Somos plenamente conscientes da imortalidade das nossas almas e mesmo a consciência humana perpetuará após passarmos pelos estágios da morte. Em algum momento todos nós já refletimos sobre a vida após a morte, mas milhões de pessoas foram mais além do que pensar sobre ela, para realmente vivenciá-la. Uma das situações mais comuns relatadas sobre as Experiências de Quase Morte (EQM) é que todos 'visitaram' um lugar de incrível beleza com montanhas, florestas, rios e encontraram-se com seres humanos e celestiais, e todo o cenário era iluminado por uma luz que irradiava Vida e Amor.
Mostrando postagens com marcador GALÁXIA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GALÁXIA. Mostrar todas as postagens
27 outubro 2024
27 fevereiro 2024
A TERRA ESTÁ MAIS VERDE - THE EARTH IS GREENER
O planeta Terra está mais verde como resultado do aumento do dióxido de carbono na atmosfera contrariando a falácia atual, segundo Freeman John Dyson (1923-2020). Dyson foi um físico teórico e matemático nascido na Grã-Bretanha, conhecido por seus trabalhos na teoria quântica de campos, astrofísica, matrizes aleatórias, formulação matemática da mecânica quântica, física da matéria condensada e engenharia nuclear. Era professor emérito do Instituto de Estudos Avançados de Princeton e membro do conselho de patrocinadores do Boletim dos Cientistas.
04 julho 2022
BÓSON DE HIGGS - A PARTÍCULA DE DEUS
Dez anos atrás, em 4 de julho de 2012, as colaborações ATLAS e CMS usando o Grande Colisor de Hádrons do CERN, anunciaram a descoberta da partícula Bóson de Higgs. Era o componente crucial há muito procurado dentro da nossa teoria da física de partículas: o denominado Modelo Padrão. Ele sustenta que a interação das partículas no Universo é mediada pelo Bóson de Higgs.
29 outubro 2020
TECNOCRACIA - TECHNOCRACY
Quando a ciência é usada para o bem das pessoas o progresso é garantido, mas quando cai nas mãos erradas a humanidade padece. A base da Tecnocracia é o cientificismo, ou seja: a concepção filosófica da superioridade da ciência sobre as formas de compreensão humana da realidade que alega ser capaz de apresentar benefícios práticos e alcançar o rigor cognitivo. Mas é apenas uma aplicação de métodos científicos à modelagem social e política!
08 novembro 2014
A MORTE É UMA VIAGEM ATRAVÉS DOS UNIVERSOS - DEATH IS A JOURNEY THROUGH THE UNIVERSES
A vida é uma aventura que transcende a forma linear do pensamento humano mas, quando morremos, o fazemos na inescapável matriz do Universo. A jornada do ser humano acontece em uma dimensionalidade não-linear pois nossa alma reflorescerá em outro local do multi-verso onde poderemos encontrar o Criador. A morte não existe fora do espaço-tempo, mas a imortalidade não significa uma existência perpétua no tempo, pois habita fora deste domínio.
A forma clássica de pensamento baseia-se na crença de que o mundo comporta a existência da vida — independentemente do observador e do objeto observável — , mas uma longa lista de experimentos demonstra exatamente o oposto. Quando adicionamos a vida e a morte nesta composição podemos explicar um dos maiores enigmas da Criação: a vida após a morte. Albert Einstein afirmou que a distinção entre o passado, presente e futuro é apenas uma ilusão permanente.
Pesquisadores concluíram que o cérebro é um sistema quântico coerente — um supercondutor que interage e que não oferece resistência para o que passa através dele. As atividades individuais das células neurais e mitocôndrias coordenam-se de forma similar aos elétrons que movem-se por um supercondutor, ou seja: cada processo individual é formado pela interação dos elementos que formam um ser humano.
Um extraordinário conjunto de experimentos sugere que o presente e o futuro entrelaçam-se de forma cognoscível e que eventos futuros influenciam o passado, pois são indissociáveis. A mente humana transcende a realidade do continuum espaço-tempo e, coerentemente, a consciência interage dentro dos limites das inter-relações entre a mente e o Universo. Necessariamente a consciência-metafísica deve fazer parte do Universo para que assim possa formar um conhecimento dos objetos contidos na forma do espaço e fluxo do tempo.
As viagens através do tempo são, por natureza, paradoxais e estruturalmente irrealizáveis. Caso alguém viajasse para o passado com o objetivo de alterar o presente, a causa que motivou o "viajante do tempo" simplesmente deixaria de existir, e a viagem não sucederia. Dentro desta premissa, duas hipóteses seriam possíveis: o viajante perderia a memória do seu propósito de viajar no tempo ou acabaria por aportar em algum local do multiverso e não nos limites do passado distante.
Nada realmente existe, seja o passado ou futuro, pois a mente humana é a única edificadora da realidade. Os seres humanos coexistem no Universo, mas cada pessoa sobrevive num universo único e próprio que é a interpretação fornecida pela mente para a informação que chega aos nossos cérebros sob a forma de impulsos elétricos. Cores, sons e preferências, são meras interpretações da realidade, porque nada existe na forma que as apreendemos no mundo — somos constantemente enganados pelos nossos sentidos primitivos e limitados.
A física quântica demonstrou que os padrões de onda cinéticas formam elementos essenciais para a neurotransmissão da eletroquímica cerebral — na sinapse, os padrões quânticos são reformulados e interpretados por neurotransmissores. É através da queima sináptica neuronal que as frequências de onda são traduzidas e tornam-se coerentes: o processo pelo qual as frequências coerentes são transferidas dos neurônios para as áreas apropriadas do cérebro.
O experimento da dupla fenda — a passagem de partículas atômicas por duas fendas —, assim como o emaranhamento quântico, onde objetos conectam-se instantaneamente através do Universo, demonstram conclusivamente que a realidade é um processo que envolve a consciência humana.
