O pulso eletromagnético (PEM) é uma explosão de energia eletromagnética de alta intensidade. Este evento pode originar-se durante as tempestades solares ou pelo efeito da detonação de um artefato nuclear na atmosfera. O efeito principal é a aceleração das partículas ionizadas emitidas, criando um forte campo magnético que desativa qualquer dispositivo eletrônico.
As explosões nucleares normalmente criam campos eletromagnéticos que interferem nos equipamentos de transmissão terrestres e satélites, imobilizando aeronaves, veículos ou equipamentos militares que dependam dos componentes eletrônicos. O pulso eletromagnético colapsa toda a rede elétrica de uma nação. Os efeitos obtidos dependerão da altitude da detonação e da blindagem eletromagnética dos alvos.
Todas as potências nucleares detêm a capacidade de desferir um ataque utilizando uma bomba eletromagnética. Também é possível a emissão do pulso eletromagnético de alta energia através dos potentes emissores de microondas desenvolvidos pela tecnologia HAARP, já dominada pelos EUA, Rússia e China. Estas armas são capazes de gerar feixes de microondas de alta potência.
A ionosfera, a parte superior da atmosfera terrestre onde se realiza a ionização, é um gigantesco capacitor elétrico, ou seja, armazena uma tremenda carga de energia eletrostática. Quando uma bomba eletromagnética é detonada na alta atmosfera, ionizando a área da explosão, o gigantesco capacitor entra em curto e descarrega toda a sua energia. A tensão desenvolvida pode alcançar milhões de volts.
A bomba eletromagnética (E-bomb) é uma arma projetada para tirar vantagem deste capacitor ionosférico. Essa bomba inutiliza qualquer equipamento ao invés de simplesmente cortar a energia de uma região. Em questão de segundos, uma bomba eletromagnética poderia levar toda uma nação de volta ao passado, deixando seu poderio militar totalmente inoperante e vulnerável.
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