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07 setembro 2020

O PLANO SINISTRO DA NOVA ORDEM MUNDIAL - NEW WORLD ORDER SINISTER PLAN

NOVA-ORDEM-MUNDIAL

O governante que é dominado pela moral não é um político habilidoso, pois quem deseja governar deve recorrer tanto à astúcia quanto à mentira. Qualidades morais como a franqueza e a honestidade são vícios políticos que derrubam governantes dos seus tronos com mais eficácia e rapidez do que um inimigo poderoso. Tais qualidades devem ser atributos somente dos Gentiles, e de maneira alguma devemos ser guiados por eles.

22 agosto 2020

A MATANÇA DE CRISTÃOS - THE KILLING OF CHRISTIANS

MATANÇA-CRISTAOS

Na época do Império Romano os cristãos suportaram ciclos regulares de perseguição, como na época do incêndio de Roma, em 64 AD, quando o imperador Nero culpou-os pela tragédia. Porém o autor do incêndio foi o próprio imperador, pretendendo contornar os poderes decisórios do Senado para reconstruir uma 'Nova Roma' a seu bel-prazer.

26 janeiro 2020

A PANDEMIA FINAL - THE FINAL PANDEMIC

PANDEMIA

Em 18 de outubro de 2019, Eric Toner, pesquisador do "Johns Hopkins Center for Health Security", liderou a organização do Evento 201 - a simulação das consequências mundiais de uma pandemia de alto nível. Neste ensaio realizado em Nova York, foi utilizado uma cepa de um coronavírus fictício. O experimento analisou o que aconteceria caso uma pandemia se originasse numa das fazendas de criação de suínos no Brasil. A iniciativa contou com as colaborações do Fórum Econômico Mundial e da Fundação Bill e Melinda Gates.

O coronavírus da experimentação precisaria resistir a qualquer tipo de vacinação, ser mais mortal que o SARS, ou síndrome respiratória aguda grave, e tão fácil de ser transmitido quanto uma gripe. Embora o surto decorrente desta contaminação virótica tenha sido bastante limitado, o cenário final da hipotética pandemia mortal evoluiu até que, após seis meses, todas as nações sofreriam com uma maioria significativa de portadores do vírus e a morte de 100 milhões de indivíduos.

PANDEMIC-VIRUS

Especialistas alertaram que uma pandemia desencadeada pelo coronavírus assolaria a humanidade em breve, ceifando a vida de milhões. Através de técnicas de digitalização genética, os cientistas reuniram pistas da letalidade destes vírus a partir das amostras de tecidos retiradas de pacientes que sofreram mortes fulminantes. Os resultados demonstraram que a genética destes coronavírus era totalmente nova e sua linhagen hospedava-se em animais selvagens, mas nunca em humanos.

As novas epidemias que varrerão a Terra neste século serão desencadeadas pelos coronavírus mutantes provenientes das doenças endêmicas nos animais silvestres, que escalarão a barreira das espécies para infectar a humanidade. A cepa virótica pesquisada que poderia tornar-se a mais ameaçadora tinha como hospedeiros morcegos asiáticos e ectoparasitas (carrapatos), espécies especialmente comuns no Oriente e na África. Em todos os focos de contaminação pesquisados, o vírus originava-se de um animal da natureza.

PANDEMIA

A simulação do surto brasileiro de coronavírus demonstrou que os infectados apresentaram os sintomas assemelhados a uma simples gripe: com dores de cabeça, nas articulações e na garganta, seguidos por uma febre alta e dificuldade de respirar, evoluindo numa pneumonia, na síndrome respiratória aguda, falha renal e morte. A partir deste foco originado nas fazendas de criação de suínos no Brasil, o coronavírus espalhou-se para os  bairros superpovoados e empobrecidos do resto do país até alastrar-se pela América do Sul. A pandemia simulada também desencadeou uma crise financeira global, as bolsas de valores despencaram e o produto interno bruto global evaporou-se.

Se os cientistas não encontrarem uma estratégia para antecipar a perspectiva de que sempre ocorrerá uma epidemia a nível global, desenvolvendo vacinas ou formas de contenção mais efetivas, os surtos perigosos continuarão a se espalhar. Isto ocorre porque as cidades estão ficando cada vez mais lotadas e os humanos invadem os espaços geralmente reservados para os animais selvagens - criando um terreno fértil para as doenças infecciosas. Esta é a realidade do mundo atual que devemos aceitar: "Estamos vivenciando a Era das Pandemias".

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Uma autoridade mundial em epidemias adverte que devemos esperar várias pandemias de origem animal nos próximos anos, com efeitos potencialmente devastadores para a humanidade. Terrível é que estes vírus conseguem saltar de animais para os humanos! Eles são classificados como zoonoses e carregam um imenso potencial de devastação devido à sua surpreendente capacidade de adaptação, espalhando-se eficientemente quando menos se espera - as taxas de mortalidade resultantes são indiscritíveis, na ordem de milhões de indivíduos!

Os virologistas acreditam que a pandemia de gripe espanhola de 1918 que cobrou milhões de vidas, originou-se a partir de uma ave aquática selvagem. Caso estes novas cepas de coronavírus seguirem o padrão ascendente observado durante a época da gripe espanhola, certamente enfrentaremos o extermínio de populações inteiras. A cruel consequência para o infectado pelo coronavírus é o desencadeamento da temível 'tempestade de citocinas' que dispara uma desproporcional reação do organismo que, ao tentar combater a infestação virótica resulta na super-ativação do sistema imunológico do paciente, o que acabará por aniquilar o portador ao invés de combater o vírus.


PANDEMIA

Estes são os impressionantes fatos a respeito do coronavírus, relatados pelo emérito professor de epidemiologia da Harvard Marc Lipsitch:

1. Altamente contagioso, com um R0 de 3 ou superior.

2. Um vírus novo e único para o qual não existe imunidade por exposição anterior.

3. Os portadores do patógeno podem infectar outras pessoas enquanto assintomáticos por um período prolongado de 30 dias.

4. Os atendentes das emergências e o staff hospitalar são o maior grupo de risco, pois quando assintomáticos não têm noção de que espalham o coronavírus.

5. O vírus é extremamente letal nas populações vulneráveis, os idosos e doentes, mas não tão letal para o resto da população porque isso mataria os seus hospedeiros futuros.

6. O vírus é transmitido por sprays de espirro e tosse, contato breve com pessoas e objetos contaminados: cartões de crédito, dinheiro, roupas, sapatos, torneiras, maçanetas, etc. O coronavírus permanece ativo em superfícies por períodos prolongados.

7. Os infectados que se recuperaram podem ser contaminados novamente, pois sua imunidade adquirida não funciona.

8. Como resultado destes e de outros recursos do vírus, é difícil fabricar uma vacina que proteja de maneira confiável a população.

9. Os testes projetados para detectar o vírus são limitados, pois ele pode estar presente em tecidos humanos que ainda não foram investigados.

10. Os sintomas da doença são essencialmente idênticos aos da gripe comum, portanto as pessoas que infectaram-se pelo coronavírus não sabem que carregam o novo patógeno mortal.

11. O resultado é que o coronavírus não poderá ser contido, e no ano de 2021 mais de 70% da humanidade estará infectada.






01 maio 2017

A GUERRA MUNDIAL ASSIMÉTRICA - THE ASYMMETRIC WORLD WAR

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Uma nova classe de conflito mundial assola implacavelmente as nações: a guerra assimétrica. O mundo está sendo impulsionado para uma direção irreversível que fatalmente resultará na guerra atômica. A ordem global está se desmantelando e as instituições internacionais são claramente impotentes diante do caos instaurado à medida que a violência atinge proporções assustadoras.

Desde 2001, trava-se uma guerra formal contra os terroristas muçulmanos, desde que forças norte-americanas e russas intervieram nas guerras civis das nações islâmicas. Agora, através dos seus ataques aéreos em apoio ao governo da Síria, o presidente russo Vladimir Putin incitou uma guerra por procuração contra os EUA — uma jogada geopolítica para garantir um acordo sobre a Ucrânia.

A base de operações russa em território sírio permite maior capacidade no combate aéreo, missões de reconhecimento e a intensa vigilância com drones sobrevoando todo o Oriente Médio. O fator crucial é a aliança da Rússia com o Irã, um aliado da Síria, e com o Iraque, cuja liderança convocou o presidente russo para combater os terroristas do ISIS, também inimigos do presidente sírio Bashar al-Assad.

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Especialistas concordam que o poderio militar dos EUA e da OTAN superam o dos russos e chineses numa guerra convencional. Mas as guerras assimétricas não são conflitos convencionais, onde a geografia e a política permitem a vitória do ardiloso. O orçamento das forças armadas americanas é dez vezes o da Rússia, o que resulta em maior capacidade de manter seu poderio mundial.

Os russos já modernizaram suas forças armadas prevendo o conflito com os EUA, mas a evolução da eletrônica aplicada desenvolvida pelos americanos, obliterando radares e sinais de satélite, atingiram níveis irreais. A Rússia também desenvolveu um bombardeiro estratégico supersônico com capacidade de lançar artefatos nucleares do espaço exterior. 

Enquanto isso, a guerra assimétrica intensificou-se no Ocidente, pois a Al-Qaeda e o ISIS alastraram-se e criaram mais de 100 franquias e células terroristas por todo o globo. Eles demonstraram sua capacidade de radicalizar o jihadista solitário e estimulá-lo a realizar seus ataques pelo mundo. Mas este conflito não é a próxima rodada do choque das civilizações cristãs e muçulmanas que estiveram em guerra durante um milênio.

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A iconografia jihadista e suas referências contra os Cruzados, bem como a lamentação sobre as derrotas sofridas no passado, evidente nas declarações de que a jihad islâmica reconquistará as terras perdidas pelos muçulmanos nos séculos IX ao XII, assim como a prática jihadista de distinguir os Cristãos, especialmente os do Clero, como os eleitos à execução imediata, só reforçam a noção da guerra por vingança.

Existem cerca de 200.000 jihadistas ativos no mundo de hoje, e grande parte é composta por grupos subordinados à liderança central islâmica. Outros 250.000 militantes adicionais já obtiveram treinamento ou experiência no campo de batalha — jihadistas comprometidos não ativos. As agências de inteligência estimam que existem 50.000 jihadistas comprometidos espalhados pela Europa e nos Estados Unidos.

Além disso, há um número significativo de simpatizantes que aprovam o movimento jihadista e apoiam financeiramente os terroristas, embora  não participem ativamente da violência, e este é o grupo mais difícil de identificar. Mas este grupo representa 20% da população muçulmana  mundial, um grupo de apoio aos terroristas com mais de 400 milhões de indivíduos! 

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A luta contra uma força que contabiliza 500.000 combatentes e 400 milhões de simpatizantes claramente é uma guerra aberta, mas as usuais regras de combate e protocolos estratégicos não servirão neste campo de batalha. Não venceremos com as antigas estratégias nem com táticas concebidas num modelo de correção política, e perderemos se não admitirmos que já estamos vivenciando a Guerra Mundial Assimétrica.

Existiram conflitos travados por forças assimétricas, e não há nada de novo nessas guerras. O conflito entre o IRA e a Grã-Bretanha e entre americanos e vietnamitas são exemplos de tais confrontos. O que difere o conflito jihadista é que o combate acontece no mundo todo, com várias linhas de frente nas principais cidades do Ocidente, envolvendo forças policiais e paramilitares numa extensão sem  precedentes.

