21 agosto 2024

JESUS CRISTO PARA SEMPRE - JESUS ​​CHRIST FOREVER

JESUS CRISTO PARA SEMPRE

Junto com o princípio das Escrituras, o axioma do Solus Christus tem a marca registrada na História. A primeira palavra indica a prioridade da revelação divina sobre a tradição, especulação e a experiência imediata, enquanto que a segunda reconhece a soberania da Graça Divina na Encarnação e Redenção de Jesus contra as concepções sinérgicas da mediação através da Igreja, do Sacramento e atos morais da Fé Cristã.

A perfeição de Jesus, na sua integridade e plenitude como o Deus-homem e a intransferibilidade dos seus ofícios, é cristológica e soteriologicamente fundamental. Durante grande parte da história teológica a metafísica encarnacional e trinitária que sustenta o dogma da santíssima trindade, foi tida como certa e não controversa sobre a relação da natureza humana de Jesus, e seu sentimento de bondade ou compaixão em relação aos desfavorecidos.

Nos Ensinamentos sobre o 'Reino de Deus' antes de Jesus, esta expressão era relativamente rara. A noção de Deus governando como Rei no presente e no futuro era no entanto proeminente em algumas partes do Antigo Testamento, especialmente nos Salmos e no Livro de Isaías. Quando Jesus Cristo usa o termo Reino de Deus e o torna central na Sua visão de ação, ele caracteriza as referências da governança real de Deus Pai.

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O apóstolo Paulo estava convencido de ter visto Jesus, e foi tão real para ele quanto a experiência de Jesus relatada pelos outros apóstolos. Isto era verdade mesmo que ele não tivesse tido nenhuma associação com Jesus durante Sua vida terrestre, tal como todos discípulos tiveram. O chamado de Paulo como apóstolo baseou-se em ter visto Jesus ressuscitado dos mortos; sem distinção em ver Jesus e nas aparições aos discípulos.

Igualmente importante é que os discípulos não viam nenhuma diferença entre a experiência de Paulo e as próprias, uma vez que aceitavam como um chamado ao apostolado de Jesus, tal como tinham predito. Mas a visão de Paulo não foi o seu único encontro direto com Jesus, e ele conta o que Jesus disse quando foi levado à Sua presença; passando instruções sobre como poderia suportar as dificuldades e sofrimentos na Terra.

Perto do final do seu Evangelho, Lucas descreve a comovente história de dois discípulos conversando com Jesus ressuscitado. Os discípulos disseram no caminho para Emaús que Jesus de Nazaré era um profeta poderoso em obras e palavras e que os judeus e governantes o entregaram ao julgamento de morte e o crucificaram. Esta declaração é a primeira mais explícita que culpa os líderes judeus pela morte de Jesus Cristo.

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Um exame atento do julgamento e morte de Jesus no Terceiro Evangelho, revela quão nitidamente Lucas constratou entre o processo judaico e romano, transferindo o fardo da responsabilidade pela morte de Jesus dos romanos para os judeus. Segundo Lucas, o 'julgamento judaico' não foi de todo um julgamento, mas o prelúdio caótico de uma execução injusta que nem mesmo a jurisprudência romana conseguiu superar.

A narrativa do julgamento exibe claramente a audiência no Sinédrio, a assembleia judia de anciãos da classe dominante, e o julgamento romano, com a zombaria e o veredito final da crucificação. Na audiência do Sinédrio, a transferência da responsabilidade pela morte de Jesus do prefeito romano para a liderança judaica foi a forma como Lucas apresentou os fatos reais conforme a perspectiva política da época.

Pessoas martirizadas pela Fé em Jesus formam um grupo distinto desde Sócrates, passando por Joana D'Arc, Savonarola e Thomas More, até Dietrich Bonhoeffer nos dias atuais. A morte violenta veio a cada um de tal forma que podemos classificá-los como sofreu Jesus, e combinar seus martírios com Sua paixão e crucificação. Muitos mártires partilharam a mesma geografia de morte com Jesus, a execução pública.

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Alguns foram massacrados nas celas de prisão, ou levados ao segredo do enforcamento como Bonhoeffer. Joana d'Arc morreu no mercado de Rouen e Savonarola na cela do antigo palácio de Florença, e Thomas More na Tower Hill, famosa pela execução pública de prisioneiros. Mas precisamos ser sensíveis ao fato de que a Paixão e Morte de Jesus traz o perfil particular único, reconciliando a raça humana com Deus Pai.

Os dois primeiros evangelistas afirmam que Jesus, pescando no mar da Galiléia, chamou os dois irmãos André e Pedro, e depois Tiago e João, para abandonarem as redes de pesca e segui-lo. Outro evangelista também narra como os primeiros discípulos se apegaram a Jesus, e entre eles encontramos Pedro, André e João, que era aceito como o companheiro sem nome de André, mas o apóstolo favorito.

Mas todos os detalhes do seu encontro com Jesus são detalhados de várias maneiras. Nos dois evangelhos evangelhos sinóticos, de Mateus, Marcos e Lucas, assim referidos por conterem grande quantidade de histórias em comum, o cenário é a costa do mar da Galileia. E no de André e Pedro, estes unem-se a Jesus nas proximidades do Jordão, e logo depois Filipe e Natanael se encontram com Jesus Cristo.

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E até que ponto a personalidade e os Ensinamentos de Jesus influenciaram os seus discípulos a continuarem Sua causa após a Páscoa. Jesus era um homem de compaixão e autoridade, e segundo o profeta João era um curador muito bem-sucedido. A defesa do 'mandamento do amor', o segundo mandamento, foi um legado herdado pela igreja primitiva como evidenciado pelos ensinamentos de Paulo e Tiago.

