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09 setembro 2012

INFIBULAÇÃO: A CIRCUNCISÃO FEMININA USADA COMO REPRESSÃO - INFIBULATION: FEMALE CIRCUMCISION USED AS REPRESSION


INFIBULATION.

A clitorectomia, a prática da extirpação do clitóris também denominada de circuncisão ou mutilação genital feminina, é um preceito islâmico adotado na maioria das nações da África, do Oriente Médio e em regiões da Ásia.

Mesmo nos países culturalmente desenvolvidos, como é o caso do Egito e de outras nações asiáticas, grande parte da população feminina já sofreu a infibulação e passam pelas suas consequências traumatizantes.

Segundo as estimativas mundiais mais de 700 milhões de mulheres passaram pelo agressivo e nocivo procedimento!

INFIBULAÇÃO-ISLÃ

Geralmente as mulheres mais velhas ou o curandeiro da tribo, até mesmo algum curioso, encarregam-se das extirpações. Normalmente são utilizados na operação sem anestesia facas enferrujadas, lâminas de barbear ou qualquer outro material cortante, como cacos de vidro, latas afiadas, tesouras ou agulhas - dependendo do nível social dos envolvidos.

Muitas razões, pretextos e enganações sistemáticas dos 'mulás', os doutores da lei corânica, tentam justificar o procedimento, no entanto o principal objetivo é manter o sexo feminino submisso ao masculino.

Estas práticas bárbaras e cruéis concorrem com a intensa repressão física causada pela sharia, uma lei do islã que pune as mulheres com o açoitamento e apedrejamento nas culturas islâmicas.

INFIBULAÇÃO-ISLÃ


O método empregado nas infibulações abrange distintas formas de mutilações dependendo da cultura ritualística adotada, ou mesmo do primarismo da população islâmica local, mas o procedimento básico é comum entre as duas variantes: "A remoção da parte superior do clitóris, remoção completa do clitóris e pequenos lábios e a remoção completa do clitóris e dos pequenos e grandes lábios, seguida pela suturação primária".

Durante o procedimento da infibulação é deixado um pequeno orifício, do diâmetro de um lápis, para permitir a micção e a saída do fluxo menstrual da mulher.

Por ocasião do casamento cabe ao marido 'rasgar' com uma lâmina a sutura das partes íntimas da consorte para possibilitar a penetração durante o coito.

Outra prática comum é a reinfibulação, a reconstrução provisória da vagina após o parto. Problemas graves de saúde e a septicemia, especialmente durante a época da gravidez, contribuem para o alarmante índice de óbitos nestas populações.

CLITORECTOMIA

A faixa etária das mulheres que sofrem o processo da infibulação varia de acordo com o grupo étnico ou cultura a qual pertencem.

A mutilação genital feminina alcança tanto as crianças com sete dias de idade quanto as jovens na época da fertilidade.

O costume originou-se na Antiguidade, na África Central, espalhando-se para o norte e chegando até o Egito. No século VII os exércitos muçulmanos conquistaram o Egito e a prática da infibulação espalhou-se no mundo islâmico de forma sistemática e agressiva até nossos dias.

INFIBULAÇÃO-ISLÃ

A clitorectomia impede que as mulheres desfrutem do prazer sexual natural para tornarem-se vítimas da resignação forçada pelos homens pois, segundo eles, ficam mais dóceis e manipuláveis dentro do harém muçulmano.


A mutilação genital feminina é um artifício criado para garantir a fidelidade das mulheres, uma vez que na cultura islâmica a poligamia é uma regra e não a exceção.

Os enganadores ainda espalham a falácia que sem passar pelo infame procedimento as mulheres não poderiam conceber com cautela, afirmando: "Extirpar o clitóris é o único meio de controlar o selvagem e excessivo apetite sexual feminino".

Leiam a seguir: SHARIA O HORROR