A caracterização da violência jihadista é uma vingança contra os Cristãos, ou mesmo a continuação da histórica luta cristã-muçulmana que teve início no século VIII. O fato é que explicitamente escolheram como oponente a cultura ocidental nas suas formas cristã e secular. O que eles defendem é a substituição da cultura ocidental pela alternativa radical islâmica, objetivo que tem a simpatia da população muçulmana.

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Estes terroristas identificam-se como muçulmanos, utilizam o simbolismo da iconografia islâmica e as tradições do Corão para justificar suas  pérfidas ações. Além disso, acrescenta-se o fato de que uma identidade muçulmana corrompida está no cerne do movimento jihadista. Assim é a Guerra no século XXI — não é uma guerra convencional embora envolva a utilização de forças militares ao redor do mundo.

Nunca travamos uma guerra como esta e não temos uma doutrina abrangente de como tal guerra deva ser combatida ou uma estratégia coerente para derrotar os adversários. Dependemos predominantemente dos militares, embora seja claro que numa guerra de idéias a força militar nunca será a solução definitiva. Esta será uma guerra que atravessará gerações e exigirá gastos e sacrifícios significativos.

Mesmo que aniquilemos o Estado Islâmico e seus terroristas, novas e reeditadas organizações islâmicas levantar-se-ão prontas para assumir o antigo manto da liderança jihadista. A derrota do ISIS e da Al-Qaeda não vai acabar com a violência dos muçulmanos espalhados pelo mundo, mas sim, os transformará em novas organizações com outros atores articulando o mesmo enredo de morte aos "infiéis".


26 fevereiro 2017

OS NOVOS MÁRTIRES, O GENOCÍDIO DOS CRISTÃOS - THE NEW MARTYRS, THE GENOCIDE OF CHRISTIANS

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O profundo amor cristão do primeiro século confirmou os Ensinamentos de Jesus e transformou o futuro da humanidade. Porém, esquecemos dos Cristãos exterminados nas atuais guerras, os novos mártires que sofrem pelo mundo, pois perdemos o amor que brilhava na escuridão do passado e, assim, perdemos o caminho da Verdade.

Segundo o Conselho de Direitos Humanos, são martirizados cem mil Cristãos a cada ano, mais de 250 vítimas/dia, pertencentes às minorias étnica-culturais. Em sua maioria enquadram-se na classe de pobres e desamparados, as maiores vítimas dos conflitos motivados por fatores religiosos e político-ideológicos.

Mas a definição de martírio cristão ultrapassa o contexto da simples proclamação da crença em Jesus Cristo, pois também aplica-se aos esforços daqueles que vivenciam seus princípios na Fé Cristã — os que desafiam a criminalidade, a corrupção e pagam com suas vidas e dos seus familiares pela postura que assumem.

Em 1990, a população de Cristãos no Iraque situava-se na casa dos milhões mas foi reduzida para poucos milhares. Os cristãos iraquianos testemunharam a destruição das suas Igrejas, conventos, mosteiros e orfanatos, presenciando o extermínio dos religiosos, assassinados ou decapitados pelos terroristas islâmicos.

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Nos países onde os Cristãos são perseguidos, geralmente suas constituições consagram a liberdade religiosa ou apregoam o status de Estado laico. Nestes locais o perigo não é abraçar a doutrina cristã mas sim vivenciá-la. Os que frequentam a Igreja, leem literatura cristã, observam feriados cristãos ou portam crucifixos, geralmente estão sujeitos ao ostracismo social, à violência e às acusações criminais, mas os tribunais nunca apoiam seus direitos constitucionais.

No Oriente Médio os rancores são antigos e os governos, capciosamente, contribuem para a vulnerabilidade dos Cristãos. Em alguns casos, como na China, os Cristãos perseveram em meio à perseguição, pois a intensa repressão comunista não conseguiu deter o crescimento das denominadas "igrejas subterrâneas e domésticas" — que causaram um renascimento espiritual considerado como o maior da história dentre as atuais religiões.

Devemos lembrar que lutamos pelo Deus do Amor e precisamos nos envolver neste espírito, mesmo para aqueles que nos odeiam, gratos pela oportunidade de sofrer por Jesus. Somente este tipo de amor radical poderá trazer a vitória, não nos termos do mundo dos homens, mas como uma vitória da paz genuína em Jesus Cristo.

Os Cristãos no Oriente recusaram odiar mesmo durante sua degola pelo ISIS! "Senhor, Jesus Cristo", foram as últimas palavras dos coptas abatidos por causa da Fé. "Desde a era romana, Cristãos têm sido mártires e aprenderam a lidar com tudo o que vem no nosso caminho, e isso só nos torna mais fortes na Fé, porque Jesus disse para amar nossos inimigos", afirmou Beshir Kamel, irmão de uma das vítimas.

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A Fé Cristã pode transformar homens comuns em heróis, e aqueles Cristãos nos ofereceram uma poderosa lição de como viver a Vida de Jesus. Quando um indivíduo descobre essa possibilidade ele estará disposto a suportar absolutamente qualquer contingência, e fará de tudo para salvaguardar sua crença mesmo que isso signifique morrer por Sua causa.

Na China, Índia, Coréia do Norte, em todas as nações muçulmanas, assim como nos Estados laicos — nações nórdicas, América do Sul, Canadá, entre outras, o assédio e perseguição aos Cristãos são comuns. O testemunho dos primeiros mártires Cristãos nos lembra o quanto uma vida apaixonadamente cristã é difícil, mas também remarca que é uma vida de alegria e paz interior.

É o caminho para um tipo de felicidade que de outra forma pareceria ilusória ou até mesmo impossível. Os antigos mártires foram ícones da esperança e alegria e nos mostraram este caminho, semeando os campos para uma futura cultura de perdão e amor. Assim, no meio das atuais tribulações, os Cristãos não devem abandonar sua Fé nos Ensinamentos de Jesus.

O sofrimento e a perseguição devem ser esperados, pois acontecerão, mas não devemos dobrar nossa Fé em Jesus Cristo. Precisamos perseverar e não temer a perseguição dos homens, mas sim o julgamento de Deus. Não devemos ter medo porque Deus nos ama e cuidará do nosso bem-estar. Os Cristãos não devem procurar ativamente a perseguição e precisam fugir ou lutar, quando o perigo for inevitável.

Não devemos temer o cumprimento do nosso testemunho, dado que o Espírito Santo fala através de nós, Cristãos, e isto servirá como uma comprovação de força para os descrentes. Somos os representantes de Jesus Cristo e devemos apoiar-nos mutuamente em todos os ministérios da Fé Cristã, pois não deve haver meio termo quando servimos ao Filho de Deus. Cada Cristão decidirá qual caminho a ser trilhado nesta obra final.





28 outubro 2016

DESVENDANDO O SEGUNDO ADVENTO DE JESUS - UNVEILING THE SECOND ADVENT OF JESUS

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Muitos afirmam que o Segundo Advento de Jesus ocorreu no primeiro século da Era Cristã, entre os anos 63 a 70 d.C., na época da destruição de Jerusalém e do segundo Templo dos hebreus, evidenciando os sete anos de tribulações das profecias bíblicas. Segundo o historiador romano Josephus, o imperador Titus Flavius manteve o cerco de Jerusalém durante anos, culminando com o ataque arrasador das suas legiões durante a festa do "Pesach", a comemoração da liberdade dos hebreus do seu cativeiro no Egito. Segundo o Êxodo, o tempo que habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.

O historiador Josephus descreve o cerco da cidade: "Quando as legiões romanas arremeteram sobre Jerusalém, nada impediu sua furiosidade insana. Os hebreus, agrupados para defender os acessos à cidadela, foram pisoteados e massacrados pela horda de legionários de Tiberius Julius Alexander, o segundo em comando. Muitos tombaram entre as ruínas fumegantes e morreram miseravelmente. A maioria das vítimas era de cidadãos pacíficos, e todos foram mortos quando capturados. Os corpos dos hebreus amontoavam-se por toda a cidade, e dos degraus do Templo vertiam rios de sangue, à medida em que os abrigados no santuário eram abatidos".

Josephus também registrou a presença de sinais proféticos nos anos anteriores à destruição de Jerusalém: "Foi um tempo onde guerras e pestilências assolaram a Palestina, e um inusitado terremoto propagou o receio da vinda do ceifador". Os hebreus ansiavam pela chegada do seu messias, um heroico líder que derrubaria o governo romano. O Antigo Testamento ressaltou o poder deste messias: "Mostrarei prodígios no Céu e na Terra, sangue, fogo e colunas de fumaça! " Mas em vez de trazer uma tempestade de fogo, a Vinda de Jesus Cristo, O Messias, foi como uma suave brisa de ar puro, e os hebreus descrentes perderam o momento mais importante da História.

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Podemos conhecer a natureza fatalista da história dos hebreus ao lermos o Deuteronômio, um dos cinco Livros do Pentateuco: "Uma nação virá contra vocês como a águia em mergulho, de aparência feroz, sem respeito pelos idosos nem piedade para com os moços. Ela sitiará suas cidades até que caiam os altos muros fortificados em que vocês confiam. Por causa do sofrimento que o inimigo infligirá durante o cerco, vocês comerão o fruto do próprio ventre, a carne dos seus filhos e filhas. Então, vocês serão espalhados de um lado ao outro da Terra, onde adorarão outros deuses que seus antepassados nunca conheceram".

É fundamental o entendimento de que a proteção de Deus aos hebreus do Antigo Testamento era condicional à obediência e observância das Leis de Deus. Mas a rejeição a Jesus Cristo como o verdadeiro Messias, e Sua condenação pelos escribas talmúdicos e fariseus babilônicos, os edomitas da época de Jesus, foram consideradas uma profanação que revogou o direito destes semitas se autoproclamarem como o povo eleito do Senhor. Assim, os crentes hebreus e gentios, os novos Cristãos que acolheram e difundiram os Ensinamentos de Jesus, tornaram-se os receptores da Vontade de Deus — assim como a população de Cristãos do mundo atual.

A destruição de Jerusalém e do Segundo Templo atendeu às condições proféticas do fim dos tempos! Segundo o historiador Josephus, somente os hebreus-cristãos conseguiram escapar do cerco a Jerusalém, quando refugiaram-se na cidade de Pella, Jordânia, de modo que foram salvos do trágico fim reservado aos não crentes, pois sobreviveram ao vaticínio bíblico. Este episódio endossa a seguinte passagem de Mateus no Novo Testamento: "Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro. Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor".

SEGUNDO-ADVENTO-DE-JESUS

A destruição da antiga Jerusalém foi tão completa e arrasadora que mesmo o registro genealógico dos escribas talmúdicos e fariseus babilônicos foi totalmente destruído! Assim, no lugar do antigo reino mundano dos edomitas surgia um novo Reino fundamentado nos Ensinamentos de Jesus Cristo, constituído pelos Cristãos que acreditavam e habitavam Nele, segundo os escritos de João sobre as Palavras de Jesus: "O meu Reino não é deste mundo, e se fosse deste mundo pelejariam os meus discípulos para que eu não fosse entregue aos fariseus. Mas agora o meu Reino não é daqui."

As profecias do fim dos tempos devem ser relacionadas com eventos espirituais e não físicos: "Não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais". Jesus não se preocupou em alterar a ordem natural terrena, pois os reinos continuaram a emergir e sucumbir através dos séculos, e as guerras, catástrofes e pestilências ainda assolam a humanidade. Mas ao nível espiritual os fatos são diferentes, pois o poder do mal foi superado e uma nova era de paz teve início.

SEGUNDO-ADVENTO-DE-JESUS

A Segunda Vinda de Jesus Cristo será um evento espiritual. Não precisamos ficar atentos a mudanças políticas dramáticas ou preocupados com guerras e catástrofes, pressupondo que serão indícios que antecederão a Segunda Vinda e a instauração do Reino de Deus, pois este Reino não traz uma localização geográfica! O Reino é delimitado pelo amor nos corações dos homens e pela devoção do ser humano aos desígnios de Deus: "O Reino de Deus não virá com aparência exterior, nem dirão, ei-lo aqui ou ei-lo ali, porque o Reino de Deus está entre vós". Os sinais da Segunda Vinda serão as grandes mudanças perceptíveis em nossas vidas!

Jesus não voltará à Terra porque Ele está entre nós como uma manifestação de Deus Pai, a Revelação da Sua Verdade. Jesus afirmou que na Segunda Vinda traria a Revelação da Verdade e confirmou que viria como o Espírito da Verdade: "Ainda tenho muitas coisas para lhes dizer, mas vocês não poderiam suportar isso agora. Porém, quando o Espírito da Verdade vier, ele ensinará toda a Verdade a vocês. O Espírito não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que ouviu e anunciará a vocês as coisas que estão para acontecer. Ele vai ficar sabendo o que tenho para dizer, e dirá a vocês". Assim, podemos intuir que o Segundo Advento não aconteceu.

A eternidade dos Ensinamentos de Jesus e a secularidade do Novo Testamento, avançando em direção ao futuro e permeando a mente humana através da História, possibilitará que cada povo, em várias épocas, invoque o benefício particular de sentir-se como um participante do Segundo Advento de Jesus Cristo. A intemporabilidade das Suas Palavras e Ensinamentos permitirá que cada ser humano arrogue o privilégio de ser o protagonista-receptor da Segunda Vinda de Jesus Cristo, mas apenas nas mentes e corações da humanidade, pois Aquele que habita em luz inacessível, a Quem ninguém viu nem poderá ver, a Ele será dada a honra e o poder para todo o sempre.




09 setembro 2016

A NOVA RELIGIÃO MUNDIAL - THE NEW WORLD RELIGION

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Em 1997, Robert Muller, subsecretário-geral das Nações Unidas, um adepto do movimento espiritual new age (esoterismo ocultista), convocou uma conferência de signatários para estabelecer a paz universal através da instituição de uma única religião global. Muller (1923-2010) era um fervoroso apologista do governo mundial e convenceu os membros da ONU a participar da United Religions Initiative (Iniciativa das Religiões Unidas), uma rede inter-religiosa com sede em São Francisco, Califórnia, que advoga a unificação de todas as vertentes religiosas: a religião mundial.

Entre os debatedores, incluíam-se religiosos e gurus de todas as seitas ou religiões, que uniram-se no esforço comum de formalizar o estatuto da United Religions Initiative (URI) e iniciar o processo de elaboração das estratégias para um forte crescimento da instituição durante os próximos 20 anos. Liderados por Muller, conhecido na ONU como "o filósofo das Nações Unidas", debateram durante meses qual seria a melhor estratégia para a implementação da religião única sem que ferisse os brios dos demais líderes religiosos mundiais. Após intensos períodos de discussões, os planejadores passaram a tratar efetivamente do empreendimento comercial.

No final da conferência de 1997, William E. Swing, bispo da Igreja Episcopal da Diocese de São Francisco, assumiu uma posição-chave entre os cristãos na divulgação da organização Religiões Unidas, assim como a responsabilidade de arregimentar adeptos religiosos para compor seus quadros executivos. Swing invocou que os delegados da conferência anunciassem a "nova palavra" para a humanidade: "Espalhem a notícia sobre a existência da Iniciativa das Religiões Unidas para o mundo, porque algo novo está prestes a acontecer", clamou. Atualmente a organização faz-se presente em 80 países.

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O Papa Francisco mantêm laços estreitos com a Iniciativa das Religiões Unidas e, especialmente, com William E. Swing. Quando Francisco era o arcebispo de Buenos Aires, convidou o Sr. Swing para celebrar o 10º aniversário da organização Religiões Unidas da América Latina, e o culto foi realizado na catedral da cidade. Um Papa que abraça a reconciliação com todas as religiões claramente transmite uma mensagem dúbia para os católicos que incorrem no risco de abraçar o sincretismo religioso como parte da Fé Cristã, o que seria extremamente prejudicial com relação à Salvação ensinada por Jesus Cristo.

Entre os participantes da conferência era notória a presença dos laureados Desmond Tutu, arcebispo da Igreja Anglicana, Betty Williams, ativista pela paz e o jurista-muçulmano Javid Iqbal. Os líderes da rede norte-americana Interfé e vários católicos episcopais, clérigos muçulmanos e líderes judeus, budistas, hindus, siques, entre outros, completavam o número de membros votantes que aprovaram a necessidade de minimizar-se os conflitos resultantes da implantação da religião global no mundo. Robert Muller sempre afirmava que a United Religions Initiative era o equivalente espiritual das Nações Unidas. [sic]

No último dia da conferência, os "comensais", agora mais relaxados, foram brindados com a execução das "múltiplas-preces", o que exigiu o esforço conjunto de cristãos, budistas, muçulmanos, siques, monges tibetanos, judeus e indígenas. As vertentes religiosas envolvidas neste acontecimento ecumênico global para a criação da Nova Religião Mundial (New World Religion) puderam ser rastreadas em grande parte: islamismo, hinduísmo, cristianismo, budismo, membros da seita semita B'nai B'rith, zoroastrismo, taoismo, siquismo, judaísmo, panteísmo, membros de cultos orientais e seitas antigas, indígenas de diversas nações, entre outros.

