A palavra "clone" foi criada em 1904 pelo botânico norte-americano Herbert J. Webber, e deriva do termo grego "klon", que significa broto ou rebento. É utilizado para se referir ao conjunto de indivíduos, células, moléculas ou organismos geneticamente iguais a uma matriz, ou que deram origem, por reprodução assexuada, a outros geneticamente idênticos.
O processo, natural ou artificial, de obtenção de clones é denominado clonagem, e ocorre de forma espontânea e natural tanto nas bactérias como nos organismos unicelulares pela bipartição. Em certas espécies obtêm-se a clonagem através do processo da poliembrionia, ou seja, a formação de mais de um embrião a partir de um único zigoto ou semente.
No caso dos humanos, a produção de clones a partir de um só zigoto é relativamente comum, dando origem a gêmeos univitelinos que partilham o mesmo material genético originado da divisão do óvulo fecundado. Com os avanços da nova tecnologia, a clonagem de animais foi bem sucedida.
Por outro lado, a clonagem de humanos necessita de mais conhecimento e tecnologia, da superação da proibição por parte dos governos e de uma profunda consideração a respeito da ética, moral e conceitos religiosos envolvidos no procedimento.
Embora não haja ofensa ética aparente na clonagem de um vegetal ou até mesmo de um réptil, não é esse o caso com os humanos. Contrariamente às afirmações arrogantes dos darwinistas, os seres humanos não são meros animais que evoluíram a partir do lodo biológico.
Nós somos criaturas formadas especialmente por Deus, ou seja, únicos em sua natureza. A clonagem humana pode causar incontornáveis problemas morais e éticos. Pode mudar a dinâmica da família de maneira profunda e imprevisível, porque um clone teria apenas um pai ou uma mãe.
Assim, não haveria novas dinâmicas familiares. Também os clones podem se sentir diferentes e pensarem em si mesmos como objetos e não como seres humanos. Como resultado, a sociedade seria dividida em dois grupos distintos, os clones e os seres humanos.
Este fato afetaria negativamente a vida social, porque consideraríamos os clones como simples objetos, como nossos inimigos, porque teriam melhores qualidades genéticas programadas que os humanos. Portanto, essa discriminação poderia até causar uma grande guerra no mundo. A guerra dos clones!
O maior problema com a clonagem humana é o fato de que a Bíblia descreve os seres humanos como "feitos à imagem de Deus". Podemos clonar plantas e animais, porque Deus deu todo o reino da natureza para a humanidade, mas o ser humano não está incluído neste domínio.
Outro problema é a afirmação da Bíblia de que a vida humana começa no momento da concepção. Esta visão também ratifica que o aborto é um assassinato e não apenas a remoção de algo sem vida chamado feto. A Igreja Católica anunciou que se opõe totalmente à clonagem humana, tanto a reprodutiva como a terapêutica.
Esta argumentação é baseada na desvalorização das crianças. Se a clonagem humana vingar, existirão várias pessoas ávidas para explorar a descendência clonada para seus fins funestos. Um clone pode tornar-se uma mera mercadoria valorizada por seus órgãos. Muitas crianças podem ser tratadas como gado ou peças de reposição.
Pessoas têm promovido a clonagem humana com o propósito de criar novos órgãos para os transplantes. Em essência, a clonagem "descartará" muitos embriões humanos, eliminando a chance de eles atingirem a maturidade completa.
Nenhum processo científico de manipulação do DNA pode produzir uma alma humana. Só Deus pode criar e infundir uma alma humana com o potencial do conhecimento universal e do autêntico livre arbítrio.
A ciência pode reproduzir o corpo humano, mas sem Deus proporcionando uma alma humana teríamos criaturas que parecem humanas, e até poderiam espelhar o comportamento humano, como distinguir os atos que possam ser recompensados e os que podem ser punidos.
Eles poderão ser criaturas sem alma, sem o real intelecto, vontade e consciência humanos. Na aparência, os clones poderão parecer humanos mas não conterão nenhuma alma imortal e as faculdades únicas que só podem ser dadas por Deus.
Não há garantia de que Deus irá infundir uma alma em uma cópia humana e cooperar com a idolatria humana de si mesmo. No coração dos cientistas da clonagem há uma profunda rebelião contra Deus e um grande orgulho que culminará em uma queda maior.
O homem sempre justifica sua usurpação do papel e da autoridade de Deus, prometendo um "novo paraíso", mas o resultado é sempre crueldade e morte. Devemos nos lembrar disso quando ouvimos e lemos as promessas douradas feitas a respeito de um "novo amanhecer para a humanidade através de clonagem".
O Cristão deve condenar a clonagem de seres humanos. O ponto de vista Cristão sobre o processo de clonagem humana deve ser examinado de acordo com vários fatos e princípios. Primeiro, os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus e, portanto, são únicos. Isso é algo para ser valorizado e não tratado como uma mercadoria para comprar e vender.
Qualquer ataque contra um ser humano, independentemente de seu estágio de desenvolvimento, é um ataque contra Deus. A primeira legislação formal contra o assassinato foi fundamentada no fato de que as pessoas foram criadas à imagem de Deus. Destruir arbitrariamente um ser humano, ou seja, sem a autoridade explícita do Doador da vida, é uma agressão contra o próprio Criador.
A clonagem teria um efeito de distorção sobre a imagem de Deus na humanidade devido ao rompimento relacional, e por esse motivo deve ser combatida. Ela incorre no risco de estabelecer uma nova ordem social que não reflete de forma adequada a imagem de Deus na humanidade.
Sabemos que o controle da natalidade, procriação e inseminação artificial são contra a vontade de Deus, porque frustram a finalidade do aspecto unitivo da sexualidade humana. Assim, qualquer atividade que se enquadre nessas categorias não é natural ao homem e proibida pela lei moral.
O horror destes experimentos não é apenas que a vida está sendo fabricada artificialmente, que o homem está usurpando a posição de Deus, que a existência humana é banalizada ou que a ciência pode produzir seres humanos geneticamente superiores e inferiores, mas que milhares de seres humanos inocentes são destruídos pelo processo artificial utilizado para reproduzi-los.
O homem não tem o direito de criar novas formas de reprodução humana, particularmente quando se trata de manipular essas leis artificialmente. Assim, não é permitido de acordo com a lei natural e Divina separar a função da sexualidade humana, que é a plena expressão da unidade espiritual pelo ato da união física do macho e fêmea.
Portanto, mesmo quando se fertiliza um óvulo humano em uma placa de Petri para em seguida implantá-lo no útero da própria mãe, é totalmente contra a lei natural e uma completa frustração da vontade de Deus sobre a própria natureza da sexualidade humana. Os dois elementos, a procriação e o amor de dois seres, devem estar presentes para a sexualidade humana ser autêntica e de acordo com a intenção de Deus.
Deus criou o homem com uma alma imortal e com livre arbítrio. O homem tem a capacidade de escolher entre o bem e o mal, certo ou errado, verdade ou falsidade. Esta liberdade é essencial à nossa natureza como seres racionais criados à imagem de Deus.
Deus também estabeleceu que Ele não vai suspender as leis físicas do Seu Universo, ou até mesmo parar o livre arbítrio do homem na iminência de causar um mal terrível. Desta forma, Deus permitirá que os homens manipulem a Criação.
Ele vai realmente continuar a Sua linha de causa e efeito, mesmo quando isso significa que vidas inocentes serão perdidas no processo. Isso não quer dizer que Deus aprova a violação da lei natural pelo homem, mas Ele não vai suspender os resultados dessa manipulação.
Assim, os cientistas poderão continuar a reproduzir a vida humana artificial em laboratório. Deus, agindo dentro dos parâmetros das Suas próprias leis, irá incutir uma alma humana dentro desse ser humano criado artificialmente, embora o próprio ato da fecundação artificial seja contra a Sua vontade. Da mesma forma, os homens vão continuar a matar, estuprar, roubar e molestar os inocentes, mas as consequências destas ações só terão uma "resposta" futura.
Deus nos inundou com evidências infinitas de que Ele é o Criador: o DNA e as proteínas, plantas e animais, quasares e buracos negros, as galáxias, nossos sentidos e tudo o que os faz trabalhar; os elétrons, os glúons e neutrinos, a matéria escura, a energia escura e a luz, incluindo todos os seus comprimentos de onda, que nos mostram as cores e outros benefícios.
O momentum angular dos planetas, estrelas e galáxias deve ser incluído nesta lista, porque a quantidade de energia necessária "fornecida" por Deus para fazer todas essas estruturas interagirem é astronômica! A energia rotacional, em Joules, para mover o planeta Terra, é equivalente à quantidade de energia que as Américas produzirão em 5 bilhões de anos.
Precisamos incluir nesta equação da Criação, a expansão do Universo, as forças da natureza e as informações armazenadas na estrutura do espaço. O espaço tem estrutura, pois Deus desejou criá-lo assim. As leis das mecânicas quântica e newtoniana são baseadas em fenômenos que temos desvendado, mas essas próprias leis foram criadas por Deus.
Como é possível que tantos acreditem que tudo isso possa ser produzido por processos aleatórios! Muitas pessoas e cientistas, aparentemente inteligentes, vêem essas evidências e sabem, sem dúvida, que processos aleatórios não podem construir Universos, mas mesmo assim rejeitam a existência de Deus.
1 comentários:
Creio que já clonaram os representantes da Nova Ordem Mundial assim como vários milionários se autoclonaram, para perpetuar seus egos distorcidos intactos. A clonagem é algo doentio e desnecessário para a vida humana.
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