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16 dezembro 2012

FRATURAMENTO HIDRÁULICO, O CRIME PREMEDITADO - FRACKING, THE PREMEDITATED CRIME

fracking

O Brasil vai usar uma técnica proibida, destrutiva e anti-ambiental para extrair gás do xisto, inicialmente nos estados da Bahia e Minas Gerais. Em Minas, onde se localiza o maior complexo hidromineral do mundo, o estrago será avassalador.

Proibido em países europeus e em discussão nos Estados Unidos, o fraturamento hidráulico ou fracking é alvo de polêmica por causa dos danos ambientais decorridos ao se retirar o gás do xisto betuminoso.

As principais preocupações referem-se à contaminação de lençóis freáticos, à degradação da saúde da população e ao aumento da incidência de terremotos.

O fracking altera a composição e a distribuição nos materiais do solo, e os efeitos destas mudanças não são imediatos, pois podem apresentar-se após horas, dias, semanas ou meses após a abertura de um novo poço.

O fraturamento hidráulico ou fracking, é uma técnica para extrair o gás das rochas de xisto, "shale gas". O xisto betuminoso é uma rocha sedimentar formada sob temperaturas e pressões elevadas, contendo matéria orgânica em seu meio mineral.

Basicamente, o processo envolve a injeção de água, areia e produtos químicos sob enorme pressão em um poço, e de pequenas explosões que rompem a zona rochosa de xisto para liberar os depósitos de gás aprisionados.

Desta forma, a rocha fica fraturada e a pressão da "lama" composta de areia, água e químicos, aumenta as fissuras e o gás é liberado. Uma vez extraído o gás, o buraco é preenchido com areia, cascalho e cimentado.

fracking

O estado americano do Arkansas, longe de qualquer zona sísmica, tinha um histórico de zero terremotos. Em 2010 os terremotos foram mais de 600 por ano. E a situação piora com o passar do tempo.

Desde setembro de 2010 até março de 2011 houve 750 sismos na cidade de Greenbier, perto da capital Little Rock. Em 28 de fevereiro de 2011 houve 8 terremotos em 4 horas. Greenbier fica no meio da "Terra do Gás" ou Gasland, uma imensa região alvo do fracking para a extração de gás.

Perto de 100% dos terremotos, desde 2009 até hoje, aconteceram num raio de 6 quilômetros dos poços de gás. Simples coincidência? Após a perfuração começar em Cleburne, Texas, a cidade experimentou mais terremotos em oito meses do que nos 30 anos anteriores combinados.

O descarte da lama ou lodo residual resultante da perfuração através da injeção subterrânea, foi recentemente conectada ao flagelo de mais de 800 dos terremotos em Arkansas.

O relatório geológico americano cita uma "correlação direta" entre os terremotos, os locais de perfuração dos poços e a eliminação de resíduos através da injeção subterrânea.

Estes poços de injeção subterrânea são denominados "poços de reinjeção" e são profundos, 3.000 metros em média. São utilizados para despejar grandes quantidades de lama tóxica resultante das operações de extração do gás.

Após o tremor de terra em 31 de dezembro, as autoridades do Ohio, EUA, decidiram interromper todas as operações de extração, em particular a reinjeção de lama em cinco poços. Segundo os dados oficiais, desde setembro até dezembro de 2011, nestes poços foram injetados 1.000 milhões de litros de produtos químicos nocivos à saúde humana e ambiental.

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A extração de gás sofreu uma transformação tecnológica significativa na década de 1990, quando os operadores começaram usar a perfuração horizontal, técnica desenvolvida para a extração de petróleo, combinada com o fraturamento hidráulico.

A nova técnica foi denominada "High Volume Slickwater Hydraulic Fracturing" e vem transformando o escopo geral da extração de gás, desperdiçando quantidades sem precedentes de água e acrescentando enormes quantidades de aditivos químicos durante a perfuração.

Água, areia e produtos químicos, são injetados dentro do poço sob pressão extremamente alta. Os produtos químicos contidos no fluido ou lama injetados no poço, incluem redutores de fricção, surfactantes, inibidores de corrosão, biocidas, estabilizantes e lubrificantes que executam uma série de funções, como prevenir acúmulos no poço e permitir a passagem suave do gás pela rocha.

A areia e o coquetel químico, sob altíssima pressão, são usados para abrir as fissuras criadas na rocha de xisto após explosões programadas, permitindo o livre fluxo do gás liberado. O gás, misturado com restos do fluido injetado no poço, flui para a superfície onde é recuperado para processamento.

Cerca de 50% da lama ou fluido injetados na perfuração permanecerá no subsolo, e outra parte da lama contaminada continuará na superfície, em reservatórios de contenção até 20 ou 30 anos, durante a vida do poço.

Após seu fechamento, a lama tóxica estocada será descartada, terminando o "trabalho" de arruinar o meio-ambiente, contaminando as fontes, os lençois aquíferos e destruindo a saúde da população.

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Os requisitos de enormes volumes de água para a perfuração e a poluição inevitável devido aos aditivos químicos e contaminantes, representam uma séria ameaça aos recursos hídricos.

A remoção de bilhões de litros de água das bacias hidrográficas, rios, riachos, lagos e aquíferos subterrâneos que fornecem a água de que todos nós precisamos para sobreviver, é motivo suficiente para fazermos uma pausa e pensarmos sobre a confiabilidade desta prática para extrair gás da rocha de xisto.

Os fluidos excedentes do fraturamento hidráulico são conhecidos por conter inúmeras substâncias tóxicas. Investigações recentes revelaram que as empresas de prospecção estão usando ilegalmente o combustível diesel.

Essas empresas violaram o acordo com as autoridades sobre a proibição do uso de diesel em perfurações nos EUA. O óleo diesel contém benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno, compostos tóxicos denominados BTEX. O benzeno é um carcinogênico conhecido derivado da exposição ao tolueno. Etilbenzeno e xileno podem causar danos ao sistema nervoso central, fígado e rins.

Um relatório do grupo de trabalho ambiental identifica outros destilados de petróleo usados no fraturamento hidráulico semelhantes ao gasóleo, que tem 93 vezes mais benzeno do que o diesel, mas não se enquadram no âmbito de qualquer regulamento.

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O fracking é também conhecido por trazer para a superfície os metais pesados e substâncias radioativas das rochas, sob a forma de lama excedente no processo de extração. Em um poço típico, isso poderá equivaler a um volume de 34.000 litros de produtos químicos.

Foram identificados 944 produtos químicos associados ao processo de fraturamento hidráulico, e metade deles tinha sua composição indisponível devido à ocultação das informações liberadas para as autoridades.

Os pesquisadores estabeleceram que os níveis de metano, etano, propano, butano e outros hidrocarbonetos aumentaram de forma preocupante nas reservas naturais de água, nas proximidades dos poços de fraturamento hidráulico, uma situação que abrange 100% das águas subterrâneas nas zonas do fracking.

A inédita ocorrência de terremotos em Minas Gerais é consequência direta da extração do gás do xisto,  utilizando-se a técnica do fraturamento hidráulico. Criminosamente, sem o conhecimento da população, o fracking foi implementado pelo governo federal naquele Estado, assim como em outras regiões do Brasil sujeitas ao extrativismo desenfreado.







26 novembro 2012

PLANTAS CARNÍVORAS VEGANAS - VEGAN CARNIVOROUS PLANTS


carnivora

Um dos primeiros a identificar as plantas carnívoras foi Sir Joseph Hooker (1817-1911) que experimentou alimentá-las com insetos em 1875 e publicou um livro sobre estes vegetais insetívoros. Os botânicos não reconhecem muitas plantas carnívoras porque elas não têm as características principais das mais conhecidas.

Plantas como a Solanum tuberosum (batata) e Solanum lycopersicum (tomate), têm pêlos pegajosos que capturam pulgões e outros pequenos invertebrados, que não são imediatamente devorados mas caem mortos no solo, perto da planta, para que os nutrientes sejam assimilados pelas raízes.

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A poluição está obrigando que as plantas carnívoras sejam "vegetarianas". Um aumento na chuva ácida tem aumentado os níveis de nitrogênio dos solos, e como resultado, as plantas estão optando por comer menos insetos.

O estudo, publicado na última edição do New Phytologist, demonstra que os notáveis pântanos suecos, que tradicionalmente são preenchidos com plantas carnívoras, foram afetados pela chuva ácida. O aumento do nitrogênio obtido pela poluição tem dado às espécies vegetais tantos nutrientes, que elas não precisam mais se alimentar de "carne".

Além de fornecer mais nutrientes ao solo o nitrogênio também tornou as folhas menos pegajosas, desta forma capturam menos "comida", e estão produzindo pouca coloração que é o maior atrativo de insetos e pequenas criaturas.

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As plantas adotaram o estilo de vida carnívoro porque não conseguiam obter suficiente nitrogênio através dos meios convencionais, absorvendo-o pelas suas raízes. Capturar insetos e pequenos animais fornece outra fonte de nitrogênio, mas não é uma solução eficiente.

As plantas tem que gastar muita energia no equipamento especializado, e quando uma espécie envereda por este caminho terá muita dificuldade em competir com as rivais não-carnívoras. Nas áreas com maiores níveis de nitrogênio, estas plantas agora podem obter muito mais nitrogênio pelas raízes, mas ainda terão que suportar os custos residuais de serem carnívoras.




27 agosto 2012

OS ANIMAIS NA CRIAÇÃO DIVINA - THE ANIMALS IN DIVINE CREATION

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JESUS ENSINA

Jesus ensina a bondade, misericórdia, compaixão e amor por toda a Criação de Deus, porque Ele criou cada animal com a mesma capacidade humana de sentir a dor e o sofrimento. Jesus  Cristo era o amor e a misericórdia na forma humana, e existem fortes evidências de que era vegetariano.

Na época de Jesus, o sacrifício de animais era uma desculpa para os seres humanos comerem sua carne, mas Jesus sempre reagia contra esta prática sádica. Ele expulsou do Templo aqueles que vendiam animais para serem sacrificados e consumidos, ensinando que Deus requer a misericórdia e não o sacrifício. Como exemplo, os seguidores de Jesus celebravam uma 'Páscoa vegetariana'.

É clara a evidência de que Jesus Cristo e seus discípulos eram vegetarianos. Textos eloquentes de muitos líderes da Igreja primitiva incluiem a citação de São Jerônimo, que afirmou: "Jesus Cristo, que apareceu quando se cumpriu o tempo, novamente reuniu o final com o princípio, de modo que não é mais permitido que nós comamos carne animal".

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O Novo Testamento e os apóstolos nunca mencionaram que Jesus consumisse qualquer carne, que certamente faria se não fôsse vegetariano. Os não-vegetarianos geralmente comiam a carne de carneiro, e os vegetarianos comiam pão sem levedura, frutas, sementes, verduras e tubérculos, como fazia Jesus.

"Jesus alimentou a multidão com pães e peixes", pode-se ler nas Escrituras. Mas, estudiosos descobriram que a palavra inglesa 'fishweed', alga seca, foi traduzida na primeira edição da Bíblia como 'peixe'. A alga seca era um alimento popular na época e provavelmente foi incluida no cesto com o pão. Em outra passagem, Jesus chama os pescadores e lhes diz que sejam pescadores de homens, e pede que mostrem misericórdia com todos os seres. "Eu desejo clemência, e não sacrifício", reafirmou.

O Gênesis nos diz que Adão e Eva eram vegetarianos nos Jardins do Éden. Dizer que Deus garantiu ao homem o domínio sobre os animais é uma invenção! No sexto dia, Deus criou os seres humanos e os animais, sugerindo uma dieta vegetariana: "Eu dei a vocês todas as plantas que dão sementes e que estão sobre a superfície da Terra, e todas as árvores com frutos para seu sustento".

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CITANDO ISAÍAS

De que me serve a multidão de vossos sacrifícios? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios, e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu tais sacrifícios de vossas mãos e que viésseis pisar meus átrios?

Não tragais mais ofertas. O incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das congregações. Não posso suportar iniquidade, nem mesmo o ajuntamento solene. As vossas luas novas e as vossas solenidades aborrecem a minha alma, já me são pesadas, já estou cansado de as sofrer.

Quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós meus olhos. Sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade dos vossos atos, cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer bem, praticai o que é reto.

Vim para abolir as festas sangrentas e os sacrifícios, e se não cessais de sacrificar e comer carne e sangue dos animais, a ira de Deus não terminará de persegui-los, como também perseguiu a vossos antepassados no deserto, que se dedicaram a comer carne e que foram eliminados por epidemias e pestes.


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A BÍBLIA

Deus pôs tudo debaixo de seus pés. Gado miúdo e bois, todos eles, e também os animais da campina, as aves do céu e os peixes do mar. De fato, as leis de Deus a Israel enfatizavam repetidas vezes a necessidade de mostrar consideração pelos animais. Ao se desincumbir de sua responsabilidade, o homem com frequência tem transformado animais domésticos em bichos de estimação e até mesmo domado animais selvagens com a mesma finalidade.

Mas é bom lembrar que a Bíblia faz clara distinção entre homem e animal. O homem, e não os animais, foi feito à imagem e semelhança de Deus. Os animais foram criados para viver por um período limitado, o homem foi feito com a perspectiva de viver para sempre. Jesus Cristo disse que, para termos a Vida Eterna, precisamos exercer a Fé e adquirir o conhecimento de Deus, algo que é impossível aos animais.

Originalmente Deus proveu apenas a vegetação para o consumo humano. Porém, 1.600 anos depois, após o Dilúvio dos dias de Noé, Deus disse: "Todo animal movente que está vivo pode servir-vos de alimento. Como no caso da vegetação verde, deveras vos dou tudo". Assim, Deus fez uma concessão de que os animais também servissem de alimento para o homem. Evidentemente, essa permissão foi para beneficiar o ser humano na terra árida 
pós-diluviana.

OS CIENTISTAS


vegetariano

O prêmio Nobel da Paz Isaac Bashevis Singer relatou: "Todos nós somos criaturas de Deus, não é coerente pedirmos a Deus por clemência e justiça enquanto continuamos comendo a carne de animais que são mortos por nossa causa. Meu vegetarianismo é minha religião e é parte do meu protesto contra a conduta do mundo, e grandes mentes pensam de forma similar".


OS DESCONTENTES

Deus criou o mundo em 7 dias, no sétimo dedicou-se a ouvir as reclamações.

girafa e filhote

A primeira a apresentar protestos foi a girafa:


"Puxa vida, Deus! Que coisa é esta? Este meu pescoço enorme é ridículo!"


Deus, pacientemente, explicou:

"Calma dona girafa! Tudo foi muito bem pensado. Com esse pescoço comprido, além de a senhora poder comer as folhas mais tenras do alto das árvores, vai poder perceber a aproximação do inimigo antes dos outros animais e assim se defender". A girafa ouviu as explicações e ficou convencida de que Deus, afinal, tivera uma boa idéia.



elefante e filhote
Logo depois chegou o elefante injuriado:

"O que é isso, Deus! Eu sou enorme de gordo e tenho esta tromba toda na minha cara. Isto é muito esquisito!"


Deus, sabiamente, explicou:

"Com esse tamanho todo, nem o leão, que é o rei da selva, terá coragem de te enfrentar, e além do mais, graças a essa tromba, você é o único animal que pode tomar banho de chuveirinho". O elefante ponderou e chegou à conclusão que Deus tinha razão.


galinha ovo grande

O terceiro bicho da fila era a galinha, irritada, que já entrou metendo o pé na porta:


"Não quero saber de explicações! Diminui o tamanho do ovo ou aumenta o tamanho do c...!"






07 agosto 2012

EQUILIBRANDO NAS PAREDES ÍNGREMES DA CRATERA DE UM VULCÃO INDONÉSIO - BALANCING ON THE STEEP CRATER WALLS OF AN INDONESIAN VOLCANO


CRATER-VOLCANO

Anualmente, no principado de Tengger na Indonésia, acontece um ritual denominado "Yadnya Kasada". Conforme a tradição local, oferendas de arroz, animais, frutas, vegetais e até dinheiro, são lançadas na cratera do enorme vulcão do Monte Bromo, situado no lado leste da ilha de Java, para apaziguar os deuses.

A área do maciço vulcânico é uma das atrações turísticas mais visitadas de Java. O vulcão pertence ao "Parque Nacional Tengger Bromo Semeru". A alcunha do vulcão, Bromo, deriva da pronúncia javanesa do termo "Brahma", o deus hindu.

O Monte Bromo fica no meio de uma vasta planície chamada de "Sea of ​​Sand" (mar de areia). A forma típica de acessar o Monte Bromo é a partir da aldeia de Cemoro Lawang.

A origem do ritual reside numa lenda do século XV, quando uma princesa chamada Roro Anteng fundou o principado de Tengger com seu marido, Joko Seger. O casal, que não tinha filhos, implorou pela ajuda dos "deuses da montanha".

Assim, os deuses capricharam na encomenda agraciando-os com 25 filhos, mas ordenaram que a criança de n°25, chamada Kesuma, deveria ser atirada na cratera do vulcão como sacrifício. O pedido foi cumprido a risca pois não faria a menor diferença atirar o filhinho no vulcão já que ainda restariam 24.

Centenas de moradores locais, os Tenggereses de Probolinggo (ufa!), e mesmo pessoas de diferentes credos como turistas e curiosos, escalam as encostas de 7.641 pés de altura do Monte Bromo para ocupar a "pole position" na borda da grande cratera.

Pretendem conseguir o melhor lugar para atirar suas oferendas e testemunharem a cerimônia "Yadnya Kasada", um dos rituais que começa meia-noite e continua até o amanhecer.

CRATERA-VULCAO

Embora os sacrifícios humanos não sejam mais recomendados, a tradição de jogar outras oferendas no vulcão para aplacar as antigas divindades continua até os dias de hoje.

Seria hilário se não fosse triste, e o mais curioso desta história toda, é que equilibrando-se nas paredes íngremes dentro da cratera do vulcão encontram-se escondidas dezenas de pessoas que oportunamente chegaram cedinho, bem antes da multidão dos lançadores de oferendas aparecer.

Dentro do vulcão, os desafortunados e aflitos caçadores de oferendas, escorando-se como podem nas paredes íngremes e portando puçás caseiros, sacos ou mesmo de mãos nuas, disputam e esforçam-se para capturar as oferendas lançadas pela multidão da borda da cratera, para desta forma conseguirem um almoço, algum objeto ou até algum dinheirinho extra.


25 julho 2012

O SANTO SUDÁRIO - THE HOLY SHROUD


SANTO-SUDÁRIO

O primeiro estudo sobre o Sudário que se tornou público foi a análise médico-científica feita pelo dr Pierre Barbet, em 1932. As conclusões, descritas no livro A paixão de Cristo segundo o cirurgião  foram impressionantes: "Na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado na cartilagem descolado do osso, no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima".

"O flagelo utilizado foi o que se usava no Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades, Duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo, o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia, os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão."

"Pela a curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego, os dois joelhos estavam chagados, havia um sinal de sangramento, produzido por uma grande ferida, no lado direito do tórax. Foram observadas 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos".

Não havia mais dúvidas. Era uma constatação científica, totalmente coerente com a descrição evangélica da Paixão de Nosso Jesus Cristo. Tratava-se realmente do Santo Sudário que envolvera o corpo do Redentor, quando este foi descido da Cruz para ser sepultado.

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Nos Estados Unidos se formou um grupo de investigação científica que, em 1978, foi até Turim com 40 toneladas de aparelhagem. Os cientistas realizaram uma série de exames num total de 140.000 horas. Dentre os vários testes aplicados, cumpre destacar fotos e microscopia eletrônica, raio-X, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises químicas.

Os resultados dos exames laboratoriais demonstraram que o desenho que aparecia no pano não poderia ter sido feito por mãos humanas. Até agora não foi explicada a formação da imagem no Sudário. Não se trata de pintura nem da compressão do tecido sobre o corpo de um cadáver. A hipótese mais provável levantada por alguns cientistas sugere que ela foi produzida, numa fração de segundos, semelhante a um clarão de uma explosão nuclear, como a  de Hiroshima, que imprimiu a imagens de pessoas nas paredes.

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As manchas de sangue que marcam o tecido estão gravadas em positivo ao contrário do restante da imagem que está em negativo. Trata-se realmente de sangue humano, de tipo sanguíneo AB, exatamente o mesmo encontrado no famoso milagre de Lanciano, na Itália. O criminologista e botânico suíço, Max Frei, identificou células de pólen de 49 plantas diferentes presentes no tecido. Elas são originárias da Palestina, da Turquia e da Europa, exatamente, as regiões percorridas pelo Santo Sudário.

Foram verificados dois objetos circulares colocados sobre os olhos. Trata-se de duas moedas. A primeira, o dilepto lituus, produzido na Palestina no governo de Pôncio Pilatos entre os anos 29 e 32 d.C. A segunda moeda identificada foi cunhada por Pilatos em homenagem a Júlia, mãe do imperador romano Tibério, em 29 d.C. Colocar moedas sobre os olhos do morto, para manter as pálpebras fechadas, fazia parte dos ritos funerário judaicos da época de Jesus. Elas também confirmam as datas dos Evangelhos: "Eram do ano décimo quinto do reinado do Imperador Tibério César, Pôncio Pilatos era governador da Judeia".

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Dois oficiais da Força Aérea norte-americana, John Jackson e Eric Jumper, analisando o Sudário perceberam que a figura foi impressa de maneira tridimensional, de tal forma que é possível conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes do corpo. Para a reconstituição da tridimensionalidade, utiliza-se um aparelho chamado VP-8.

Jackson e Jumper tomaram uma simples fotografia do Sudário e a introduziram no aparelho. Qual não foi o seu espanto ao constatar que se constituiu uma imagem tridimensional que parecia emergir gradativamente do pano como na Ressurreição.

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Eles exclamaram: Cristo ressuscitou!