Mostrando postagens com marcador ROMA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ROMA. Mostrar todas as postagens

12 maio 2013

OS MÁRTIRES CRISTÃOS - CHRISTIAN MARTYRS


CHRISTIAN-MARTYRS

A palavra mártir, usada em todo o Novo Testamento, significa "testemunha". No entanto, à medida que o Império Romano tornava-se cada vez mais hostil em relação ao Cristianismo, as distinções entre testemunho e sofrimento tornaram-se turvas e finalmente inexistentes. Desta forma, no segundo século, a denominação "mártir" tornou-se o termo técnico para uma pessoa que havia morrido por Jesus Cristo.

A noção do martírio não se originou com a Igreja Cristã, mas foi inspirada pela resistência passiva dos judeus piedosos durante a revolta dos Macabeus, em 173-164 a.C. Antíoco IV, o rei tirânico do antigo Império Selêucida, iniciou sua revolução com uma variedade de atos bárbaros, inclusive proibindo aos judeus palestinos as suas práticas religiosas, e até a circuncisão.

Histórias de judeus estoicos, como a do escriba Eleazar, que escolheu a tortura e a morte em vez de violar a lei mosaica, ao ser obrigado a comer carne de porco, eram frequentes. Duzentos anos depois, na guerra judaica em 70 d.C., milhares de judeus-cristãos tornaram-se mártires pela sua Fé, em vez de capitular ao paganismo romano. Essa nobre tradição ajudou a moldar na Igreja a emergente Teologia do martírio. A Igreja entendeu o martírio como uma imitação da Vida de Jesus Cristo.

MARTIRES-CRISTAOS

Jesus foi o exemplo da não-violência em Seu próprio julgamento e execução, declarando que não revidaria às agressões sofridas porque o Seu Reino não era deste mundo. Estêvão, o primeiro mártir Cristão, teve uma morte semelhante à de Cristo, orando fervorosamente por seus algozes. Eusébio, o historiador da Igreja, chamado de "mártir perfeito", tornou-se o protótipo para todos os mártires que viriam em seguida.

A resposta não violenta do mártir para a tortura nunca foi igualada na sua passividade ou resignação. Para a Igreja primitiva o ato do martírio era uma batalha espiritual de proporções épicas contra os poderes do próprio inferno. Justino, por exemplo, escreveu uma apologética ao imperador Antonino alegando que sua punição aos Cristãos era por "instigação dos demônios".

A Igreja antiga entendeu o poder da força e do testemunho dos mártires. Eles seguiam o conselho de Jesus: "Sempre que você for preso e levado a julgamento, não se preocupe com antecedência sobre o que dizer. Basta dizer o que é dado no momento, pois não é você falando, mas o Espírito Santo".

Aqueles que confessavam sua Fé diante da perseguição foram vistos como se recebessem a palavra da Revelação, como os profetas do Antigo Testamento.


Por exemplo, Policarpo, o bispo de Esmirna martirizado em 155 d.C., viu seu leito pegando fogo, uma visão profética sobre o tipo de morte que ele sofreria. A Basileides, um dos primeiros professores religiosos de Alexandria, foi concedida a visão do Potamiaena martirizado, 205 d.C., que lhe informou profeticamente que logo teria o privilégio de morrer por Jesus Cristo. Em ambos os casos foram cumpridas as visões proféticas.

Porque eles estavam contra a apostasia, e porque possuíam os dons da profecia e visões, os mártires eram tidos em alta conta pela Igreja primitiva. De fato, sua autoridade espiritual rivalizava com a dos bispos. Saturus de Cartago teve uma visão na qual ele e Perpétua, ambos mártires, foram chamados para mediar uma disputa entre um bispo e seus presbíteros.

A Igreja primitiva também acreditava que os mártires eram intercessores de Deus. A Primeira Epístola de João alude ao poder da intercessão Divina: "Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não leva à morte, ele deve orar que Deus lhe dará a vida".

Inúmeras histórias circulavam sobre as Graças obtidas pelas orações dos mártires durante suas vidas. Assim, não foi difícil para os Cristãos daquele tempo imaginar esses mesmos guerreiros da oração intercedendo na corte celestial após a morte.

CHRISTIAN-MARTYRS

A crença na virtude do martírio gerou o fenômeno do "voluntariado", em que alguns Cristãos buscavam ativamente a perseguição e a morte. Em um julgamento, o governador romano foi interrompido em seu tribunal pelo Cristão chamado Euplus (304 d.C.), que bradava agitando a Bíblia: "Eu sou um Cristão e quero morrer". Seu pedido foi concedido.

A Igreja primitiva não aprovava os martírios voluntários e, de fato, Orígenes e Clemente especificamente advertiram sobre eles. Jesus Cristo, no Evangelho de Mateus, aconselhava a retirada em vez da confrontação quando a perseguição era iminente. Assim, aqueles que se ofereciam para morrer em martírio eram uma pequena minoria.

O autor do relato do martírio de Policarpo escreveu: "Para ele, como o Filho de Deus que adoramos, os mártires, como discípulos e imitadores do Senhor, são reverenciados como eles merecem, pela lealdade insuperável para com o seu Rei e Mestre". Desta forma os mártires passaram a ser honrados nos aniversários das suas mortes.

O culto da celebração era realizado no túmulo do falecido com orações, oferendas, comunhão e uma leitura da história do mártir, relatando o seu sofrimento e morte. Essa prática era bastante contrária às raízes judaicas do Cristianismo que, seguindo a lei mosaica, considerava o túmulo impuro.

MARTIRES-CRISTAOS

Não é exatamente certo quando a honra prestada aos mortos martirizados foi transferida para os seus restos mortais, mas o relato do martírio de Policarpo, escrito no século II, inclui uma declaração de que a Igreja de Esmirna considerava os ossos do Santo "mais valiosos do que pedras preciosas e mais puros do que o ouro".

Os crentes em Antioquia tinham em alta estima os restos mortais de Inácio, enquanto o sangue e as roupas de Cipriano tornaram-se objetos de veneração. Havia várias perseguições aos Cristãos como resultado desta adoração, e algumas eram apenas manifestações locais nas cidades, causadas quando um terremoto ou uma praga passavam a ser da responsabilidade dos Cristãos.

Havia várias perseguições organizadas pelo Estado, mas estas não costumam durar muito tempo. Porém, em 303 d.C., uma década antes de Constantino, aconteceu "A Grande Perseguição". O Estado, sob o império de Diocleciano (245-313 d.C.), declarou guerra contra a Igreja.

Como parte de uma reforma política geral, ele decidiu dividir o Império para torná-lo administrativamente mais gerenciável e, no processo, viu a necessidade de impor uma unidade religiosa ainda mais forte. Em 303 d.C., Diocleciano lançou quatro editais contra o Cristianismo, às vésperas da conversão de Constantino.

MARTIRES-CRISTAOS

O primeiro edital exigia que os Cristãos entregassem seus Livros Sagrados e seus bens. O magistrado local deveria pedir ao bispo ou ao padre da Igreja Cristã que entregasse esses itens, e se recusassem seriam presos. O passo seguinte era queimar a própria Igreja.

A segunda parte do plano de Diocleciano para destruir a Igreja envolvia a detenção dos bispos, presbíteros, fiéis e quaisquer outros que tivessem um papel de liderança dentro da comunidade Cristã. Então, em vez de destruir as propriedades da Igreja, que o Estado queria preservar para proveito próprio, decidiu-se por destruir a estrutura hierárquica da Igreja que já existia totalmente formada bem antes de Constantino.

A terceira fase da perseguição obrigava que os integrantes do Clero, que haviam sido detidos, oferecessem sacrifícios públicos aos deuses pagãos para mostrar a sua conformidade com a religião do Estado. Às vezes, isso significava queimar um incenso em frente à imagem de um deus ou do próprio imperador. O Estado presumia que se os bispos e clérigos aderissem ao sacrifício pagão, o resto dos Cristãos faria o mesmo.

Finalmente no quarto estágio, qualquer um identificado como Cristão seria preso e também forçado a oferecer sacrifícios aos deuses e ao imperador.

MARTIRES-CRISTAOS

Mas o Estado falhou em abalar a Igreja simplesmente destruindo suas propriedades ou colocando o Clero fora de circulação, objetivando desacreditá-lo. Assim, como último recurso, houve uma perseguição em massa aos fiéis Cristãos, que durou até 311 d.C. No entanto, a Igreja foi capaz de sobreviver a esta perseguição com tanta facilidade que em 312 d.C. estava realmente em posição de tornar-se a religião oficial do Império Romano.

Desta forma, em 325 d.C., a Igreja realizou seu primeiro Concílio Ecumênico, em Niceia, que foi o primeiro encontro dos bispos de todo o Império Romano. Em um curto espaço de tempo, o Cristianismo passou de uma total perseguição bem-programada para a sua aceitação como a religião oficial de todo o Império Romano.

O Concílio de Niceia foi realizado e, assim, reformaram o Credo e os Dogmas da Fé. A Igreja estava prestes a tomar grandes decisões teológicas! As decisões implementadas pela Igreja foram determinantes e deram certo (sic). Foram o produto da capitulação da Igreja para uma Teologia não-bíblica forçada pelo Estado.

Por sua fidelidade a Jesus Cristo, apesar da tortura e morte, aqueles homens, mulheres e crianças, nossos mártires Cristãos, proclamaram ao mundo que Jesus é o verdadeiro Deus, estruturando toda a teologia e Fé Cristã que nortearam o futuro da Cristandade.

Lemos a respeito dos mártires no Livro do Apocalipse: "E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela Palavra do Seu testemunho, e não amaram suas vidas até a morte".

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





14 março 2013

A PROFECIA DE SÃO MALAQUIAS, O PAPA FRANCISCO e PETRUS ROMANUS - SAINT MALACHY'S PROPHECY, POPE FRANCIS, PETRUS ROMANUS

St.-Malachy


Na transcrição apócrifa da profecia de São Malaquias encontramos indícios suficientes para alçar o Papa Francisco como o melhor candidato ao cargo de último Papa da Igreja Católica — o 112º na hierarquia profética de Malaquias:

Na perseguição final à Igreja Romana, lá reinará Petrus Romanus, The Dark Pope, o Papa Negro, que alimentará seu rebanho em meio a muitas tribulações. Logo a cidade das sete colinas será destruída e virá o julgamento final. O último Papa desunirá os Cristãos e abalará o Vaticano, causando confusão e conflitos sociais. O 112º Papa será eleito após a renúncia do seu predecessor.

Pedro Romano será apenas outra ferramenta para o anticristo chegar às vias de fato na destruição final da Igreja. Este Papa terá a compleição castanha e trará um ar de mistério em torno de si. A
presentará um defeito físico, um defeito congênito oculto. No passado sua mente foi torturada por carregar esta deformidade e pela crueldade das pessoas para com os fisicamente diferentes.

Ele entrou para a Igreja Católica ainda jovem, devido ao desespero e amargura de saber que nunca conseguiria ser amado por uma mulher. Seus pais, sabidamente estiveram envolvidos com o movimento fascista europeu, e seus colegas de escola o aborreciam com apelidos e zombarias cruéis a respeito deste fato.



São-Malaquias-profecia

Petrus Romanus, de acordo com a profecia de São Malaquias, denominaria o 112º Papa. Assim, por uma escolha fortuita ou premeditada, o Cardeal Bergoglio acolheu o agnome de Francisco, talvez reverenciando São Francisco de Assis. Curiosamente, o nome de batismo de São Francisco é Francesco di Pietro di Bernardone, e a correspondência com a profecia fez-se presente.


Segundo Malaquias, este novo Papa provavelmente será de compleição castanha. São Francisco foi um frade italiano que, depois de uma juventude irrequieta, voltou-se para a vida religiosa de completa pobreza e fundou a ordem mendicante dos Frades Menores, os Franciscanos — que trajavam paramentos na cor castanha.


Seguindo esta linha de raciocínio, observamos que a profecia de São Malaquias refere-se ao último Papa como Petrus Romanus — Caput nigrum, The Dark Pope (Papa Escuro). A alcunha "Papa Escuro", ou Negro, pode referir-se ao superior-geral da Ordem dos Jesuítas que deve manter-se no cargo por toda a vida, tal como um Papa — o
  superior-geral recebe a alcunha de Papa Negro pela cor das suas vestes, enquanto que o Bispo de Roma veste-se de branco.

E o Papa Francisco, também um jesuíta, não seria o "capo di tutti capi" da sua Ordem? Estaria Malaquias fazendo tal associação?

Haverá um ar de mistério em torno da sua pessoa e apresentará um defeito físico, afirma a profecia de São Malaquias.

Segundo noticiou ontem a Agência Estado de Buenos Aires, o Papa seria low profile — calado, sóbrio e frugal —, os adjetivos usados por seus fiéis colaboradores. Mas seus desafetos preferem defini-lo como calculista, frio, traiçoeiro e autoritário. P
ara a maioria dos argentinos o cardeal Jorge Mario Bergoglio é simplesmente um mistério.

Na sua adolescência nunca pode aspirar à carreira futebolística, além da praça do bairro onde residia. Quando adolescente seu físico era franzino, e sofreu uma grave operação para a retirada de um pulmão. Seria este o defeito físico da profecia de São Malaquias?


São-Malaquias-profecia

O jornal argentino discorre sobre o Papa: "Após se formar como técnico químico e encerrar o namoro com uma vizinha, Bergoglio entrou para a Companhia de Jesus, ordem caracterizada pela obediência e disciplina ascética, que os historiadores preferem definir como militar. Foi ordenado sacerdote aos 33 anos, e três anos depois era o comandante dos jesuítas na Argentina. Nos anos que se seguiram, as décadas de 70 e 80, paira uma dúvida sobre a vida de Bergoglio".


O jornalista Horacio Verbitsky sustenta que ele colaborou ativamente com a última ditadura (1976-83), delatando jovens sacerdotes — posteriormente sequestrados pelos militares argentinos.


São Malaquias afirma em sua profecia: Ele entrou para a Igreja ainda jovem, devido à amargura de saber que nunca seria amado por uma mulher. Seus pais estiveram envolvidos com o movimento fascista e seus colegas de escola o aborreciam com apelidos e zombarias cruéis.

Após a eleição do Papa, veio a público a Sra. Amália Damonte, 76 anos, que contou ter crescido no bairro de Flores, Buenos Aires, assim como Bergoglio. Dona Amália relata: "Foi em 1948 ou 1949, quando o futuro Papa escreveu-me uma carta declarando que gostaria de casar comigo. Tínhamos entre 12 ou 13 anos de idade, não mais do que isso. Ele era maravilhoso, uma boa pessoa. Disse que nos casaríamos e que compraria uma casa branca para mim, e poderíamos viver juntos. Também afirmou que se eu não dissesse sim ele se tornaria um padre. Felizmente para ele eu disse não, pois tornou-se um Papa".


As coincidências são impressionantes quando as compararmos com a profecia de São Malaquias: Ele entrou para a Igreja ainda jovem, devido ao desespero e amargura de saber que nunca conseguiria ser amado por uma mulher.


Quando a Itália era aliada da Alemanha na Segunda Guerra o fascismo dominava o norte da Itália, e a "República Social Italiana" era um estado fantoche da Alemanha nazista. Em 1943, Mussolini e seus fiéis fascistas ainda lutavam contra os aliados na Itália mesmo depois da rendição desta nação.


Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, um dos cinco filhos de imigrantes italianos de origem piemontesa de Portacomaro Stazione, região ao norte da Itália, que apoiavam febrilmente o movimento fascista na Segunda Guerra Mundial.



Christ_on_the_Cross

Os fatos relatados acima são verídicos e foram baseados nas profecias de São Malaquias, na vida pessoal do Cardeal Bergoglio e nos arquivosos da imprensa, assim como nos depoimentos de argentinos envolvidos na trajetória do futuro Papa.


A exposição da convergência dos acontecimentos aqui relatados não se presta a desfazer o grande trabalho pastoral do Cardeal Bergoglio nem denegrir a sua penosa vida em prol dos necessitados e carentes da palavra de Deus — mas devemos manter uma certa perspectiva sobre os acontecimentos futuros.


Nosso Senhor Jesus Cristo afirmou que a vinda do Seu Reino não será com aparência exterior, e esta é a única Verdade para a qual realmente devemos atentar e respeitar, pois o resto são alegorias e fanfarronices implementadas pelos seres humanos.

E dir-vos-ão, Ei-lo aqui ou Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais. Aprendei, pois, da figueira a sua parábola. Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que Ele está próximo, mesmo às portas. 


Em verdade vos digo, que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram. Passará o Céu e a Terra, mas as minhas palavras jamais passarão. Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem, afirmou Jesus.


08 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 1ª PARTE

Apocalipse

Derivado da palavra grega apokalupsis, o apocalipse significa "revelação". O livro tem este título por causa do seu primeiro capítulo e também por causa do seu conteúdo. O Apocalipse foi o último livro Bíblico, escrito por volta do ano 95 d.C.

Nesta época o imperador era o cruel Domiciano, que nutria um ódio mortal pelos Cristãos. Foi escrito por João, o apóstolo, quando esteve exilado na ilha de Patmos devido à perseguição aos Cristãos imposta pelo imperador romano Domiciano, que não aceitava a pregação do Evangelho no mundo.

A partir do seu capítulo IV, todo o texto do Apocalipse trata do futuro, e de certa forma complementa o livro do profeta Daniel. Em seu cárcere, as visões de João foram assustadoras e ao mesmo tempo animadoras.

Sua rica simbologia mostrava o Império Romano como um terrível animal de sete cabeças e dez chifres, e o seu sucessor como um touro com chifres de cordeiro executando a "grande tribulação", período já iniciado com o cerco e a destruição de Jerusalém.

Após a tribulação, serão derrotados pelo "Cordeiro de Deus", Jesus Cristo, o Salvador. Mesmo dizimados pela espada, lançados aos leões, crucificados e sofrendo todos os tipos cruéis de morte, os Cristãos se multiplicaram e o Cristianismo foi tão convincente que conseguiu a conversão do imperador romano Constantino, no século IV.

O gênero literário apocalíptico foi implementado pelos hebreus nos dois séculos anteriores e posteriores a Jesus Cristo. Sua origem deve-se ao fato de que os profetas deste povo foram escasseando após seu exílio na Babilônia, em 587 a 538 a.C., dado que os últimos profetas bíblicos foram, Ageu, Malaquias e Zacarias, nos séculos VI e V a.C.

Apocalipse

O profeta Daniel foi levado ainda muito jovem para Babilônia, quando esta derrotou de vez os hebreus e levou muitos deles para o cativeiro. Na Babilônia, Daniel teve várias visões sobre o fim dos tempos.

As páginas mais tipicamente apocalípticas do Antigo Testamento foram escritas por Daniel, descrevendo os acontecimentos que se desenrolaram desde o domínio persa no século VI a.C. até o domínio sírio no século II a.C.

Em suas visões são representados os reis persas, macedônios, egípcios e sírios, que imperaram sobre o povo hebreu até Antíoco IV, em 175 a 164 a.C. Para esta época, Daniel anuncia a intervenção final de Deus e a salvação a ser trazida pelo Messias.

Não é fácil entender o Apocalipse, visto que utiliza exuberante simbolismo e coloca o leitor diante de um cenário cósmico, que conjuga o Céu e a Terra. Estes parâmetros diferenciam as profecias dos textos apocalípticos.

A profecia é sempre revelada em nome de Deus, mas nem sempre visa o futuro. Refere-se muitas vezes a situações do presente, procurando alertar o ser humano sobre sua indiferença religiosa ou hipocrisia na vida, levando-o a uma conduta moral mais digna e correta. A profecia tem um caráter moralizante, válido para os contemporâneos ou voltado para o futuro escatológico.

Ao contrário, no Apocalipse, a índole moralizante desaparece quase por completo, e o que preocupa o autor sagrado são os acontecimentos finais da história, que redundarão na derrota definitiva dos maus e na salvação para os bons.

As visões, os sonhos e os símbolos  tornam-se o elemento dominante na forma literária do Apocalipse. Seus escritos nos revelam que, por ocasião da volta gloriosa de Jesus, o anticristo e seus exércitos serão derrotados.

Apocalipse

O profeta do Novo Testamento, João, descreve que após a derrota do anticristo e do falso profeta, por ocasião da segunda vinda de Jesus, satanás será preso e amarrado por mil anos. Positivamente, vivemos perto do fim daquilo que o Apocalipse chama de "mil anos".

Este milênio começou em Pentecostes e terminará quando o tempo e a história terminarem. Cristo retornará pessoalmente, chamará os mortos dos sepulcros e dos mares, julgando todos os homens de acordo com suas obras.

Jesus deixou este mundo alertando Seus discípulos para que aguardassem o Seu retorno glorioso. Não indicou, porém, nem o dia nem a hora da Sua volta, mas que vigiassem e orassem em santa expectativa. Porém, os discípulos esperavam que a Sua vinda se desse em breve, enquanto ainda vivesse a geração dos apóstolos.

À medida em que se passaram os decênios essa esperança se dissipou e a situação se tornou mais angustiante, dado que Nero, em 64 d.C., desencadeou a primeira perseguição violenta contra os Cristãos.

Ser discípulo de Cristo equivalia a ser um "inimigo do gênero humano", pois manifestava-se cada vez mais a oposição da mentalidade pagã. Vivendo em plena sociedade pagã, os Cristãos tinham que se abster das festas de família, das celebrações cívicas, dos jogos públicos e até mesmo de certas profissões, porque na sociedade dominava a mentalidade politeísta e supersticiosa.

Em particular na Ásia Menor, onde o ambiente era carregado de maus presságios, se implementava o culto aos imperadores, a ponto de se tornar a pedra de toque da fidelidade de um cidadão romano à sua pátria.


DESVENDANDO O APOCALIPSE - 2ª PARTE 


19 fevereiro 2013

APOCALIPSE EM 2020 - APOCALYPSE IN 2020

apocalipse-2020

Na década de 1660, Isaac Newton acreditava que o fim dos dias não era iminente e não havia nenhuma razão para pesquisar o ano em que ele ocorreria. A peste espanhola, 1596 a 1602, a peste italiana, 1629 a 1631, a grande praga de Londres, 1664 a 1665 e o grande incêndio de Londres logo no ano seguinte, em 1666, desencadearam o fervor apocalíptico do fim dos tempos.

Assim, Newton achou que o fim dos tempos já estava próximo. Mas as décadas se seguiram em sua vida e Newton compreendeu que suas convicções tinham sido prematuras. Em 1705, perto dos 60 anos de idade, sua determinação e conhecimento consideráveis voltaram-se para definir a questão da data do fim do mundo. 

De acordo com os cálculos de Isaac Newton o mundo acabaria em 2060, e escreveu sobre ele: "Eu não desejava mencionar ou afirmar quando seria o fim dos tempos, mas desejo acabar com as especulações que frequentemente estão prevendo o fim e com isso colocam as profecias sagradas em descrédito, porque estas previsões humanas sempre falham. Só Deus sabe o dia e a hora do juízo final".


No seu cálculo, Newton chegou ao ano de 2060 de uma maneira muito simples. Ele acreditava que antes da vinda do anticristo seria ressuscitado o último império mundial, similar ao Império Romano, conceito totalmente abraçado por "escatolgistas" até a atualidade.


Ele também acreditava que o início do Império Romano, para fins dos seus cálculos apocalípticos, tivesse ocorrido em 800 D.C. através da coroação de Carlos Magno, pelo Papa Leão III, como governante do Império Romano revivido no Ocidente.


apocalypse-2020

Conforme descrito pelos profetas Daniel e João no Apocalipse, o Império Romano revivido governaria por "7 eras simbólicas", um período de 360 multiplicado por sete, um total de 2.520 anos. Na metade deste "período simbólico", ou seja no 1.260º ano, o anticristo profanaria o futuro templo em Jerusalém.

Seguindo esta metodologia Isaac Newton somou mais 1.260 anos ao Império Romano revivido desde a suposta profanação do templo pelo anticristo. Sua pesquisa o fez perceber que a reconstrução do templo e os juízos do Apocalipse, sugeriam o ano 800 D.C. Desta forma, acrescentando a esta data 1.260 anos, Newton estabeleceu o ano 2060 como o fim dos tempos.

Mas a escolha de Newton de que Carlos Magno reviveu o Império Romano a partir de 800 D.C. e que este perduraria até o retorno de Cristo foi contestada em 1806, quando Napoleão forçou a dissolução do Império.

Entretanto, Isaac Newton estava correto em sua suposição de que haveria 1.260 anos até o retorno de Cristo, a partir do renascimento do Império Romano, porém o ano que ele escolheu estava incorreto.

Há uma data mais acertada, baseada na Fundação de Roma, em conformidade com a metodologia da profecia de Daniel. Os antigos romanos fixaram o nascimento da cidade de Roma e do Império em 760 A.C.

Acredita-se que o patriarca da cidade, Rômulo, marcou os limites dos muros de Roma neste ano. Conhecido como "Ab Urbe Condita" (a partir da Fundação da cidade), o calendário romano começou em 760 A.C. de acordo com a datação de Marcus Terentius Varro, que viveu na época do Império propriamente dito.

apocalipse-2020

Dado que o profeta Daniel divide o "período profético" pela metade, a data da fundação original do Império Romano, atendendo a profecia, deve seguir esse padrão e também pode ser dividido. Portanto, corrigindo a data de Newton e escalonando as eras, o ano 760 A.C. designa a Fundação da Roma "física" enquanto 760 D.C. estabelece o renascimento da Roma "espiritual".

Somando-se mais 1.260 anos, a outra metade do "período profético" citado acima, aos anos 760 D.C. do renascimento espiritual de Roma chega-se ao ano de 2020 quando se iniciarão as tribulações que culminarão no juízo final.

Significado adicional pode ser anexado a esta data ao considerarmos que o ano de 2020 segue o fim do grande ciclo profético de 2012, quando levantaram-se temores apocalípticos nos quatro cantos do mundo.

Além desse tipo de especulação um número incomum de importantes eventos ocorrerão em 2020. Neste ano, a NASA está prevendo o próximo máximo Solar que será o mais forte em 50 anos, e alertou que o período do máximo solar anunciado para 2020 já está se tornando aparente.

Este também será o ano em que os Estados Unidos e as Nações Unidas empossaram um novo presidente e um novo secretário-geral. Da mesma forma a Igreja Católica Romana elegerá um novo Papa.

Assim, podemos especular que os três mais poderosos "tronos" na Terra serão recém-ocupados e um deles será a "sede" de onde o anticristo vai governar, ou receber a sua "energia" e poderes maléficos. "Se consegui ver mais longe, é porque me apoiei em ombros gigantes", citou Isaac Newton.


13 fevereiro 2013

A ASCENSÃO DE PEDRO, O ROMANO - THE RISE OF PETER, THE ROMAN - THE DARK POPE


Peter-the-roman

Um Papa foi atacado e quase morreu, o seguinte não perdurou no cargo e o último Papa será a ferramenta do anticristo. O Vaticano já foi infiltrado, "contaminado" e também já é uma ferramenta nas mãos do anticristo, indiretamente apoiando seus objetivos, embora não esteja consciente do fato.

Os dois últimos Papas da Igreja Católica tiveram tempos difíceis em seus pontificados, os quais foram dignamente exercidos como verdadeiros representantes de Jesus Cristo.

João Paulo II sofreu um atentado e Bento XVI foi "engolido" pelos esquemas do anticristo e renunciou. Este Papa desejava a paz mundial e estava lutando contra poderes de facções estabelecidas dentro da Igreja Romana.

Interesses pessoais e a luta pelo poder e riqueza, fizeram com que cardeais aconselhassem equivocada e propositalmente o Papa Bento XVI, de forma a colocá-lo em situação perigosa da qual não estava ciente, o que resultou no seu afastamento obrigatório do cargo.

Sua preocupação com a condição espiritual da humanidade o levou a concluir arranjos e estabelecer acordos com traidores que causaram a sua queda e afastamento do pontificado.

O Papa Bento XVI não se submeteu aos esquemas comandados pelo anticristo. Devido a esta situação peculiar, a abdicação do Papa, foi aberto o caminho para que o último Papa seja eleito, o qual se tornará o títere do anticristo no Vaticano.

A renúncia de Bento XVI permitirá ao anticristo instalar sua "ferramenta maior" na Igreja. Pedro "o Romano", The Dark Pope, será o 112º e último Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Sua alcunha "Pedro" será um escárnio para a religião e o fechamento de um ciclo papal iniciado com o nosso 1º e verdadeiro Papa, o Apóstolo São Pedro, o fundador da Igreja Cristã.

Seu pontificado será um presságio da queda final da Igreja, e sua escolha como o representante de Jesus na Terra trará sublevações em Roma e no mundo inteiro.

Peter-the-roman

Antes que o anticristo chegue a deter poderes totais no mundo, parecerá que outros líderes ainda estão acima dele e no controle da estrutura do poder. Na realidade, o anticristo os está utilizando para alcançar sua conquista de poder mundial.

Por exemplo: no período que culminou com a recente renúncia de Bento XVI, o anticristo teve ajuda de cardeais traidores no Vaticano, que  espionaram e "apunhalaram" o Papa pelas costas. Um dos cardeais roubou informações e alterou sua correspondência pessoal, fazendo com que esta apresentasse diferentes conotações.

Isto agravou uma situação tornando-a pior do que seria na realidade e fazendo com que o Papa agisse de forma inapropriada, encurralando-o e obrigando-o a renunciar ao pontificado. Assim, a população ficou propensa a avaliar Bento XVI como incompetente e sem autoridade.

O cardeal traidor terá sérios problemas futuros por sua traição. As óbvias dissensões causadas pelo episódio à Igreja a princípio não o afetarão, pois ele é um aliado do anticristo e racionalizará a dimensão da "punhalada" que deu no Papa, culminando com a sua destronação.

Mas o anticristo usará o traidor por um tempo, enquanto ajudar no seu caminho, e depois ele será simplesmente eliminado, por não ter uso futuro. A ruína chegará à Igreja Católica devido à ambição de seus líderes por poder ilegítimo. Estes se vangloriarão e pensarão que podem manejar tudo o que desejam, e isto causará sua queda.

Pedro-romano

O 112º Papa será eleito logo após a renúncia do seu predecessor. Pedro, o Romano (The Dark Pope), será apenas outra ferramenta para o anticristo chegar às vias de fato na destruição da Igreja Católica.

Este novo Papa provavelmente será de compleição "castanha" e haverá um ar de mistério em torno da sua pessoa. Ele apresentará um defeito físico qualquer, um defeito congênito oculto. No passado, sua mente foi torturada por carregar esta deformidade e pela crueldade e indiferença das pessoas para com os que são diferentes.

Ele entrou para a Igreja ainda jovem, devido ao desespero e amargura de saber que nunca conseguiria ser amado por uma mulher. Seus pais estiveram envolvidos com o movimento fascista e seus colegas de escola o aborreciam com apelidos e zombarias cruéis.

Este Papa poderia ser alguém gentil se não fossem suas experiências juvenis envolvendo sua deformidade, mas foi levado à crueldade pela dor e "devolverá" ao mundo o sofrimento que padeceu quando jovem.

Esta será uma fraqueza que o anticristo explorará espertamente. Este Papa vai querer mostrar aos seus inimigos que é poderoso, sendo tomado por orgulho fútil.

Depois que chegar ao poder desejado, será indiretamente responsável pela matança de pessoas inocentes por causa de seu alinhamento com o anticristo. Ele próprio não matará ninguém, mas abrirá vias para que o anticristo o faça.

Este Papa parecerá gentil na superfície porque é vantajoso para ele que o percebam desta forma, mas o lado sinistro de sua personalidade está profundamente enraizado e se revelará no futuro.

Pedro-romano

O último Papa, aquele nascido com defeito, percorrerá um curto caminho e será co-responsável pela destruição da Igreja como a conhecemos. Sua traição acelerará também sua morte e será o sinal do fim da Igreja Católica.

Este Papa trairá sua Igreja ao revelar para o anticristo informações extremamente cruciais, as quais ele jamais poderia obter mesmo com seus espiões dentro do Vaticano.

Vários Cristãos se tornarão alienados e desiludidos com esta luta pelo poder, não mais apoiando a Igreja. Sua esfera de influência diminuirá consideravelmente.

Algumas edificações no Vaticano, em Roma, serão destruídas num "acidente natural", como se afundassem. Isto coincidirá com eventos no Oriente Médio e as pessoas conectarão os dois fatos que, na realidade, são uma coincidência. Entretanto os muçulmanos vão rapidamente tirar vantagem da situação.

As restrições materiais no Vaticano farão com que a Igreja se fragmente. Eles poderão se reagrupar mas nunca se recuperarão da queda física e espiritual. Esta queda vai revelar porque a Igreja entrou em colapso depois de tantos séculos.

O "acidente natural" no Vaticano, será causado por seres humanos utilizando armas escalares, e vai envolver o oceano e uma força de grande energia vinda do céu, "dissolvendo" a paisagem. Será considerado um desastre natural, porque teoricamente estaria além da capacidade humana produzir tal força. Ninguém encontrará a causa, então será rotulado como "ato da natureza".

Durante o período em que o anticristo exercer seu domínio, o último Papa, "The Dark Pope", será assassinado quando sair para uma viagem fora de Roma. Os cardeais mais próximos ao Papa, percebendo o perigo, se refugiarão no Vaticano tentando se proteger.

O Papa, vários de seus sacerdotes e auxiliares serão assassinados no final da primavera, quando as rosas florescem, numa cidade européia onde há a junção de dois grandes rios. Será assassinado pouco antes do aparecimento de um cometa, que será claramente visível no céu do Hemisfério Norte. Estes acontecimentos serão o prenúncio da era das tribulações e da vinda do Juízo Final.



12 fevereiro 2013

A PROFECIA DE SÃO MALAQUIAS - A ASCENSÃO DO PAPA ESCURO - THE PROPHECY OF SAINT MALACHI - THE RISE OF THE DARK POPE


profecia-santo-malaquias

Nascido em Armagh, Irlanda, no ano de 1094, São Malaquias também é conhecido como Malachy O'Morgair. Ele morreu como ele próprio previu, no dia 2 de novembro de 1148, em Clairvaux, França. Foi canonizado pelo Papa Clemente III em 1190, como o primeiro Santo irlandês da Igreja Católica.

São Malaquias era um monge do século XII que, em uma visita a Roma em 1139, teve uma visão descrevendo todos os papas futuros. Ele descreveu cada um com frases epigramáticas, que foram confiadas ao Papa Inocêncio II em 1140. Mas por algum motivo o escrito ficou "esquecido" no Arquivo Secreto do Vaticano durante 400 anos, apenas para ser "descoberto" em 1595.

As profecias de São Malaquias foram publicadas naquele ano por um monge beneditino e historiador chamado Arnold de Wyon, no livro intitulado "Lignum Vitæ". A seguinte sequência, denominando os 10 Papas recentes, é a expressão máxima da capacidade de se prever o futuro, porque os acertos que dizem respeito aos epítetos papais são extraordinários.

profecia-santo-malaquias

1. The Burning Fire (O Fogo Ardente), SÃO PIO X, 1903-1914

Foi a alma escolhida para ser o vigoroso oponente do liberalismo que tentou, nos tempos modernos, contaminar a Igreja Católica e assim destruir os seus dogmas. Lutou contra a tentativa de associação dos Católicos às irmandades sem nenhuma relação com Jesus ou com Nossa Senhora.

São Pio X foi o Papa da Comunhão para todos, principalmente para os mais jovens. Nenhuma influência política pode fazê-lo alterar sua missão de Vigário de Cristo na Terra e o único legislador do mundo no qual tudo é pertinente a Deus.

Apagou os últimos vestígios do jansenismo ao advogar a comunhão frequente e diária, reformou a Liturgia, diligenciou a favor de homilias simples e claras e trouxe de volta às cerimônias o canto gregoriano. Revisou o Breviário e preparou o Catecismo. Atribui-se a São Pio X vários milagres.

Relata-se que pessoas doentes que tiveram contato com ele se curavam, e este fato ele mesmo explicava como sendo "O poder das chaves de São Pedro".

saint-malachy-prophecy

2. Religion Laid Waste (Religião Devastada), BENTO XV, 1914-1922

Infelizmente isso foi verdade.  Durante o reinado deste Papa floresceu o movimento comunista na Rússia, onde as religiões foram devastadas e a primeira guerra mundial ocasionou a morte de milhões de Cristãos, na carnificina de Flandres e em vários outros lugares.

3. Unshaken Faith (Inabalável Fé), PIO XI, 1922-1939

Este Papa enfrentou uma enorme pressão das potências fascistas e sinistras na Alemanha e na Itália, mas ele foi um crítico ferrenho do comunismo e do fascismo, enfurecendo os ditadores Mussolini e Hitler.

4. Angelic Shepherd (Pastor Angélico), PIO XII, 1939-1958

Este Papa tinha uma afinidade com o mundo espiritual, e visões recebidas que não tinham sido tornadas públicas. Pio XII emergiu como um dos grandes papas de todos os tempos, e foi no verdadeiro sentido da palavra, "O Pastor Angélico" para o seu rebanho.

saint-malachy-prophecy

5. Pastor and Mariner (Pastor e Marinheiro), JOÃO XXIII, 1958-1963

João era um pastor para o mundo, muito amado, e o Patriarca de Veneza. A ligação a "marinheiro", portanto, é notável. Durante o conclave em 1958 em que João XXIII foi eleito, o Cardeal Spellman, de Nova York, literalmente alugou um barco, encheu-o com ovelhas e navegou pelo Rio Tibre em sua homenagem.

6. Flower of Flowers (Flor das flores), Paulo VI, 1963-1978

O brasão de armas de Paulo mostra três flores de lis, correspondendo à profecia de Malaquias.

7. Of the Half Moon (Da meia lua), JOÃO PAULO I, 1978-1978

Ele foi eleito Papa em 26 de agosto de 1978, quando houve uma meia-lua. Seu pontificado durou apenas 33 dias, quando morreu. Muitos pensam que ele foi assassinado. João nasceu na diocese de Belluno (bela lua) e foi batizado Albino Luciani, que significa "branca luz". Ele se tornou Papa em 26 de agosto de 1978 e morreu no mês seguinte, logo após um eclipse da lua.

saint-malachy-prophecy

8. The Labor of the Sun, "De Labore Solis" (O Trabalho do Sol), JOÃO PAULO II, 1978-2005

Aplicada a João Paulo II, esta frase revela nada menos do que uma profecia dupla. João Paulo II (Karol Wojtyla), o primeiro Papa não-italiano em 456 anos, era um nativo de Cracóvia, Polônia. Cracóvia é a cidade onde, nos séculos XV e XVI, Copérnico trabalhou por anos para provar sua teoria "herética" de que a Terra girava em torno do Sol.

João Paulo II foi o Papa mais jovem em mais de um século, e o Papa mais viajado da história. Ele foi como o Sol, que nunca deixa seu trabalho e fornece luz diariamente. João Paulo II nasceu em 18 de maio de 1920. Nessa data, na parte da manhã, houve um quase total eclipse do Sol sobre a Europa.

Como o Sol, ele saiu do Leste, da Polônia. Como o Sol, visitou países ao redor do globo enquanto fazia seu trabalho. Mesmo baleado uma vez não parecia abrandar. Ele argumentou que os casamentos entre pessoas do mesmo sexo e o "holocausto" do aborto ameaçavam a sociedade, prejudicando a família tradicional. Foi ordenado em 1º de novembro de 1946 e obteve seu Doutorado em Ética na Universidade Angelicum em Roma.

Foi nomeado Bispo auxiliar em 1958 e em 1967, Cardeal e Arcebispo da Cracóvia. Ele foi eleito o primeiro Papa polonês em outubro de 1978. Falava oito idiomas e viajou mais do que qualquer outra Papa na história. João Paulo II morreu no Vaticano no sábado, 2 de abril de 2005, no mesmo dia em que um eclipse parcial do Sol era visível nas Américas.

profecia-santo-malaquias

9. The Glory of the Olive (A Glória das Oliveiras), BENTO XVI, 2005-2013

A Ordem de São Bento afirmava que este Papa viria de suas fileiras. São Bento profetizou que antes do fim do mundo sua Ordem, também conhecida como Olivetans, triunfalmente levaria a Igreja Católica em sua luta contra o mal. Tradicionalmente, o ramo de Oliveira tem sido associado à paz, mas no Antigo e no Novo Testamento serve também como um emblema para os judeus. É interessante observar que Jesus profetizou sobre o fim dos tempos no Monte das Oliveiras.

10. Peter the Roman (Pedro, o Romano), THE DARK POPE, 2013-(?)

É o 112º da profecia, e as palavras finais de São  Malaquias relatam: "Na perseguição final da Igreja Católica Romana, lá reinará Petrus Romanus, que alimentará seu rebanho em meio a muitas tribulações. Depois, a cidade das sete colinas será destruída e virá o julgamento final. O último Papa desunirá os Católicos e o Vaticano, causando confusão e perturbação total". É impressionante que pelo menos um Papa teve uma visão mística similar.

Em 1909, ao conceder uma audiência, o Santo Papa Pio X inclinou-se para trás e fechou os olhos. De repente ele "acordou" e comentou: "O que vejo é terrível. Acontecerá comigo ou com algum sucessor? Certo é que o Papa vai sair de Roma, deixando o Vaticano, e terá de caminhar sobre os cadáveres de seus sacerdotes". A profecia de São Pio X não aconteceu no seu tempo e nem nos próximos pontificados. De acordo com a visão de São Malaquias sobre a tribulação da Igreja, aplica-se a um sucessor, o 112º Papa, "Peter the Roman".



27 dezembro 2012

O IMPÉRIO DO SOL - EMPIRE OF THE SUN

império-sol

Segundo um novo estudo, conforme a energia do Sol varia de intensidade, a atmosfera da Terra e o ser humano acompanham o seu ritmo. Os pesquisadores também descobriram que o ciclo magnético solar, que produz as manchas solares ao longo de aproximadamente 11 anos, pode variar mais do que se pensava anteriormente.

A termosfera, que varia em altitude cerca de 90 a 500 quilômetros, é uma camada de gás rarefeita na borda do espaço onde a radiação do Sol faz seu primeiro contato com a atmosfera da Terra. Ela geralmente esfria e se torna menos densa durante atividade solar baixa, afetando toda a variação climática mais abaixo.

A pesquisa também indica que o Sol pode estar passando por um período de atividade relativamente baixo, e o fato indica que a atividade solar vai decrescer no futuro próximo.

Comparando com padrões semelhantes do passado, devemos esperar baixos ciclos solares para os próximos 10 a 30 anos. Dentre os 43 anos de exploração especial, essa foi a maior diminuição da termosfera da Terra já vista, devido a baixa atividade solar.

De acordo com cientistas do Observatório Solar Nacional e do Laboratório de Pesquisas da Força Aérea dos EUA, o próximo ciclo de 11 anos das manchas solares poderá ser bastante reduzido ou nem mesmo acontecer.

O fato é que três observações completamente independentes do Sol apontam para a mesma direção, de que o ciclo de manchas solares pode estar caminhando para uma hibernação total.

sun-empire

O Sol é responsável pelas épocas áureas da civilização, porque em períodos mais quentes houve extrema prosperidade da humanidade, em contrapartida aos períodos mais frios. O frio é inimigo do homem!

Os períodos de frio mais intenso estão associados à escassez de alimentos, doenças, miséria, guerras e conflitos sociais. Os períodos de calor, por sua vez, estão associados ao surgimento e expansão de civilizações, abundância de alimentos e prosperidade geral.

O Império Romano, dada a sua relativa longevidade, passou por períodos de aquecimento e resfriamento. Não por acaso, seu apogeu se deu durante um período de aquecimento. Foi o frio que empurrou as hordas de bárbaros do norte europeu para a decadente, mas ainda relativamente quente Península Itálica.

Já as atividades humanas nos últimos cento e cinquenta anos, por mais que os defensores da tese do Aquecimento Global Antropogênico insistam, foram incapazes de alterar o clima em escala global. De fato, falar em mudanças climáticas é uma redundância, pois o clima nunca foi e nunca será estático.

Há vários fatores que regulam o clima na Terra. Aquecimento e resfriamento dos oceanos, especialmente o Pacífico, atividade vulcânica e certamente, o Sol. Porém, o Sol é na realidade uma estrela pulsante, o que significa que sua emissão de energia é variável.

Em outras palavras, a chamada constante solar, a energia que vem do Sol, não é uma constante. Desde 1979, medidas feitas através de instrumentos em satélites comprovam essa inconstância, e os ciclos das manchas solares demonstram a mesma inconstância.

império-sol

Os investigadores fizeram uma correlação surpreendente entre a ascensão e queda da atividade solar e a consciência humana. As tempestades solares causam diretamente os conflitos, guerras e inclusive a morte entre os seres humanos na Terra.

A atividade solar, que interage com o campo magnético da Terra, também efetua extensas mudanças no ser humano, nos estados de ânimo, emoções e padrões de comportamento.

Durante os máximos solares os campos geomagnéticos começam a se intensificar e interagem com os humanos, na química do cérebro. Isto leva à criação de mecanismos psicológicos anômalos, mudanças hormonais e atividade perceptivelmente modificada das ondas cerebrais.

As pesquisas demonstraram que à medida que o ciclo solar alcançou seu ponto máximo, houve um aumento nos distúrbios humanos, levantes, rebeliões, revoluções e guerras entre nações.

Descobriu-se um padrão alarmante que poderia remontar a 2500 anos. No ciclo solar 22, no máximo do Sol, o Iraque invadiu o Kuwait e os EUA entram na primeira batalha contra Saddam Hussein. Somente onze anos mais tarde, quando o Sol entrou em atividade novamente, as guerras no Afeganistão e Iraque iniciaram.

Na segunda metade de 2010, o Sol alcançou outro pico que afetou o campo magnético da Terra, e fomos testemunhas da dissidência na Tunísia, Egito e no Yemen, e os distúrbios continuaram através da Europa.

Este mal-estar social alcançou os países do Oriente Médio, África e Ásia. A medida que aumenta a atividade solar, também aumentará a violência na Terra. As explosões solares e o ciclo solar chegarão ao seu máximo em 2013, e as formas mais extremas de violência culminarão neste ano.



20 dezembro 2012

A ÉPOCA JUSTIFICA A IGREJA MEDIEVAL? - DOES THE PERIOD JUSTIFY THE MEDIEVAL CHURCH?

igreja-medieval

Na atualidade, a Igreja Católica Romana reconheceria que os horrores indizíveis que a Igreja medieval impôs aos hereges foram injustos. No entanto, em geral os Católicos tentam justificar a conduta da Igreja dizendo que esta só agia dentro das normas da sociedade medieval.

A sociedade de nossos dias não admitiria que alguém fosse queimado na fogueira, mas a sociedade medieval sim, queria isso.  A Igreja simplesmente marchava ao som das normas sociais daquela época! Mas, será que isso justifica a Igreja? Não, absolutamente.

Os valores e os mandamentos que Jesus nos deu são permanentes, não mudam com a sociedade. Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Já que o Reino de Deus não é deste mundo, as normas sociais que violam as normas do Reino são irrelevantes.

Ninguém justificaria um Cristão que adorasse imagens pagãs só porque essa era a norma na sociedade em que ele vivia. Jesus não nos disse: "Amai a vossos inimigos, a não ser que o governo e a Igreja digam que os tortureis".

Agostinho costuma ser creditado como o criador da doutrina da "guerra justa". Mas, na realidade não foi. Os filósofos e os governantes  pagãos gregos foram os primeiros a formular uma doutrina da guerra justa. Agostinho só se apossou do que eles tinham ensinado centenas de anos antes.

A verdade é que Agostinho justificou a guerra, e apresentou várias justificativas para a guerra em suas obras. No entanto, o mesmo Agostinho nunca disse que tinham que se cumprir todos estes critérios ou aspectos para que uma guerra fosse justa. Mesmo assim, baseados nos escritos de Agostinho, os teólogos medievais sugeriram uma lista de condições que tornariam justa uma guerra.

igreja-medieval

Segundo estes teólogos, seria correto e justo um cristão matar outro homem somente se:

-Amar o homem que ele está matando.
-Matar numa guerra que se iniciou como último recurso depois de toda outra solução possível ter fracassado.
-Matar numa guerra feita para restabelecer os direitos que verdadeiramente foram violados, ou para se defender de demandas injustas impostas à força.
-Matar numa guerra feita sob a autoridade de um governante.
-Matar numa guerra  em que seu lado tem uma possibilidade razoável de ganhar.
-Procurar distinguir entre soldados e civis, e nunca matar civis de propósito.
-Matar numa guerra onde  a  matança  é "proporcional" ao fim que se procura.
-Matar numa guerra em que o bem que se procura por meio de sua violência, superar o mal que a violência produz.
-Matar numa guerra em que o lado vencedor nunca exigirá a total humilhação do lado perdedor.


Os critérios da "guerra justa" são uma clara violação dos Ensinamentos de Jesus. Por exemplo, os critérios da "guerra justa" propõem que, para ser justa, uma guerra deve ser travada para restabelecer os direitos que verdadeiramente foram violados, ou para se defender  das demandas injustas impostas pela força.

No entanto, Jesus já tinha abordado esse mesmo assunto. Ele disse que não devemos resistir ao que é mau.

Se alguém quiser lhe tirar sua túnica, permita-lhe que leve também sua capa. Se alguém lhe obrigar a levar carga por uma milha, vá com ele duas. Os cristãos não fazem guerra para restabelecer os direitos, eles sofrem as perdas de boa vontade. Eles oferecem a outra face. Eles não se vingam nem contra-atacam. Também não acreditam que estas coisas, como a matança, possam ser feitas com amor.

Quem decide se uma guerra é justa? Suponhamos por uns momentos que se uma guerra reunisse todos os critérios mencionados anteriormente, realmente seria justa aos olhos de Deus? Nesse caso, a próxima pergunta seria quem decide se uma guerra reúne estes critérios? A Igreja, os cristãos ou o Estado?

Agostinho responde, que o Estado é quem determina  isto. Portanto, como sabem os indivíduos cristãos se a guerra em que estão participando é realmente justa ou não? A resposta é que não sabem!

Agostinho reconhecia isto ao dizer: "Não há poder senão de parte de Deus, que ordena e permite. Portanto, um homem piedoso pode servir sob o domínio de um rei ímpio. Contudo, ele pode cumprir com o dever inerente à sua posição no Estado ao lutar sob a ordem de seu soberano".

"Pois em alguns casos é claramente a vontade de Deus que ele deve lutar. Mas, em outros casos, pode não ser tão evidente, pois talvez seja uma ordem injusta da parte do rei. No entanto, o soldado é inocente, porque sua posição faz com que a obediência seja um dever".

medieval-church

Enfim, até a doutrina da "guerra justa" é uma farsa. Espera-se que o cristão obedeça inclusive às ordens injustas de seu rei, e que seja inocente ao fazê-lo.

Tal como Agostinho reconhecia, uma pessoa não pode conceder lealdade total a dois reis, um rei terrestre e um Rei Celestial. Portanto, sua solução era que enquanto estivermos aqui na terra, o rei terrestre deve receber nossa lealdade absoluta.

As únicas exceções seriam se o rei nos ordenasse que adorássemos falsos deuses ou nos ordenasse que crêssemos em falsas doutrinas não aprovadas pela Igreja. No entanto, a solução de Agostinho  é  totalmente  inaceitável  para Cristo.

Ele não nos permite que ofereçamos uma lealdade superior a nenhuma outra pessoa ou poder. Já que por ela, se um rei terrestre nos der uma ordem que viola os ensinamentos de Jesus, é ao rei terrestre a quem temos que desobedecer, e não ao nosso Rei Celeste.

O "cristianismo híbrido constantiniano" procura eximir os cristãos de qualquer responsabilidade individual para com Jesus Cristo. O híbrido propõe que a Igreja decide o que devemos crer ou praticar e, enquanto obedecermos à Igreja, estamos livres de qualquer culpa na esfera espiritual.

De maneira semelhante, o híbrido diz que é o governante secular quem decide quando é correto matar, torturar, desterrar ou saquear os outros.

Enquanto estivermos obedecendo a nosso governo, seremos inocentes diante de Cristo na esfera secular. E desde então, milhares de cristãos têm matado o seu próximo, e até os seus irmãos em Cristo, sem sentir nenhuma responsabilidade moral por esse ato. Afinal, eles só estavam cumprindo ordens!