossa Senhora morresse,  ela teria aceitado a morte voluntariamente, assim como seu Filho, Jesus. Mas a morte não teria domínio sobre ela.

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Outros teólogos opinam que de acordo com o ensinamento das Sagradas Escrituras, através de Adão, toda a humanidade provou do fruto proibido. Só a partir do nascimento do Deus-homem, Jesus Cristo, começa a nova humanidade, libertada por Ele do pecado de Adão. Por isso, Ele é chamado de "o primogênito de muitos irmãos", isto é, "o primeiro da nova raça humana".

Estes teólogos afirmam que a Santíssima Virgem Maria nasceu sujeita ao pecado de Adão,  como toda a humanidade, e com ela partilhou da necessidade de redenção.

A pura e imaculada vida da Virgem Maria, até a Anunciação pelo Arcanjo, e a ausência de pecados pessoais, foram o fruto da união do seu trabalho espiritual sobre si própria com a abundância de graça sobre ela derramada. "Tu achaste a graça diante de Deus," disse o Arcanjo ao saudá-la. Achaste, significa: obtiveste, adquiriste, mereceste.

A Santíssima Virgem Maria foi escolhida da melhor parte da humanidade, como o mais digno e meritório ser humano, para acolher a descida de Deus à Terra. A graça do Espírito Santo santificou totalmente o ventre da Virgem Maria para a recepção do Deus-homem. De modo similar à veneração do "Sagrado Coração de Jesus", foi estabelecida pela Igreja a veneração ao "Imaculado Coração da Santíssima Virgem Maria", que recebeu aceitação universal.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





09 janeiro 2013

A SANTÍSSIMA TRINDADE - THE HOLY TRINITY - 2ª PARTE


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Os atributos pessoais, ou hipostáticos da Santíssima Trindade são designados assim: "O Pai é não-gerado, o Filho é gerado pré-eternamente e o Espírito Santo procede do Pai".

Apesar de termos sido ensinados que existe uma distinção entre geração e progressão, no que consiste essa distinção, e o que é a geração do Filho e a processão do Espírito Santo do Pai, isso nós não sabemos.

Nenhum tipo de cálculo lógico a respeito do que geração e processão significam é capaz de revelar o mistério interior da Vida Divina. Concepções arbitrárias podem até mesmo conduzir a distorções do ensinamento Cristão.

As expressões que o Filho é "gerado pelo Pai" e que o Espírito "procede do Pai", são simples e precisas transmissões das palavras das Sagradas Escrituras. Do Filho é dito que ele é "O unigênito do Pai".

Da mesma forma, o Senhor disse: "Tu és meu Filho, hoje eu te gerei". O dogma da processão do Espírito Santo repousa sobre a direta e precisa expressão de Jesus: "Mas quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade que procede do Pai, ele testificará de mim".

Na base das expressões citadas acima, as do Filho são usualmente ditas no verbo passado, isto é que Ele é "gerado" e as do Espírito Santo no presente, isto é que Ele "procede." No entanto, essas validações de forma gramatical não indicam qualquer relação com o tempo de maneira alguma. Ambas "geração" e "processão" são "desde toda eternidade," "fora do tempo."

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O dogma da geração do Filho pelo Pai e a processão do Espírito Santo do Pai mostram as místicas relações interiores das pessoas em Deus e a vida de Deus Nele mesmo.

Deve-se claramente distinguir essas relações pré-eternas e fora do tempo nas manifestações da Santíssima Trindade no mundo criado, das atividades e manifestações da providência de Deus no mundo, ou seja, a criação do mundo, a vinda do Filho de Deus para a Terra, Sua Encarnação e o envio do Espírito Santo.

Essas manifestações e atividades providenciais foram realizadas no tempo. No tempo histórico, o Filho de Deus nasceu da Virgem Maria pela vinda do Espírito Santo: "Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua graça para que o Santo, que de ti há de nascer, seja chamado de Filho de Deus".

