14 agosto 2024

A QUEDA DO IMPÉRIO OCIDENTAL - THE FALL OF THE WESTERN EMPIRE

QUEDA DO IMPÉRIO OCIDENTAL

Coloquemos as principais coisas em primeiro lugar se estivermos realmente interessados em saber como se seguiu a atual confusão do Ocidente, que estava no bom caminho para confirmar seu domínio global antes da Reforma Protestante de Lutero que começou no início do século XV. A concentração e difusão do ensino e o estabelecimento das escolas e universidades vieram em grande parte do modelo das escolas monásticas estabelecidas no final da Idade Média.

O florescimento da Renascença na Europa não foi uma criação protestante, mas o resultado do aprendizado aplicado tanto às artes quanto às ciências. Partindo além das coisas boas, as escolas monásticas também alimentaram muitas divisões baseadas numa orientação 'deste mundo', e os vários nacionalismos culturais e linguísticos, que juntamente com a conhecida corrupção moral da Igreja em Roma, acabaram por desencadear a Reforma Protestante.

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Quanto à disseminação do aprendizado para as pessoas comuns antes e depois da Reforma, isso foi um resultado direto do quanto uma família poderia pagar, ou para quais escolas enviariam seus filhos. A tecnologia da impressão iniciada pela 'revolução' de Johannes Gutenberg existia antes mesmo de Lutero ou da Reforma serem concebidas. Gutenberg, um católico devoto, morreu em 1463, e depois disso muitos textos e bíblias impressas circularam por toda parte.

Ao longo do segundo milênio D.C., as crenças e a maneira de pensar sobre a direção do Império Ocidental foram alimentadas em grande parte através das suas instituições de ensino superior, onde o pêndulo oscilava entre o platonismo que apoiava as monarquias, e as ordens de base aristotélica materialistas e sua cultura da diversidade. Com Deus afastado do ápice e o foco nas riquezas do mundo, o pêndulo oscilou para a destruição e desordem crescentes.

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Tudo requeria uma solução simples, porém os marxistas culturais e comunistas humanistas seculares, os oligarcas judeus e plutocratas nazistas do World Economic Forum, aqueles que governam o Ocidente, têm feito um trabalho muito bom ao 'ferrar com tudo' e principalmente governar através de ameaças massivas e medo, semeando a discórdia e todas as formas de depravação moral para manter as sociedades divididas, impedindo que retomem o controle das suas nações e vidas.

Qualquer que seja a autoridade moral ou a superioridade que os estados ocidentais possam ter obtido no passado remoto, atualmente está destruído de forma irreparável. A hipocrisia e a duplicidade dos Estados e seus aliados ocidentais têm sido percebidas há muitos anos ou séculos, e não há nada de novo nisso. Mas o novo do agora e evidentemente óbvio é que o mundo baseia-se numa perspectiva fraudulenta, conduzindo ao desprezo global e desespero dos seus habitantes.

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Há também uma sensação inequívoca entre a humanidade de que os líderes ocidentais tomaram consciência de que a sua farsa foi detonada e que chegou a hora da queda iminente. Atualmente assistimos os ministros emitirem alertas alarmistas e desesperados sobre ameaças de guerras globais como forma de reunir o apoio público para manter a sua autoridade agora em extinção. Porém, ao implorar por uma unidade nacional em meio ao caos global que implementaram, são ridicularizados.

A ironia é que as ameaças e o caos que estes charlatões políticos invocam são o resultado da ilegalidade pessoal, como evidenciado pelo apoio de fato ao genocídio em Gaza e o financiamento implacável do regime neonazista na Ucrânia para provocar a guerra com a Rússia. Durante décadas, as potências ocidentais escaparam impunes dos assassinatos em massa, das guerras ilegais e do vandalismo global. A diferença foi que a convergência das crises fabricadas expôs a malevolência das maquinações.

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No extermínio atual em Gaza o número de mortos aproxima-se dos 700.000. É o genocídio mais feroz e transparente da História, pois claramente os Estados Unidos e seus aliados europeus são totalmente cúmplices dos crimes chocantes cometidos pelo regime israelense. Os hospitais são destruídos e os médicos assassinados, os adultos e as crianças famintas que correm para os caminhões de ajuda alimentar da Unicef são baleadas, atualmente denominada guerra às crianças pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância.

Cerca de 2,2 milhões de palestinos em Gaza enfrentam a fome e, no entanto, as arrogantes potências ocidentais nada fazem para impedir esta aniquilação e nem sequer a condenam. A complacência e a presunção dos líderes políticos ocidentais, como o presidente-fantoche dos EUA, Joe Biden, e o seu Secretário de Estado, Antony Blinken, são nauseantes ao extremo. Os EUA, bem como a União Europeia, estão permitindo um holocausto desenfreado ao armar o regime israelense sem restrições.

