Quando imaginamos uma catástrofe apocalíptica pensamos no holocausto nuclear ou na queda de um asteroide. Mas nada seria pior do que uma ejeção de massa coronal de grande magnitude pois anularia o sustentáculo da vida e da civilização moderna, a energia elétrica. Desativaria mais da metade dos transformadores de alta voltagem que distribuem a eletricidade no mundo.
Atualmente a humanidade não está preparada para tal mudança de paradigma, diferentemente dos povos da antiguidade. A concentração populacional nas cidades e a incapacidade atual de lidarmos com a sobrevivência em situações extremas, sem água, energia, mantimentos, medicamentos e combustíveis, levaria a humanidade rapidamente à beira da extinção.
Os ciclos solares mantém uma periodicidade de 11 anos entre o máximo e o mínimo solar. Entraremos na fase de aumento dessa atividade que revelar-se-á no maior número de erupções solares na superfície da nossa estrela. É possível que existam ciclos mais longos, mas só temos registros desde meados do século XVIII e, por isso, é difícil predizer os ciclos solares.
Quando uma forte tempestade solar atingir nosso planeta o primeiro equipamento a ser afetado será o sistema de monitoramento por satélites e, em seguida, a rede elétrica mundial entrará em colapso. Esta seria a primeira grande tempestade em plena era tecnológica, todos os computadores e aparelhos elétricos deixariam de funcionar!
A tempestade solar é uma emissão de energia rápida, poderosa e intensa, carregando partículas ionizadas que viajam pelo espaço podendo alcançar a Terra em poucos minutos. Na maioria das vezes o campo eletromagnético da Terra nos protege da radiação, mas nos picos da forte tempestade não há como ele nos salvar.
O primeiro efeito é o bombardeamento de ions na exosfera, a camada que antecede o espaço sideral, onde situam-se os satélites de transmissão e telescópios espaciais. Vários quilômetros abaixo da exosfera, a termosfera aquece e dilata-se, abocanhando um naco que antes pertencia ao espaço. O resultado imediato é que os satélites atingirão a Terra ao deixarem suas órbitas.
As tempestades solares são as mais poderosas explosões ou emissões energéticas do Sistema Solar. As erupções gigantescas na superfície solar equivalem a uma explosão simultânea de 500 milhões de bombas atômicas. Uma potência desta magnitude pulverizaria qualquer objeto no seu raio de alcance, nem um único átomo permaneceria intacto.
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