Jesus Cristo amava muito Seu Pai. Fazer Sua vontade e honrar Seu Santo Nome significava sacrificar a própria vida: "O meu alimento é fazer a vontade Daquele que me enviou e poder concluir Sua obra". A maior prova do amor e obediência de Cristo foi Sua morte na Cruz. Jesus nos ensinou como amar a Deus com todo o coração, alma e força do ser humano.
Jesus sacrificou-se em Suas peregrinações para aprendermos sobre o amor de Deus. Seus ensinamentos foram direcionados para a nossa Salvação, demonstrando como amar e servir a Deus. É por isso que Seu ensinamento mais importante foi o primeiro mandamento: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma e toda tua mente".
Naquele tempo a Judeia estava sob o controle de Roma, que mantinha seus exércitos de prontidão para reprimir qualquer resistência. Os soldados romanos eram exigentes e atrevidos pois dispunham da vida dos cidadãos judeus, que poderiam ser chicoteados, despojados e até crucificados por desobedecer qualquer ordem absurda de um simples soldado.
Milhares de hebreus foram crucificados por não pagar impostos ou, simplesmente, pela desobediência civil. O historiador e apologista judaico-romano Flavius Josephus, ou Josefo (37-100 d.C.), relatou que 10 mil hebreus foram crucificados em Jerusalém. Outras estimativas históricas indicam que 200 mil foram crucificados em toda a região pelos romanos.
Castigos bárbaros eram impostos aos cidadãos que não seguissem as regras vigentes. Os espancamentos, açoitamentos e torturas eram uma prática comum. Durante a ocupação romana, a resistência travava batalhas que geralmente acabavam em derrota e massacre. Os poucos sobreviventes eram crucificados para servir de exemplo.
Jesus defendeu seus discípulos para que não fossem crucificados ou mortos, para que pudessem repassar Seus Ensinamentos para a posteridade. Jesus estava servindo a Deus de forma prática, pois instruiu seus alunos como sobreviver aos opressores durante o período vicioso. Manter-se vivo era crucial, para gastar o tempo na Terra aprendendo e evoluindo espiritualmente.
Mas existem circunstâncias que nos obrigam a lutar, por exemplo: quando atacam nosso lar ou alguém que juramos proteger. Talvez Deus nos perdoe nesta hora, dependendo da situação! Mas Jesus sempre pregou que devemos ser tolerantes mesmo com aqueles que querem nos ferir, e indulgentes com as filosofias ou práticas religiosas diametralmente opostas às nossas.
Quem usa linguagem abusiva e crítica contra o próximo vai incorrer no julgamento de Deus. Se ofendemos o próximo, nossa adoração à Deus não é aceitável, pois Ele não quer adoração contaminada com hipocrisia. Jesus declarou: "No dia do juízo vocês responderão por toda palavra inútil. Pelas palavras proferidas serão absolvidos, como também serão condenados".
Perdoar e "dar a outra face" pode influenciar diretamente nosso relacionamento com Deus. Perdoar significa espelhar o que Ele faz por nós, quando perdoa nossos pecados. Se nos perdoa por ofendê-Lo, ao pecarmos várias vezes durante nossas vidas, então certamente poderemos perdoar nosso próximo por dizer ou fazer algo que nos ofende.
Que esperança teríamos no juízo final sem o atual perdão de Deus, quando formos avaliados pelo padrão de Jesus Cristo e pela ética dos Ensinamentos de Jesus; que chance teríamos de ser absolvidos? Jesus disse que devemos ser como as crianças ou não entraríamos no Reino de Deus. Assim, devemos saber perdoar, aceitar a ofensa e sorrir para os ofensores. Amar infinitamente!
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