No tempo histórico, o Espírito Santo desceu sobre Jesus Cristo no tempo do Seu Batismo por João, e o Espírito Santo foi enviado, aparecendo na forma de línguas de fogo.

O Filho veio para a Terra através do Espírito Santo. Apesar de o significado das palavras "geração" e "processão" estar além de nós, isso não diminui a importância dessas concepções a respeito de Deus no ensinamento Cristão. Elas indicam a totalidade de Divindade da Segunda e Terceira Pessoas.

A existência do Filho e do Espírito é colocada em oposição a qualquer tipo de criatura, a qualquer coisa que foi criada, e se foi chamada pela vontade de Deus só pode ser divina e eterna.

Assim, a palavra de Deus diz do Filho que veio para a Terra:"O Filho unigênito, que está no seio do Pai", e a respeito do Espírito Santo: "Que eu vos hei de enviar e que procede do Pai". Aquele que é gerado é sempre da mesma essência que o que gera. Mas o que é criado e feito é de outra e inferior essência, e é externo em relação ao Criador.

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Existem igualmente muitos testemunhos a respeito do fato de que a Igreja, desde os primeiros dias de sua existência, fez os batismos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, como Três Pessoas Divinas, e acusou os heréticos que tentaram batizar em nome somente do Pai, considerando o Filho e o Espírito Santo como poderes inferiores, ou em nome do Pai e do Filho, ou mesmo do Filho sozinho, minimizando assim o Espírito Santo.

A respeito da completude da divindade da Primeira Pessoa da Santíssima Trindade, não houve heresias na história que a tivessem negado ou diminuído. No entanto, nós encontramos afastamentos do ensinamento Cristão autêntico a respeito de Deus Pai.

Assim, na antiguidade sob a influência dos Gnósticos, e mais recentemente sob a influência da assim chamada filosofia do idealismo na primeira metade do século 19, com Schelling, surgiu um ensinamento que considerava Deus como o Absoluto, Deus desligado de tudo que seja limitado, finito e, em decorrência, não tendo contato com o mundo e requerendo um intermediário.

O conceito do Absoluto foi ligado ao nome de Deus Pai e o conceito de intermediário ao nome do Filho de Deus. Essa conceituação está em total desarmonia com o entendimento Cristão e com o ensinamento da palavra de Deus.

A palavra de Deus nos ensina que Ele está perto do mundo, que Deus é amor e que Deus Pai amou tanto o mundo que deu o Seu Filho Unigênito para que todos que acreditem Nele tenham a vida eterna. A Deus Pai, juntamente com o Filho e o Espírito Santo, pertencem a criação do mundo e a providência incessante sobre ele.

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Quando a mente do homem é dirigida para a compreensão da vida de Deus em Si próprio, seu pensamento se perde na impotência e só pode se dar conta da incomensurável e inatingível grandeza de Deus, e a interminável e insondável diferença entre a criatura e Deus.

Mas quando a mesma mente do homem volta-se para o conhecimento de Deus no mundo, para atividades de Deus no mundo, ela vê em todas as coisas e em todos os lugares o poder, a mente, a bondade e a misericórdia de Deus: "As Suas coisas invisíveis desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder como a Sua Divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas".

Mais além, voltando-se para sua própria alma, olhando fundo dentro de si mesmo, concentrando-se no grau de seu próprio crescimento espiritual, o homem torna-se capaz de entender o que é inexplicável em palavras, a proximidade de Deus à sua criação e especialmente sua proximidade ao homem.

Mais ainda, diante dos olhos espirituais de um Cristão lá está um segredo, o ilimitado, brilhante e insuperável amor de Deus por cada um de nós, ao enviar Seu Filho para a nossa redenção.

                                                       THE END





                                             

08 janeiro 2013

A SANTÍSSIMA TRINDADE - THE HOLY TRINITY - 1ª PARTE


santissima-trindade

As Três Pessoas da Santíssima Trindade têm a mesma Essência. Cada uma das hipóstases tem a totalidade da Divindade intacta e incomensurável, as Três hipóstases são iguais em honra e adoração.