A explicação corrente para a "interpretação dos muitos mundos", ou múltiplos universos, é que cada observação possível no experimento da dupla fenda corresponde a um Universo particular do Multiverso. Há um número infinito de universos que são autônomos e interdependentes — todos os fatos da nossa existência ocorrem nesta miríade de universos. A nossa morte física natural não existe realmente em nenhum destes múltiplos cenários pois, na hora final, haverá apenas uma mudança de paradigma, depois de um sono tranquilo e profundo, quando despertaremos imersos no Reino de Jesus Cristo.
03 julho 2014
MATÉRIA EXÓTICA E BURACOS BRANCOS - EXOTIC MATTER AND WHITE HOLES
A existência da matéria exótica, também conhecida como energia negativa, foi confirmada quando seus extraordinários efeitos foram reproduzidos em condições controladas. Estes experimentos nortearam-se no "Princípio da Incerteza de Heisenberg", aonde a densidade da energia de qualquer campo elétrico ou magnético flutua de forma aleatória mesmo quando a densidade seja nula. As experimentações resultaram que a matéria exótica respondia de forma bizarra, seja desacelerando quando impulsionada por uma força contrária ou diminuindo sua massa para "atender" e equilibrar a entropia do sistema do qual fazia parte.
O comportamento singular e paradoxal da matéria exótica revelou que ela "antevia" as pretensões dos experimentadores. Durante os experimentos a presença da energia negativa, a matéria exótica, foi inconstante por um longo período de tempo, pois sua magnitude comportou-se de forma inversamente proporcional à extensão temporal. Isto significou que um pulso intenso de energia negativa conservou-se por um curto período de tempo, enquanto que um pulso fraco perdurava por muito mais tempo. A matéria exótica não deve ser confundida com a antimatéria!
Após o Big Bang, a explosão primordial que criou o Universo, a simetria das energias negativa e positiva no Universo recém-criado resultou na anulação entrópica, ou seja, a segunda lei da termodinâmica foi preestabelecida. Curiosamente, muitos fenômenos atuais que ocorrem no Universo requerem somente a utilização da matéria exótica como protagonista principal, o que desafia abertamente a lei da conservação de energia. As implicações e efeitos da interação quântica com a energia negativa são tão estranhos que contrariam quaisquer leis da física clássica e da mecânica quântica.
A inclusão da matéria exótica "modificada", portando atributos de energia positiva, nos cálculos dos cosmólogos, foi necessária para a correta formulação da teoria da inflação. Momentos após o Big Bang a energia positiva predominava no Universo mas grande parte dela interagia de uma forma negativa. A pressão desta energia "pseudo-positiva" foi tão intensa que neutralizou os efeitos da real energia positiva. O resultado final foi uma expansão fugaz do espaço-tempo que dispersou a energia primordial a velocidades infinitamente superiores à da luz.
Segundo a "Teoria da Relatividade de Einstein", a presença da matéria e energia deforma a geometria do espaço-tempo. Aquilo que percebemos como gravidade é somente o resultado desta distorção sendo produzida pela energia com massa positiva. Mas, quando a matéria exótica (energia negativa) curva ou interage com o espaço-tempo, todos os efeitos físicos e conceitos futurísticos tornam-se exequíveis, tais como:
1- A possibilidade da utilização de atalhos no tecido espaço-tempo através das pontes Einstein-Rosen, os buracos de minhoca (wormhole).
2- A viagem espacial em velocidade super-lumínica utilizando-se da dobra espacial (warp drive), e mesmo a utilização de máquinas temporais para visitarmos o passado.
3- A modificação dos buracos negros é outro atributo da matéria exótica. O acréscimo de energia negativa no buraco negro pode momentaneamente congelar seu horizonte de eventos, expondo sua singularidade e transformando-o num wormhole.
O buraco negro não é o único objeto no qual a energia negativa desempenha um papel importante. Como parte de uma "matryoshka" cósmica, nosso Universo pode estar aninhado dentro de um buraco negro que, por sua vez, é parte de um universo ainda maior e assim por diante. Todos os buracos negros do Universo, dos microscópicos aos supermassivos, podem ser portais para realidades alternativas. Uma nova teoria cosmológica afirma que o buraco negro é uma ligação entre universos paralelos.
Toda a energia sugada pelo buraco negro não colapsa num evento único como seria previsto, mas jorra na outra extremidade onde situa-se um "buraco branco". Este encontra-se em uma dimensão adjacente ou, se preferirem, um universo paralelo. Sintetizando: "Um buraco negro é um buraco de minhoca que absorve a matéria circundante do Universo expelindo-a pela outra extremidade onde situa-se o buraco branco, a partir do qual origina-se um evento similar ao Big Bang que cria um novo universo, ad infinitum".
31 maio 2014
SUPER AGLOMERADOS DE GALÁXIAS ESTÃO SENDO DEVORADOS - SUPERCLUSTER OF GALAXIES ARE BEING DEVOURED
As teorias da física quântica sugerem que nosso Universo interage com universos paralelos e que cada um afeta as condições do outro. Baseando-se na teoria do multiverso, a interpretação de muitos mundos do físico Hugh Everett, pode-se afirmar que a gravidade pode fluir entre estes universos e que, dependendo das suas especificidades e constituição, serão potenciais geradores de Big Bangs semelhantes ao que criou o Universo.
A possibilidade da existência do multiverso é validada pela predominância em excesso da energia e matéria escura do Universo, preenchendo 90% do cosmos. Especula-se que seja o resultado da migração ocasionada pela interação da energia entre universos. Quando consideramos a teoria do multiverso o excedente de matéria escura do Universo conhecido torna-se explicável, assim como inevitável sua existência em larga escala.
