29 julho 2024

UMA NAÇÃO ROUBADA - A STOLEN NATION

NAÇÃO ROUBADA

Atualmente Israel mantêm os palestinos amontoados em guetos rigidamente controlados conhecidos como Gaza e Cisjordânia. Com a ajuda do parceiro Egito, Israel controla a entrada dos alimentos, medicamentos, água e energia em Gaza, e os palestinos não têm permissão para entrar em Israel ou no Egito. Em 2023, um navio humanitário que trazia alimentos e remédios para o que sobrou dos palestinos foi abalroado por canhoneiras israelenses.

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Na guerra da verdade a falta de honestidade é grande, tanto para os judeus quanto entre os apoiadores americanos, como o Trump e o Joseph Robinette Joe Biden. Estes graúdos sionistas e apologistas do mal tentam silenciar e proibir os movimentos de protesto pacíficos, assim como o esforço mundial de implementar sanções comerciais contra Israel, desde que procuram apagar da memória coletiva o massacre de Nakba: O Êxodo Palestino de 1948.

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Atualmente, na guerra infanticida em Gaza, mais de 40.000 crianças tiveram um ou mais membros amputados desde a invasão israelense, revelou James Elder, porta-voz da Unicef, relatando que as crianças estavam a suportar '10 semanas de inferno aonde nenhuma delas conseguiu escapar'. James Elder relatou que os hospitais estão sobrecarregados de crianças e adultos, todos suportando 'as feridas da guerra', e que muitas crianças foram amputadas.

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Disse um pai de uma criança gravemente doente: 'Nossa situação é pura miséria, e não sei se conseguiremos superar isso'. Devido ao total bloqueio imposto por Israel ao enclave palestino, à escassez de remédios, anestésicos, electricidade, água corrente e provisão de gêneros alimentícios, destruídos a priori, os profissionais de saúde são forçados a realizar cirurgias em condições anti-higiênicas e sem analgésicos disponíveis, o que aumenta a mortalidade!

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Não é como se houvesse um desastre natural impedindo a anestesia de entrar em Gaza, disse Steve Sosebee, o criador do 'Fundo de Ajuda às Crianças Palestinas', em entrevista ao Democracy Now. É inimaginável que isso esteja acontecendo em nosso mundo moderno, disse ele. Ele acrescentou que o número de crianças amputadas aumentará porque muitas apresentam lesões significativas que precisarão de amputações nas próximas semanas e meses.

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Não só eles foram amputados sem anestesia, mas muitos deles foram amputados de forma muito rápida, acrescentou Steve Sosebee. Cerca de metade da minha lista de operações, que era de 10 a 12 casos/dia, era formada por crianças, confirma o Dr. Ghassan Abu Sitta, um cirurgião de Londres que viajou à Gaza para tratar dos pacientes em meio ao ataque israelense em curso. Ghassan relatou o fato em uma conferência de 2023.


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Numa única noite que passei no Hospital Al-Ahli realizei amputações em seis crianças, disse o Dr. Ghassan Abu Sitta, em uma entrevista ao Middle East Eye. Ele confirma ter realizado essas operações sem anestesia: "Era uma das coisas mais difíceis que tive que fazer na minha carreira". Antes da atual guerra, 30% das crianças palestinas enfrentavam dificuldades funcionais, enquanto nas famílias pelo menos um membro mantém uma deficiência física ou mental.


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O cerco israelense em curso que controla rigidamente o fluxo de pessoas, equipamentos médicos e produtos farmacêuticos dentro e fora da área, significa que a evacuação dos feridos para hospitais melhor equipados na Cisjordânia ocupada é impossível. As barreiras israelenses aos cuidados médicos são tais, que a definição dos 'indivíduos que necessitam de encaminhamentos médico' agora são a maioria da população palestina.


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Muitos palestinos correm o risco de osteomielite (infecção óssea) pós-lesões se o tratamento for adiado. A escassez dos recursos médicos e as restrições à circulação na faixa de Gaza sitiada significam que muitas lesões tratáveis acabam por requerer uma amputação. Além disso, o acesso às próteses pós-amputação é extremamente difícil, mesmo antes das hostilidades atuais, com apenas um centro protético de membros operando no enclave sitiado.

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Entre 2018 e 2019, as forças israelenses dispararam contra milhares de palestinos durante os protestos da Grande Marcha do Retorno, matando mais de 1.000 pessoas, incluindo 300 crianças e ferindo mais de 10.000. Dentre os mais de 7.000 dos ferimentos causados pelas munições mortais, 90 % foram lesões nos membros das vítimas, sendo necessárias amputações irrestritas e mortais em centenas destas vítimas do caos deflagrado pelos israelenses.


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Após o ataque aos manifestantes da Marcha do Retorno, Israel negou sua responsabilidade pelos palestinos feridos e impediu as solicitações de autorização médica para acesso ao tratamento especializado na Cisjordânia ocupada, em Jerusalém Oriental e nos muitos hospitais israelenses. Segundo a ONU, se os pacientes tivessem acesso a qualquer tratamento especializado, os amputados poderiam ter salvo seus membros evitando uma vida de sacrifício!

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O número confirmado de mortos nos ataques israelenses na Faixa de Gaza aumentou para mais de 100.000, informou o Ministério da Saúde do território palestino na quarta-feira, 27 de dezembro de 2023, sendo 70% das vítimas representadas por mulheres e crianças. Outros milhares também ficaram feridos nos ataques israelenses ao enclave sitiado na Faixa de Gaza. Israel até lançou um ataque contra os 'caminhões de comida' para os palestinos.

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De acordo com numerosos relatos mais de mil pessoas foram mortas a tiros enquanto tentavam obter alimentos desesperadamente necessários, relatou a 'Quds News Network': "Quando os palestinos se aproximaram dos caminhões, os tanques e aviões israelenses começaram a atirar contra os requerentes da ajuda. Os tanques avançaram e atropelaram muitos, e também os feridos. É um massacre, além da fome que ameaça os cidadãos em Gaza".

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Médicos e o staff de apoio em Gaza são forçados a tratar os pacientes em situações cada vez mais terríveis, à medida que Israel continua a bloquear a entrega de provisões, água, medicamentos e o fornecimento básico de alimentos, com o apoio e a cumplicidade dos Estados Unidos. Nos últimos seis meses as forças israelenses destruíram 100 instituições de saúde e deixaram 50 hospitais destruídos ou fora de serviço durante anos.


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Segundo o Dr. Ashraf al-Qedra, porta-voz do Ministério da Saúde palestino em Gaza, a situação sanitária é absolutamente catastrófica e não pode ser descrita com palavras, está a piorar e deteriorar-se ainda mais devido à falta da ajuda médica necessária, afirmaram os observadores neutros da OMS. A Organização Mundial da Saúde disse que a taxa média de ocupação de leitos nos hospitais de Gaza é de quase 300 por cento.


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Durante dois meses Israel sitiou o Hospital Al-Amal na cidade de Khan Younis, na parte sul de Gaza, e não satisfeitos, as forças israelitas atacaram o hospital pelo menos 40 vezes desde meados de Janeiro, matando dezenas de palestinos e deixando as instalações totalmente incapacitadas, segundo as Nações Unidas. Centenas de pacientes e membros das famílias deslocadas, mais as equipes médicas, ficaram acuados dentro do prédio durante semanas.

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Os tanques e atiradores israelenses cercaram o complexo hospitalar. Sem comunicações nem medicamentos, e com pouca esperança, isso é o que se tornou operar num hospital em uma zona de guerra em Gaza, de acordo com uma equipe de médicos presos durante semanas dentro do sitiado Hospital Al Amal, em Khan Younis. À medida que a guerra em Gaza entra no seu sétimo mês, as forças israelenses continuam a atacar as instalações de saúde.


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O Hospital Al Amal foi um dos últimos a suportar um cerco mortal de semanas. Israel afirma que o Hamas opera em hospitais, mas as autoridades palestinas e os profissionais médicos refutaram essas alegações infundadas. Os edifícios continuam a ser atingidos por disparos, cortes nas comunicações e detenção de profissionais de saúde. Existe escassez drástica de bens essenciais e restrições sobre os fornecimentos vitais que podem entrar no complexo.


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De acordo com as agências de notícias muitos casos cirúrgicos foram adiados, alertou o Dr. Al-Qudra, lembrando que se passaram meses sem que muitas operações fossem realizadas, desde mastectomias e tiroidectomias. As operações não foram realizadas em nenhum hospital e a maioria dos pacientes morreu ou está sofrendo. Os danos extensos forçaram a administração tentar transferir os pacientes depois que o teto do terceiro andar desabou.


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Ele disse que agora iriam encaminhar cerca de 70 pacientes para outros hospitais próximos, mas os restantes hospitais em Gaza estão superlotados. Em Rafah, 80 recém-nascidos, os pequeninos palestinos, partilhavam e revezavam-se entre só 20 incubadoras, segundo o UNFPA. Waheed Qudih, consultor cirúrgico do Hospital Al Amal, estava entre a equipe médica mantida presa lá dentro durante o cerco:

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"Esta é a primeira vez que vemos o sol", disse ele, referindo-se à chegada de uma missão conjunta da ONU às instalações atingidas esta semana. "Não saimos da porta do hospital desde 21 de maio", completa. Ele, assim como outros, ficaram no local para proteger os pacientes feridos. "Realizamos muitas cirurgias em pacientes acidentados, cirurgia geral e ortopedia. Salvamos a vida de muitos pacientes e fizemos o que podíamos com as instalações limitadas".

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"A missão teve que deixar para trás pacientes não críticos" , disse um porta-voz do OCHA (agências para os assuntos humanitários) na terça-feira , destacando que os militares israelenses não deram qualquer informação ou comunicação sobre o motivo pelo qual as ambulâncias da missão foram detidas por 24 horas, nem porquê os paramédicos foram detidos e obrigados a se despir antes de poder acessar os hospitais.

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Athanasios Gargavannis, cirurgião de trauma da equipe de emergência da OMS, disse que o nível de devastação que testemunhou é além do imaginável, pois ainda há pacientes nos leitos. Nossa principal prioridade é identificar e encaminhar vários deles para que possam continuar a receber cuidados. À medida que os atrasos crônicos continuam pelos israelenses bloqueando a ajuda em Gaza, as nações recorreram aos lançamentos aéreos de ajuda emergencial.

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No Hospital Al Amal, o Dr. Al-Qudra disse que antes da guerra mantinha 100 leitos centrado na saúde materno-infantil, e era capaz de satisfazer as necessidades cirúrgicas básicas e de medicina interna, ao mesmo tempo que prestava serviços especializados de reabilitação. "A destruição causada pelo bombardeio do terceiro andar reduziu a capacidade para cerca de 20 leitos. Os suprimentos são escassos e os apagões nas comunicações continuam", completa o doutor.

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Na quarta-feira, a Sociedade do Crescente Palestino disse que as forças israelenses continuaram a deter os membros do hospital por quase três semanas, incluindo médicos, técnico de anestesia e as equipes ambulatoriais, que foram levados sob custódia durante a operação de Israel no Hospital Al Amal de acordo com relatos da mídia. "Em Gaza não há respeito por qualquer regra ou mesmo uma lei humanitária relacionada com o pessoal médico", sublinhou o Dr. Al-Qudra.

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Hoje, as colônias ilegais de Israel são a ponta de lança do que os críticos chamam de limpeza étnica em câmera lenta da Palestina. Os assentamentos para judeus e os postos de controle militares onipresentes transformaram a Palestina num real estado de apartheid. As incursões periódicas em Gaza, trazendo disparidades de mais de 100 mortes de cada vez, somadas ao massacre de famílias inteiras e às duradouras privações econômicas, foram condenadas como crimes de guerra!

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Apesar de todo o sofrimento o povo palestino permanece estóico, mesmo pesando as enormes probabilidades contra eles. As vozes dissidentes entre as gerações anteriores de sionistas já previam que este fato aconteceria, e ainda ecoa uma advertência de Ahad Ha'am em 1891, de que os nativos não vão apenas se afastar com tanta facilidade; bem como o aviso de Ben-Gurion de que um povo lutando contra a usurpação da terra e pela família não se cansará tão facilmente.




2 comentários:

Anônimo disse...

E dizer que estes sionistas são o povo escolhido pelo Deus (deles) torna-se uma piada doentia...Vade Retro Satanás!

Anônimo disse...

Quem dorme com os porcos chafurda na merda alheia...