NOVA-RELIGIAO-MUNDIAL

Na primeira semana após o término dos acalorados debates e da fundação da religião global, Robert Muller já posicionava-se em Vancouver, no Canadá, para iniciar a doutrinação nas "classes de jovens", um novo apostolado-tupiniquim, que primeiro deveriam passar por um treinamento formal até estarem de prontidão e sentirem-se aptos para iniciar a divulgação da "nova palavra", para assim promover seu conhecimento ao mundo: "Todos vocês precisam aderir à nova religião universal, a Iniciativa das Religiões Unidas, o local que congrega todas as religiões e um oásis espiritual onde todos serão salvos, não importando o que façam!"

Nesta preleção os verdadeiros motivos acabaram transparecendo, e expressaram que o multiculturalismo atingira níveis absurdos. Mesmo que você seja um protestante ou hindu, mórmon ou cristão, muçulmano ou católico, hinduísta ou comunista, ou qualquer outra coisa, não importa! Não precisa preocupar-se com a sua alma, se tiver uma, porque nesta salvação da religião única não é preciso fazer o bem ou amar ao próximo, pois até matar seria relevado. Basta adorar o deus único que você já está dentro! Segundo Robert Muller, os deuses dos cristãos, muçulmanos e das outras vertentes religiosas são um só, e na religião da "nova era" somente as comunidades engajadas na diversidade é que alcançarão a salvação. [sic]

NOVA-RELIGIAO-MUNDIAL

E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a Terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.

E faz grandes sinais, de maneira que até fogo fez descer do Céu à Terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na Terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia.

E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.

E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.

E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias, e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do Seu Nome, e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no Céu.

E foi-lhe permitido fazer guerra aos Santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.

JESUS-CRISTO

A grande verdade é que os Cristãos prescindem da ajuda das instituições e seus cultos, ou da mediação humana, para alcançarem o caminho da Salvação, ensinou Jesus Cristo. Ele mostrou o caminho da Salvação quando sofreu pela humanidade, e agora só devemos seguir Seus Ensinamentos. Isto aparenta ser muito fácil e simples, mas é exatamente o que Jesus ensinou aos Apóstolos: "O que precisam é manter uma conduta irrepreensível e o compromisso de amar a Deus". Estas foram as últimas palavras de Jesus Cristo na Santa Cruz: "Está consumado", expressando no Seu sofrimento que o trabalho salvífico estava completo.

Mas lembrem-se que a Salvação que Jesus ofereceu para a humanidade é apenas o início do árduo caminho que os Cristãos devem percorrer, pois as ações na Terra serão relevantes para a Salvação da alma. A consciência humana permite que assumamos a responsabilidade pelos atos praticados, e seu justo juízo é a nossa testemunha da verdade universal do bem e, desta forma, é fácil escolhermos entre o bem e o mal. Porém, vários falsos cristãos atravessam suas vidas seguindo a liderança dos pastores, bispos, gurus, mestres e toda a espécie de falsos líderes. Para alcançamos a Salvação Eterna devemos aceitar somente a liderança de Jesus Cristo e observarmos Seus Ensinamentos.




07 setembro 2016

A IDADE DAS TREVAS: JUSTINIANO E A PESTE YERSINIA - THE DARK AGES: JUSTINIAN AND THE YERSINIA PLAGUE

JUSTINIANO-PESTE-YERSINIA

Flávio Pedro Sabácio Justiniano (483-565 d.C.), Justiniano I ou Justiniano, o Grande, foi um imperador bizantino — Império Romano do Oriente — conhecido por suas árduas campanhas militares que objetivavam a reconquista e a reconstrução do então fragmentado Império; assim como pelo seu empenho em restaurar a antiga glória do centro do mundo católico: Roma, a "cidade eterna".

Autocrático, burocrático e cristão convicto, Justiniano controlava o sistema político-religioso e todos os aspectos da vida dos habitantes do Império Romano (27 a.C. até 1453 d.C.). Elaborou o Código Justiniano, um sistema de leis que confirmava o poder ilimitado do imperador, que evoluiu lentamente até sua forma final: o Corpo de Direito Civil (Corpus Juris Civilis), o extrato das obras dos juristas históricos e juristas romanos.

O Corpo de Direito Civil vigorou no Império Romano até 1453 e, posteriormente, foi considerado uma obra jurídica fundamental, desde que serviu de base para o Código Civil e Penal de várias nações do Ocidente. Justiniano ainda mantinha um grande interesse nas questões metafísicas — as realidades que transcendem a experiência sensível — e pretendia unir o mundo romano através da religião.


Justiniano travou violentas batalhas para conter a invasão bárbara na Europa Central e no Império Bizantino do Oriente. Em 533, instaurou o "período da paz sem fim" ao recuperar o controle das regiões-mediterrâneas e das nações limítrofes ocupadas pelos bárbaros germânicos. A Pax Romana reafirmou seu domínio sobre Constantinopla, a capital do Império Romano Bizantino que, nesta ocasião, alcançou sua máxima extensão de terras reconquistadas.

Porém, enquanto Justiniano liderava com sucesso seus exércitos romanos durante as campanhas de reconquista e expansão territorial, um inimigo muito mais letal do que tribos bárbaras espreitava nas sombras do desconhecimento, e preparava o seu ataque devastador: a bactéria Yersinia pestis, o agente patogênico da peste bubônica, ou Peste Negra, a afamada pandemia da Idade Média.

Certamente as pulgas dos roedores, ou a mordida destes, seriam o vetor de disseminação da pestilência, assim como ocorrera durante a Peste Negra na Idade Média. Na época de Justiniano, o Egito era considerado como o celeiro do mundo-mediterrâneo, porém esta super oferta de grãos e alimentos exerceria forte influência na proliferação do afamado rato-preto egípcio (Rattus rattus), cuja população atingia níveis dantescos!


