Parúsia é uma palavra derivada do grego antigo, que significa "presença, chegada, visita oficial", e na religião Cristã refere-se à Segunda Vinda de Cristo ou o Segundo Advento, representando a "Sua Vinda em Majestosa Glória". Quando o profeta João recebeu sua visão apocalíptica na ilha de Patmos, esta revelou-se na imagem do Filho do Homem transfigurado na luz da Glória de Deus. Da mesma forma, em sua visão, o profeta Zacarias contemplou a presença dominante de um homem montado num cavalo vermelho, interpretado como um Anjo do Senhor anunciando o advir de Jesus Cristo.
Mateus relatou este acontecimento futuro: "Porque como o relâmpago que sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem. Pois como nos dias de Noé, comiam, bebiam e se casavam, até que veio o Dilúvio". A Parúsia de Jesus Cristo trará consigo a consumação desta era e um renascimento para a humanidade. A esperança da purgação do mal na Terra, durante este evento, sempre foi um dinamizador e motivador da Fé Cristã.
A Parúsia é considerada pelos fiéis como um dos maiores eventos da História da Cristandade, comparável à passagem de Jesus na Terra séculos atrás. Vivemos na antecipação de que Jesus retornará e trará Sua recompensa para aqueles que Lhe foram fiéis, o julgamento e o merecimento da Vida Eterna para os puros de espírito, com base nos atos e compromissos que foram exercidos durante nossas vidas.
Na Segunda Vinda de Jesus Cristo ocorrerá o encarceramento de satanás, a exclusão de todo o mal que permeia a humanidade e a instauração do Reino de Deus, beneficiando aqueles que amaram e serviram com retidão Nosso Senhor. Em seguida compartilharemos uma existência em que o pecado estará ausente e a Verdade absoluta será total e finalmente conhecida.
Assim, a Parúsia é o evento que gera grande expectativa em nossas vidas, não importando se ocorrerá este ano ou daqui a milhares de anos, porque sempre será um dos pontos culminantes da Fé Cristã.
Muitos ateus, filósofos, ideólogos e outros "pensadores", arrogantemente renegam a Parúsia e a realidade do julgamento final por Jesus. Eles negam o Seu retorno e duvidam da veracidade da Palavra de Deus. Eles também negam a pregação dos apóstolos que foi repassada e gravada na Lei do Novo Testamento. E pior, muitos desses descrentes, que também existiam no passado, se consideram Cristãos.
Eles conhecem as Escrituras, mas negam a Palavra de Deus. Eles certamente tiveram tempo suficiente para conhecer os familiares ensinamentos de Jesus, e sabem, por exemplo, que Jesus assim aconselhou a seus seguidores: "Sempre que vos perseguirem numa cidade, fujam para outra, pois em verdade vos digo, não se deve terminar de percorrer todas as cidades até que o Filho do Homem retorne". Nós todos sabemos que Jesus afirmou que retornaria, e Seus discípulos disseram-nos quando aconteceria e quais seriam os sinais do fim dos tempos.
Jesus também afirmou: "Logo depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá e a lua não dará a sua luz, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos Céus serão abalados e, em seguida, o sinal do Filho do Homem aparecerá. Então todas as tribos da Terra se lamentarão, e eles verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens com grande poder e Glória. Estejam em alerta porque não se sabe em que dia voltará o vosso Senhor. Eu estou indo embora para a casa do Pai, e prepararei um lugar para vós, mas voltarei, e vos receberei, para que onde eu estiver estejais vós também".
Em Atos, o testemunho do Anjo do Senhor também confirmou: "Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos Céus, voltará da mesma forma quando o viram partir". Literalmente isto quer dizer que Jesus retornará com a mesma aparência que foi conhecida pelos humanos.
Não há mais dúvida de que Jesus afirmou que voltaria, e o fato é citado em vários capítulos do Evangelho. Os escritores do Novo Testamento acreditavam que Ele quis dizer exatamente o que afirmou, isto é, que retornaria para a Terra. Mas os atuais escarnecedores e zombadores continuam dizendo com sarcasmo: "Onde está Jesus, já não deveria estar voltando?" Esta é uma forma de negação gratuita dos ensinamentos de Jesus e dos relatos dos apóstolos, pois eles sabem muito bem que Jesus disse que retornaria.
O apóstolo Pedro predisse: "Basta saber que nos últimos dias virão os escarnecedores com os seus escárnios, e que segundo as suas próprias concupiscências dirão: Onde está o cumprimento da promessa do Seu retorno?" Na época da Igreja primitiva os fiéis contavam que Jesus voltaria em breve: "Você vai neste momento trazer o Seu Reino? Quando for embora qual será o sinal do Seu retorno? Ele será próximo?", perguntavam a Jesus, pois acreditavam que seria imediato, durante suas vidas.
Mas Pedro sabia que não ia ser em sua vida porque Jesus lhe dissera: "Pedro, em verdade vos digo, que quando eras mais moço você fez exatamente o que pretendera, mas quando envelhecer você estenderá as mãos". Esta pequena frase, "você estenderá as mãos", era usada pelos antigos Cristãos para descrever a crucificação. Jesus assim profetizou, e Pedro foi crucificado. Disse Jesus: "Pedro, alguém vai cingir e levar-te para onde não queres ir, e tu morrerás antes do meu retorno".
Assim, Pedro sabia que não viveria até a Segunda Vinda de Jesus. Sabia que não estaria presente quando Ele retornasse, porque assim fora informado. Estas palavras de Jesus para Pedro significaram que, com a sua morte, Pedro iria glorificar a Deus e santificar o seu espírito. Mas, Jesus disse a Pedro algo ainda mais notável! Pedro, tendo recebido a notícia da própria morte, entristeceu.
Então João, seu amigo e discípulo de Jesus, perguntou ao Senhor: "Bem, o que acontece com ele? O que tem ele?" Ao que Jesus respondeu: "Eu decidirei se ele viverá ou não até o meu retorno". Esta afirmação de Jesus demonstrou Sua divindade e poder para definir e inferir o destino da História humana.
Os fiéis da Igreja primitiva acreditavam que Jesus iria retornar naquela época, e seus corações estavam cheios de expectativa e alegria. Quando lemos as Epístolas, que são as cartas ou lições dos apóstolos dirigidas às primeiras comunidades Cristãs, também sentimos uma certa expectativa. Como quando o apóstolo Paulo disse: "Nem todos dormiremos, porque logo nós todos seremos transformados. A trombeta soará e os mortos ressuscitarão incorruptíveis e seremos transformados".
Tessalonicenses nos dá mais certeza: "Irmãos, não queremos que ignoreis coisa alguma a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros homens que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que Nele morreram. Por ocasião da vinda do Senhor, nós que estamos vivos não precederemos os mortos.
Quando for dado o sinal, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o mesmo Senhor descerá do Céu e os que morreram em Cristo renascerão primeiro. Depois nós, os vivos, que estamos na Terra, seremos arrebatados juntamente com eles sobre as nuvens ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com Ele. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras".
Jesus também disse: "Creiam em Deus, creiam também em minha palavra. Na casa de meu Pai há muitas moradas, e se não fosse assim eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar, e quando eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam aonde eu estiver. Vocês conhecem o caminho para onde vou".
Desta forma, os primeiros Cristãos acreditavam que seria muito em breve. Eles tendiam a pensar que seria durante suas vidas. Mas Pedro alertou que não seria iminente: "Nos últimos dias, ainda virão os escarnecedores com os seus escárnios".
Os escarnecedores com os seus escárnios! Uma forma muito clara para enfatizar o que eles farão. Eles tentarão atacar a realidade da volta de Jesus Cristo e desfazer os Seus termos e promessas. Os escarnecedores atuais não utilizam nenhum argumento intelectual, mas somente o infantil-emocional. Não aparecem com nenhum argumento lógico, mas adotam a simples intimidação, como que a nossa crença Cristã é tola e para mentes fracas. Isso ainda funciona para alguns! Estes se sentirão intimidados pela chamada "elite intelectual" e irão negar o retorno de Cristo.
Assim é como os zombadores modernos e os céticos tentam desmistificar a Parúsia, chamando-a de "um mito". Agora, vejam o truque comum da intimidação por sarcasmo, escárnio ou zombaria: "Você não é um daqueles fundamentalistas, ou um daqueles leitores da Bíblia, não é? Você não é um daqueles anti-intelectuais que vai levar tudo ao pé da letra, não é?"
Este é o tipo de intimidação que afeta basicamente pessoas emocionalmente instáveis, que estão socialmente envolvidas em algum contexto adverso ou que não tenham uma identidade moral. Então, eles continuam dizendo: "Ah! Eventos cataclísmicos não acontecem, eles simplesmente não acontecem. Coisas como a grande intervenção Divina e o Julgamento Final, não acontecem desde que os nossos ancestrais dormiram!"
O silogismo acima, provém do termo usado no Novo Testamento para cemitério, e origina-se de uma palavra grega que significa "lugar para dormir", que era o nome dado para os cemitérios pelos Cristãos antigos. Assim, desde quando as primeiras pessoas morreram, e os patriarcas morreram, afirmam os escarnecedores, "tudo continua exatamente como era desde o princípio da Criação".
Este é o único argumento filosófico-intelectual dessa gente, é o argumento da uniformidade ou da imutabilidade. Esta é a filosofia do pecador. E o que veio a partir dela foi a teoria da evolução.
A teoria da evolução é baseada no atualismo, o estudo do passado em suas relações diretas com o presente, ou seja, a doutrina segundo a qual o mundo é regido por leis, o uniformitarianismo. Isto significa dizer que tudo se move inexoravelmente, exatamente no mesmo ritmo.
Não há Deus, não há mudança, não há julgamento, não há nada além e tudo fica exatamente como está. É a filosofia da constância que satanás inventou bem cedo, séculos atrás. A evolução é uniformizadora, assim como foram as idéias de Thomas Lyle, Darwin e Huxley.