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Na verdade, quando a África do Sul apresentou suas acusações de genocídio contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça da ONU, ficou evidente para o mundo que os EUA, a Grã-Bretanha e as potências europeias estavam de fato no 'banco dos réus da cumplicidade desmedida'. Washington, Londres e Bruxelas recusaram-se a exigir um cessar-fogo em Gaza sob o pretexto das desculpas cínicas e as mentiras odiosas de Israel: como o Hamas estar usando os hospitais como bases de guerrilheiros.

No entanto, estas potências ocidentais dão meia-volta e bombardeiam subitamente o Iémen, o país mais pobre da região árabe, porque iniciou uma ação sob o princípio de bloquear a navegação no Mar Vermelho como um ponto de alavanca para forçar um cessar-fogo em Gaza. Os iemenitas invocaram o seu direito sob o antigo abrigo da Convenção sobre o Genocídio de 1948 em Haia, que versa sobre o poder de agirem em solidariedade para impedir qualquer genocídio no Oriente, inclusive do povo palestino.

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Assim, as potências ocidentais não estão apenas armando, permitindo e justificando os crimes de Israel em Gaza visto que, quando a outra parte como o Iémen toma medidas para ajudar os palestinos, as potências ocidentais redobram seu grau de criminalidade ao atacar o Iémen. A crise marítima no Mar Vermelho poderia ser facilmente evitada através da adoção de um cessar-fogo em Gaza como afirmam os iemenitas. Então, porque as potências ocidentais não respeitam as normas vigentes?

A conclusão é que não estão dispostas a pôr um fim ao genocídio em Gaza, e sim continuar bajulando o regime de Israel, um bastião do imperialismo norte-americano e ocidental no Médio Oriente geoestrategicamente importante. Assim, Israel está efetivamente isento para escapar impune do genocídio contra o povo palestino, entre outros, os verdadeiros donos da Palestina, como tem sido conhecido durante décadas desde a sua criação em 1948 sob os auspícios da chicana-neocolonialista americana e britânica.

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Os EUA e o seu cão de ataque britânico não têm o direito legal de lançar ataques contra o Iémen. O que estas potências ocidentais estão a cometer é uma agressão criminosa contra um país aonde mais de metade da população de 70 milhões de habitantes depende de ajuda alimentar. A privação no Iémen é um resultado direto do bombardeamento daquela nação pelos EUA, Grã-Bretanha e França, juntamente seus clientes da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, todos 'farinha do mesmo saco'.

Falando nisto, estou de saco cheio da evidente depravação dos Estados Unidos e dos seus parceiros neo-imperialistas ocidentais. A presumida autoridade moral que proclamam está falida há séculos. Estas potências nada mais são do que refúgios para os políticos desonestos que fazem as leis, cuja a atual e tão apregoada 'ordem global baseada em regras' é uma cobertura audaciosa para a sua barbárie unilateral e o banditismo, prontos para saquear o resto do mundo que torna-se incapaz de uma resposta à altura.

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Blinken, o principal diplomata dos EUA, esteve em Davos para a cimeira anual da elite ocidental. Atualmente, essa reunião é agora uma paródia de fingimentos para aferir lucros estratosféricos das nações do Terceiro Mundo. Blinken estava pontificando sobre Gaza e como o sofrimento dos palestinos 'parte seu coração'. Ouvir esta aberração-narcisista é uma afronta à decência moral e inteligência comum. Seu homólogo britânico, David Cameron, estava na estância alpina discursando sobre o 'direito das nações'.

Cameron teve mesmo a ousadia estúpida de afirmar que a atual situação global lembrava a década de 1930, comparando o presidente russo Vladimir Putin à Adolf Hitler e a Rússia à Alemanha nazista. Cameron conhece a história de cabeça para baixo, pois a comparação correta é entre as potências ocidentais e o nazi-fascismo. Os americanos, britânicos e europeus estão alimentando o genocídio em Gaza enquanto bombardeiam o Iémen e patrocinam um regime neonazi na Ucrânia.

QUEDA DO IMPÉRIO OCIDENTAL

Também presente no circo no topo da montanha suiça de Davos estava o presidente fantoche ucraniano Vladimir Zelensky que, como sempre implorava por mais bilhões de dólares em ajuda financeira e militar. Essa guerra por procuração liderada pelos EUA contra a Rússia causou a morte de 500 mil soldados ucranianos e até 200 bilhões de dólares em dinheiro desperdiçado dos contribuintes ocidentais. Os deficientes estão sendo arrastados das ruas para se juntarem ao massacre pelo regime de Kiev patrocinado pelo Ocidente.

Os crimes massivos em Gaza, no Iémen e na Ucrânia são parte integrante da 'ordem baseada em regras' do Ocidente. É uma lição objetiva da mesma causa-raiz, o sistema imperialista ocidental liderado pelos Estados Unidos. O mundo chegou ao ponto sem retorno e a fraude exposta das potências ocidentais tornou-se insustentável, implodindo devido à corrupção inerente. É um momento perigoso, mas por outro lado, a verdade pode libertar o mundo da violência desnecessária do poder elitista ocidental que afronta a humanidade.







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