Os superaglomerados de galáxias, as maiores estruturas do Universo, estão deslocando-se a uma velocidade indescritível em direção a uma descomunal estrutura cósmica. O resultado desta interação é denominado fluxo escuro (dark flow). Os aglomerados de galáxias estão sendo absorvidos por outro universo e o dark flow é parte da energia excedente que retorna pelo portal cósmico, a ponte comunicante entre os universos paralelos.
A existência do dark flow sugere que alguma estrutura além do Universo visível está sugando os agrupamentos de galáxias para o desconhecido. Este movimento também pode ser desencadeado pela intensa atração gravitacional de imensas estruturas constituídas por matéria escura. Os aglomerados galácticos estão movendo-se a velocidades extremamente altas quando comparados a maioria deles, fato incompatível com as teorias cosmológicas.
A teoria da inflação cósmica postula que o Universo expandiu-se rapidamente após o Big Bang e que nada existe além do horizonte observável. Mas novas descobertas sugerem que as regiões mais longínquas do espaço podem ser muito diferentes e conter estruturas gigantescas conectadas a universos desconhecidos. Estas megaestruturas, ou mesmo outro universo paralelo, podem ser os causadores da super aceleração dos aglomerados galácticos.
24 fevereiro 2013
COMETA ESCURO - DARK COMET
Milhares de cometas escuros representam uma séria ameaça invisível para a Terra. Um cometa escuro é aquele que perdeu sua brilhante cobertura de gelo, deixando aparente a empoeirada crosta interna que reflete apenas uma pequena fração da luz.
Como ele não brilha, um cometa escuro em curso de colisão com a Terra poderia facilmente escapar a detecções até que o desastre se complete. Vários cometas "periódicos", que levam dezenas de anos para completar uma órbita em torno do sol, são do tipo escuro.
A taxa de passagem de cometas brilhantes pelo sistema Solar deveria ser em torno de 5.000 orbitando ao redor do Sol, mas apenas 25 foram detectados até hoje. Milhares podem estar invisíveis à detecção porque são muito escuros, desta forma representando a maior e mais séria ameaça de extermínio da vida no planeta.
No entanto, alguns cientistas acreditam que o cometa escuro pode ter uma boa absorção da luz solar e portanto pode ser encontrado pelo seu calor irradiado. Mas são meras especulações que não correspondem à real capacidade de detecção de objetos próximos da Terra empreendida pela NASA.
Em 1983, o cometa IRAS-Araki-Alcock passou pela Terra a uma distância de 5 milhões de quilômetros, a maior aproximação de um cometa em 200 anos. Com apenas 1% de sua superfície ativa e refletindo luz, foi detectado somente duas semanas antes da sua chegada. Se viesse na direção da Terra só saberíamos uma semana antes do fim, se nos informassem a tempo.
Pesquisas sugerem que os cometas deslocam-se em direção à Terra quando o sistema solar passa periodicamente no meio do plano galáctico. A data destas passagens parece coincidir com a das antigas crateras de impacto na Terra, sugerindo que elas foram causadas por cometas e não por asteroides.
Alguns cometas aparecem regularmente, como o cometa Halley, outros originam-se da distante nuvem de Oort, um berçário de cometas a cerca de um ano-luz do sol. Alguns completam suas órbitas em 1 milhão de anos e são mais difíceis de se prever ou detectar, especialmente se estão muito longe do sol para desenvolver uma cauda de cometa, característica do derretimento da sua superfície gelada.
Os cometas escuros não formam a coma, fluxos de poeira e gás liberados em torno do cometa, nem a cauda. Esta cauda ionizada, feita de gases, direciona-se opostamente ao Sol, pois o gás ionizado é afetado pelo vento solar, seguindo as linhas dos campos magnéticos em vez de uma trajetória orbital. A paralaxe das visualizações da Terra pode fazer com que as caudas apontem para direções diferentes.
A cada ano, asteroides com diâmetros de 10 metros ou mais atingem a atmosfera terrestre com tanta energia quanto a da bomba atômica de Hiroshima, 15 quilotons, e explodem na atmosfera superior. Objetos com diâmetros superiores a 50 metros produzem explosões comparáveis ao evento de Tunguska, em 1908 na Sibéria, quando a queda de um objeto provocou uma grande explosão e devastou uma área de milhares de quilômetros quadrados.
As quedas destes objetos deveriam ser avistadas com frequência, mas a maior parte ocorre nos oceanos ou geralmente os objetos, ao entrarem na atmosfera, explodem a grandes altitudes resultando em um imenso clarão e "trovoada", sendo interpretados como condições climáticas adversas.
Durante a realização de um programa para descobrir objetos próximos da Terra, Carolyn Shoemaker, Eugene Shoemaker e David H. Levy descobriram o cometa Shoemaker-Levy 9 na noite de 24 de março de 1993.
Ele foi o nono cometa de curto período, um cometa que tem um período orbital de 200 anos ou menos, e recebeu o nome dos descobridores. Seu impacto em Júpiter criou uma mancha escura de cerca de 12.000 km de diâmetro, e estima-se que tenha liberado energia equivalente a 6.000.000 de megatons de TNT, 600 vezes todo o arsenal nuclear do mundo. Se um cometa atingir o oceano, as regiões costeiras serão dizimadas por tsunamis maciços.
Caso atinja um continente, vai exterminar toda a vida por milhares de quilômetros. Poeira e gases serão expulsos para a atmosfera, bloqueando o sol por meses ou anos. A temperatura vai cair e a Terra entrará na "idade do gelo", onde o gelo e as temperaturas negativas prevalecerão. Plantas, animais e muitas pessoas vão morrer, incapazes de lidar com as súbitas mudanças no clima da Terra.
21 fevereiro 2013
A MENTE DE DEUS E O UNIVERSO - THE MIND OF GOD AND THE UNIVERSE
Existem 100 bilhões de galáxias no universo visível e este também é o número de estrelas na Via Láctea. Da mesma forma, há 100 bilhões de neurônios no cérebro humano. Talvez isso nos diga que o universo é mais uma mente do que matéria. A alma humana é a nossa ligação com Deus. Ela percebe que existe uma unidade que permeia toda a existência.
Através da natureza, da qual fazemos parte, podemos descobrir a imanência do Criador dentro da criação, a face oculta de Deus, como se a ciência revelasse a Verdade Suprema. Esta Verdade engloba e une toda a existência e o universo é a Sua expressão. Quando você a toca, percebe e experimenta a maravilha dentro da qual estão incorporados a humanidade e todo o resto da criação.
Uma consciência única, uma sabedoria abrangente, uma manifestação de consciência onipresente permeia o universo, Deus. Em um mundo composto de entidades diferenciadas, como estrelas e galáxias, todos nós sentimos esses raros momentos de alegria ao descobrir que Deus se encontra nessa complexidade.
Toda a existência, animada e inanimada, é o produto da energia da criação, e em cada parte encontramos uma semelhança subjacente, uma unidade que emerge de dentro da diversidade. A sabedoria humana, a informação ou uma ideia, são o elo entre o Criador e a Sua criação física. Nos processos da vida encontra-se Sua revelação mais complexa. A mente de Deus.
Os primeiros gigantes da ciência moderna, Descartes, Galileu, Bacon, Brahe, Kepler, Newton e Locke eram homens Cristãos. Ainda assim, é comum na cultura secular e materialista de hoje achar que ciência e a Fé religiosa devam ser antagonistas. Se não houvesse uma ordem natural no mundo, a ciência não poderia existir, pois pesquisa padrões espaço-temporais.
Em outras palavras, se não há nenhuma ordem não haveria o que pesquisar. Se houvesse uma ordem mas nós não pudéssemos descobri-la, novamente a ciência estaria em um impasse. Finalmente, se não houvesse um benefício em pesquisar o mundo natural não nos incomodaríamos em fazê-lo.
O mundo ocidental, e só ele, foi capaz de iluminar a ciência devido à herança de séculos e às tradições judaico-cristã e greco-romana. Seus pressupostos científicos foram o presente da antiguidade para idade moderna. Em poucas palavras, a ciência foi um presente do Cristianismo medieval, pois todos os primeiros cientistas eram Cristãos.
O progresso atual da ciência justifica, amplia e aperfeiçoa estes pressupostos originais. Por exemplo, nós não apenas confirmamos que há uma ordem natural, mas descobrimos que esta ordem caracteriza-se por uma auto-organização de informações. O universo é ainda mais ordenado do que imaginávamos.
Os ateus dizem que Deus não existe e os agnósticos estão incertos a este respeito. Então, podem imaginar um mundo sem amor? Porque um mundo sem Deus seria um mundo sem amor. Cada dia Ele derrama Seu amor no coração humano e mantém o mundo livre da auto-destruição. Sem o Seu amor, o homem seria apenas uma criatura instintiva buscando a sobrevivência do mais apto.
A força mais poderosa do universo é o amor de Deus. Só Seu amor pode curar uma vida, e a mente humana é a porta através da qual o poder do amor de Deus entra em nossa vida. Não importa qual o caminho para a transformação pessoal, porque todos eles convergem para a mente. Deus projetou nossa mente para ser a porta através da qual entramos no mundo da mudança.
Podemos mudar nossa vida, alterando o que "colocamos" em nossa mente, especialmente quando é o amor de Deus. O poder da mente é tão grande que há consideráveis confusões sobre o seu papel na espiritualidade e na mudança positiva. Existem aqueles que adoram o "altar da mente" e acreditam que sua mente é tudo, elevando-a quase à condição de Deus. Outros tentam dissociar-se da mente, alegando que tudo que precisam fazer é viver pela Fé.
Mas a verdade encontra-se entre estes dois extremos. Deus projetou nossa mente para ser a porta através da qual o poder do Seu amor flui em nossa vida, e é traduzido para impor-se sobre os problemas da vida. Quando preenchemos a mente com o poder do amor de Deus, acontecem coisas milagrosas. Mas não foi nossa mente que as fez acontecer, e sim a mente de Deus que fez o milagre.
O futuro é um potencial conhecido apenas por Deus. Há cerca de 200 anos, o cientista Pierre Simon Laplace disse, a respeito de Deus, que não havia necessidade de tal hipótese. Mas observamos que agora há a necessidade de Deus em nossas hipóteses e que, definindo Deus e Suas funções, a hipótese de Deus é substancialmente poderosa.
Dizem que a mente deve ser quântica, mas mecanismos quânticos para mente e consciência são deficientes, porque o cérebro, apesar de suportar uma riqueza de processos quânticos no nível de partículas, e em menor grau nos níveis atômico e molecular, não pode suportar o nível necessário de coerência quântica, ou mesmo uma função de onda significativa.
Modelos quânticos devem então se utilizar da interação e dualismo entre a mente e o cérebro, utilizando a hipotética teoria quântica do observador. Mas, como pode o observador estar no cérebro se o observador é o cérebro?
O único recurso, então, seria uma base sub-quântica da realidade e do processo mental ocorridos no vácuo quântico. Desta forma, necessitamos da hipótese de Deus como um princípio unificador, como fonte de ordem e como a causalidade final que faz a ciência funcionar.
Na natureza o processo vai do polo físico ao mental e a consciência só é atingida em altos níveis. Para Deus, o processo se inicia no lugar mais alto do polo mental, como uma consciência maior permeando toda a existência. Como Deus é ativo e não apenas um observador passivo, a ciência precisará Dele para ser completa.
18 fevereiro 2013
GIGANTESCOS FLUXOS E RADIAÇÃO ESTROBOSCÓPICA - GIANT FLOW AND STROBOSCOPIC RADIATION
Astrônomos descobriram misteriosos fluxos gigantescos de partículas carregadas provenientes do centro da nossa galáxia, que se estendem numa distância equivalente à metade da sua extensão.
Estes fluxos ou gêiser de gás cósmico, contêm uma extraordinária carga de energia mas não se direcionam ao Sistema Solar no plano galáctico.
Os fluxos cósmicos foram mapeados através do rádio-telescópio CSIRO 64 Parkes, na Austrália, e foram detectados por astrônomos da Austrália, Estados Unidos, Itália e Países Baixos.
Estes fluxos contêm uma imensa quantidade de energia, cerca de milhões de vezes a energia de uma estrela explodindo. A velocidade de escape de matéria dos fluxos é absurda, aproximadamente 1000 quilômetros por segundo.
Estamos a 30.000 anos-luz do Centro Galáctico, porém a energia emitida não estão vindo ainda em nossa direção, pois sobe e desce em relação plano galáctico.
Para cima e para baixo, os fluxos se estendem por 50.000 anos-luz além do plano galáctico. Isto equivale ao diâmetro de nossa Galáxia, ou seja 100.000 anos-luz. Se fosse possível vê-los da Terra, os fluxos se estenderiam infinitamente através do espaço sideral.
Eles correspondem à névoa de emissão de microondas previamente observada pelos telescópios espaciais WMAP e Planck, e às regiões de emissão de raios gama detectadas pelo telescópio espacial Fermi, da NASA, em 2010, as quais foram chamadas de "Bolhas de Fermi".
As observações do WMAP, Planck e Fermi não forneceram evidências suficientes para indicar definitivamente a fonte da radiação detectada, mas as recentes observações do telescópio Parkes o fizeram.
Poderia ser um fluxo do tipo emitido por quasares, mas proveniente do buraco negro do Centro Galáctico, ou proveniente das emissões de estrelas jovens explosivas.
A melhor hipótese é que os fluxos foram emitidos por muitas gerações de estrelas ao se formarem e explodirem no Centro Galáctico durante bilhões de anos.
Outra descoberta interessante foi a de uma misteriosa estrela que emite uma gigantesca radiação estroboscópica, que foi detectada pelos astrônomos usando os telescópios espaciais Spitzer e Hubble.
A estrela, denominada LRLL 54361, está oculta atrás de um disco denso de poeira cósmica e a cada 25 dias desencadeia uma super explosão de energia.
Observações semelhantes foram feitas em duas outras estrelas jovens, mas a descoberta da emissão energética recente revela-se como a mais poderosa e maior do que a ciência poderia prever.
A energia estroboscópica emitida pelo objeto é causada por interações periódicas entre duas estrelas recém formadas, que estão gravitacionalmente ligadas entre si.
A LRLL 54361 oferece insights sobre os estágios iniciais da formação estelar, quando lotes de gás e poeira cósmica são rapidamente acrescentados e reunidos para formar um novo sistema estrelar binário.
Os flashes são causados por material sendo despejado repentinamente sobre as estrelas em crescimento, conhecidas como proto-estrelas, e uma poderosa explosão de radiação é desencadeada cada vez que suas órbitas se cruzam.
Este fenômeno, chamado de "acréscimo de pulsos", tem sido observado em fases posteriores do nascimento de estrelas mas nunca em um sistema tão jovem e com tanta intensidade e regularidade.
Estas variações de brilho intenso em proto-estrelas, com um período exato de emissões energéticas, não tem uma explicação científica.
Dados do telescópio Spitzer revelaram que estas proto-estrelas não tem mais do que cem mil anos e situam-se dentro da região de formação estelar IC 348 situada a 950 anos-luz da Terra.
O telescópio espacial Hubble confirmou as observações do Spitzer e revelou a estrutura estelar detalhada da LRLL 54361. Foram observadas duas cavidades, que são visíveis pelo rastreamento da luz espalhada além de suas bordas, acima e abaixo de um disco de poeira cósmica.
Quando as duas estrelas se atraem, a poeira e o gás cósmico são arrastados da borda interna do disco circundante e o material finalmente cai em uma ou nas duas estrelas, que disparam um intenso flash de luz que ilumina a matéria circundante.
Este sistema estelar é raro, porque binárias próximas representam apenas uma pequena porcentagem na população estelar da nossa Galáxia. Provavelmente esta seria uma fase transitória e breve no nascimento de um sistema estelar múltiplo.
28 dezembro 2012
2019, O ANO APOCALÍPITCO - 2019, APOCALYPTIC YEAR
Astrônomos detectaram uma misteriosa massa destrutiva, a qual apelidaram "Nuvem do Caos". Ela dissolve tudo o que encontra em seu caminho, incluindo cometas, asteroides, planetas e está se dirigindo diretamente para a Terra.
Descoberta pelo Laboratório de Raios X Chandra da NASA, esta nuvem cósmica com a largura de 10 milhões de milhas foi comparada a uma nebulosa ácida e move-se em nossa direção perto da velocidade da luz.
A data estimada para sua chegada é 31 de dezembro de 2019. Os peritos acreditam que a "Nuvem do Caos" é composta de partículas geradas próximo ao horizonte de eventos de um Black Hole (Buraco Negro) que sofreram distorção e mutilação devido a esta proximidade.
A boa notícia é que esta descoberta confirma muitas idéias da física teórica, anunciou o Dr. Albert Sherwinski, astrofísico de Cambridge. A má notícia é que a aniquilação total de nosso sistema solar é iminente, acrescentou.
O físico Stephen Hawking revisou sua teoria sobre os Buracos Negros, que afirma que nada pode escapar ao seu poderoso campo gravitacional. Ele confirmou a possibilidade de que objetos sugados para dentro do Buraco Negro possam ser expelidos novamente após sofrerem uma mutilação a nível atômico.
Com a condição de manter-se no anonimato, um oficial da Casa Branca, participou que os conselheiros da Presidência dos EUA estão buscando alternativas a passos largos, e acrescenta: "Isto é muito parecido com o aquecimento global, quando o júri ainda está se decidindo se o clima é ou não é real. A existência desta chamada Nuvem do Caos é somente uma teoria, e os americanos não devem apavorar-se até que todos os fatos sejam apurados".
Para evitar difundir o pânico, a NASA declinou de tornar esta descoberta pública mas os contatos do Dr. Sherwinski no Observatório Chandra deixaram vazar imagens impressionantes da nova descoberta destruindo um asteroide gigantesco. Ela foi expelida de um Buraco Negro e está vaporizando tudo em seu trajeto, disseram os cosmólogos.
"Imagine nossa Galáxia como uma bela escrita a mão, agora, imagine derramar um copo de água no papel e preste atenção nas letras que se dissolvem e na mancha que se espalha. É isto o que esta Nuvem do Caos faz com tudo o que encontra pela frente. É como assistir a um gigante sendo destruído por um jato de ácido", disse um cientista da NASA ao Dr. Sherwinski.
O fenômeno é produzido quando um par de elétrons e prótons está no horizonte de eventos do Buraco Negro, explicou o Dr. Sherwinski. A intensa curvatura do espaço-tempo deste Buraco Negro pode causar a queda dos prótons dentro dele, enquanto os elétrons escapam.
Quando "infectadas" ao serem sugadas pelo Buraco Negro, essas partículas se reagrupam e transformam-se nesta "Nuvem do Caos" que, por sua vez, mutila tudo o que alcança. Se continuar sua trajetória, ela eventualmente, no futuro, reduzirá a nossa Galáxia ao estado do caos absoluto que existiu antes do nascimento do Universo, adverte o astrofísico.
Para 2019 existe outra previsão de desastre apocalíptico, que pode afetar parcial ou completamente a estrutura do planeta. Astrofísicos do Centro de Informação Britânico sobre Objetos Próximos da Terra descobriram que um asteroide poderá se chocar com a Terra no dia 11 de outubro de 2019, com capacidade para devastar um continente inteiro.
A chance de colisão é considerada pequena, sendo de apenas uma em 250 mil, e especialistas acreditam que a possibilidade de que atinja a Terra pode diminuir quando forem feitas mais observações e cálculos precisos.
O asteroide se aproxima da Terra a uma velocidade de 115 mil km/h. Com 1,2 quilômetro de diâmetro, ele tem um décimo da massa daquele que levou à extinção dos dinossauros.
Segundo os astrônomos, as chances de impacto podem ser refinadas ainda mais, a medida que mais dados forem coletados. O alerta foi emitido pelo órgão depois que o asteroide foi avistado pelo observatório do Novo México (EUA).
O impacto de um corpo celeste dessas dimensões seria equivalente à explosão de 20 milhões de bombas atômicas semelhantes às lançadas pelos Estados Unidos contra Hiroshima, há quase 60 anos, segundo um porta-voz do Centro de Informação sobre Objetos Próximos à Terra do Reino Unido.
Asteroides são pedaços de rocha e poeira congelada que restaram após a formação do Sistema Solar há 4,5 bilhões de anos. A maioria deles orbita o Sol em um cinturão de detritos entre Marte e Júpiter, a uma distância segura da Terra. Mas a influência gravitacional de planetas gigantes como Júpiter pode arrancar estes objetos de suas órbitas originais e lançá-los em direção da Terra.
03 dezembro 2012
BURACOS NEGROS GIGANTESCOS - GIGANTIC BLACK HOLES
Astrônomos descobriram um buraco negro gigantesco, com uma massa 17 bilhões de vezes a do nosso Sol. O objeto monstruoso é 15 vezes maior do que a extensão da órbita de Netuno, o oitavo planeta do nosso Sistema Solar. Encontra-se no coração de uma galáxia lenticular chamada de NGC1277 situada a 220 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Perseus.
O buraco negro NGC1277 equivale a 14% da massa da galáxia circundante. Outros buracos negros encontrados nos centros galácticos, equivalem só a 0,1% da massa das galáxias orbitantes.
Buracos negros são formados a partir de matéria estelar "desmoronando" ao ponto onde as leis normais da física não seguem as regras universais conhecidas. Sua gravidade é tão forte que espaço e tempo são distorcidos e nem mesmo a luz pode escapar.
O principal cientista envolvido na pesquisa, Dr. Karl Gebhardt, da Universidade do Texas em Austin, EUA, disse ao descrever o NGC1277: "Isso é uma galáxia realmente excêntrica, é quase toda um buraco negro. Este poderia ser o primeiro objeto em uma nova classe de sistemas de galáxias-black-holes".
A descoberta pode mudar as teorias de como buracos negros e galáxias se formam e evoluem, dizem os cientistas.
A notícia sobre o incrível buraco negro descoberto vem acompanhada por outra, de uma equipe de pesquisa separada, que relatou a descoberta de um quasar com uma vazão de energia jamais vista.
As observações do quasar, conhecido como SDSS J1106-1939, pode responder as questões sobre como a massa de uma galáxia está ligada ao seu buraco negro central, e porque na região observada existem tão poucas galáxias grandes.
O segundo buraco negro anunciado foi flagrado usando o Very Large Telescope, do Observatório Europeu Austral em Paranal, no Chile, que constatou a maior emissão energética já descoberta.
A taxa de energia do material ejetado é equivalente a dois trilhões de vezes a potência ejetada pelo nosso Sol. Isso é cerca de 100 vezes mais do que a saída energética total da Via Láctea, nossa galáxia.
Teóricos sempre previram fluxos de energia desta magnitude, e suas simulações sugeriram que estas ejeções impactam as galáxias circundantes.
Há 15 anos que os teóricos têm dito que se comprovassem tais ejeções poderosas de material estelar, iria ajudar a responder muitas perguntas sobre a formação das galáxias, o comportamento dos buracos negros e o enriquecimento do meio intergaláctico com elementos além do hidrogênio e hélio.
Existem centenas de pessoas elaborando o lado teórico do trabalho de pesquisa, e as hipóteses das ejeções em suas simulações tem encontrado um efluxo numa magnitude que apenas havia sido teorizada no passado. Agora eles podem aperfeiçoar seus modelos, já impressionantes, e baseá-los em dados empíricos.
Quasares são um fenômeno luminoso produzido pelo material que é engolido por um buraco negro, produzindo uma quantidade enorme de energia ejetada. Quanto maior o buraco negro, maior o quasar. A Via Láctea é uma grande galáxia com um "pequeno" buraco negro no centro.
O buraco negro no centro do quasar SDSS J1106-1939 é maciço e mil vezes mais pesado que o buraco negro da Via Láctea!
Enquanto os buracos negros são classificados por atrair o material estelar pela sua força gravitacional, os quasares aceleram o resultado energético da absorção do material, ejetando-o em alta velocidade. Quanto maior o quasar, mais energia ele poderá ejetar e com maior velocidade ela poderá ser acelerada.
Todos os anos, de acordo com a análise da equipe científica, uma massa ejetada com 400 vezes a do Sol é lançada longe do quasar a uma velocidade de 8.000 quilômetros por segundo, cinco vezes mais potente do que o recorde anterior observado.
24 novembro 2012
ENERGIA INTERESTELAR - INTERSTELLAR ENERGY
O astrofísico Alexey Demetriev diz que o nosso sistema solar está se movendo em direção a uma nuvem de energia interestelar e que esta nuvem de energia causará turbulência na Terra, refletindo no aumento de furacões, terremotos e vulcões de magnitudes sem precedentes.
Demetriev explica que essa nuvem de energia também afetará as atmosferas dos outros planetas e particularmente a do sol.
À medida em que a nuvem interestelar interferir com o sol fará com que se torne mais ativo e violento, resultando na produção de tempestades maiores e frequentes. Esta nuvem interestelar carregada de energia também será absorvida pela Terra, resultando em mais terremotos e erupções vulcânicas.
Quando perguntado quanto tempo vai demorar para o sistema solar atravessar a nuvem de energia interestelar, o Dr. Demetriev respondeu: "Eu não sei, mas se tivesse que adivinhar diria que em algum lugar entre dois mil a três mil anos".
Esta misteriosa nuvem interestelar na qual o nosso sistema solar está penetrando lentamente, é inteiramente composta de partículas eletricamente carregadas.
Quando ao Dr. Demetriev foi perguntado quais seriam as implicações deste fato para o planeta, ele respondeu: "Catástrofe global! Não em dezenas de anos, mas a partir de agora. Esta catástrofe está prestes a acontecer e o cenário está montado para 2014".
Demetriev também alertou que a interação com a nuvem interestelar desencadeará o efeito Carrington na Terra, que pode nocautear a rede elétrica e todas as formas modernas de comunicação durante anos.
Na verdade, a maioria dos cientistas tinha minimizado o efeito potencial destrutivo da nuvem de energia interestelar ou completamente rejeitado a noção da sua existência.
Mas o Dr. Alexey Demetriev, com base na análise dos dados a partir das Voyager I e II, constatou que as atmosferas de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno já estão inexplicavelmente turbulentas, com gigantescas tempestades e erupções do plasma na superfície, afetando inclusive as suas luas.
Ele argumenta que essa turbulência é causada pela injeção de energia da nuvem interestelar nas atmosferas dos planetas, ou seja, a nuvem carregada já entrou nos limites do sistema solar e se aproxima lentamente da Terra.
09 outubro 2012
A MULTIPLICIDADE DA CRIAÇÃO - THE MULTIPLICITY OF THE CREATION
Está comprovada a existência de universos paralelos, de acordo com uma descoberta matemática de cientistas de Oxford. A primeira teoria do universo paralelo, proposta em 1950 pelo físico Norte Americano Hugh Everett, ajuda a explicar os mistérios da mecânica quântica que durante décadas permaneceu uma incógnita.
No universo de "inúmeros mundos" de Everett, cada vez que uma possibilidade física é explorada, o universo divide-se. O número de possíveis cenários é infinito. A ideia é bizarra, e por isso mesmo relegada por muitos cientistas.
Mas uma pesquisa de Oxford empresta uma resposta matemática aos enigmas quânticos que não pode ser facilmente descartada, sugerindo que o Dr. Everett, estudante na Princeton University quando inventou a teoria, estava no caminho certo.
O problema de tentar compreender o Universo é não termos nada com que o possamos comparar. As respostas que permitem maior credibilidade se baseiam na utilização do método científico aliado à linguagem matemática, ou seja: a ciência nos propicia resultados mais satisfatórios do que a filosofia. Não sabemos o que é o Universo, mas como muitos físicos temos de encontrar um modo de pensar sobre ele.
Einstein acreditava ser errado projetar as nossas necessidades humanas sobre o Universo, porque este é indiferente a elas. Newton, que defendeu posições religiosas heterodoxas ao longo de toda a sua vida, tinha também uma concepção de que o Universo era um grande enigma que tinha de ser resolvido.
Vivemos hoje uma revolução científica comparável à que ocorreu quando Copérnico demoliu o mundo antropocêntrico, revolução que começou com a invenção da teoria da relatividade e da mecânica quântica. Pela própria natureza dos fenômenos que estuda, a ciência tornou-se cada vez mais abstrata. No século XIII, a filosofia escolástica tentou reconciliar a fé com a razão.
Deste modo nasceu uma nova civilização, o mundo moderno, no qual a dialética entre fé e razão continua de pé. Não devemos optar por um dos termos da dialética, ela deve ser considerada como uma oposição que transforma a vida. A capacidade de realização só pode vir através da fé e dos sentimentos. Mas a capacidade de sobrevivência só surge da razão e do conhecimento.
O Gênesis conta-nos a história dos nossos primeiros pais, que foram criados pelo Senhor e colocados num jardim paradisíaco. Havia duas árvores , a árvore do conhecimento e a árvore da vida, e o Senhor proibiu-os de comer o fruto da árvore do conhecimento.
Os nossos primeiros pais provaram do conhecimento e conheceram, assim, o bem e o mal. Eles podiam agora tornar-se, como o Senhor, potencialmente donos de um conhecimento infinito.
O Senhor expulsou-os do jardim antes de eles terem provado o fruto da árvore da vida e terem assim uma vida infinita. A humanidade enfrenta uma visão de conhecimento infinito a partir de um estado de existência finita.
Ciência é outro nome para o conhecimento, do qual não descobrimos nenhum limite, ainda que tenhamos descoberto muitos outros limites. Mas o conhecimento não é suficiente. Ele deve ser temperado por um sentimento de justiça, pela vida moral e pela nossa capacidade para o amor e para o bem servir.
Com sua Teoria dos Múltiplos Universos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica. Porque a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência.
O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico. Seu estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica. Essas descobertas sugeriram que existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos.
Para Everett, medir um objeto quântico não o força de um estado para o outro, mas uma medida tirada de um objeto quântico causa uma quebra no universo. O universo é literalmente duplicado, dividindo-se em um universo para cada possível desfecho da medida.
Por exemplo: digamos que a função da onda de um objeto seja tanto uma partícula quanto uma onda. Quando um físico mede a partícula, existem dois desfechos possíveis, ela será medida como uma partícula ou como uma onda.
Quando um físico mede o objeto, o universo se quebra em dois universos distintos para acomodar cada um dos possíveis desfechos. Então, um cientista em um universo descobre que o objeto foi medido na forma de onda. O mesmo cientista, no outro universo, mede o objeto como uma partícula. Isto também explica como uma partícula pode ser medida em mais de um estado.
Pode parecer estranho, mas a teoria de Everett dos Múltiplos Universos tem implicações além do nível quântico. Se uma ação tem mais de um resultado possível, então o universo se quebra quando aquela ação é tomada.
Isso significa que se você já esteve em uma situação onde a morte era um dos possíveis desfechos, então, em um universo paralelo ao nosso, você está morto. Esse é apenas um dos motivos que faz algumas pessoas acharem a interpretação dos Múltiplos Universos perturbadora.
Os "místicos" relatam que em sonho se veem fora do corpo físico, vivenciando experiências em outras dimensões: "são experiências enriquecedoras, principalmente pelo despertar da consciência para a existência de uma vida após a morte".
Eles sempre afirmaram a existência de outras dimensões. Há milhares de anos nos dizem que a consciência se desloca para outras dimensões, fazendo uso de corpos sutis que se desprendem do conhecido corpo físico.
No mundo atômico, elétrons são observados aparecendo e desaparecendo: eles vão para algum outro lugar mas também podem estar em vários lugares ao mesmo tempo
Já que somos feitos de pequenas partículas de luz ou fótons, faz sentido dizer que nós também podemos estar vivendo em vários lugares ao mesmo tempo. Nós estamos experimentando um choque existencial, pois nossa visão do mundo foi modificada com a descoberta de que pode haver universos paralelos.
A ideia de viagens, através de "buracos de minhocas" ou túneis, tem algo de semelhante com as narrativas de indivíduos que passam por experiências de quase morte. Essas pessoas geralmente relatam que atravessam um túnel, chegam a algum lugar onde vivenciam experiências místicas, e descobrem que ainda não chegou o momento de abandonar a Terra.
Quando retornam, têm suas vidas completamente reformadas. É comum passarem a enxergar a vida de um ponto de vista mais espiritualizado. Se a teoria quântica vê sentido em dizer que nós também podemos estar vivendo em vários lugares ao mesmo tempo, julgamos ser viável o entendimento de que em sonhos podemos encontrar a nós mesmos, vivendo no passado ou no futuro, em outros universos. E, do "outro eu" podemos receber valiosas informações para o nosso momento neste planeta.
Pessoas relataram que após atravessarem o túnel, comunicam-se com seres profundamente amorosos, uma dessas pessoas chegou a dizer que o ser com quem se encontrou era como uma parte dela mesma. Suas vidas na Terra são repassadas como numa visão holográfica, em que se percebem atuando naquelas cenas, e experimentando cada sentimento já vivido.
Todas perdem o medo da morte, e ao retornarem para o corpo físico suas vidas são transformadas, passam a valorizar o amor e entender a importância do perdão. Nenhuma delas sente o desejo de voltar, apenas sabem que ainda não é o momento de abandonar o corpo físico.
Carl Gustav Jung afirmava que o trabalho com os sonhos pode nos conduzir à totalidade. Precisamos despertar para o ser total, precisamos juntar todas as partes de nós mesmos. Este é o projeto do inconsciente. Talvez um dia a ciência ainda consiga desvendar os mistérios dos estados alterados da consciência e então seremos capazes de compreender por que nossos sonhos se apresentam de forma metafórica.