Em 541, a pestilência alastrou-se por todo o Egito e, rapidamente, alcançou a capital do Império Bizantino, Constantinopla (atual Istambul), ceifando 10.000 vidas/dia e levando a população da antiga metrópole à beira da extinção. A partir destes focos primordiais, a Peste Yersinia espalhou-se por toda a Europa e partes do Oriente, convertendo-se na mais letal pandemia da história da humanidade.

O historiador bizantino Procópio de Cesareia (500-565 d.C.) fornece um relato histórico sobre o início da Peste e a magnitude da infestação:

"Nesta época, uma Peste ceifou a vida de mil milhares de pessoas, e a população do mundo foi quase dizimada. A doença teve início entre os egípcios que viviam em Pelúsio (cidade do Baixo Egito) e logo atingiu o porto de Alexandria, e depois o resto do Egito. Alcançou o povo da Palestina e suas terras vizinhas, invadindo a Constantinopla, e chegou até Bizâncio (cidade da Grécia Antiga). Esta doença nasceu no porto de Alexandria, e a partir da costa transferiu-se para as nações interiores".


Procópio de Cesareia agora detalha o terror dos doentes infectados pela Peste Yersinia, os sintomas e o manejo dos milhares de mortos:

"A Peste castigou Bizâncio em poucos meses, quando estava no seu auge. No começo, as pessoas não morriam mais do que o habitual, mas a contaminação cresceu e o número de mortos alcançou a média de cinco mil por dia, e logo em seguida superava os dez mil, e depois muito mais do que isto. Primeiro o doente manifestava uma febre e tosse sanguinolenta, e apresentava inchaços púrpura-escuro nas axilas. Alguns destes calombos cresciam maiores do que maçãs e outros do tamanho de um ovo.

O aspecto da doença começou a alterar-se e colocar manchas de cor totalmente negra nos lívidos doentes. As manchas estavam nos braços, nas coxas e em todos os lugares do corpo. Em algumas pessoas as manchas apareciam grandes e esparsas, em outras eram pequenas e abundantes. Era o indício inevitável da morte, e os doentes morriam em menos de três dias. Os gritos, gemidos e o choro constante de milhares enchiam o ar com a angústia do sofrimento.

A peste era tão contagiosa que passava rapidamente de uma pessoa para outras em sua volta. O cheiro de podridão do líquido que escorria dos calombos perfurados e dos mortos era insuportável. Centenas de corpos apodreciam nas casas e nos locais de recolha. Os cadáveres iam chegando às centenas, e depois já contavam-se aos milhares. Os corpos eram empilhados como se faz com as mercadorias nas embarcações, organizados, e a maioria era queimada em imensas fogueiras e muitos atirados ao mar".


O Império sofreu vários reveses no decorrer do sexto século. O despovoamento devido à inimaginável taxa de mortalidade da Peste Yersinia foi responsável pela grave escassez de mão de obra da época, o que levou ao aumento significativo no contingente de bárbaros (estrangeiros) servindo nos exércitos romanos, trazendo como consequência a desmoralização e o forte aumento dos salários.

O exército, a antiga pedra fundamental do poderio romano, economicamente arrasado e sem guarnições suficientes para preservar suas fronteiras, abriu caminho para a derrocada final do Império Bizantino do Oriente. Devido ao desequilíbrio operacional, quaisquer aspirações futuras de reconquistas foram obliteradas e adiadas.

A maior pandemia da história da humanidade cobrou o número impressivo de mais de 100 milhões de vítimas! Os danos colaterais futuros foram tão intensos que os impérios Persa e Bizantino tornaram-se vulneráveis aos avanços e reconquistas organizadas pela imensa população de soldados muçulmanos no próximo século. A devastação da Europa pela Peste Yersinia, ou Praga de Justiniano, cunhou a essência desta época sombria: A Idade das Trevas.


20 novembro 2014

CIENTISTA DA NASA CONFIRMA A NOVA ERA GLACIAL - NASA SCIENTIST CONFIRMS NEW ICE AGE



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O climatologista da NASA John L. Casey advertiu que uma mudança radical no clima global está em andamento, e que durante 30 anos ondas de frio intenso atingirão nosso planeta. "Al Gore e outros ambientalistas de plantão ainda insistem na ortodoxia do aquecimento global, mas estão completamente enganados, uma vez que a tendência climática claramente confirma o resfriamento rápido", completou Casey.

A evidência mais clara de que a Terra congelará rapidamente é a diminuição da atividade solar, e caso a comunidade científica e os dirigentes políticos não reajam brevemente dias tenebrosos afetarão a humanidade, desde que as temperaturas congelantes serão responsáveis pelas guerras por comida, tumultos e o caos absoluto.


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"Os dados são bastante sólidos, pois quando examinamos o gráfico de monitoramento da temperatura global observamos uma queda íngreme desde 2007, a maior queda desde os últimos 100 anos",  confirma John L. Casey (CEO of Space and Science Research Corporation), Instituto dedicado à pesquisa do clima situado em Orlando, Flórida.

Qualquer cientista que comente sobre o início do congelamento é tratado como um pária no meio científico, mas existem cientistas proeminentes apoiando o estudo de John Casey, como o astrofísico Ismailovich Abdussamatov que comprovou o início da era glacial em 2020. Este cientista russo propõe que a atividade solar seria o verdadeiro condutor do clima, e que devido à baixa atividade solar o resfriamento global recrudescerá de forma exponencial em poucos anos.

Os ambientalistas-esquerdistas ainda insistem que as emissões de gases, como o dióxido de carbono, são os responsáveis pelo aquecimento global e o efeito estufa. Porém, são as variações na quantidade de energia solar que definem todo o mecanismo das mudanças climáticas, seja o aquecimento global como os períodos glaciais. A irradiância solar é responsável pelas variações climáticas e não o dióxido de carbono!

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O "Intergovernmental Panel on Climate Change" confessou que sua pesquisa sobre o aquecimento global apresentava falhas desde que apenas modelos matemáticos foram considerados, descartandose a importância da atividade solar. E o IPCC também suprimiu o relatório final dos cientistas que criticava o atual modelo climático utilizado pela instituição, sonegando o fato de que o aquecimento global decresceu nos últimos 15 anos!

Alguns cientistas afirmam que uma nova era glacial poderá afetar a Terra durante centenas de anos, enquanto outros afirmam que o espaço de tempo será de milhares de anos. Mas mesmo que demore décadas até que o frio intenso seja insuportável, nossa produção de alimentos extinguir-se-á muito antes deste fato!

Os distúrbios devido à falta de alimentos, lenha, óleo, gás ou eletricidade para o aquecimento caseiro, eclodirão através do planeta Terra quando as nações produtoras também proibirão as exportações agrícolas e de energia primária priorizando seus próprios cidadãos.

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Os períodos de congelamento e aquecimento são recorrentes na Terra e a civilização só prospera nos períodos interglaciais, os curtos períodos propícios à vida humana que duram em média 15.000 anos.

Estamos chegando no fim deste período quente e uma mudança climática será iminente, pois o Sol entrou numa fase de atividade reduzida e as temperaturas oceânicas e atmosféricas já estão em declínio.

A corrente oceânica termohalina, devido a diferenças de densidade causadas por variações de temperatura (termo) e salinidade (halina) das águas, responsável pelo transporte de calor dos trópicos para as altas latitudes, diminuiu sua força ocasionando mais atividades vulcânicas e intensos maremotos.

A Nova Era Glacial afetará toda a atividade humana e será o prelúdio da Era Revolucionária, quando os tumultos e saques motivados pela Guerra dos Alimentos serão um padrão global. Segundo o climatologista John L. Casey, esta é uma das razões que motivaram a intervenção russa na Ucrânia: "Por muitas décadas a Ucrânia representou a única fonte de trigo para a União Soviética durante os períodos de frio extremo, e agora Vladimir Putin quer o trigo da Ucrânia antecipando-se ao início da Nova Era Glacial".



07 outubro 2014

NÃO SE PREOCUPE COM O FIM DO MUNDO - DON'T WORRY ABOUT THE END OF THE WORLD


END-OF-THE-WORLD

O objetivo das profecias bíblicas é glorificar nosso Deus, o mantenedor do passado, presente e futuro, assim como alertar os Cristãos que mantenham-se de sobreaviso. Mas as profecias também carregam a mensagem de que "tudo vai passar". Mas, o que vai passar? Muitos estão preocupados com os acontecimentos atuais e sempre ouvimos referências sobre o Armagedom, mas poucos entendem que os profetas disseram — para esperarmos pacientemente e que seremos participantes ativos nos futuros eventos únicos e históricos.

Quando pensamos no Armagedom logo imaginamos inúmeras catástrofes que resultarão no fim do mundo, uma percepção geral que, compreensivelmente, causa grande ansiedade para aqueles que acreditam que o futuro da humanidade é desesperador. Mas o que a maioria das pessoas supõem não é o que os profetas realmente previram. Certamente será uma notícia decepcionante o fato de que Jesus não retornará em 2015, ou mesmo em qualquer momento do próximo século. Isso significa que devemos parar de nos preocupar se o fim estará próximo ou que sobrevirá inesperadamente.

FIM-DO-MUNDO

Os pré-requisitos que desencadearão o fim dos tempos ainda não aconteceram! A restauração do Estado de Israel deverá ser o primeiro evento antes da vinda da Tribulação. A ascensão da Rússia, mencionada nas profecias, onde Gog é um homem e Magog sua pátria, Meshech é o antigo nome de Moscou e Tubalsk a Rússia atual, ainda não resultou. A predição bíblica do surgimento de uma nova superpotência, que "renascerá" futuramente, dificilmente acontecerá neste século. Só a restauração do Estado de Israel concretizou-se, parcial e invulgarmente, assim, devemos aguardar por muito tempo até que todos os pré-requisitos se cumpram.

Antes da época das tribulações ocorrerá um aumento significativo da concupiscência, a cobiça natural do homem pelos bens terrenos que produz desordem dos sentidos e da razão como não se viu desde os dias de Sodoma e Gomorra. Todas as aberrações ou anomalias que agridem atualmente nossos sentidos e escandalizam o mundo, são apenas uma pequena revelação do que ainda está por vir.

FIM-DO-MUNDO

A respeito dos últimos dias, as Escrituras relatam a vinda de uma escuridão tão espessa e quase palpável que cobrirá todo o mundo. Mas, quando esta escuridão cobrir a Terra, a presença e a Glória de Deus permearão a humanidade, dominando e santificando a vida dos crentes e não-crentes. Desta forma, o reavivamento da Fé Cristã será o fato mais significativo de todos os tempos que assinalará o retorno eminente de Jesus Cristo. Sua presença resplandecerá em cada um de nós!

Assim como uma transgressão resultou na condenação de todos os homens, um só ato de justiça resultou na justificação final que ofereceu a Vida Eterna para todos os povos. Através da desobediência de um só homem muitos foram considerados pecadores, porém, por meio da obediência de um Único Homem todos foram justificados. A Nova Lei foi introduzida para que a transgressão se ressaltasse. Mas onde aumentou o pecado transbordou a Graça e, assim, como o pecado reinou na morte, a Graça reinou para conceder a Vida Eterna mediante Nosso Senhor Jesus Cristo.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU