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A revolta do povo islandês foi silenciada na Europa por temor que muitos a percebessem e copiassem. Não houve a tão famosa "primavera árabe" nem qualquer suporte midiático, pois os noticiários não apoiam estas iniciativas populares e democráticas, muito pelo contrário.
A revolta islandesa não causou vítimas pois apenas aplicou a justiça, acusando e mandando para a prisão os políticos e banqueiros responsáveis pela crise financeira. Não derramou nenhuma gota de sangue e conseguiu acabar com um governo corrupto e parasita.
A Islândia triplicou seu crescimento e redigiu uma nova Constituição feita por islandeses para atender aos anseios da população. Graças a esta mobilização, será o país mais próspero de um ocidente submetido a uma tenaz crise financeira.
O que começou sendo uma crise converteu-se em oportunidade para atingir seus objetivos unindo a vontade de toda uma nação. Assim, tornou-se um modelo realista a ser seguido pelos atuais movimentos da classe média, pois foi observado com atenção pela classe contribuinte, ou seja, o sustentáculo dos governos.
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A história da Islândia é uma das melhores notícias dos tempos atuais. Este pequeno país do Ártico recusou-se a resgatar os bancos, deixou-os falir e aplicou a justiça sobre aqueles que tinham provocado descalabros financeiros e desmandos políticos.
Os matizes da história islandesa são múltiplos! Apesar de deixar transparecer os resultados que todo o movimento social conseguiu, pouco foi falado do esforço que este povo realizou, do limite que alcançaram com a crise e das múltiplas batalhas que ainda estão por resolver.
É digna de menção a história que versa sobre um povo capaz de começar a escrever seu próprio futuro sem ficar à mercê daqueles que se dedicam aos despachos distantes da realidade do cidadão, embora ainda existam lacunas para preencher e sombras por iluminar. Mesmo assim, conseguiram os seus objetivos de forma limpa e exemplar.
A Islândia poderia ser um exemplo para os povos da Grécia, Portugal, Espanha, Brasil e para aqueles que exigem a justiça social e econômica em todo o mundo. É um claro exemplo de como é possível que um povo não pague pela crise gerada pelos ricos.
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A negativa da população em pagar a dívida que as elites abastadas tinham adquirido com a Grã Bretanha e a Holanda, gerou muito medo no seio da União Européia. A prova deste temor foi o absoluto silêncio na mídia sobre o que aconteceu.
A Islândia voltou a gerar emprego e a dívida pública está diminuindo de forma palpável. Este pequeno país do Atlântico Norte obteve um nível de crescimento três vezes maior que a média dos países da zona euro.
O mais admirável é que esta guinada na política aconteceu de forma pacífica e irrevogável. Uma autêntica revolução contra o poder que conduziu outros países maiores até a crise atual.
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