26 outubro 2014

A FACE OCULTA DA MONARQUIA - THE HIDDEN FACE OF MONARCHY

HIDDEN-FACE-MONARCHY

Na segunda metade do século XVI, as linhagens reais das quais descendem os atuais entronizados do continente europeu, jå haviam sido estabelecidas. Atualmente, mais de quarenta monarquias são oficialmente reconhecidas pela ONU. Monarquia é a forma de governo em que o chefe de Estado tem o título de rei, rainha ou assemelhado.

As monarquias são compostas por indivíduos que nutrem ambiçÔes egoístas de acumulação de riquezas e perpetuam o suposto direito de dominar populaçÔes inteiras.

Estas autodenominadas "famílias reais", procuram manter seu domínio sobre as pessoas comuns mas, para que isto suceda, eles mentem, roubam e assassinam aqueles que irrompem sua estabilidade no poder. Eles alardeiam que a força da autoridade real deve ser obedecida a qualquer preço.

Durante séculos, as elites reais gastaram seu tempo ocioso elaborando castigos terríveis para punir os dissidentes e o povo indignado; os denominados traidores. Assim, criaram as formas mais repugnantes de tortura para atormentar os que questionassem qualquer édito real.

Os pretensos traidores eram invariavelmente punidos de formas exemplares: como ter os braços e pernas atados a cavalos que, instigados, galopavam em direçÔes opostas despedaçando a vítima em vårias partes.

Por volta de 1600 d.C., todos os tronos da Europa encontravam-se ocupados pela realeza etnicamente alemã ou seus descendentes. Esta elite era extremamente rica pois obtinha seus enormes lucros através do trabalho escravo dos camponeses e do monopólio do comércio internacional.

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A atual família real britùnica também carrega sua parcela de sangue saxão. O termo "Casa de Windsor": a casa real do Reino Unido e dos outros reinos do Commonwealth, foi uma alternativa frasista para a "Casa de Wettin", os representantes da linhagem alemã Saxe-Coburg-Gotha. A "Casa de Wettin" abrigava a elite do Sacro Império Romano-Germùnico que imperava na região da SaxÎnia.

Esta antiga realeza ocupava os tronos da GrĂŁ-Bretanha, Alemanha, BĂ©lgica, PolĂŽnia, BulgĂĄria, Portugal, etc. Atualmente, somente as dinastias belgas, britĂąnicas e do Commonwealth, mantĂȘm-se entronizadas. A denominação "Wettin" foi alterada para "Windsor" devido ao sentimento anti-alemĂŁo difundido no ImpĂ©rio BritĂąnico durante a Primeira Guerra Mundial.

A linhagem dos Saxe-Coburg-Gotha ocupa todos os tronos da Europa atual e chegaram a reivindicar uma suposta ascendĂȘncia hebraica conjecturaram sobre o fictĂ­cio direito de pertencerem Ă  casa real de David. O Rei David bĂ­blico que reinava sobre o povo Hebreu. O Rei David reinou sobre JudĂĄ de 1010 a 1003 a.C., e sobre o reino unificado de Israel entre 1003 a 970 a.C.

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Todas as famílias reais descendem e partilham da mesma linhagem genética devido aos cruzamentos consanguíneos entre os Saxe-Coburg-Gotha, os Schleisweg-Holstein-Habsburg e os Romanov-Cassel-Hesse. A rainha Vitória, considerada a mais britùnica das rainhas, era casada com um alemão e fluente na linguagem e escrita germùnica.

A rainha Vitória não foi popular durante o seu reinado, pois tinha por håbito manter em cativeiro adultos e crianças, como seus escravos. Nestes cårceres coletivos, os penalizados não contavam com qualquer proteção contra a umidade e o frio intenso da Inglaterra.

A rainha ordenava que o povo trabalhasse até a exaustão e impunha impostos extorsivos e incapacitantes à população. Este era o "modus operandi" da rainha Vitória assim como o de todos seus parentes germùnicos espalhados nos tronos europeus durante a "Era Vitoriana Inglesa" (1837-1901).

Mas, nem tudo são flores no lado oculto da realeza, pois cada monarquia européia sempre carregou suas histórias de traição e assassinato entre familiares. Reis e rainhas mataram seus próprios filhos!

O rei Guilherme II (1056-1100), reinou sobre a Inglaterra desde 1087 até ser assassinado por seu irmão que, desta forma, entronizou-se com o título de rei Henrique I (1068-1135), reinando de 1100 até sua morte.

Henrique II (1133-1189) reinou desde 1154 e, para nĂŁo fugir a regra, manteve sua esposa, Leonor da AquitĂąnia (1124-1204), encarcerada durante 20 anos nos castelos de Chinon e Salisbury na Inglaterra.

Henrique, o Jovem (1155-1183) foi o segundo dos cinco filhos da união entre o rei Henrique II e Leonor da Aquitùnia. Tornou-se o herdeiro do trono da Inglaterra e foi coroado em 1170, reinando juntamente com a esposa, a princesa Margarida de França, a filha mais velha de Luís VII, o rei dos Francos.

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Esta entronização de Henrique, o Jovem, arranjada e orquestrada por seu pai, Henrique II, causou sérios conflitos com a Igreja Católica e, particularmente, com Thomas Becket, o Arcebispo da Cantuåria.

EntĂŁo, desagradado e amuado, Henrique II encomendou o assassinato do seu antigo amigo, Thomas Becket. Henrique, o Jovem, futuramente acabaria por insurgiu-se contra seu pai, morrendo em 1183 durante uma batalha contra seu progenitor.

Assim, o rei JoĂŁo (1166-1216), o filho mais novo de Henrique II tornou-se seu sucessor. JoĂŁo recebeu a alcunha de "JoĂŁo Sem Terra" e foi marcado por sua mesquinhez, maldade e crueldade, culminando por assassinar o prĂłprio sobrinho. Em 1212, o rei JoĂŁo supervisionou pessoalmente o enforcamento de 40 jovens no PaĂ­s de Gales.

É frequentemente retratado como o vilĂŁo nas lendas de Robin Hood e histĂłrias de Hollywood. O filho e sucessor do rei JoĂŁo, o rei Ricardo III (1207-1272), ordenou que seus prĂłprios filhos, os jovens prĂ­ncipes Edward e Richard, fossem presos e esfaqueados atĂ© a morte.

Um dos mais belicosos assassinos coroados foi o czar Ivan IV, o TerrĂ­vel (1530-1584), que reinou na RĂșssia entre 1533 e 1547. Sua infĂąncia conturbada jĂĄ indicava o que viria a seguir. Sua mĂŁe sofreu uma das formas mais comuns de assassinato real, o envenenamento, quando o jovem Ivan tinha apenas oito anos de idade.

Quando ele completou nove anos, começou a torturar animais domésticos por diversão. Com a idade de dez anos, jå supervisionava pessoalmente a tortura dos denominados "prisioneiros políticos". Cometeu seu primeiro estupro aos 11 anos de idade!

Quando foi coroado introduziu a monarquia czarista na RĂșssia enviando uma mensagem para todo o mundo: seria o Ășnico governante supremo do paĂ­s e sua vontade nĂŁo deveria ser questionada.

Declarou-se um lĂ­der divino, nomeado para decretar a vontade de Deus. Ordenou que os textos da Igreja Ortodoxa Russa deveriam ser reescritos, descrevendo os reis do Antigo Testamento como "czares" e Cristo como o "czar celestial".

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O russo Ivan IV torturou e assassinou mais de 300.000 pessoas, muitas vezes elaborando as piores técnicas de tortura e depravação extrema. Casou-se oito vezes, e todas as suas esposas morreram prematuramente de forma "misteriosa".

Sua primeira esposa, Anastasia Romanovna, faleceu em 1560 por suspeita de envenenamento. Temido pela crueldade desmedida e considerado como "totalmente insano" pelo povo, Ivan espancou quase atĂ© a morte sua nora, grĂĄvida, por comentar sobre a escolha das vestimentas de Ivan em certa ocasiĂŁo festiva. Ela perdeu o bebĂȘ que tanto esperava.

Ivan Ivanovich, o esposo e filho de Ivan, o Terrível, foi tirar satisfaçÔes com o pai que, prontamente, golpeou-lhe a cabeça com uma barra de ferro, o que ocasionou a morte instantùnea do rapaz. Tal ato, pérfido e atroz, colocou o filho mais novo de Ivan, Teodoro Ivanovich, no primeiro lugar da linhagem sucessória mas, infelizmente, era um incapaz e deficiente mental.

Marfa Vasilevna Sobakina foi a terceira esposa de Ivan, selecionada para o "cargo" entre 12 finalistas. Marfa casou-se com Ivan mas faleceu alguns dias mais tarde, sofrendo de uma doença "misteriosa".

Sua morte aumentou ainda mais a paranoia de Ivan que, jĂĄ demonstrando graves problemas mentais, reportou-se Ă  Ă©poca da morte da primeira esposa. Imediatamente suspeitou de assassinato e conspiração contra sua pessoa. EntĂŁo, condenou a morte vĂĄrios sĂșditos e parentes, incluindo Mikail Temjruk, o irmĂŁo da esposa anterior, que foi empalado pessoalmente por Ivan.

Anna Vasilychikova foi a quinta esposa do "TerrĂ­vel". Casou-se com Ivan em janeiro de 1575 sem a bĂȘnção do conselho eclesiĂĄstico da Igreja Ortodoxa Russa. Ivan considerava-a "bela e de Ă­ndole doce", porĂ©m, descobriu alguns meses apĂłs o casamento que ela tivera um caso com o prĂ­ncipe Devletev.

Desta forma, Ivan obrigou que Anna assistisse a empalação do seu pretenso amante e, como punição, foi repudiada, tonsurada e encarcerada em um mosteiro, confinada ao claustro até o fim da vida. Mas, antes que cumprisse sua pena, sofreu uma morte violenta: foi torturada por ordens e na presença do seu marido, Ivan, o Terrível.



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