O dogma da Santíssima Trindade inclui em si duas verdades fundamentais. Deus é uno em Essência, mas triplo em Pessoa. Em outras palavras, Deus é Tri-Único, Tri-Hipostático e Trindade Una em Essência. Deus é não gerado, o Filho é gerado pelo Pai e o Espírito Santo procede do Pai.

Acima de nós está Deus Pai, a eterna e fluente Fonte, a Fundação de todos os seres, o Pai misericordioso que nos ama e cuida de nós, Sua criação, pois nós somos Seus filhos por graça.

Conosco está Deus Filho, gerado pelo Pai, que pelo Seu Divino amor se manifestou para os homens como Homem, para que pudéssemos saber e ver com nossos próprios olhos que Deus está conosco muito intimamente, partilhando a carne e o sangue conosco do modo mais perfeito.

Em nós e em toda criação, por Seu poder e graça, está o Espírito Santo, que enche tudo, é o Doador da vida, o Confortador, Tesouro e Fonte de coisas boas. Tendo uma existência eterna e pré-eterna, as Três Pessoas Divinas foram manifestadas ao mundo com a Chegada e Encarnação do Filho de Deus.

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Deus em sua verdadeira Essência é totalmente consciência e pensamento. Cada uma das Três manifestações eternas de si mesmo pelo Deus Uno tem auto consciência, e por isso cada uma é uma Pessoa. Além disso, essas Pessoas não são simplesmente, estão contidas na própria Unidade da Essência de Deus.

Assim, quando na Doutrina Cristã nós falamos da Tri-Unidade de Deus, falamos da mística interior escondida nas profundezas da Divindade. A revelação ao mundo lê-se no Novo Testamento, na descida do Filho de Deus, e pela atividade do miraculoso, vivificante e salvador poder do Confortador, o Espírito Santo.

A verdade da Tri-Unidade de Deus só é expressa de maneira velada no Velho Testamento, e só meio revelada.

Os testemunhos do Velho Testamento da Trindade são revelados e explicados na Luz da Fé Cristã, como o Apóstolo Paulo escreveu a respeito dos judeus: "E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas quando se converterem ao Senhor, então o véu se retirará, será tirado em Cristo".

A Trindade das Pessoas em Deus foi revelada no Novo Testamento, na vinda do Filho de Deus e na descida do Espírito Santo.

O envio para a Terra, pelo Pai, do Deus Filho e do Espírito Santo, constitui o conteúdo de todos os escritos do Novo Testamento. Logicamente, esta manifestação para o mundo do Deus Tri-Único não é dada aqui em fórmula dogmática, mas como relato das manifestações e feitos das Pessoas da Santíssima Trindade.

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Porque o dogma da Santíssima Trindade é o mais importante dos dogmas Cristãos, ele é o mais difícil de ser compreendido pela limitada mente humana.

Por essa razão é que nenhuma batalha na história da Igreja Antiga foi tão intensa quanto a que existiu sobre esse dogma e as verdades que são imediatamente ligadas a ele.

A Igreja, no entanto, experimentou grandes perturbações e passou por uma grande batalha na defesa do dogma da Santíssima Trindade. O dogma das Três Pessoas indica a completude da mística vida interior em Deus, pois Deus é amor e o amor de Deus não pode ser meramente estendido para o mundo criado por Ele.

Na Santíssima Trindade esse amor é dirigido também para o interior da vida Divina.

O dogma das Três Pessoas nos indica ainda mais claramente a proximidade de Deus com o mundo. A manifestação de Deus na Trindade foi completada no Batismo do Senhor Jesus Cristo, razão pela qual esse Batismo é chamado de "Teofania" ou "manifestação de Deus". O Filho de Deus, tendo se tornado Homem, aceitou o Batismo por água.

O Pai testemunhou-O e o Espírito Santo confirmou a verdade falada pela voz de Deus, pela manifestação de uma pomba, como é expresso aqui: "Senhor, em Teu Batismo no Jordão foi revelada a adoração devida à Trindade, pois a voz de Deus Pai deu testemunho em Ti, chamando-Te Filho Bem-Amado, e o Espírito, sob a forma de uma pomba, confirmou esse testemunho inabalável. Ó Cristo, nosso Deus, que apareceste entre os homens e iluminaste o mundo, glória a Ti".

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No período antigo, o objetivo dogmático da Igreja foi achar palavras precisas que pudessem melhor proteger o dogma da Santíssima Trindade contra as reinterpretações dos heréticos.

Desejando trazer o mistério da Santíssima Trindade um pouco mais perto dos nossos conceitos terrenos, trazer o que está além da compreensão um pouco mais perto daquilo que é compreensível, os teólogos usaram comparações na natureza.

Mas eis que diz São Gregório, o Teólogo, a respeito dessas tentativas de comparação: "Eu examinei cuidadosamente essa questão em minha mente, e a olhei sob todos os pontos de vista, de modo a encontrar alguma semelhança com o mistério, mas fui incapaz de encontrar qualquer coisa na Terra que pudesse ser comparada à natureza da Divindade. Pois mesmo que eu percebesse alguma pequena parecença, esta me escapava em sua maior parte, e me derrubava junto com meu exemplo".

"Eu penso no sol, no raio e na luz. No entanto, aqui também houve um temor que no mínimo as pessoas viessem a ter idéia de composição na incomposta natureza, tal como se existe no sol e as coisas que estão no sol. E além disso, nós estaríamos dando Essência ao Pai e negando personalidade aos Outros, fazendo-os somente poderes de Deus, existindo Nele e não pessoalmente. Pois nem o raio nem a luz são outro sol, mas eles são só emanações do sol e qualidades de sua essência".

"E assim, finalmente, seguindo com a ilustração, nós estaríamos atribuindo a Deus tanto Ser quanto não Ser, o que é ainda mais monstruoso. Em uma palavra, não há nada que apresente um ponto firme nessas comparações no qual eu possa considerar o Objeto que estou tentando representar para mim, a menos que se possa indulgentemente aceitar um ponto na imagem enquanto se rejeita o resto".

"Finalmente, parece melhor para mim que eu deixe que se vá a imagem e também a sombra, por serem enganosas e muito distantes da verdade, e inclinando-me para a concepção mais reverente, e apoiando-me em algumas palavras, usando a orientação do Espírito Santo, mantendo até o fim como minha genuína camarada e companheira, a iluminação que eu recebi Dele, e passando por esse mundo a persuadir outros com o melhor do meu poder a adorar o Pai, o Filho e o Espírito Santo, a Divindade e Poder Uno", completa Gregório, o Teólogo.



07 janeiro 2013

DEUS PAI - GOD, THE FATHER


Deus

Deus em Sua essência é incompreensível. Deus habita na luz inacessível, a qual nenhum dos homens viu nem pode ver. Nós não explicamos Deus, e confessamos não ter um conhecimento exato a respeito Dele. No entanto, até certo ponto nós temos conhecimento de Deus, até o ponto em que Ele mesmo Se revelou para os homens.

Deve-se distinguir entre a compreensão de Deus, o que em essência é impossível, e o conhecimento Dele, ainda que incompleto. Foi revelado ao homem que o conhecimento da natureza e o conhecimento de si próprio, é o conhecimento da criação de Deus em geral.

As Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno Ser quanto a Sua Divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas. Desta forma, o que é invisível Nele é tornado visível através da observação das coisas criadas. O mundo é o reino do pensamento Divino.

Deus manifestou-se nas revelações sobrenaturais e através da encarnação do Seu Filho, Jesus, Seu Filho unigênito. Este O fez conhecer, e ensina a respeito do conhecimento de Deus, Seu Pai. Jesus Cristo afirmou: "Todas as coisas Me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar".

Deus

Na antiguidade, certos heréticos introduziram a ideia de que Deus é totalmente incompreensível, inacessível ao entendimento. Eles construíram suas afirmações sobre a lógica de que Deus é uma Essência simples, que não tem conteúdo interior ou qualidades.