Jesus é lembrado por ministrar aos marginalizados e menos favorecidos da sociedade judaica, que incluíam os enfermos mentais e pobres, e sentar-se à mesa com eles. A vida de oração de Jesus sustentou sua missão, e encorajou seus discípulos a orarem a Deus Pai tal como ele fez, com absoluta confiança. O retrato evangélico da vida interior de Jesus é reforçado em Atos na epístola de Tiago, com ênfase na oração de Jesus.

Além disso, Tiago demonstra a realidade, importância e a individualidade do ensino sapiencial de Jesus Cristo, algo que foi valorizado e imitado. Vitalmente, este ensino sobre a sabedoria e especialmente a oração preparou os discípulos para as aparições da Ressurreição e sustentou-os no estabelecimento da Igreja primitiva cristã. O conceito, o design e os intrincados detalhes do nosso mundo exigiram um projetista inteligente, Deus Pai.

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As evidências diretas e indiretas para a existência de Deus são bem conhecidas e bem documentadas. Na História, nada é mais conhecido e aceito do que a Vida, Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. As leis da probabilidade não fornecem qualquer explicação razoável para as previsões messiânicas, sem falar no cumprimento de todas pela mesma pessoa. Os milagres de Jesus foram testemunhados por muitos e documentados como confirmação.

Ele foi visto por centenas de pessoas após a Ressurreição subindo ao Céu. Sua Transfiguração foi vista por Pedro, Tiago e João. Jesus também apoiou a veracidade do Antigo Testamento e citou-o muitas vezes, visando a crença sobre Deus querer um relacionamento com a humanidade. O ato demonstra que Deus é paciente, misericordioso, e que enviou Seu Filho para morrer pelos nossos pecados, para que Ele pudesse ter uma relação conosco.

No Antigo Testamento, a interação de Deus com o homem era poderosa. Algumas das principais relações aconteceram com Adão, Caim, Enoque, Noé, Abrão, Jacó, Moisés, Josué, os hebreus, profetas e reis. Além do testemunho de Jesus Cristo quanto à veracidade do Antigo Testamento, manuscritos antigos e a arqueologia também são um testemunho da sua veracidade, incluindo relatos de testemunhas oculares que sustentam a existência de Deus.

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A Igreja Católica, seguindo os ensinamentos de São Paulo, o Apóstolo, de São Tomás de Aquino e da definição dogmática do Concílio Vaticano I, confirma que a existência de Deus pode ser conhecida com certeza a partir do mundo criado pela luz natural da razão humana. Muitas outras denominações cristãs compartilham a visão de que a existência de Deus pode ser demonstrada sem necessidade de maiores provas ou qualquer revelação divina.

São Paulo argumentou e insistiu que os pagãos não tinham desculpas, pois desde a criação deste mundo de Deus, Sua natureza invisível, Seu eterno poder e divindade, foram claramente percebidos nas coisas que foram feitas. Tal alusão foi de São Paulo e São Tomás entre outros, e até os filósofos gregos da Antiguidade a haviam explorado. No Universo Deus existe e é real, e cada pessoa simplesmente racional deve admitir este ponto.

Se Ele não existisse não estaríamos aqui falando sobre isto. Então surge a pergunta: Como o Universo teve início, será que criou a si mesmo? E se não o fez deve existir um Criador. Por esta razão, os cientistas dizem que todo efeito material deve ter uma causa adequada. Uma coisa é certa, o Universo não criou a si mesmo! Este é um fato científico porque a matéria não pode criar matéria, e a Bíblia não se cala sobre quem ou o que criou o Universo.

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No princípio, criou Deus os Céus e a Terra. Somente Deus se encaixa nos critérios de uma causa adequada que veio antes do Universo. A evidência é suficiente para mostrar que este Universo material precisa de uma causa não-material, Deus Pai. Se as forças naturais houvessem criado o Universo, então jamais poderíamos explicar a moralidade nos seres humanos. Segundo Albert Einstein, a mente humana não é capaz de compreender o Universo!

Somos como uma criança entrando em uma enorme biblioteca onde as paredes estão cobertas por estantes repletas de livros escritos em diferentes línguas. A criança sabe que alguém deve ter escrito estes livros, mas não sabe quem ou como eles foram escritos. Ela não entende as línguas em que foram escritos, mas a criança observa um plano definido no arranjo dos livros. Uma misteriosa ordem que ela não compreende, mas da qual tem vagas suspeitas.

No fim do sábado, quando despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram visitar o sepulcro onde Jesus Cristo jazia. Repentinamente houve um terremoto, quando um anjo do Senhor desceu do Céu. Ele suavemente removeu a pedra que guardava o sepulcro, e assentou-se sobre ela. O aspecto deste anjo era sublime, como o de um relâmpago, e suas vestes eram brancas como a neve. Os soldados romanos que mantinham a guarda ficaram amedrontados e assombrados, até quedarem-se como mortos.

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O anjo dirigiu-se às duas mulheres, dizendo: "Não tenhais medo, pois sei que buscais Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas Ele não está mais aqui porque ressuscitou como havia predito. Venham, e vejam o local onde Nosso Senhor Jesus jazia. Sigam pois, imediatamente, e digam aos Seus discípulos que Seu Mestre já ressuscitou dentre os mortos. Ele vai adiante de vós, para a Galileia, sigam o caminho, que lá o encontrarão".

Os apóstolos também partiram para a Galileia, em direção ao monte que Jesus designara dias atrás. Ao chegarem, Jesus aproximou-se e disse: "Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Portanto ide, fazei discípulos em todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado, e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos, Amém".






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