Mas tudo isso veio de muito antes e foi bem relatado por Pedro: "Não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a Sua promessa ainda que alguns a tenham por tardia, mas Ele é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam senão que todos venham a arrepender-se.
Mas o dia do Senhor virá como o ladrão, de noite, e neste dia os Céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a Terra e as obras que nela há, se queimarão. Mas nós, segundo a Sua promessa, aguardaremos novos Céus e nova Terra, em que habita a justiça. Por isso, aguardando estas coisas, procurai ser imaculados e irrepreensíveis.
Portanto, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente execrados e descaiais da vossa firmeza. Antes, crescei na Graça e conhecimento do Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A Ele seja dada a Glória, agora, assim como no dia da vinda da eternidade".
Atualmente, o "engano dos homens abomináveis" citado por Pedro, está pregando que a Parúsia é impossível, que Jesus nunca retornará, nunca haverá o julgamento cataclísmico, nunca haverá a intervenção de Deus, que não existem quaisquer catástrofes, que não há nenhum milagre e tudo é apenas um processo natural, a continuidade.
Eles negam a Criação em seis dias, ou milênios conforme o tempo de Deus, embora a Bíblia o afirme. Eles negam que o Sol se deteve, o que significa que a rotação da Terra parou, como relatado em Josué. Eles negam o relato em Reis, no qual a sombra do relógio de Sol moveu-se para trás. Eles negam que as águas do Mar Vermelho se separaram. Eles negam que Deus já entrou em cena para o Juízo Final.
Quanto mais o Senhor retarda Seu julgamento, mais seguros os escarnecedores se sentem na sua visão da história, e dizem: "O mundo é muito estável, um sistema fechado regido por leis fixas". Eles estão também dizendo: "Não acredito que as palavras das Escrituras sejam confiáveis". Os ateus se apoiam sofregamente nesta falsa confiança, na esperança de praticarem seus desvios morais sem medo.
Eles olham para o seu pequeno pedaço de tempo e tiram conclusões sobre toda a História da humanidade. De alguns anos imutáveis eles concluem que nunca houve mudanças. É uma auto-ilusão e pequenos jogos mentais em prol da paixão carnal. A negação da Verdade das Escrituras e a teoria da evolução são ferramentas do mal, para acomodar a imoralidade dos pecadores que não virão a Deus. Mas isso será devastador para eles!
Se satanás pode levar as pessoas a acreditarem na evolução, pode também cortá-las do caminho do bem. E esta é a verdadeira razão para acreditarem no ateísmo, na evolução ou na teologia liberal, ou seja, tentar eliminar por puro medo e covardia a realidade da prestação de contas pelo julgamento de Deus.
As pessoas de má fé precisam negar que Deus julgará o pecado, pois pretendem libertar-se para pecar ao máximo. Eles querem ignorar a lei inexorável escrita em Romanos: "A ira de Deus se revela do Céu contra toda injustiça".
Mas não se iludam em nenhum momento, pois essas pessoas desfilando como intelectuais não são intelectuais, são anões morais. Isto mostra-se mais claramente nos teoristas da evolução. Um evolucionista e negador da Criação Divina, da intervenção e do julgamento de Deus, foi Aldous Huxley, irmão de Julian e neto de Thomas Huxley.
Aldous Huxley, em seu ensaio, "Confissões de um Ateu Professo", explica a sua razão para rejeitar a Deus: "Eu tinha motivos para não querer que o mundo tivesse significado, e consequentemente assumia que não tinha nenhum. Para mim, e sem dúvida para a maior parte dos meus contemporâneos, a filosofia do sem significado era essencialmente um instrumento de liberação.
A liberação que queríamos era a de um certo sistema de moralidade. Nós tínhamos objeções em relação à moralidade, porque interferia com a nossa liberdade sexual. Para mim, a filosofia da insignificância foi, essencialmente, um instrumento de libertação. O que eu desejava era simultaneamente a libertação de um determinado sistema político, econômico e uma libertação de um determinado sistema de moralidade".
Desta forma, podemos constatar que os evolucionistas e seus seguidores assumiram que não carregam nenhum senso de moralidade, e são capazes, sem qualquer dificuldade, de encontrar quaisquer razões espúrias para satisfazer suas suposições ateístas e a própria degradação pessoal. O indivíduo que não encontra nenhum sentido no mundo nunca compreenderá a dimensão da metafísica pura!
Ele só estará preocupado em provar que não há nenhuma razão válida para que, pessoalmente, não deva fazer exatamente o quer fazer, ou seja, ser um depravado social. A evolução não é filha da ciência e sim da libertação sexual. Não foi elaborada por pessoas com os reais valores morais, éticos e intelectuais, mas desenvolvida pelos que buscavam a falta de significado para a cultura e a moralidade.
Foi implementada por aqueles que perseguiam o comportamento indigno, sem julgamento, sem nenhuma responsabilidade e sem a presença de Deus, para que pudessem viver do jeito que eles queriam viver. A teoria da evolução baseou-se numa proposição pessoal, originada pela falta de "evolução" moral de seus compactuadores, e nunca apresentou uma abordagem científica ou intelectual.
JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU