Somos plenamente conscientes da imortalidade das nossas almas e mesmo a consciência humana perpetuará após passarmos pelos estágios da morte. Em algum momento todos nós já refletimos sobre a vida após a morte, mas milhões de pessoas foram mais além do que pensar sobre ela, para realmente vivenciá-la. Uma das situações mais comuns relatadas sobre as Experiências de Quase Morte (EQM) é que todos 'visitaram' um lugar de incrível beleza com montanhas, florestas, rios e encontraram-se com seres humanos e celestiais, e todo o cenário era iluminado por uma luz que irradiava Vida e Amor.
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27 outubro 2024
27 fevereiro 2024
A TERRA ESTÁ MAIS VERDE - THE EARTH IS GREENER
O planeta Terra está mais verde como resultado do aumento do dióxido de carbono na atmosfera contrariando a falácia atual, segundo Freeman John Dyson (1923-2020). Dyson foi um físico teórico e matemático nascido na Grã-Bretanha, conhecido por seus trabalhos na teoria quântica de campos, astrofísica, matrizes aleatórias, formulação matemática da mecânica quântica, física da matéria condensada e engenharia nuclear. Era professor emérito do Instituto de Estudos Avançados de Princeton e membro do conselho de patrocinadores do Boletim dos Cientistas.
04 julho 2022
BÓSON DE HIGGS - A PARTÍCULA DE DEUS
Dez anos atrás, em 4 de julho de 2012, as colaborações ATLAS e CMS usando o Grande Colisor de Hádrons do CERN, anunciaram a descoberta da partícula Bóson de Higgs. Era o componente crucial há muito procurado dentro da nossa teoria da física de partículas: o denominado Modelo Padrão. Ele sustenta que a interação das partículas no Universo é mediada pelo Bóson de Higgs.
29 outubro 2020
TECNOCRACIA - TECHNOCRACY
Quando a ciência é usada para o bem das pessoas o progresso é garantido, mas quando cai nas mãos erradas a humanidade padece. A base da Tecnocracia é o cientificismo, ou seja: a concepção filosófica da superioridade da ciência sobre as formas de compreensão humana da realidade que alega ser capaz de apresentar benefícios práticos e alcançar o rigor cognitivo. Mas é apenas uma aplicação de métodos científicos à modelagem social e política!
23 dezembro 2016
NOITE SAGRADA, FELIZ NATAL - HOLY NIGHT, MERRY CHRISTMAS
As the world celebrates a Holy Night, I want to wish all readers A Merry Christmas. My special prayer is for all the children of the world who shiver in the cold of the darkness — the hungry, the abused and the dispossessed.
11 dezembro 2015
UMA BREVE HISTÓRIA DA NATIVIDADE - A BRIEF HISTORY OF THE NATIVITY
Quando Jesus nasceu na cidade de Belém um anjo anunciou Sua Vinda: "Eis que trago boas novas de grande alegria, porque neste dia na cidade de David nasceu o Salvador que é Cristo, Nosso Senhor".
Assim, os pastores e sábios foram convidados pelos anjos a prestar louvores e honrarias ao Salvador, enquanto que vários foram guiados pelo brilho da estrela gloriosa de Belém, e vieram para oferecer suas homenagens ao Menino Jesus.
Assim, os pastores e sábios foram convidados pelos anjos a prestar louvores e honrarias ao Salvador, enquanto que vários foram guiados pelo brilho da estrela gloriosa de Belém, e vieram para oferecer suas homenagens ao Menino Jesus.
Alguns dias antes do Seu nascimento, a população de Nazaré conversava animadamente sobre as recentes notícias vindas de Roma, pois o imperador César Augusto ordenara que retornassem às cidades onde nasceram em cumprimento ao recenseamento do Império Romano.
Este censo demográfico, o primeiro e único comandado por César, foi inédito na História, e objetivava identificar quais súditos de Roma pagavam seus impostos corretamente.
Este censo demográfico, o primeiro e único comandado por César, foi inédito na História, e objetivava identificar quais súditos de Roma pagavam seus impostos corretamente.
O recenseamento atingiu todo o Império, mas distintamente das outras regiões, para a Palestina isto significou que famílias inteiras deveriam registrar-se nas cidades natais e não nos vilarejos onde residiam.
Este fato transtornou a vida dos pais de Jesus, os herdeiros da família real de David, que precisaram empreender uma viagem arriscada de Nazaré até Belém, uma caminhada árdua e extremamente exaustiva de 120 km, principalmente para Maria que estava grávida de Jesus.
Este fato transtornou a vida dos pais de Jesus, os herdeiros da família real de David, que precisaram empreender uma viagem arriscada de Nazaré até Belém, uma caminhada árdua e extremamente exaustiva de 120 km, principalmente para Maria que estava grávida de Jesus.
Assim, caminharam em direção ao sul, atravessando a Samaria até as colinas de Judá, em Jerusalém. Então continuaram mais para o sul até alcançarem Belém.
A longa e desgastante viagem foi particularmente difícil para Maria que, ao chegar, estava exausta e ansiava por um lugar de descanso. Mas só encontraram um local disponível no térreo de uma pousada no vilarejo de Belém.
A longa e desgastante viagem foi particularmente difícil para Maria que, ao chegar, estava exausta e ansiava por um lugar de descanso. Mas só encontraram um local disponível no térreo de uma pousada no vilarejo de Belém.
Naquela época as melhores edificações comportavam até dois pavimentos. No superior, às vezes um simples mezanino, os moradores dormiam durante a noite, enquanto que o térreo era geralmente ocupado pelos animais nesta hora.
Habitualmente, era no térreo que os residentes conviviam durante o dia, e assim os animais eram postos para fora ao amanhecer. Foi no térreo de uma hospedaria, devido à falta de acomodações disponíveis, que os pais de Jesus passaram a primeira noite em Belém.
E naquela mesma noite, à luz de um candeeiro, nasceu Jesus! Era costume da época manter o recém-nascido envolto em tecidos macios. Assim, após Seu nascimento, Maria envolveu o pequenino Jesus com panos de fino linho e deitou-O delicadamente numa manjedoura, o único local seguro no abrigo onde pernoitavam.
Habitualmente, era no térreo que os residentes conviviam durante o dia, e assim os animais eram postos para fora ao amanhecer. Foi no térreo de uma hospedaria, devido à falta de acomodações disponíveis, que os pais de Jesus passaram a primeira noite em Belém.
E naquela mesma noite, à luz de um candeeiro, nasceu Jesus! Era costume da época manter o recém-nascido envolto em tecidos macios. Assim, após Seu nascimento, Maria envolveu o pequenino Jesus com panos de fino linho e deitou-O delicadamente numa manjedoura, o único local seguro no abrigo onde pernoitavam.
Foi uma cena indescritível e única o nascimento do Redentor. A vinda daquela pequena criança que futuramente nortearia toda a conduta e os valores morais da humanidade. E tudo aconteceu exatamente como os anjos anteciparam aos pastores e sábios nas cercanias de Belém!
Mas a população da cidade não tomou conhecimento de que miríades de anjos cuidavam do vilarejo naquela noite gloriosa, como também não ouviram a feliz canção celestial entoada pelos anjos quando Jesus nasceu. Da mesma forma, muitos não presenciaram a alegria de Maria e José embalando seu filho, o pequenino Jesus, que futuramente transformaria os corações e mentes dos povos através do Amor — a Linguagem Universal de Deus!
Mas a população da cidade não tomou conhecimento de que miríades de anjos cuidavam do vilarejo naquela noite gloriosa, como também não ouviram a feliz canção celestial entoada pelos anjos quando Jesus nasceu. Da mesma forma, muitos não presenciaram a alegria de Maria e José embalando seu filho, o pequenino Jesus, que futuramente transformaria os corações e mentes dos povos através do Amor — a Linguagem Universal de Deus!
Aos sete dias de idade, Maria batizou-o com o nome Yehoshua (Salvador). Entre os hebreus da época persistia a prática milenar de ofertar a Deus quando nascesse o primeiro filho da família. Entre os abastados geralmente esta dádiva seria um cordeiro, mas entre as pessoas humildes dois pombinhos agradariam a Deus da mesma forma!
Quando o Menino Jesus completou quarenta dias de idade, seus pais foram ao Templo ofertar a Deus, conforme a tradição e costumes hebraicos. Simeão de Jerusalém, o ancião que guardava o Templo e servira a Deus durante anos, sempre soubera que conheceria o Salvador da humanidade, pois Deus lhe prometera quando predisse: "Você não morrerá até conhecer o Salvador".
Quando Maria entrou no Templo com Jesus no colo, imediatamente Simeão reconheceu a criança como Aquele prometido por Deus. Ele achegou-se, afetuoso, e tomando carinhosamente o bebê nos braços, disse: "Agora Deus me deixará partir em paz, pois vi com meus olhos a Salvação que Ele prometeu e enviou".
Até o fim dos seus dias Maria sempre recordou as sábias palavras daquele querido ancião a respeito do seu filho, Jesus. E as eras futuras vieram e passaram, e as antigas profecias cumpriram-se inteiramente. Outras cumprir-se-ão até o fim dos tempos, onde finalmente tudo será revelado. Feliz Natal.
JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU
Até o fim dos seus dias Maria sempre recordou as sábias palavras daquele querido ancião a respeito do seu filho, Jesus. E as eras futuras vieram e passaram, e as antigas profecias cumpriram-se inteiramente. Outras cumprir-se-ão até o fim dos tempos, onde finalmente tudo será revelado. Feliz Natal.
JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU
10 dezembro 2014
JESUS CRISTO, A ÚNICA ESPERANÇA DA TERRA - JESUS CHRIST, EARTH'S ONLY HOPE
O nascimento de Jesus foi profetizado há séculos e precisamente realizado conforme a vontade de Deus: "Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá Aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade". Efrata era uma das mais antigas cidades da Palestina e, para distingui-la da Belém em Zebulom, ficou conhecida como a Belém de Judá, ou simplesmente Belém Efrata. A cidade de Belém tornou-se mundialmente conhecida através do nascimento de Jesus Cristo, quando uma série de eventos proféticos anunciaram a Vinda do Salvador.
Na época do nascimento de Jesus, o imperador Caesar Octavianus Augustus decretou o recenseamento geral da população e, atendendo ao decreto imperial, José e Maria foram obrigados a realizar uma árdua e longa viagem por dezenas de quilômetros até sua cidade natal, Belém Efrata (terra frutífera), o vilarejo onde miraculosamente nasceria seu filho, Jesus. Todos os fatos concernentes ao Seu nascimento ocorreram exatamente como previra Deus. Naquela noite um grandioso cometa despontou no céu - a estrela de Belém - e um anjo anunciou que, na cidade onde nascera o Rei David (1040 a.C.), chegara o aguardado Messias.
Jesus Cristo nasceu na época profetizada pelo Antigo Testamento, entre 450 a.C. e 70 d.C. Os eruditos da antiguidade calcularam que por volta do ano 33 d.C. cumprir-se-iam os 483 anos da profecia de Daniel: "Deves saber e ter a perspicácia de que, desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém até a chegada do Messias, haverá sete semanas e também sessenta e duas semanas". Nesta profecia inspirada por Deus cada semana representa sete anos. Este conceito de "semanas de anos" era muito comum entre os hebreus. Assim, as 69 semanas (7+62), contendo 7 anos cada uma, equivalem a um total de 483 anos (69 x 7).
Especificamente, a profecia cumpriu-se no dia em que Jesus foi batizado e aclamado Messias ao adentrar em Jerusalém. Porém os líderes religiosos daquela época, os representantes do povo hebreu, não o reconheceram como o seu aguardado messias. Mas tudo isto não ocorreu por acaso, pois já estava previsto nas profecias bíblicas. Jesus Cristo veio para resgatar toda a humanidade e não um só povo! Seu sacrifício carregava um único propósito e, quando afirmou que "o tempo está cumprido", referia-se ao fim do período da derrocada moral da humanidade. Neste momento histórico uma nova sociedade fundamentada no amor de Jesus Cristo foi instaurada e Seus Ensinamentos repercutirão por toda a Eternidade.
Você pode se ajudar, ou aos seus filhos, ao desenvolver uma atitude de gratidão que pode influenciar radicalmente a sua família, pois a gratidão é um atributo que transcende as circunstâncias. Os Cristãos têm um motivo especial para serem gratos, porque sabemos que tudo o que virá provém de Deus. Jesus disse: "Então, não fique ansioso com o amanhã. Deus também vai cuidar de seu futuro". Nesta época de Natal e festividades faça alguma coisa por alguém, pois uma das formas pelas quais podemos demonstrar que somos gratos a Deus é ajudando aos outros. Mesmo que este tenha sido um ano difícil para você e sua família, ajudar e fazer o bem ao próximo irá realmente ajudá-lo também, porque o seu foco vai passar das suas próprias circunstâncias para o de servir aos outros.
Desejo a todos um Feliz Natal e que estejam com Deus.
JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU
Desejo a todos um Feliz Natal e que estejam com Deus.
JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU
08 novembro 2014
A MORTE É UMA VIAGEM ATRAVÉS DOS UNIVERSOS - DEATH IS A JOURNEY THROUGH THE UNIVERSES
A vida é uma aventura que transcende a forma linear do pensamento humano mas, quando morremos, o fazemos na inescapável matriz do Universo. A jornada do ser humano acontece em uma dimensionalidade não-linear pois nossa alma reflorescerá em outro local do multi-verso onde poderemos encontrar o Criador. A morte não existe fora do espaço-tempo, mas a imortalidade não significa uma existência perpétua no tempo, pois habita fora deste domínio.
A forma clássica de pensamento baseia-se na crença de que o mundo comporta a existência da vida — independentemente do observador e do objeto observável — , mas uma longa lista de experimentos demonstra exatamente o oposto. Quando adicionamos a vida e a morte nesta composição podemos explicar um dos maiores enigmas da Criação: a vida após a morte. Albert Einstein afirmou que a distinção entre o passado, presente e futuro é apenas uma ilusão permanente.
Pesquisadores concluíram que o cérebro é um sistema quântico coerente — um supercondutor que interage e que não oferece resistência para o que passa através dele. As atividades individuais das células neurais e mitocôndrias coordenam-se de forma similar aos elétrons que movem-se por um supercondutor, ou seja: cada processo individual é formado pela interação dos elementos que formam um ser humano.
Um extraordinário conjunto de experimentos sugere que o presente e o futuro entrelaçam-se de forma cognoscível e que eventos futuros influenciam o passado, pois são indissociáveis. A mente humana transcende a realidade do continuum espaço-tempo e, coerentemente, a consciência interage dentro dos limites das inter-relações entre a mente e o Universo. Necessariamente a consciência-metafísica deve fazer parte do Universo para que assim possa formar um conhecimento dos objetos contidos na forma do espaço e fluxo do tempo.
As viagens através do tempo são, por natureza, paradoxais e estruturalmente irrealizáveis. Caso alguém viajasse para o passado com o objetivo de alterar o presente, a causa que motivou o "viajante do tempo" simplesmente deixaria de existir, e a viagem não sucederia. Dentro desta premissa, duas hipóteses seriam possíveis: o viajante perderia a memória do seu propósito de viajar no tempo ou acabaria por aportar em algum local do multiverso e não nos limites do passado distante.
Nada realmente existe, seja o passado ou futuro, pois a mente humana é a única edificadora da realidade. Os seres humanos coexistem no Universo, mas cada pessoa sobrevive num universo único e próprio que é a interpretação fornecida pela mente para a informação que chega aos nossos cérebros sob a forma de impulsos elétricos. Cores, sons e preferências, são meras interpretações da realidade, porque nada existe na forma que as apreendemos no mundo — somos constantemente enganados pelos nossos sentidos primitivos e limitados.
A física quântica demonstrou que os padrões de onda cinéticas formam elementos essenciais para a neurotransmissão da eletroquímica cerebral — na sinapse, os padrões quânticos são reformulados e interpretados por neurotransmissores. É através da queima sináptica neuronal que as frequências de onda são traduzidas e tornam-se coerentes: o processo pelo qual as frequências coerentes são transferidas dos neurônios para as áreas apropriadas do cérebro.
O experimento da dupla fenda — a passagem de partículas atômicas por duas fendas —, assim como o emaranhamento quântico, onde objetos conectam-se instantaneamente através do Universo, demonstram conclusivamente que a realidade é um processo que envolve a consciência humana.
A explicação corrente para a "interpretação dos muitos mundos", ou múltiplos universos, é que cada observação possível no experimento da dupla fenda corresponde a um Universo particular do Multiverso. Há um número infinito de universos que são autônomos e interdependentes — todos os fatos da nossa existência ocorrem nesta miríade de universos. A nossa morte física natural não existe realmente em nenhum destes múltiplos cenários pois, na hora final, haverá apenas uma mudança de paradigma, depois de um sono tranquilo e profundo, quando despertaremos imersos no Reino de Jesus Cristo.
03 julho 2014
MATÉRIA EXÓTICA E BURACOS BRANCOS - EXOTIC MATTER AND WHITE HOLES
A existência da matéria exótica, também conhecida como energia negativa, foi confirmada quando seus extraordinários efeitos foram reproduzidos em condições controladas. Estes experimentos nortearam-se no "Princípio da Incerteza de Heisenberg", aonde a densidade da energia de qualquer campo elétrico ou magnético flutua de forma aleatória mesmo quando a densidade seja nula. As experimentações resultaram que a matéria exótica respondia de forma bizarra, seja desacelerando quando impulsionada por uma força contrária ou diminuindo sua massa para "atender" e equilibrar a entropia do sistema do qual fazia parte.
O comportamento singular e paradoxal da matéria exótica revelou que ela "antevia" as pretensões dos experimentadores. Durante os experimentos a presença da energia negativa, a matéria exótica, foi inconstante por um longo período de tempo, pois sua magnitude comportou-se de forma inversamente proporcional à extensão temporal. Isto significou que um pulso intenso de energia negativa conservou-se por um curto período de tempo, enquanto que um pulso fraco perdurava por muito mais tempo. A matéria exótica não deve ser confundida com a antimatéria!
Após o Big Bang, a explosão primordial que criou o Universo, a simetria das energias negativa e positiva no Universo recém-criado resultou na anulação entrópica, ou seja, a segunda lei da termodinâmica foi preestabelecida. Curiosamente, muitos fenômenos atuais que ocorrem no Universo requerem somente a utilização da matéria exótica como protagonista principal, o que desafia abertamente a lei da conservação de energia. As implicações e efeitos da interação quântica com a energia negativa são tão estranhos que contrariam quaisquer leis da física clássica e da mecânica quântica.
A inclusão da matéria exótica "modificada", portando atributos de energia positiva, nos cálculos dos cosmólogos, foi necessária para a correta formulação da teoria da inflação. Momentos após o Big Bang a energia positiva predominava no Universo mas grande parte dela interagia de uma forma negativa. A pressão desta energia "pseudo-positiva" foi tão intensa que neutralizou os efeitos da real energia positiva. O resultado final foi uma expansão fugaz do espaço-tempo que dispersou a energia primordial a velocidades infinitamente superiores à da luz.
Segundo a "Teoria da Relatividade de Einstein", a presença da matéria e energia deforma a geometria do espaço-tempo. Aquilo que percebemos como gravidade é somente o resultado desta distorção sendo produzida pela energia com massa positiva. Mas, quando a matéria exótica (energia negativa) curva ou interage com o espaço-tempo, todos os efeitos físicos e conceitos futurísticos tornam-se exequíveis, tais como:
1- A possibilidade da utilização de atalhos no tecido espaço-tempo através das pontes Einstein-Rosen, os buracos de minhoca (wormhole).
2- A viagem espacial em velocidade super-lumínica utilizando-se da dobra espacial (warp drive), e mesmo a utilização de máquinas temporais para visitarmos o passado.
3- A modificação dos buracos negros é outro atributo da matéria exótica. O acréscimo de energia negativa no buraco negro pode momentaneamente congelar seu horizonte de eventos, expondo sua singularidade e transformando-o num wormhole.
O buraco negro não é o único objeto no qual a energia negativa desempenha um papel importante. Como parte de uma "matryoshka" cósmica, nosso Universo pode estar aninhado dentro de um buraco negro que, por sua vez, é parte de um universo ainda maior e assim por diante. Todos os buracos negros do Universo, dos microscópicos aos supermassivos, podem ser portais para realidades alternativas. Uma nova teoria cosmológica afirma que o buraco negro é uma ligação entre universos paralelos.
Toda a energia sugada pelo buraco negro não colapsa num evento único como seria previsto, mas jorra na outra extremidade onde situa-se um "buraco branco". Este encontra-se em uma dimensão adjacente ou, se preferirem, um universo paralelo. Sintetizando: "Um buraco negro é um buraco de minhoca que absorve a matéria circundante do Universo expelindo-a pela outra extremidade onde situa-se o buraco branco, a partir do qual origina-se um evento similar ao Big Bang que cria um novo universo, ad infinitum".
31 maio 2014
SUPER AGLOMERADOS DE GALÁXIAS ESTÃO SENDO DEVORADOS - SUPERCLUSTER OF GALAXIES ARE BEING DEVOURED
As teorias da física quântica sugerem que nosso Universo interage com universos paralelos e que cada um afeta as condições do outro. Baseando-se na teoria do multiverso, a interpretação de muitos mundos do físico Hugh Everett, pode-se afirmar que a gravidade pode fluir entre estes universos e que, dependendo das suas especificidades e constituição, serão potenciais geradores de Big Bangs semelhantes ao que criou o Universo.
A possibilidade da existência do multiverso é validada pela predominância em excesso da energia e matéria escura do Universo, preenchendo 90% do cosmos. Especula-se que seja o resultado da migração ocasionada pela interação da energia entre universos. Quando consideramos a teoria do multiverso o excedente de matéria escura do Universo conhecido torna-se explicável, assim como inevitável sua existência em larga escala.
Os superaglomerados de galáxias, as maiores estruturas do Universo, estão deslocando-se a uma velocidade indescritível em direção a uma descomunal estrutura cósmica. O resultado desta interação é denominado fluxo escuro (dark flow). Os aglomerados de galáxias estão sendo absorvidos por outro universo e o dark flow é parte da energia excedente que retorna pelo portal cósmico, a ponte comunicante entre os universos paralelos.
A existência do dark flow sugere que alguma estrutura além do Universo visível está sugando os agrupamentos de galáxias para o desconhecido. Este movimento também pode ser desencadeado pela intensa atração gravitacional de imensas estruturas constituídas por matéria escura. Os aglomerados galácticos estão movendo-se a velocidades extremamente altas quando comparados a maioria deles, fato incompatível com as teorias cosmológicas.
A teoria da inflação cósmica postula que o Universo expandiu-se rapidamente após o Big Bang e que nada existe além do horizonte observável. Mas novas descobertas sugerem que as regiões mais longínquas do espaço podem ser muito diferentes e conter estruturas gigantescas conectadas a universos desconhecidos. Estas megaestruturas, ou mesmo outro universo paralelo, podem ser os causadores da super aceleração dos aglomerados galácticos.
29 maio 2014
A ENERGIA ESCURA CONTROLA O UNIVERSO - DARK ENERGY CONTROL THE UNIVERSE
A existência da energia escura proposta pelo astrônomo suíço Fritz Zwicky, na década de 1930, resultou na constatação futura de que 90% do Universo não emite radiação eletromagnética, ou seja, é preenchido pela matéria escura que não emite luz. Sua existência foi comprovada através da mensurável força gravitacional.
O telescópio de raios-X, Chandra, confirmou sua existência a partir de cálculos ao observar o maior evento cósmico conhecido, o choque entre duas galáxias. Os telescópios Hubble, VLT e Magellan completaram a pesquisa observando a luz vinda das galáxias distantes e sua consequente distorção no espaço-tempo, um forte indicativo da presença de intensa gravidade e enormes massas invisíveis.
As observações de supernovas a grandes distâncias indicaram que a expansão do Universo não está desacelerando como seria de se esperar, pelo contrário, está acelerando numa constante cada vez maior. Os estudos concluíram que a atração gravitacional da energia escura foi responsável por esta aceleração sem precedentes durante os últimos 5 bilhões de anos.
Todo novo conhecimento científico permitirá uma melhor compreensão dos segredos do Universo. Sem a presença da matéria escura o Universo não poderia existir na sua forma atual e simplesmente se tornaria espaçado até a derradeira desagregação. A ciência sempre nos revela a complexidade da maravilhosa Criação Divina.
26 maio 2014
ASTRÔNOMOS CAPTAM OS GRITOS AGONIZANTES DE UMA ESTRELA - ASTRONOMERS CAPTURE THE AGONIZING SCREAMS OF A STAR
Nem tudo é silencioso no Universo pois os cientistas capturaram o som de uma estrela sendo devorada por um buraco negro. O som é uma relação entre um fenômeno físico mecânico e a sua percepção. Na nossa atmosfera existem diferentes níveis de densidade gasosas e no nível mais próximo da litosfera concentram-se os níveis mais densos de ar, onde a propagação das ondas mecânicas é mais fluente.
Fora da nossa atmosfera, no espaço sideral, não há um nível de gases ou qualquer tipo de matéria suficientemente pequena e compacta para permitir a propagação de uma onda sonora. Em qualquer região do espaço onde houver suficiente concentração de matéria haverá propagação de som.
Dentro das estrelas há propagação de som, assim como nos planetas que tiverem atmosfera, nas nuvens densas de poeira interestelar e em muitas outras situações. Pode também haver propagação de som em outras frequências além daquelas que o ouvido humano pode captar.
O espaço sideral não é tão silencioso quanto parece e não podemos ouvi-lo porque os sons são extremamente sutis. Você precisaria ter uma audição infinitamente maior para escutar a sinfonia cósmica! Os astrônomos têm superado esta limitação usando os maiores amplificadores da história que podem desvendar os corpos mais misteriosos e provar que existem outros universos além do nosso.
O movimento de um objeto com muita massa, como um buraco negro, faz com que o espaço ao seu redor se comprima e expanda na forma de minúsculas ondas. Essas distorções se propagam na velocidade da luz e podem ser detectadas. Este tecido invisível promove a mesma função de propagar sons como acontece na atmosfera terrestre.
Diversos detectores com diferentes tecnologias foram criados e através deles será possível detectar, na forma das ondas gravitacionais, as marolas produzidas por explosões das supernovas e até mesmo o nascimento de buracos negros. Einstein previu a existência das ondas gravitacionais causadas pela distorção do tecido espaço-tempo e que os objetos produziriam marolas de natureza gravitacional no próprio tecido cósmico.
Os "gritos de uma estrela moribunda", situada a 3.9 bilhões de anos-luz na direção da constelação de Draco, foram gravados por pesquisadores da Universidade de Michigan utilizando telescópios de raios X orbitando a Terra. Os astrônomos captaram os bips regulares das explosões periódicas de luz da estrela ao ser devorada por um buraco negro. Eles compararam o som captado a "gritos agonizantes" que emanavam a partir do material sugado para dentro do buraco negro.
17 junho 2013
NÊMESIS, A ESTRELA DA MORTE - NEMESIS, THE STAR OF DEATH
Nêmesis, para os gregos, era uma filha de Zeus que personificava a justiça, premiando ou castigando os humanos pelas ações que praticavam. No império romano tornou-se uma divindade importante, a deusa da vingança. Hoje em dia, é um conceito ético representando a nossa personalidade sombria, oposta à natural.
Em 1980, pesquisadores demonstraram a possibilidade de o Sol ter uma estrela companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema estelar binário. Esta estrela foi batizada de Nêmesis, a estrela da morte.
A cada 26 milhões de anos acontece na Terra uma extinção em massa das espécies e, se esta periodicidade for estabelecida, a implicação é que dificilmente as causas das extinções sejam puramente biológicas e o espaço exterior deve ter um papel preponderante.
Analisando os registros geológicos das extinções em ambientes marinhos, paleontólogos confirmaram a hipótese de que as extinções não foram fenômenos isolados, mas eventos periódicos que atuariam sobre o planeta Terra. Nêmesis seria uma estrela anã marrom, pequena e escura, com um período orbital centenas de vezes maior que o de Plutão, gastando 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol.
Desde 1984, distintos grupos de astrônomos buscam a localização da estrela Nêmesis. Sempre foi notório o fato de que o Sol, uma estrela comum, não compusesse um sistema binário, já que a maioria das estrelas similares pertencem a sistemas deste tipo.
Este fato alimentou ainda mais a procura por Nêmesis, que ultimamente é realizada por meio dos grandes telescópios infravermelhos e pelos telescópios embarcados nos satélites, mais preparados para a detecção de pequenas estrelas frias e ocultas.
Em 1980, pesquisadores demonstraram a possibilidade de o Sol ter uma estrela companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema estelar binário. Esta estrela foi batizada de Nêmesis, a estrela da morte.
A cada 26 milhões de anos acontece na Terra uma extinção em massa das espécies e, se esta periodicidade for estabelecida, a implicação é que dificilmente as causas das extinções sejam puramente biológicas e o espaço exterior deve ter um papel preponderante.
Analisando os registros geológicos das extinções em ambientes marinhos, paleontólogos confirmaram a hipótese de que as extinções não foram fenômenos isolados, mas eventos periódicos que atuariam sobre o planeta Terra. Nêmesis seria uma estrela anã marrom, pequena e escura, com um período orbital centenas de vezes maior que o de Plutão, gastando 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol.
Desde 1984, distintos grupos de astrônomos buscam a localização da estrela Nêmesis. Sempre foi notório o fato de que o Sol, uma estrela comum, não compusesse um sistema binário, já que a maioria das estrelas similares pertencem a sistemas deste tipo.
Este fato alimentou ainda mais a procura por Nêmesis, que ultimamente é realizada por meio dos grandes telescópios infravermelhos e pelos telescópios embarcados nos satélites, mais preparados para a detecção de pequenas estrelas frias e ocultas.
Durante muitas décadas o enigma das extinções em massa intrigou várias gerações de cientistas e leigos, porque algum fenômeno assolou periodicamente o passado geológico terrestre, ceifando num intervalo de tempo relativamente curto a maior parte da fauna e da flora existentes.
Há poucos anos, os astrofísicos, paleontólogos e geólogos sentiram-se forçados a recorrer a uma hipótese de caráter espacial para tentar desvendar o mistério, e o modelo do sistema solar binário foi objetivo de estudos aprofundados. Este modelo foi considerado como plausível e capaz de explicar a periodicidade dos processos de extinção em massa presentes nos registros geológicos.
O modelo postula que o Sol teria uma estrela companheira, que completaria sua órbita em torno do centro de massa do sistema no período de 26 milhões de anos. Possuindo uma órbita bastante excêntrica, no afélio, em que a distância do Sol é a máxima alcançada, a estrela estaria a cerca de 2 anos-luz do Sol.
No peri-hélio, ou ponto de maior proximidade do Sol, esta estrela, denominada Nêmesis, perturbaria as áreas mais densas da nuvem de Oort que circunda o nosso sistema planetário. Esta interferência gravitacional deslocaria os cometas estacionários de Oort, trazendo-os em direção ao sistema solar interior, região geralmente mantida a salvo graças à influência gravitacional protetora de Júpiter e Saturno.
Durante este afluxo de cometas, calcula-se que centenas atingiriam a Terra. Os dinossauros devem ter sofrido vários desses impactos até serem fulminados pelo cometa de Chicxulub, que se espatifou na Península de Iucatã, México, no período final do Cretáceo.
Uma característica da "chuva de cometas" é que as espécies na Terra não perecem de imediato e simultaneamente. Algumas seriam aniquiladas por um primeiro impacto, mas outras seriam poupadas para serem extintas pelo impacto seguinte, séculos depois.
Os paleontólogos afirmam que as extinções da vida no planeta não teriam sido totais e imediatas, mas se distribuído no decorrer de centenas de milhares de anos, teoria que não está em desacordo com o modelo de extinção devido aos impactos de objetos espaciais de grandes dimensões.
Nesta "chuva de cometas" haveria aproximadamente dez impactos de grandes proporções, com um intervalo médio entre eles de 100 mil anos. A principal implicação biológica seria que os processos evolutivos baseados na competição entre espécies somente teriam lugar nos períodos de relativa calmaria.
Mas a cada 26 milhões de anos, o mecanismo da "chuva de cometas" provocaria desastres de proporções planetárias ao longo de centenas de milhares de anos e, ao final deste período, grande parte das espécies teria sido extinta.
Esta dinâmica de destruição evitou a estagnação do processo evolucionário, através do extermínio periódico das espécies dominantes ou das menos flexíveis e adaptáveis: resultando na consequente abertura dos nichos ecológicos anteriormente ocupados. Sem catástrofes dessa natureza os dinossauros provavelmente não teriam sido extintos e o homem não existiria.
Nêmesis será, provavelmente, uma estrela anã vermelha. Sua velocidade radial e movimento próprio são virtualmente nulos, uma vez que jamais foi identificada pelos programas para detecção de estrelas próximas.
Existe um grupo de pesquisa desenvolvendo um trabalho para tentar detectar a companheira do Sol entre as anãs vermelhas da vizinhança solar. Se não for encontrada entre as anãs vermelhas, deve-se supor que possa ser uma anã marrom, uma estrela de brilho muito fraco, emitindo luz quase que exclusivamente no espectro infravermelho.
Os cientistas observaram que diversos cometas apresentavam fortes desvios em relação às órbitas calculadas e previstas. Segundo eles, isso seria provocado pela atração gravitacional de um objeto várias vezes maior do que Júpiter e escondido dentro do Sistema Solar.
Na ocasião, publicaram um artigo propondo que somente a presença de um objeto de grande massa no interior da nuvem de Oort poderia explicar as anomalias observadas no caminho dos cometas provenientes daquele local.
Segundo os cientistas, devido ao brilho muito tênue e à temperatura muito baixa, a existência deste objeto só poderá ser comprovada através das imagens no espectro infravermelho geradas pelo telescópio espacial WISE.
Em 2003, a descoberta do planeta-anão denominado Sedna, fez a hipótese da existência de Nêmesis ganhar fôlego. Cientistas constataram que este planeta está onde não deveria estar e não há como explicar a sua órbita angular.
Sedna nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas também nunca está longe o bastante para ser influenciado por outras estrelas. Assim, é necessário haver um grande objeto espacial servindo de atrator gravitacional para explicar a órbita de Sedna.
Somando-se a isto o fato de que este corpo celeste ainda permanece oculto, alimentou-se ainda mais a hipótese da existência de Nêmesis, que teria várias massas jupterianas, sendo um forte candidato como o atrator de Sedna.
O telescópio espacial Wise, lançado em 2009 com o objetivo de mapear o céu no espectro infravermelho, já fez inúmeras descobertas de objetos celestes, entre eles centenas de cometas: durante a missão, o telescópio produziu nada menos que 2 milhões de imagens que agora estão sendo estudadas minuciosamente.
Se a hipótese da existência de Nêmesis estiver correta, o Sol não será mais uma estrela solitária. Atualmente o Sol está atravessando o plano galáctico e estamos justamente entre dois períodos de extinção em massa.
Uma hipótese rival ao modelo da estrela companheira do Sol, advoga que o mecanismo das extinções em massa seria disparado pela passagem do Sistema Solar através do plano galáctico, mas foi descartada quando se constatou a não coincidência entre essas passagens e a periodicidade das extinções no passado da Terra.
18 fevereiro 2013
GIGANTESCOS FLUXOS E RADIAÇÃO ESTROBOSCÓPICA - GIANT FLOW AND STROBOSCOPIC RADIATION
Astrônomos descobriram misteriosos fluxos gigantescos de partículas carregadas provenientes do centro da nossa galáxia, que se estendem numa distância equivalente à metade da sua extensão.
Estes fluxos ou gêiser de gás cósmico, contêm uma extraordinária carga de energia mas não se direcionam ao Sistema Solar no plano galáctico.
Os fluxos cósmicos foram mapeados através do rádio-telescópio CSIRO 64 Parkes, na Austrália, e foram detectados por astrônomos da Austrália, Estados Unidos, Itália e Países Baixos.
Estes fluxos contêm uma imensa quantidade de energia, cerca de milhões de vezes a energia de uma estrela explodindo. A velocidade de escape de matéria dos fluxos é absurda, aproximadamente 1000 quilômetros por segundo.
Estamos a 30.000 anos-luz do Centro Galáctico, porém a energia emitida não estão vindo ainda em nossa direção, pois sobe e desce em relação plano galáctico.
Para cima e para baixo, os fluxos se estendem por 50.000 anos-luz além do plano galáctico. Isto equivale ao diâmetro de nossa Galáxia, ou seja 100.000 anos-luz. Se fosse possível vê-los da Terra, os fluxos se estenderiam infinitamente através do espaço sideral.
Eles correspondem à névoa de emissão de microondas previamente observada pelos telescópios espaciais WMAP e Planck, e às regiões de emissão de raios gama detectadas pelo telescópio espacial Fermi, da NASA, em 2010, as quais foram chamadas de "Bolhas de Fermi".
As observações do WMAP, Planck e Fermi não forneceram evidências suficientes para indicar definitivamente a fonte da radiação detectada, mas as recentes observações do telescópio Parkes o fizeram.
Poderia ser um fluxo do tipo emitido por quasares, mas proveniente do buraco negro do Centro Galáctico, ou proveniente das emissões de estrelas jovens explosivas.
A melhor hipótese é que os fluxos foram emitidos por muitas gerações de estrelas ao se formarem e explodirem no Centro Galáctico durante bilhões de anos.
Outra descoberta interessante foi a de uma misteriosa estrela que emite uma gigantesca radiação estroboscópica, que foi detectada pelos astrônomos usando os telescópios espaciais Spitzer e Hubble.
A estrela, denominada LRLL 54361, está oculta atrás de um disco denso de poeira cósmica e a cada 25 dias desencadeia uma super explosão de energia.
Observações semelhantes foram feitas em duas outras estrelas jovens, mas a descoberta da emissão energética recente revela-se como a mais poderosa e maior do que a ciência poderia prever.
A energia estroboscópica emitida pelo objeto é causada por interações periódicas entre duas estrelas recém formadas, que estão gravitacionalmente ligadas entre si.
A LRLL 54361 oferece insights sobre os estágios iniciais da formação estelar, quando lotes de gás e poeira cósmica são rapidamente acrescentados e reunidos para formar um novo sistema estrelar binário.
Os flashes são causados por material sendo despejado repentinamente sobre as estrelas em crescimento, conhecidas como proto-estrelas, e uma poderosa explosão de radiação é desencadeada cada vez que suas órbitas se cruzam.
Este fenômeno, chamado de "acréscimo de pulsos", tem sido observado em fases posteriores do nascimento de estrelas mas nunca em um sistema tão jovem e com tanta intensidade e regularidade.
Estas variações de brilho intenso em proto-estrelas, com um período exato de emissões energéticas, não tem uma explicação científica.
Dados do telescópio Spitzer revelaram que estas proto-estrelas não tem mais do que cem mil anos e situam-se dentro da região de formação estelar IC 348 situada a 950 anos-luz da Terra.
O telescópio espacial Hubble confirmou as observações do Spitzer e revelou a estrutura estelar detalhada da LRLL 54361. Foram observadas duas cavidades, que são visíveis pelo rastreamento da luz espalhada além de suas bordas, acima e abaixo de um disco de poeira cósmica.
Quando as duas estrelas se atraem, a poeira e o gás cósmico são arrastados da borda interna do disco circundante e o material finalmente cai em uma ou nas duas estrelas, que disparam um intenso flash de luz que ilumina a matéria circundante.
Este sistema estelar é raro, porque binárias próximas representam apenas uma pequena porcentagem na população estelar da nossa Galáxia. Provavelmente esta seria uma fase transitória e breve no nascimento de um sistema estelar múltiplo.
29 novembro 2012
ESTRELAS ULTRAMASSIVAS - ULTRAMASSIVE STARS
A Nebulosa da Tarântula é uma região na Grande Nuvem de Magalhães, localizada na constelação de Dorado. Está a uma distância de cerca de 160 mil anos-luz da Terra.
A Nebulosa da Tarântula é a maior e mais massiva região de formação estelar, conhecida no Grupo Local, com um diâmetro de cerca de 650 anos-luz. É um objeto extremamente luminoso, e se estivesse tão perto da Terra quanto a Nebulosa de Órion, cobriria uma área equivalente a 60 luas cheias no céu e seu brilho seria suficiente para causar sombras na Terra.
A constelação de Dorado é o lar do Grupo de Galáxias de Dorado, um grupo composto por 70 galáxias e localizado a aproximadamente 62 milhões de anos-luz de distância. O Grupo de Galáxias de Dorado é bem maior que o Grupo Local de Galáxias onde está localizada a Via Láctea, que contém 30 galáxias.
Os cientistas da NASA descobriram quatro estrelas que são 300 vezes a massa do sol e duas vezes maiores que o tamanho máximo das predições pelos cosmólogos.
Pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha, dizem que as estrelas descobertas são parte da grande nuvem de Magalhães e teriam este tamanho graças a fusões e aquisições de matéria circundante.
Até a descoberta desses objetos as observações da Via Láctea e outras galáxias sugeriam que o limite superior para as estrelas seria cerca de 150 vezes a massa do sol. Esse valor representa um limite universal e pareceu se aplicar sempre que estrelas se formaram.
Uma vez que novos cálculos foram feitos concluiu-se que, com tantas estrelas massivas em pares binários apertados se embalando em conjunto, há frequentes encontros aleatórios, alguns dos quais resultam em colisões onde as duas estrelas se fundem em objetos mais pesados.
As estrelas resultantes podem então ser ultra-massivas como as encontradas. Imaginem duas estrelas volumosas circulando perto umas das outras. Se a dupla sofre a atração gravitacional de suas estrelas vizinhas, suas órbitas circulares serão bastante alongadas pela gravidade resultante.
Desta forma, as estrelas colidirão e farão parte de uma única estrela ultra-massiva. Apesar da física extremamente complicada envolvida na colisão de duas estrelas muito massivas, isto explica as estrelas "monstro" criadas na nebulosa Tarântula.