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24 fevereiro 2021

O JULGAMENTO FINAL - THE FINAL JUDGMENT

JULGAMENTO-FINAL

Existem numerosos testemunhos de Jesus Cristo e dos Apóstolos sobre a realidade e indisputabilidade do Julgamento Universal, extensivo a todos os humanos vivos ou mortos, que será determinado pelo juízo de Deus. O destino final de cada setenciado deve perdurar por muito tempo e o resultado será a Vida Eterna para os justos e o tormento eterno para os malignos e perversos.

14 fevereiro 2021

O EQUILÍBRIO MISTERIOSO DO BEM E DO MAL - THE MYSTERIOUS BALANCE OF GOOD AND EVIL

GOOD-AND-EVIL

Deus criou o mundo perfeito em todos os sentidos, porém os humanos rejeitaram a Deus e como resultado a existência do sofrimento e a perversidade se abateram sobre a Terra. Portanto, o mundo em que vivemos agora não é aquele que Deus criou, uma vez que o mal e a ausência do bem foi responsável pelo sofrimento das pessoas.

14 janeiro 2021

O VIAJANTE DO TEMPO - THE TIME TRAVELER

VIAJANTE-DO-TEMPO

Acabo de completar 68 anos de idade mas minha aparência é de alguém 35 anos mais velho. Talvez eu seja a pessoa mais idosa do que restou da humanidade uma vez que a expectativa de vida atual é de 30 anos. Os jovens de 15 anos já apresentam a pele ressecada e enrugada. Sofro de sérios problemas renais porque bebo pouca água e creio que estou morrendo. Quando eu era criança tudo era muito diferente, com muitas árvores nos parques e bonitos jardins nas casas. Ah! Eu podia desfrutar de um banho de chuveiro durante uma hora.

11 dezembro 2020

DEUS, A ORIGEM DAS ESPÉCIES - GOD, THE ORIGIN OF SPECIES

DEUS-ORIGEM-DAS-ESPÉCIES

Parece que diariamente encontramos na mídia e na literatura científica evolucionistas declarando que seus relatos dialéticos sobre a evolução biológica e química são fatos absolutos, e aqueles resistentes à afirmação são condenados ao silêncio e exclusão social.

04 dezembro 2020

O CRIACIONISMO E A EVOLUÇÃO TEÍSTA - CREATIONISM AND THEIST EVOLUTION

CRIACIONISMO-EVOLUÇÃO

O Modernismo, um movimento reformista que reinterpretou a doutrina tradicional do catolicismo e os conceitos filosóficos e científicos à luz da modernidade iluminista, reduziu o ser humano a um estado de paranoia crônica movido pela crença de que por meio da razão poderia interatuar nas obras de Deus e na Realidade Única. Assim, uma nova espécie humana ressurgiu: o homem psicológico e sua perturbação moral ou intelectual.

29 outubro 2020

TECNOCRACIA - TECHNOCRACY



Quando a ciência é usada para o bem das pessoas o progresso é garantido, mas quando cai nas mãos erradas a humanidade padece. A base da Tecnocracia é o cientificismo, ou seja: a concepção filosófica da superioridade da ciência sobre as formas de compreensão humana da realidade que alega ser capaz de apresentar benefícios práticos e alcançar o rigor cognitivo. Mas é apenas uma aplicação de métodos científicos à modelagem social e política!

30 janeiro 2020

EXPERIÊNCIAS DE QUASE MORTE - NEAR DEATH EXPERIENCES

EXPERIENCIAS-QUASE-MORTE

Somos plenamente conscientes da imortalidade das nossas almas e mesmo a consciência humana perpetuará após passar pelos estágios da morte. Em algum momento todos nós já refletimos sobre a vida após a morte, mas milhões de pessoas foram mais além do que pensar sobre ela para realmente vivenciá-la.

Uma das situações mais comuns relatadas sobre as experiências de quase morte (EQM) é que todos 'visitaram' um lugar de incrível beleza com montanhas, florestas, rios e encontraram-se com seres humanos ou celestiais, e que todo o cenário era iluminado por uma luz que irradiava Vida e Amor.

Além disso, os que vivenciaram esta experiência de morrer e retornar relataram que viram Jesus na sua forma espiritual, e que 'assistiram' uma releitura abrangente e tridimensional da vida em segundos.

Todos os fatos, pensamentos e motivações foram expostos e souberam de uma forma intensa como suas ações afetaram de modo positivo ou negativo a vida do seu semelhante. Afirmaram sentir a presença de Jesus e Seu amor incondicional, vislumbraram o bem e o mal, a causa e o efeito, e souberam que o Amor é a linguagem de Deus. 

As experiências de quase morte são inesperadamente comuns entre a humanidade e possuem características padronizadas, não importando o sexo, a idade, a etnia ou origem dos afetados.

Todos os relatos sobre as EQM têm em comum a dificuldade de avaliar-se o desencadeador deste estado crítico, porque o efeito das drogas terapêuticas, como as endorfinas endógenas, ou as hipóxias e alucinações não explicam os efeitos da EQM.

Pesquisas recentes apoiaram a crença de que a consciência sobrevive ao cérebro, estimulando confirmações e debates sobre a existência da vida após a morte.

NEAR-DEATH-EXPERIENCES

Os especialistas começaram a questionar se a consciência é produzida a partir do cérebro. Caso comprovassem que a mente é simplesmente produzida pelo cérebro, a massa cinzenta que recebe os estímulos dos órgãos sensoriais, interpretando-os e correlacionando-os com impressões armazenadas, não haveria espaço nem esperança para mais nada depois que morrermos, porque essencialmente seríamos seres conscientes.

Agora, se o cérebro é só um orgão intermediário que manifesta uma consciência imortal, podemos regozijar-nos porque nossa mente sobreviverá depois da morte. E é isso que as experiências de quase morte nos indicam!

As evidências sugerem que os bebês a partir dos seis meses de idade podem ter visões lúcidas durante as EQM, e até mesmo lembrar-se delas anos depois. Os pesquisadores acompanharam o caso de uma criança de seis meses, também mantendo contato com seus pais, que passou pela EQM durante uma doença grave. 

Três anos mais tarde, esta criança soube que a sua avó estava morrendo, e perguntou aos pais se ela passaria pelo 'túnel' para encontrar Deus - o túnel é um componente comum nas EQM e somente uma experiência anterior levaria alguém a usar este termo inusitado.

Assim como acontece com os adultos, as experiências de quase morte em crianças pequenas podem conter os componentes visuais habituais, além de alguns inéditos:

"A passagem no túnel, a visão da luz brilhante, a presença de parentes, sair do corpo, visualizar um jardim com crianças e alcançar uma barreira que estimulará o retorno à vida normal por não ser hora da partir".

O relatório mais comum das crianças é uma sensação de felicidade intensa que deixa uma impressão duradoura em suas vidas!

EXPERIENCIAS-QUASE-MORTE

Quando refletimos que estas experiências extra-corpóreas são caracterizadas por elaborados processos mentais que ocorrem quando o cérebro não está funcionando bem, ou nem está ativo pois encontra-se sob o efeito de uma parada cardíaca ou da narcose devido à profunda anestesia.

Pensamos que nestes momentos a ciência nos diria que uma pessoa não seria capaz de pensar, perceber ou formar memórias. Desta forma, torna-se bem claro que não podemos explicar estas interações dinâmicas com base na fisiologia cerebral.

Outro fenômeno relacionado com as EQM são as experiências de morte compartilhada: quando uma pessoa está acompanhando outra à beira da morte, ela vivencia experiências de quase morte com as mesmas características do paciente.

Claramente, esta é uma forte evidência para a perspectiva de que a mente existe independente do cérebro, porque os acompanhantes dos doentes que passaram pelas EQM 'induzidas' não possuiam nenhuma deficiência no funcionamento dos cérebros. Podemos teorizar que ocorreu um 'espelhamento' entre as duas mentes distintas que se entrelaçaram em um 'momentum quântico'.

Outra fato sobre os pacientes que passaram pela EQM é que tornaram-se suscetíveis aos efeitos eletromagnéticos. Quando estes indivíduos usam relógios de pulso, as pilhas ficam fracas rapidamente ou os relógios funcionam mais acelerados do que o normal.

Estas pessoas que passaram pelas EQM também afetam as lâmpadas dos recintos, as televisões, rádios e computadores quando passam por perto, e mais: não são detectadas (ou são super-detectadas) pelas portas automáticas.

Todos esses efeitos tornam difícil qualquer negação sobre estas experiências reais, pois meras alucinações por estar perto da morte não trariam esses efeitos bem testemunhados por cientistas e médicos.

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Analisando as características das experiências de quase morte, os biologistas propuseram que a mente é uma entidade independente do cérebro, e que existe como um campo de energia que pode interagir com os neurônios do córtex cerebral a partir de trocas elétricas.

Durante uma EQM a consciência incorpórea flui para fora do cérebro, e quando o experienciador volta à vida, a mente (consciência) volta a embeber-se no cérebro. A mente é o local onde reside a consciência que, para estar conectada ao corpo, é necessário que exista atividade elétrica no cérebro para que o humano fique consciente.

Então, para explicar como é possivel que as pessoas observem e reconheçam a si mesmas de fora dos corpos, deitadas numa cama hospitalar, os pesquisadores propuseram que a mente assume a forma do corpo humano, o que também explicaria o fenômeno dos membros fantasmas, quando indivíduos que perderam algum membro ainda podem sentir sua existência.

Os pesquisadores relataram o caso de uma pessoa que não tinha os dedos da mão desde o nascimento, mas que possuia o sentido dos dedos fantasmas, e que quando 'tocava' seus dedos nas pessoas elas sentiam o seu toque!

Em outra ocasião, uma criança passando por uma experiência de quase morte 'deixou seu corpo' e aproximou-se de um cão no playground do hospital. No local várias crianças brincavam, e enfermeiras ou mães as acompanhavam.

Certamente ninguém notou a presença do 'corpo-mente' da criança em questão, mas o cão abanou o rabo e chegou perto, latindo para o menino. Podemos deduzir que acriança era visível para o cão, porque seu espectro visual diferencia-se do nosso. Esta criança também relarou que fez cócegas no nariz de uma paciente do hospital, três vezes, e que cada vez a paciente espirrou em resposta!

Estes fatos podem explicar os efeitos das experiências de quase morte. Se a mente é um campo de energia, e supondo-se que após uma EQM ela não mantenha-se ligada ao cérebro como antes, é possível que este corpo-etéreo, nossa mente, possa afetar dispositivos eletrônicos ou ter a capacidade de perceber pensamentos alheios, como observamos nos telepatas ou nas outras atividades paranormais.

Se as propriedades neurais associadas com a consciência situam-se no córtex cerebral, deve existir neste local uma interface que permite a interação entre a mente e o corpo físico.

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Qualquer cientista, pesquisador ou leigo que duvide da realidade das extraordinárias faculdades encontradas nos pacientes após suas experiências de quase morte, deveria reavaliar sua compreensão do mecanismo fundamental da consciência.

As evidências apontam para a veracidade de muitos fenômenos relacionados com a capacidade quântica da mente humana, como a visão remota, influência à distância e fenômenos extra-corporais. A atual visão reducionista e materialista da realidade física nunca explicará completamente o mecanismo que rege a consciência do ser humano.

O enigma da mecânica quântica revelou mistérios profundos sobre a interseção da realidade com a consciência humana, de modo que a passagem de um determinado valor para outro ocorreria de maneira descontínua. Assim, seria impossível medir com precisão a posição das partículas subatômicas.

Estas microentidades comportavam-se como ondas ou partículas dependendo da escolha do observador sobre como medi-las. O resultado da medição e suas infinitas possibilidades só seria exato se interagisse com a consciência humana!

Atualmente temos um novo paradigma e uma nova ciência para estudarmos. Agora, a consciência é crucial na determinação da realidade física, e recentes descobertas indicaram que os fenômenos quânticos também ocorrem nos processos biológicos dos seres vivos, nas plantas e na fotossíntese.

A ciência e a religião avançam juntas, e terão de abrir mão de alguns dos pressupostos simplistas e declarações dogmáticas para que o conhecimento mais profundo da natureza da nossa consciência humana possa avançar. O mundo será um lugar mais tolerante quando alcançarmos esta nova sabedoria.





14 março 2019

A ERA DOS KHAZARES - THE ERA OF KHAZARS

KHAZARS

No mundo pré-cristão mediterrânico, o oligárquico império da Babilônia estendia-se desde o Golfo Pérsico a leste até o Mar Vermelho ao Sul. A "prostituta da Babilônia" citada no Apocalipse de São João não era uma construção metafísica, mas sim uma abordagem realista e crítica da mais proeminente oligarquia familiar da Mesopotâmia.

Outro centro oligárquico poderoso encontrava-se na Fenícia, outrora situada no litoral da atual Síria. Sua população de mediterrâneos de origem semita canaanita descendia do contingente populacional que habitava Canaã em 2800 a.C. No mundo grego, o centro do saber oligárquico era cidade de Delfos, sede do principal templo dedicado ao deus Apolo, onde filosofavam seus principais pensadores: Licurgo de Esparta  e  depois, Aristóteles.

Segundo Aristóteles, a sujeição a uma autoridade despótica é uma faceta inerente à natureza humana, pois nascemos para servir e para tal função pré-existimos. O formalismo de Aristóteles — a doutrina segundo a qual as verdades científicas são puramente formais e repousam nas convenções — reduziu a questão do conhecimento humano à uma crua percepção dos fatos existentes, contemplando a criatividade humana com o infame conceito da época: "Os plebeus são apenas animais irracionais".

Mas as Eras sucederam-se umas às outras, e o longo e tortuoso caminho da humanidade através da História agora transportou-nos ao quinto século da Era Cristã, para as estepes russas e ao litoral Mediterrâneo, duas regiões pertencentes ao reino dos khazares. Esta será a história da saga destes beligerantes guerreiros caucasianos que dominaram grande parte do Hemisfério Norte.

KHAZARS

Atualmente, por ambições étnicas, os khazares tornaram-se as entidades dominantes dos debates políticos pertinentes ao avanço do sionismo internacional. Porém, fortes evidências históricas desvendaram a verdadeira etnologia deste povo misterioso — sem nenhuma ascendência semita canaanita — e sua conexão com a História.

Estudos genéticos sobre os judeus não encontraram evidências de uma origem entre os khazares, ao contrário: "Inúmeras evidências apontaram para uma herança genética misturada originária no Oriente Próximo, entre os povos do Crescente Fértil". O estudo do DNA mitocondrial foi realizado por uma equipe liderada por Martin B. Richards, Universidade de Huddersfield, que não encontrou linhagens maternas e paternas atribuíveis à região do Cáucaso.

Richards resumiu seus resultados: "Nenhum DNA mitocondrial provém do norte do Cáucaso, localizado ao longo da fronteira entre a Europa e a Ásia, entre os mares Negro e Cáspio. Todos os nossos estudos atualmente disponíveis, incluindo o meu, devem desbancar completamente uma dos mais questionáveis, mas ainda tenaz, hipótese de que a maioria dos judeus pode traçar suas raízes para o misterioso Reino da Khazaria, que floresceu durante o século IX na região do Império Bizantino e o Império Persa".

No quinto século, a Khazaria era a maior nação da Terra em extensão territorial, ocupando uma área equivalente à metade da atual Rússia: estendendo-se desde o oeste da Hungria até o leste do Mar Aural, limitada ao norte pelo Rio Volga e ao sul pelas montanhas do Cáucaso. O império dos khazares abrigava uma uma imensa população composta por pagãos eslavos, notáveis por sua ferocidade e crueldade para com seus inimigos.

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Os khazares mantinham um exército permanente com centenas de milhares de guerreiros, que guardavam vastos territórios entre o Cáucaso e o Mar de Aral, desde os Montes Urais até as estepes ucranianas. Eles descendiam dos povos indo-europeus que habitaram a Europa central e oriental há mais de sete mil anos!

Em 632 d.C., após a morte de Maomé, os exércitos árabes iniciaram a "guerra-santa" visando conquistar as terras setentrionais, aniquilando populações e arrasando vilarejos até serem detidos pela barreira do Cáucaso, a região montanhosa entre o mar Negro e o Cáspio que inclui sua grande cordilheira e as planícies adjacentes.

Sem este intransponível impedimento geológico a História da Europa e do Mundo Cristão teria sido vastamente diferente do que é hoje, pois foi no Cáucaso que os árabes enfrentaram os khazares e sofreram várias derrotas humilhantes — uma guerra que durou mais de um século e efetivamente impediu que a Europa adotasse o islamismo como religião oficial.

Estas vitórias dos khazares moldaram os séculos vindouros da Plena Idade Média e os desdobramentos sociopolíticos que acabaram por definir a Europa, a Ásia e o Oriente Médio. Há muita evidência histórica apontando para esta raça de guerreiros tão violentos que eram temidos pelos povos da época. O cronista árabe, Ibn-Said al-Maghribi descreve os khazares:

"Eles vivem ao norte, onde a terra é fria e úmida, tendo sobre suas cabeças a constelação do Plough (Ursa Maior). Sua tez é branca e seus olhos azuis, seu cabelo é avermelhado e seus corpos grandes, com aspecto selvagem e destemido. Quando um chefe militar envia suas tropas eles não recuam em nenhuma circunstância, pois quando derrotados, cada um que retornasse seria morto e esquartejado pelo "bek" (chefe khazar) e seus soldados, que cortavam o guerreiro em dois e penduravam o resto pelo pescoço, assim a derrota não era uma opção viável e todos lutavam até a morte". 

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Os rituais dos khazares eram primitivos e sua estrutura religiosa era centrada no xamanismo, incorporando o culto aos espíritos (deus "Tengri") e a zoolatria. Esta era a religião da maioria dos khazares desde que o cristianismo ortodoxo era professado apenas pela elite e a realeza, já convertidos pela influência do Império Bizantino e cristãos armênios locais.

Historiadores confirmaram que os khazares não descendem da etnia de Judah, uma atual reivindicação sionista devido à personalidade de base e alta linhagem daquela Família. Os atuais descendentes dos khazares são: os russos, bielo-russos, ucranianos, búlgaros, sérvios, croatas, macedônios, eslovenos, tchecos, eslovacos, poloneses e os lusácios (leste da Alemanha), entre outros.

O reino da Khazaria atingiu seu auge de poder e influência em 750 d.C., e sua sentença de morte deveu-se à chegada dos vikings, os sagazes invasores e conquistadores bárbaros. Nos séculos VIII a XI, Anno Domini, este povo escandinavo de navegadores, guerreiros e mercadores já percorria a costa européia, alcançando a Groenlândia, o Canadá, a América e as principais vias náuticas do Hemisfério Norte.

Assim, a ferocidade lendária dos khazares foi suplantada pelos experientes e incansáveis vikings, que não se dignavam a negociar uma trégua e nem se abatiam até que não fôsse mais possível aniquilar seu inimigo — os vikings preferiam o ouro manchado de sangue ao lucro certo de qualquer atividade mercantil.

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O enfraquecimento da influência militar dos khazares na Ásia e no Mediterrâneo foi fortemente determinante na dissolução do Império Bizantino. No final da Era dos Khazares, estes já não possuiam suas guarnições poderosas postadas nas fronteiras orientais, nem para evitar um ataque viking ou uma invasão suicida dos terríveis mongóis. Assim, acabaram por permitir que seu território fôsse invadido e saqueado. O antigo reino dos Khazares era uma sombra do passado e, enfraquecido pelas guerras constantes, foi dizimado!

Estes fatos, aliados às facções dissidentes dentro da própria Khazaria, resultaram na dispersão dos khazares por toda a região da atual Rússia e através da Europa Oriental, causando novamente uma nova reformulação da História da Humanidade.

O fim do reino dos Khazares não foi precipitado pelas batalhas decisivas perdidas ou sucumbindo às forças invasoras superiores durante um longo período, pois tudo ocorreu gradualmente. Mesmo assim, mantiveram suas defesas de prontidão até a metade do século XII, quando uma devastadora invasão perpetrada pelo imperador mongol Gengis Khan (1162-1227), capitaneando um exército de 250.000 indivíduos, selou o destino final daquele povo guerreiro.

Porém, mesmo depois desta última derrocada arrasadora, os khazares continuaram a enviar um imenso contingente populacional, centenas de grupos de migrantes, objetivando a ocupação gradativa dos territórios não subjugados pelos inimigos. Assim, o soerguimento destes novos assentamentos na Europa e na Ásia ainda mantiveram uma esperança no renascimento da "Nova Era dos Khazares", mas era tarde demais para os verdadeiros "pais" dos eslavos do Hemisfério Norte.



19 fevereiro 2019

O MODERNISMO SECULAR - THE SECULAR MODERNISM

MODERNISMO-SECULAR

O modernismo secular é produto de uma tradição ocultista que pode ser rastreada desde a maçonaria e a cabala até a antiga Babilônia. Essa tradição adotou lúcifer como o símbolo da rebelião da humanidade contra Deus, consagrando a libidinagem e a voracidade carnal como substitutos da bondade e da verdade primária. O secularismo é uma pseudo-religião onde a separação entre a Igreja e o Estado é um dos estratagemas para consagrar o mal encarnado como o deus do mundo moderno. O objetivo do secularismo maçônico é destruir todas as religiões, principalmente o Cristianismo.

Verdade, justiça, bondade e beleza são conceitos absolutos que a elite satanista tenta distorcer, mas não pode mudar essa realidade. Uma civilização saudável se empenharia em promulgar estas formas de pensamento humano e não suprimi-las como fazemos. Deus é a Realidade Única e quanto mais evitarmos esta Verdade mais irreais nos tornaremos, caminhando céleres até a extinção espiritual e física. Assim, devemos ser destemidos e confrontar o mal que foi construído nas mentiras da elite satanista, numa espécie de despeito obsessivo e doentio do poder do bem, o amor absoluto.

A razão divorciada da moralidade pode ser usada para justificar a maldade, a desordem e a consequente tirania. O objetivo é desviar a humanidade do plano de Deus, submetendo-nos à cruel elite satânica — lúcifer não pode expor-se abertamente, travando assim uma guerra secreta pelas nossas almas. Seus atuais servos são os líderes político-culturais, e suas pregações ocultas são encontrados na internet, nos videogames e filmes. Esta conspiração só sucedeu porque a humanidade não podia acreditar que algo tão colossal e monstruoso realmente existisse!

MODERNISMO-SECULAR

Seguindo um plano centenário, a elite satanista subverteu todas as instituições sociais, a política, educação e religiões. Desde que já removeram Deus da sociedade — essencialmente a crença na realidade da moralidade — abriram portais para a entrada do mal absoluto. Quando distorceram o desejo inato da humanidade por justiça, entregaram-nos a "liberdade, igualdade e fraternidade", nas suas pérfidas formas de liberalismo, socialismo e comunismo, para nos controlar. Instituiram o feminismo, a pornografia e liberação sexual  para escravizar-nos, e não libertar como muitos pensam! Usaram todos os artifícios sociais para minar as religiões, as nações e finalmente o conceito Cristão da família tradicional, ou seja: os filhos honrando os pais e estes buscando em Deus a sabedoria na criação dos filhos.

O ser humano não pode ser forte sem uma conexão com Deus. Os pais devem alinhar-se à este propósito, assumindo o controle social e fornecendo uma forte visão moral para sua família. Existe uma ordem imutável no Universo, aonde a moralidade e a obediência a Deus, longe de serem formas antiquadas ou chatas, são extremamente úteis e necessárias para a sanidade social e familiar. A inerente Bondade Absoluta emanada de Deus é que permite que percebamos a diferença entre o bem e o mal. Nós fomos criados para servir a Deus e devemos sacrificar-nos à este propósito, e não nos apegar covardemente à vida terrena, pois esta cada vez mais não vale a pena ser vivida!

Jesus ensinou: "Deus é Espírito, e importa que O adoremos em Espírito e em Verdade". Deus é bondade, verdade, justiça e beleza, e nós temos um senso inato destes absolutos espirituais, assim como carregamos uma conexão direta com nosso Criador. Podemos servi-Lo fazendo o que sentimos que Ele quer que façamos, e esta é a chave para a felicidade neste "nosso agora". É uma simples questão de quem desejamos nos parecer: com Deus ou lúcifer! Se nos tornarmos semelhantes a Deus, conhecendo a percepção do bem e do mal ensinada por Jesus aos Seus seguidores, nosso mundo já seria a Vida Eterna e nossas vidas imersas na real felicidade. Mas se escolhermos lúcifer vocês podem imaginar o que viria a seguir!

MODERNISMO-SECULAR

O mundo é o palco da competição pelas nossas almas, e as pessoas que promovem a violência e o sexo desnaturado não operam de forma aleatória, pois são marcados por símbolos satânicos, e seus logotipos, nos próprios corpos. Eles seguem um roteiro oculto projetado para desumanizar o indivíduo e aviltar seu corpo e alma. Eles fizeram da Terra uma prisão gigantesca baseada em seu próprio inferno mental. Esta é a Nova Ordem Mundial e nós já somos seus prisioneiros!

Em Cristo nós vivemos neste mundo mas já pertencemos à Eternidade, pois quando a Infinita Palavra de Deus entrou no tempo atual, eternizou nossa dimensão temporal. Portanto, não estamos mais estritamente ligados ao tempo, e logo não estaremos limitados ao espaço físico. Deus escolheu através de Jesus Cristo viver na Sua própria Criação, para redimi-la, e este ato significou que Deus Pai teve que adaptar Seu Infinito à particularidade do nosso mundo — nascendo em um lugar particular, Belém, num determinado momento da História.

Nossa vida está suspensa entre o Nascimento de Jesus em Belém e Sua Vinda Espiritual no Fim dos Tempos. Os Cristãos possuem uma qualidade atemporal que os tornam imersos no Reino de Deus mesmo vivendo no atual mundo material. Nós fomos redimidos por Jesus Cristo, mas a nossa redenção ainda não está completa. Iniciamos nossa Vida Eterna mas ainda não deixamos para trás as limitações físicas do espaço-tempo. Já vivenciamos as consequências da Encarnação, mas estas ainda não foram totalmente manifestadas. Para nós, Cristãos, o "Fim das Coisas" não deve trazer surpresas, pois conhecemos a Salvação de Jesus Cristo e sabemos o que está por vir.




29 agosto 2017

A FÉ PODE REVELAR DIMENSÕES INSONDÁVEIS - FAITH CAN REVEAL UNFATHOMABLE DIMENSIONS

UNFATHOMABLE-DIMENSIONS

Desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, Seu Eterno Poder e Sua Natureza Divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como seu Deus, nem Lhe renderam graças.

13 julho 2016

A REDENÇÃO DA CRIAÇÃO - REDEMPTION OF CREATION

REDEMPTION-OF-CREATION

O estoicismo teve forte influência no pensamento filosófico do primeiro século D.C. — época na qual os estoicos materialistas, panteístas e fatalistas afirmavam que tudo seria rastreável até uma verdade universal ou divina. Estes pensadores descreviam a Terra como o corpo de uma divindade que possibilitou a sobrevivência dos mais aptos num mundo predominantemente fatalista.

O pai do estoicismo foi Zenão de Cício (335-264 A.C.), cuja doutrina caracterizava-se pela ética da imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação resignada do destino. A resignação diante do sofrimento, da adversidade e do infortúnio, característicos dos estoicos, exerceria pouca influência na posterior ética cristã.

Os estoicos eram monoteístas e adotaram o conceito do Logos criado pelo filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso (535-475 A.C.) — um conjunto harmônico de leis responsáveis pelo princípio cósmico abrangente de ordem e beleza que plenificar-se-ia através do pensamento humano ou da capacidade de racionalização individual.

REDEMPTION-OF-CREATION

No cristianismo Jesus Cristo é considerado como o Logos — Palavra ou Verbo —, o Deus portador do conhecimento absoluto e da razão superior. O Logos no estoicismo representa uma força desconhecida que comanda os que a servem, enquanto que na teologia cristã servimos Àquele que sofreu e morreu pelo bem da humanidade.

Ao contrário do Deus amoroso do cristianismo, o deus estoico era impessoal e incapaz de prover atos providenciais. O estoicismo baseou-se na predestinação — quando nada pode alterar o curso natural da vida de um ser humano. Assim, o estoicismo é a ética da apatia, onde devemos aceitar o destino inevitável imposto sobre nós.

Entre os estoicos a atitude de resignação seria "aceitar a vontade de Deus", enquanto que para os cristãos é sem dúvida "fazer a vontade de Deus". As idéias por detrás do estoicismo e do cristianismo são diferentes e diametralmente opostas:  os cristãos acreditam na ajuda de Jesus e os estoicos creem no auxílio da razão humana.

Segundo os estoicos, a vontade significa total submissão ao fatalismo impessoal ou insensível — sem a opção do livre arbítrio ou da capacidade de aceitarmos os propósitos conscientes de um Deus pessoal e amoroso. A estrita racionalidade fatalista leva à hierarquia rígida do ser racional, enquanto que o livre arbítrio resiste às hierarquias pois a sua forma é vulnerável.

REDEMPTION-OF-CREATION

Lemos nos escritos de Agostinho o quanto os estoicos aproximavam-se dos epicuristas — os que buscam o prazer na sensualidade e luxúria. O epicurismo foi criado pelo filósofo Epicuro (341-270 A.C.), e caracterizava-se pela concepção materialista e a busca da indiferença diante da vida, identificando como normal o desregramento dos costumes e a libertinagem.

A Crucificação de Jesus foi consequência direta do mal que assolava o mundo na Sua época, quando a escuridão não pôde compreender a Luz Divina. Mas Jesus restaurou uma nova ordem e resgatou o amor universal perdido — a integridade do bem prevalecendo sobre o mal como profetizado pelos sábios.

Jesus ofertou Sua Vida no maior sacrifício da História! Mas não foi um mero martírio em nome da verdade ou causa própria, e sim uma dolorosa doação por todos nós. Ele confirmou o valor que atribuía à vida humana e sofreu para restaurá-lo à sua glória pretendida. O Sacrifício de Jesus restaurou o amor e foi responsável pela Redenção da Criação.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





05 abril 2015

A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS E A ESCURIDÃO SOBRENATURAL - THE CRUCIFIXION OF JESUS AND THE SUPERNATURAL DARKNESS


CRUCIFIXION-JESUS-SUPERNATURAL-DARKNESS

E houve trevas sobre toda a Terra, do meio-dia às três horas da tarde. Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou Seu Espírito. Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram.

Os sepulcros se abriram, e os corpos dos muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E saindo dos sepulcros, depois da Ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Quando o centurião e os que com ele vigiavam Jesus viram o terremoto e tudo o que havia acontecido, ficaram aterrorizados e exclamaram: "Verdadeiramente Este era o Filho de Deus!"

A crucificação foi a forma mais cruel de execução jamais inventada, desenvolvida para desumanizar a vítima e prolongar seus sofrimentos durante vários dias até que a morte misericordiosamente terminasse com sua agonia. Esta forma de martírio foi idealizada e posta em prática na região da Cítia (atual Rússia) e futuramente adotada pelos assírios e cartagineses do norte da África.

Os citas são mencionados no Livro de Ezequiel, quando o profeta refere-se à terra de Magogue. O historiador Flávio Josefo confirma que os magoguitas eram chamados de citas. O Império Romano herdou essa forma brutal de execução dos cartagineses, seus inimigos declarados. Mesmo com sua sede de sangue, os romanos ficaram horrorizados com este terrível castigo e utilizavam-no somente contra escravos ou inimigos estrangeiros.

Os cidadãos romanos eram legalmente imunes ao estigma da crucificação, o que esclarece o fato histórico do martírio pela decapitação do apóstolo Paulo, um cidadão romano amparado pela lei, em vez da morte na cruz como a sofrida por São Pedro.

No ano de 72 a.C., durante a revolta dos escravos liderados pelo gladiador Espártaco, conhecida como a Terceira Guerra Servil, milhares deles foram crucificados nas estradas que levavam a Roma, como forma de aterrorizar os remanescentes rebeldes que ainda insistiam em desafiar o Império Romano.

Cem anos mais tarde, nos meses finais do implacável cerco a Jerusalém durante a "Grande Revolta Judaica" – a rebelião popular na província da Judeia contra a dominação de Roma –, as legiões romanas crucificavam a cada dia centenas de cidadãos que tentavam escapar da terrível fome na cidade sitiada.

CRUCIFIXION-JESUS-SUPERNATURAL-DARKNESS

Por padrão, os romanos quebravam as pernas das vítimas da crucificação para apressar sua morte, mas os arqueólogos encontraram poucos vestígios que comprovassem esta história. Porém, recentemente, arqueólogos israelenses descobriram um sepulcro datado do período do "Segundo Templo" nas escavações de Giv'at ha-Mivtar, perto de Jerusalém, que continha o ossuário de um homem que fora crucificado.

Na tumba escavada lia-se o nome da vítima: Jehohanan. Os despojos incluam dois ossos do calcanhar com indícios de transpassamento por um único cravo de 7". Curiosamente, os ossos do calcanhar continham minúsculos fragmentos de madeira da oliveira, um remanescente de um apoio de pé, geralmente usado pelos supliciados à cruz para "empurrar-se para cima", assim permitindo que inalassem um pouco de ar.

Significativamente, durante as observações e conclusões antropológicas obtidas pelo exame dos restos mortais encontrados em Giv'at ha-Mivtar, pode-se constatar que os ossos das pernas da vítima foram esmagados por violentos golpes, tornando impossível que o crucificado fizesse qualquer esforço de erguer-se sobre as pernas para tentar respirar.

Não se pode afirmar que isto era um tipo de "ato piedoso" para apressar o fim do tormento do crucificado, pois as pernas quebradas faziam com que a vítima sufocasse mais rapidamente devido ao acúmulo de líquido nos pulmões. Os cientistas concluíram que as provas contidas nos ossos fraturados de Jehohanan indicavam que fora golpeado enquanto vivo.

Por outro lado, o Evangelho de João confirma que as pernas de Jesus Cristo mantiveram-se intactas após Seu suplício na Cruz: talvez os executores pretendessem prolongar Seu sofrimento. Mas não o conseguiram!

Um dos aspectos mais miraculosos da Crucificação de Jesus foi quando uma escuridão sobrenatural abateu-se sobre a Terra durante as três horas da Sua agonia. Este milagre foi descrito com precisão por Mateus, Marcos e Lucas em seus respectivos Evangelhos, assim como gravado para sempre por vários historiadores Cristãos e pagãos.

Em 215 d.C., Sexto Júlio Africano (em latim: Sextus Julius Africanus), professor e historiador Cristão nascido em Jerusalém, publicou em seu livro "História do Mundo" os escritos do historiador pagão Talos (Thallus).

As obras de Talos são importantes pois confirmam a historicidade da Vida de Jesus, assim como fornecem validações não-cristãs dos relatos dos Evangelhos e, principalmente, como a Terra foi tomada pelas trevas durante a Morte de Jesus, fato também descrito nos três evangelhos sinópticos do Novo Testamento: Mateus, Marcos e Lucas.

CRUCIFICAÇAO-JESUS-ESCURIDAO-SOBRENATURAL

Existem confirmações atuais da veracidade das histórias sobre a escuridão que abateu-se por toda a Terra. Astrônomos modernos confirmaram que Julius Africanus estava correto ao afirmar que não houve um eclipse do sol naquela época, pois o mesmo não poderia ocorrer no momento da fase da lua cheia, como acontecia no período da Páscoa judaica.

No tempo de Jesus, o sumo sacerdote cuidadosamente calculava a posição da lua cheia no seu menor grau, pois o calendário litúrgico hebreu, especialmente na Páscoa, dependia da determinação exata da posição lunar. Há dois pontos importantes nestas confirmações:

Primeiro, temos o registro do historiador-pagão Talos, que estava vivo na época da morte de Jesus e confirmou que a escuridão total cobriu a Terra, fato registrado nos Evangelhos. Em segundo lugar, sabemos que não houve um eclipse, o que torna plausível a ocorrência de um evento metafísico único.

Outra notável referência histórica sobre a escuridão sobrenatural foi encontrada em 138 a.D., nos manuscritos do historiador pagão Phlegon de Lydia, nascido em Tralles, Anatólia (atual Turquia). O trabalho mais impressivo de Phlegon é a coletânea "Olimpíadas", disposta em 16 volumes. Em 300 d.C., no seu livro "Crônicas", o historiador Eusébio cita e discorre sobre um dos livros da obra literária "Olimpíadas" de Phlegon:

"Todos os fatos concordam com o que aconteceu no momento da Paixão do Nosso Salvador. No ano IV da Olimpíada houve uma extraordinária escuridão, que distinguiu-se entre tudo o mais que tinha  acontecido antes. À sexta hora (precisamente o mesmo período de tempo do evento registrado no Evangelho de Mateus), o dia foi transformado em noite escura e foram vistas as estrelas no céu. A terra tremeu até a Bitínia (Anatólia) e derrubou muitas casas nas cidades" (Crônicas de Eusébio).

O escritor e jurista Tertuliano (em latim: Quintus Septimius Florens Tertullianus, 160-220 d.C.), indicou que a notícia sobre a escuridão sobrenatural foi gravada nos arquivos romanos e poderia ser consultada: "Ao mesmo tempo havia uma grande escuridão, e eles pensavam ser um eclipse porque não sabiam que isso também foi predito na Vida de Jesus. Alguns afirmavam não saber a causa da escuridão. E ainda temos este notável acontecimento registrado em nossos arquivos".

Tertuliano criou um vocábulo que tornou-se indissociável da linguagem teológica do Cristianismo ao introduzir a palavra "Trinitas", advinda da reflexão sobre a doutrina da Trindade Divina. Luciano de Antioquia (240–312 d.C.), também confirmou que os arquivos públicos romanos mantinham registros deste evento único: "Olhem nos seus registros e lá encontrarão isso, no tempo de Pilatos! Quando Jesus Cristo morreu foi obscurecido o sol e a luz do dia foi interrompida com a escuridão total".

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU






03 março 2015

A DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA DO LAR DE JESUS - THE ARCHAEOLOGICAL DISCOVERY OF JESUS'S HOME


JESUS-LAR

Entre os hebreus da Palestina o epíteto de Jesus Cristo era "O Nazareno" e, assim, os primeiros Cristãos foram identificados como "nazarenos". O termo nazareno é relativo a Nazaré, um povoado da Baixa Galileia, na Palestina, ou àquele que nasceu e habitava o vilarejo.

Mas o termo tanto pode ser derivado diretamente da palavra Nazaré, a localidade na qual Jesus cresceu, trabalhou com seu pai e ensinou, como também da palavra hebraica "Netzer" que significa Ramo, Remanescente ou Rebento — um título muitas vezes aplicado profeticamente ao messias dos antigos textos hebreus: "Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará" (Isaías 11:1). 

A profecia de Isaías foi cumprida pelo anjo que guardava o Santo Sepulcro, como relatou o Apóstolo Marcos: "Entrando no sepulcro viram um anjo assentado à direita, e trajava um manto branco. Ele disse: Não vos assusteis, buscais a Yeshua HaNotzri". No aramaico antigo a palavra "Yeshua" significa Jesus, e o epíteto "HaNotzri", O Nazareno.

NAZARE-CASA

Recentemente foi anunciada uma sensacional descoberta arqueológica sob as fundações do convento das "Irmãs de Nazaré", próximo à Igreja da Anunciação na atual cidade de Nazaré: a residencia de Maria e José, o lar onde Jesus viveu!

Escavações subsequentes revelaram que a casa de dois pavimentos foi construída com sólidas paredes de rocha calcária fixadas por argamassa, e também situava-se próxima a uma encosta rochosa.

Foram escavadas as ruínas de um muro e a entrada camuflada de uma gruta foi descoberta. Grutas camufladas foram encontradas em outras comunidades hebraicas da Baixa Galileia, como na vizinha aldeia bíblica de Canaã, palco de inúmeras batalhas entre hebreus e romanos.

A construção contava com vários cômodos para moradia e trabalho, e uma escada adjacente levava ao anexo superior, agora inexistente. Foram descobertos indícios de um sistema para a coleta da água pluvial proveniente do telhado.

Os arqueólogos encontraram vestígios de depósitos para argila e giz, materiais geralmente utilizados para garantir a pureza dos alimentos e da água quando mantidos dentro de vasos de armazenagem. Uma fonte de água nas proximidades atendia às necessidades dos habitantes.

GRUTA-LABIRINTO

Nazaré era um povoado recôndito que ocupava uma área de 40.000 m² (4 hectares). Estima-se que quase cem construções, destinadas à moradia e ao comércio, compunham a totalidade das edificações.

No entorno do povoado foram descobertas várias grutas que eram verdadeiros labirintos e claramente serviam de abrigo temporário contra invasores. Posteriormente deveriam ser utilizadas como locais de reunião para os primeiros Cristãos.

Normalmente os soldados romanos não incomodavam os habitantes de Nazaré, já que o vilarejo tinha pouco valor estratégico para Roma e seu Império. No primeiro século a.C., os governantes romanos assumiram o controle de Israel, mas a população de Nazaré e cidades vizinhas rejeitou a cultura imposta.

A posição política da população de Nazaré foi especialmente incomum, pois demonstrava um forte sentimento anti-romano e uma grande vontade de manter intocada a identidade hebraica durante a crescente influência de Roma, que dominaria por séculos a Palestina e grande parte do Ocidente.



08 novembro 2014

A MORTE É UMA VIAGEM ATRAVÉS DOS UNIVERSOS - DEATH IS A JOURNEY THROUGH THE UNIVERSES


JOURNEY-THROUGH-UNIVERSES

A vida é uma aventura que transcende a forma linear do pensamento humano mas, quando morremos, o fazemos na inescapável matriz do Universo. A jornada do ser humano acontece em uma dimensionalidade não-linear pois nossa alma reflorescerá em outro local do multi-verso onde poderemos encontrar o Criador. A morte não existe fora do espaço-tempo, mas a imortalidade não significa uma existência perpétua no tempo, pois habita fora deste domínio.

A forma clássica de pensamento baseia-se na crença de que o mundo comporta a existência da vida — independentemente do observador e do objeto observável — , mas uma longa lista de experimentos demonstra exatamente o oposto. Quando adicionamos a vida e a morte nesta composição podemos explicar um dos maiores enigmas da Criação: a vida após a morte. Albert Einstein afirmou que a distinção entre o passado, presente e futuro é apenas uma ilusão permanente.

JOURNEY-THROUGH-UNIVERSES

Pesquisadores concluíram que o cérebro é um sistema quântico coerente —  um supercondutor que interage e que não oferece resistência para o que passa através dele. As atividades individuais das células neurais e mitocôndrias coordenam-se de forma similar aos elétrons que movem-se por um supercondutor, ou seja: cada processo individual é formado pela interação dos elementos que formam um ser humano.

Um extraordinário conjunto de experimentos sugere que o presente e o futuro entrelaçam-se de forma cognoscível e que eventos futuros influenciam o passado, pois são indissociáveis. A mente humana transcende a realidade do continuum espaço-tempo e, coerentemente, a consciência interage dentro dos limites das inter-relações entre a mente e o Universo. Necessariamente a consciência-metafísica deve fazer parte do Universo para que assim possa formar um conhecimento dos objetos contidos na forma do espaço e fluxo do tempo.

VIAGEM-ATRAVES-UNIVERSOS

As viagens através do tempo são, por natureza, paradoxais e estruturalmente irrealizáveis. Caso alguém viajasse para o passado com o objetivo de alterar o presente, a causa que motivou o "viajante do tempo" simplesmente deixaria de existir, e a viagem não sucederia. Dentro desta premissa, duas hipóteses seriam possíveis: o viajante perderia a memória do seu propósito de viajar no tempo ou acabaria por aportar em algum local do multiverso e não nos limites do passado distante.

Nada realmente existe, seja o passado ou futuro, pois a mente humana é a única edificadora da realidade. Os seres humanos coexistem no Universo, mas cada pessoa sobrevive num universo único e próprio que é a interpretação fornecida pela mente para a informação que chega aos nossos cérebros sob a forma de impulsos elétricos. Cores, sons e preferências, são meras interpretações da realidade, porque nada existe na forma que as apreendemos no mundo — somos constantemente enganados pelos nossos sentidos primitivos e limitados.

VIAGEM-ATRAVES-UNIVERSOS

A física quântica demonstrou que os padrões de onda cinéticas formam elementos essenciais para a neurotransmissão da eletroquímica cerebral — na sinapse, os padrões quânticos são reformulados e interpretados por neurotransmissores.  É através da queima sináptica neuronal que as frequências de onda são traduzidas e tornam-se coerentes: o processo pelo qual as frequências coerentes são transferidas dos neurônios para as áreas apropriadas do cérebro.

O experimento da dupla fenda — a passagem de partículas atômicas por duas fendas —,  assim como o emaranhamento quântico, onde objetos conectam-se instantaneamente através do Universo, demonstram conclusivamente que a realidade é um processo que envolve a consciência humana.

JOURNEY-THROUGH-UNIVERSES

A explicação corrente para a "interpretação dos muitos mundos", ou múltiplos universos, é que cada observação possível no experimento da dupla fenda corresponde a um Universo particular do Multiverso. Há um número infinito de universos que são autônomos e interdependentes — todos os fatos da nossa existência ocorrem nesta miríade de universos. A nossa morte física natural não existe realmente em nenhum destes múltiplos cenários pois, na hora final, haverá apenas uma mudança de paradigma, depois de um sono tranquilo e profundo, quando despertaremos imersos no Reino de Jesus Cristo.