Por isso, foi suficiente dar nomes a Deus: Theos, "Aquele que vê", ou Jeová, "Aquele que é", ou indicar Sua característica singular, Sua "não-origem", de maneira a dizer tudo que pode ser dito a respeito de Deus.

Os gnósticos também raciocinavam dessa maneira, como Valentino no século segundo e os Anomoenses no século quarto. Outros heréticos da antiguidade, como os Marcionitas, afirmaram que Deus é completamente desconhecido e inacessível à nossa compreensão.

Mas, para os Cristãos, existem graus para o conhecimento de Deus, o que é possível, útil e necessário para nós. Se a essência de Deus fosse incompreensível, não falaríamos a respeito Dele. Se eu não posso beber um rio inteiro, posso tomar água dele com moderação para meu benefício.

Os meus olhos podem não enxergar tudo que o sol ilumina, mas posso contemplar aquilo que é possível e necessário para mim. Quando vou a um grande pomar não consigo comer todas as frutas, mas não vou embora do pomar completamente faminto.

Deus

"Se desejas falar ou ouvir a respeito de Deus renuncie a teu próprio corpo, renuncie a teus sentidos corporais e abandona a Terra. Faz com que o ar esteja abaixo de ti e passa sobre as estações do ano, coloca-te acima do éter e atravessa as estrelas, seu esplendor, grandeza e benefícios que elas dão ao mundo, sua boa ordem, brilho, arranjo, movimento e o vínculo ou distância entre elas.

"Tendo passado através de tudo isso em tua mente, vá para o Céu. Postando-se acima Dele só com teu pensamento, observe as belezas que lá estão, os Chefes Arcanjos, a Glória dos Domínios, a Presidência dos Tronos, os Poderes, Principados e Autoridades".

"Tendo deixado para trás toda a criação em teus pensamentos, elevando a tua mente acima dos limites dela, apresenta à ela a essência de Deus, imóvel, imutável, inalterável, desapaixonada, simples, complexa, indivisível, luz inaproximável, poder inexplicável, magnitude infinita, glória resplandecente, infindável bondade, beleza incomensurável que golpeia poderosamente a alma ferida, mas que não pode ser validamente descrita em palavras. Tal exaltação de espírito é demandada a alguém que quer falar com Deus".

No entanto, nessa condição, os pensamentos humanos são capazes somente de permanecer nos atributos da Divindade e não na verdadeira essência da Divindade. Assim, pode-se falar somente dos atributos de Deus, mas não da Sua verdadeira essência.

A existência de Deus é fora do tempo, pois o tempo é somente uma forma para seres limitados e mutáveis. Para Deus não há nem passado, nem futuro, só há o presente.

God

A Santidade consiste não só na ausência da malignidade ou pecado, mas na presença de valores espirituais mais elevados, juntos com a pureza em relação ao pecado. Santidade é como a luz, e a Santidade de Deus é como a mais pura das luzes. Deus é Santo por natureza.

Ele é a fonte da Santidade para anjos e homens. Os homens podem atingir a Santidade somente em Deus, não por natureza, mas por participação, por luta e oração. A Santidade e a Justiça de Deus estão intimamente ligadas uma à outra. Deus chama cada um para a vida eterna Nele, no Seu Reino, e isso significa em Sua Santidade.

No Reino de Deus nada impuro pode entrar. O Senhor nos limpa por intermédio de Seus "castigos", assim como por Seus atos providenciais, pois nós devemos passar pelo julgamento de justiça. Este julgamento para nós é terrível, por causa da nossa consciência dos valores Cristãos, morais e espirituais.

Como poderemos entrar no Reino da Santidade e Luz se nos sentirmos lá estando impuros, escuros e não tendo em nós nenhuma semente de Santidade, não tendo em nós nenhum tipo de valor espiritual ou moral. 

God

Deus dá a Suas criaturas tantas coisas boas quanto cada uma pode receber de acordo com a sua natureza e condição, e que corresponda com a harmonia geral do universo. Mas é para o homem que Deus revela uma bondade particular.

Deus nos ama mais do que um pai, uma mãe, um amigo ou qualquer outro que nos possa amar. Ama-nos mais do que nós podemos amar a nós mesmos, porque Ele está preocupado mais com a nossa salvação do que com Sua própria Glória.

Um testemunho disso é que Ele enviou ao mundo Seu Filho Único, Jesus Cristo, para sofrer e morrer somente para nos revelar o caminho da salvação e da vida eterna. Se o ser humano não entende o poder completo da bondade de Deus, isso ocorre porque concentra seus pensamentos e desejos demasiadamente no seu bem-estar terreno.

A Providência de Deus costuma dar-nos coisas terrenas e temporais junto com o chamado para adquirirmos coisas boas eternas para a nossa alma.

Por conseguinte, nós acreditamos em um só Deus, um princípio sem começo, incriado, indestrutível e imortal, eterno, ilimitado, incircunscritível, irrestrito, infinito em poder, incorporal, imutável, desapaixonado, constante, invisível, fonte de bondade e justiça, luz intelectual e inacessível.

Poder que não está sujeito a qualquer medida, mas que é medido somente por Sua própria vontade, pois Ele pode fazer todas as coisas que O agradem.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU


23 dezembro 2012

JESUS DE NAZARÉ - JESUS ​​OF NAZARETH

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O nascimento de Jesus de Nazaré foi planejado, predito e prometido com centenas de anos de antecedência, de acordo com a vontade de Deus: "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá Aquele que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".

De acordo com essa promessa, a pequena vila de Belém-Efrata seria o local de onde viria o Messias. Havia duas localidades chamadas Belém. Uma se encontrava no território dado à tribo de Zebulom, no norte, enquanto a outra se localizava no território dado à tribo de Judá.

Efrata era o nome original dessa segunda Belém. Ela distava aproximadamente oito quilômetros de Jerusalém, para o sul, e foi também o lugar onde Davi nasceu e foi coroado rei.

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Na época em que o Messias chegou, a Palavra de Deus havia detalhado suficientemente como Ele poderia ser reconhecido simplesmente em termos de Seu nascimento, para não mencionar as profecias concernentes a toda a Sua vida. Tal detalhamento aponta para Jesus de Nazaré. Jesus nasceu no lugar certo, Belém.

Ele não nasceu na Belém vizinha de Nazaré, apesar de José e Maria viverem em Nazaré. Em vez disso, Ele nasceu na outra Belém, a Belém-Efrata. Deus, em Sua providência, fez com que o imperador romano Augusto decretasse que em todo o império deveria ser realizado um recenseamento.

Isso exigiria que todos os cidadãos retornassem às cidades de seus ancestrais. Por isso, José foi obrigado a fazer uma viagem longa e difícil  juntamente com Maria, que se encontrava grávida. Seu filho Jesus, o Messias, nasceu exatamente como Deus havia planejado e prometido.

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Jesus nasceu no tempo certo. Ele viveu após 445 a.C. e antes de 70 d.C., como foi profetizado. Os eruditos bíblicos calcularam que ao redor do ano 32 d.C. cumprir-se-iam os 483 anos da profecia de Daniel. Mais especificamente, acredita-se que eles se encerraram exatamente nos dias em que Jesus foi aclamado como Messias, quando entrou em Jerusalém.

A época da chegada do Messias havia sido proclamada pelo profeta Daniel, mas os líderes judeus de então, representando a nação como um todo, não o reconheceram. Igualmente, em cumprimento da profecia de Daniel, Jesus morreu por meio da crucificação. Até mesmo isso não ocorreu por acaso. A morte de Jesus tinha um propósito. Ele pregou: "O tempo está cumprido", e sacrificou-se em resgate por todos nós.



JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



05 dezembro 2012

ENTRANDO NO REINO DE DEUS - ENTERING THE GOD'S KINGDOM

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Existem procedimentos ou passos que devem ser seguidos para que uma pessoa possa entrar no Reino de Deus. Para começar, as pessoas têm que ser libertas para que possam entrar. Isto se deve ao fato de que todo o gênero humano é escravo do pecado, de satanás e da morte. Jesus morreu para livrar-nos dessa escravidão.

Por intermédio da Sua morte, ele amarrou satanás e purificou todos os crentes por meio do Seu sangue. A pessoa se beneficia do sangue derramado por Jesus quando segue, por meio da fé, os passos estabelecidos nas Escrituras. Jesus instruiu seus apóstolos para que fossem capazes de ajudar as outras pessoas a entrarem no Reino de Deus.

Pouco depois de Jesus voltar para o Céu, os apóstolos tiveram a oportunidade de pôr em prática as instruções de Jesus. No dia de Pentecostes, o primeiro grupo de novos aspirantes entrou no Reino. Atos descreve como o fizeram: "E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos. Que faremos, meus irmãos?" E disse-lhes Pedro: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus Nosso Senhor chamar".

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Com muitas outras palavras testificava, e os exortava: "Salvai-vos desta geração perversa, de sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a Sua palavra", e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.

Analisemos a seguir os passos mediante os quais os ouvintes de Pedro entraram no reino de Deus: Eles escutaram a mensagem de Jesus Cristo e Seu Reino, e acreditaram. Esta não foi uma convicção meramente superficial. Eles se compungiram em seu coração. Além disso, eles se arrependeram de sua vida anterior. O Novo Testamento define a palavra arrepender-se como pensar diferente ou reconsiderar. Portanto, os ouvintes de Pedro reconsideraram como desejavam viver.

Eles decidiram viver o resto de suas vidas como seguidores de Jesus Cristo e foram batizados em água e receberam o Espírito Santo. Após terem dado estes passos, eles entraram no Reino de Deus. Devemos observar que estas pessoas tiveram que se arrepender de seus pecados, mas não tiveram que expiá-los. Jesus faz a expiação por nós.

Nós não salvamos a nós mesmos. Jesus é quem nos salva. Os ouvintes de Pedro não tiveram que fazer nada para ganhar sua salvação ou para ganhar o Reino de Deus. Sua salvação e sua cidadania no Reino foram dons gratuitos. Eles foram salvos por meio da graça, e não por meio de sua própria justiça.

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O que aconteceu com a multidão que acreditou e nasceu de novo no dia de Pentecostes? Muitas coisas maravilhosas! Todos os seus pecados passados lhes foram perdoados e lavados com o sangue de Jesus. Experimentaram um novo começo de vida diante de Deus. Nasceram de novo como novas criaturas, experimentaram uma transformação espiritual sobrenatural e passaram a ser cidadãos do Reino de Deus. Estes novos cidadãos do Reino se converteram nos ramos da videira de Jesus. Se tivessem morrido naquele mesmo instante, teriam ido direto para o paraíso.

Segundo o evangelho "fácil" de hoje, aí terminaria o assunto. Neste evangelho popular todo pecado que uma pessoa tiver cometido assim como todo pecado que a pessoa cometerá no futuro lhe é perdoado quando ela "renasce". Este evangelho popular declara que a salvação consta de um único passo, de uma vez por todas. Uma vez que as pessoas nascem de novo, só se pode falar de sua salvação no tempo passado.

No entanto, Jesus nunca disse nada disso! O evangelho fácil não é o Evangelho do Reino de Deus. O Evangelho do Reino reconhece que há tanto um aspecto passado de nossa salvação como um aspecto futuro. Se a pessoa não compreender estas duas fases, não poderá compreender o Evangelho do Reino ou o ensino do Novo Testamento sobre a salvação. O Novo Testamento fala da salvação no tempo passado. Por exemplo, Romanos diz: "Porque em esperança fomos salvos".

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Portanto, quando nascemos de novo quer dizer que fomos tirados do mundo e, nesse exato momento, entramos no Reino de Deus e nossos nomes são inscritos no Livro da Vida. Ao escrever para os Filipenses, São Paulo falou de seus colaboradores como aqueles cujos nomes estão no Livro da Vida! Mas as Escrituras também se referem a um aspecto futuro da Salvação. Jesus disse: "E odiados de todos sereis por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até ao fim será salvo".

Então, existe um aspecto futuro que devemos perseverar até o fim da nossa vida para que a Salvação seja definitiva. Jesus deixou isto bem claro na parábola da videira: "Eu sou a videira, vós os ramos, quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, e secará, e os colhem e lançam ao fogo, e ardem". Esta passagem mostra os dois aspectos da Salvação: passado e futuro.

Somente os que nasceram de novo, os que foram salvos, podem ser ramos nesta videira. Esse é o aspecto passado da Salvação. No entanto, o fato de sermos ramos na videira de Jesus não quer dizer que vamos permanecer na videira. Se não mantivermos nosso relacionamento de amor obediente, Deus nos tirará da videira. É por isso que também devemos falar do aspecto futuro da Salvação.

Por causa deste aspecto futuro da Salvação, Jesus disse aos Cristãos da Igreja primitiva em Sardes: "O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida. E confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos Seus anjos". Então, só pelo fato de nosso nome ter sido inscrito no Livro da Vida no momento do novo nascimento, não podemos presumir que permanecerá ali. Na realidade, segundo as palavras de Jesus à Igreja em Sardes, parece que Ele iria apagar a maioria dos seus nomes.

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Notemos o que Ele diz: "Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso". Foi por causa deste aspecto futuro da Salvação que Jesus disse aos Cristãos em Tiatira: "Mas o que tendes, retende-o até que eu venha. E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações".

Sobre a Salvação, as Escrituras relatam: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas, porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. Se sofrermos, também com Ele reinaremos, se O negarmos, também Ele nos negará, porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do Santo Mandamento que lhes fora dado".

Jesus não está tão interessado no que dizemos, pois Ele está interessado no que fazemos! E isto Ele deixou bem claro numa de suas parábolas: "Um homem tinha dois filhos, e dirigindo-se ao primeiro, disse; filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. Ele, porém, respondeu; não quero! Mas depois, arrependendo-se foi trabalhar. O pai, dirigindo-se ao segundo filho, falou-lhe de igual modo, que respondeu; eu vou senhor, e não foi trabalhar. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-Lhe eles; o primeiro!"

Importa o que fazemos e não o que dizemos! Os ensinamentos de Jesus eram compreendidos pelas pessoas mais singelas, sem nenhuma formação acadêmica. Se uma pessoa tem que estudar durante anos para dominar a Teologia ou para que possa ensinar aos outros, algo está muito errado. Nem Jesus nem seus Apóstolos fundaram um seminário, porque nada disso é necessário para compreender o Evangelho do Reino de Deus.

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Os Cristãos do Reino raramente fundam seminários e, quando o fazem, sempre acabam perdendo o Evangelho do Reino. Ele é tão simples, tão livre de teologia complicada, que durante os primeiros trezentos anos do Cristianismo, a seguinte confissão de fé foi suficiente: "Creio em Deus Pai Todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra, e em Jesus Cristo, Seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno, ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos, subiu ao Céu, e está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, e de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja, na Comunhão dos Santos, no perdão dos pecados, na Ressurreição do corpo e na Vida Eterna".

Esta singela confissão de Fé é conhecida como o Credo Apostólico. Na verdade, os primeiros Cristãos temiam ensinamentos e opiniões que iam além desta simples confissão de Fé. Mas esta era toda a teologia que um Cristão tinha que crer. Se alguns Cristãos quisessem se aprofundar mais, podiam fazê-lo, desde que não se envolvessem tanto em seus pensamentos a ponto de irem para além do que era tradicionalmente aceito.

Se o Credo Apostólico foi uma teologia adequada para os primeiros três séculos do Cristianismo, também deve ser para os séculos seguintes: ainda é uma teologia adequada para os nossos dias! A Igreja institucional não chegou a um melhor entendimento de Jesus Cristo depois que abandonou o Evangelho do Reino, ao contrário, afastou-se mais e mais dos verdadeiros Ensinamentos de Jesus.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU