A Nebulosa da Tarântula é uma região na Grande Nuvem de Magalhães, localizada na constelação de Dorado. Está a uma distância de cerca de 160 mil anos-luz da Terra.
A Nebulosa da Tarântula é a maior e mais massiva região de formação estelar, conhecida no Grupo Local, com um diâmetro de cerca de 650 anos-luz. É um objeto extremamente luminoso, e se estivesse tão perto da Terra quanto a Nebulosa de Órion, cobriria uma área equivalente a 60 luas cheias no céu e seu brilho seria suficiente para causar sombras na Terra.
A constelação de Dorado é o lar do Grupo de Galáxias de Dorado, um grupo composto por 70 galáxias e localizado a aproximadamente 62 milhões de anos-luz de distância. O Grupo de Galáxias de Dorado é bem maior que o Grupo Local de Galáxias onde está localizada a Via Láctea, que contém 30 galáxias.
Os cientistas da NASA descobriram quatro estrelas que são 300 vezes a massa do sol e duas vezes maiores que o tamanho máximo das predições pelos cosmólogos.
Pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha, dizem que as estrelas descobertas são parte da grande nuvem de Magalhães e teriam este tamanho graças a fusões e aquisições de matéria circundante.
Até a descoberta desses objetos as observações da Via Láctea e outras galáxias sugeriam que o limite superior para as estrelas seria cerca de 150 vezes a massa do sol. Esse valor representa um limite universal e pareceu se aplicar sempre que estrelas se formaram.
Uma vez que novos cálculos foram feitos concluiu-se que, com tantas estrelas massivas em pares binários apertados se embalando em conjunto, há frequentes encontros aleatórios, alguns dos quais resultam em colisões onde as duas estrelas se fundem em objetos mais pesados.
As estrelas resultantes podem então ser ultra-massivas como as encontradas. Imaginem duas estrelas volumosas circulando perto umas das outras. Se a dupla sofre a atração gravitacional de suas estrelas vizinhas, suas órbitas circulares serão bastante alongadas pela gravidade resultante.
Desta forma, as estrelas colidirão e farão parte de uma única estrela ultra-massiva. Apesar da física extremamente complicada envolvida na colisão de duas estrelas muito massivas, isto explica as estrelas "monstro" criadas na nebulosa Tarântula.
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